terça-feira, 25 de maio de 2010

E a História se repete...

O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad , se pronunciou na semana passada a respeito do Holocausto tratando o Genocídio de 6 milhões de judeus como um “mito” uma “lenda”. Declarações grosseiras como “vamos varrer Israel do mapa” e “ódio aos judeus” faz parte de seus discursos cotidianos.

Percorrendo as páginas da Bíblia, vamos encontrar sentimentos semelhantes. O povo de Israel foi perseguido inúmeras vezes e odiado por povos circunvizinhos. Poderíamos começar o relato reconhecendo nisto o descaso de Hagar, serva de Sara, quando se encontrou grávida do patriarca Abrão. A convivência entre elas tornou-se insuportável a ponto da serva ter que se afastar da família.

O ódio mortal que se apoderou de Esaú contra seu irmão Yaacov fez o jovem fugir para a casa de Labão. Lá, ele foi ludibriado diversas vezes pelo sogro. No entanto foi abençoado e voltou para casa com muitos bens.

No Egito, quando os filhos de Jacó tornaram-se numerosos, foram feitos escravos por um período de 400 anos. Moisés se levanta como libertador e após as 10 pragas que assolaram o Egito, os hebreus se retiram. Indignado, Faraó persegue-os a fim destruir Israel e eles ficam encurralados entre o Mar Vermelho e o exército inimigo.

Novamente a mão poderosa de Deus interfere e Israel atravessa para o outro lado a pés enxutos, enquanto Faraó e seus cavaleiros morrem sob as águas.

Ao entrar na Terra Prometida, Israel conquista seu espaço contando sempre com líderes capacitados como Josué e com a presença do Eterno Adonai Sabaoth (Deus dos Exércitos). Seguem-se as conquistas, anos de paz intercalados por conflitos internos e guerras e vitórias.

A monarquia consolida-se em Davi como um homem “segundo o coração de Deus”, mas também um homem de muitas guerras. Ele alcança o domínio e deixa para o filho Salomão, a incumbência de erguer uma Casa para o Senhor. Alianças concedem paz e progresso ao reino. Após a morte de Salomão, há a divisão em dois reinos: Israel e Judá e sucessivos reinados até a época do cativeiro.

Nem mesmo nesse período crítico da História, Israel foi abandonado por seu Deus. Novamente levanta-se um opressor: Hamã. Ele tece uma teia conspirando contra os judeus na intenção de destruí-los. A rainha Ester intercede junto ao rei e o pretensioso Hamã termina numa forca.

Os judeus retornam a Judéia e encontram em Sambalate e Tobias outro inimigo, eles se opõem a reconstrução da cidade de Jerusalém e do Templo. Com o passar dos anos,Israel sustenta certa independência religiosa. Surgem outros Impérios e com eles mais imposições, que em maior ou menor número encontram em Israel um forte oponente.

Atravessando a História da Humanidade e chegando ao século dezenove encontramos um outro inimigo. Julgando dar uma solução ao “problema judeu”, um líder fanático do qual não quero pronunciar o nome, desencadeou sua fúria contra a população judia ao extremo, até que 6 milhões de judeus foram exterminados em campos de concentração.

Ao término da Segunda Guerra Mundial, ele desaparece no cenário. Seus aliados são caçados, julgados e condenados. Alguns fogem.

Israel renasce como nação em 1948, conforme profecias bíblicas e pelo esforço de seus líderes e confederados.

Consequentemente o ódio árabe aumenta provocando a Guerra da Independência, e todo esforço militar de Israel é premiado com a conquista de um território maior do que o plano de partilha determinava.

Outros líderes sentem-se incomodados com a presença marcante de Israel no cenário mundial, seguem-se diversos conflitos militares como a guerra de Yom Kippur, Guerra dos Seis Dias, Guerra contra o Líbano, Egito, Intifadas, confrontos com grupos terroristas do Hamas e Hezbollah.

Pergunto: Quando vão se cansar de tentar prejudicar Israel?

As provocações do presidente do Irã através da mídia, bem como seus investimentos em armas e bombas não vão intimidar Israel.


O que temos a dizer é que... Se a História se repete, só um prevalece: A nação do Deus Vivo – Israel.

Marion Vaz

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