segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Memorial as vítimas do Holocausto



Uma resolução da Assembleia das Nações Unidas aprovou a data de 27 de Janeiro para comemoração anual do Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Kotel - Um aviso para o público feminino

Aviso



Ao estimado público feminino:
Por favor, abstenha-se de rezar em voz alta. É possível ser feliz e alegrar-se rezando em voz baixa como de costume. Obrigado.


A oposição a determinados direitos  em Israel tem sido uma batalha acirrada com o grupo feminista. Em matérias exposta em redes sociais e jornais podemos observar uma constante "guerra" por direitos. A mulher moderna se recusa a aceitar determinadas obrigatoriedades impostas. Mas, dependendo da região e da cidade em que vive, em Israel a mulher acata o seu "status" e convive harmoniosamente com a sociedade a sua volta.

Em outras localidades, podemos observar as divergências e até mesmo neste artigo da Conexão Israel, o autor demonstra sua irritabilidade pelo acontecido.

É notório, que as mudanças socioeconômicas e políticas em Israel destaca o país no mercado mundial e entre as grandes potências. No entanto, os direitos dos religiosos ortodoxos, principalmente em suas cidades e lugares sagrados tem uma colocação de destaque em relação ao público feminino. Li um artigo no Jornal Haaretz que mostrava um cartaz que pedia a mulher para mudar de calçada. Outro artigo descrevia a vitória na questão de lugares específicos em transporte público.

No Kotel, a área de oração para mulheres é menor e  bastante disputada como nos informou uma amiga, e segundo ela, "às vezes, nós mulheres não conseguimos nos aproximar do Kotel e muito menos tocar em suas pedras". Isso por ser uma área para as mulheres que vivem em Jerusalém e turistas de todo o mundo que chegam diariamente.


O pedido de orar em voz baixa pode ser que tenha a sua relevância, pois declarações de visitantes afirmam que as orações são muito altas. Além disto, há de entender que nós mulheres temos essa sensibilidade que aflora em determinadas circunstâncias e nos deixamos levar emotivamente. É provável que ao orar, as mulheres façam mesmo muito "barulho". Não só pelo fato de estar num local de adoração tão desejado como o Kotel, mas também pelo anseio de termos nossas orações atendidas. E com fervor e dedicação nos aproximamos da presença de D-us.


Além disto, a praça do Kotel também é um lugar de agrupamento de muita gente, turistas, soldados e transeuntes como podemos ver através da webcam e fotos em blog e redes sociais. Imagine que não há tanto rigor em questão de reverência naquele lugar e todo barulho atrapalha e muito as orações de todos que estão perto do Muro, quer sejam homens, quer sejam mulheres. Mas a questão do "pedido de silêncio" ser diretamente destinado às mulheres desencadeou toda polêmica.



Assim vive Israel com suas conquistas, com seu desenvolvimento, e com suas tradições e cultura, aceita pela maioria, discutida por alguns e questionada por outros, o que é plenamente aceitável num país com democracia parlamentarista.


Marion Vaz


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

TU BISHVAT - Renascimento





Existem muitas razões para essa comemoração, principalmente por ser uma tradição que o povo judaico tem preservado por todos esses anos. O plantio de mudas de árvores frutíferas ou para ornamento tem sido uma forma de renascimento. Assim, a cada ano, Tu BiShvat  nos fortalece e o país floresce. 


Em 1949, Jerusalém foi cercada pela "Floresta dos Defensores", em memória aos caídos na Guerra da Independência. A primeira árvore desta floresta foi plantada pelo primeiro ministro David Ben Gurion. Este dia também marcou o início da primeira sessão do Knesset, que celebra seu próprio aniversário em Tu BiShvat.



Em minha opinião, existem outros fatores que se aplicam ao Tu BiShvat - Israel plantar árvores com objetivos reais e precisos. Israel planta árvores com forma de renascimento pátrio e espiritual. Leia mais no artigo Renascimento Espiritual de Israel.



O ROSH HASHANAH DAS ÁRVORES







“Quando sitiares uma cidade por muitos dias, pelejando contra ela para a tomar, não destruirás o seu arvoredo, metendo nele o machado, porque dele comerás, pelo que não o cortarás…” (Devarim 20:19).




     A Torah ensina a proteger as árvores, especialmente as frutíferas, já que providenciam alimento. No entanto, em tempos de emergência é permitido o abate de árvores não frutíferas - “Somente a árvore que souberes que não é árvore que dá frutos que se comam, essa poderás destruir e cortar, e construirás baluarte contra a cidade que fizer luta contra ti até à sua rendição” (Devarim 20:20)


O que contribui para que o país seja um Israel Verde e hoje existem imensas áreas verdes, as quais podem ser vistas em imagem de satélite. No entanto, é notório que cerca de 50% do território israelense mesmo sendo formado de uma região árida, o Governo tem investido no aproveitamento dessa área para tornar o solo produtivo. No Deserto de Arava encontramos palmeiras que se erguem em direção aos céus.

Parte desse sucesso pode ser  atribuído ao Tu Bishvat, um dia do calendário judaico em que cada morador, cada criança em Israel deve plantar uma (muda) de árvore.





sábado, 11 de janeiro de 2014

Tributo a Ariel Sharon

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Ariel Sharon nasceu no moshav (assentamento agrícola judeu) de Kfar Malal e faleceu neste sábado (11) de falência múltipla de órgãos, no hospital de Tel Hashomer.




Em toda carreira militar e política dedicou-se a defender o país como um todo. Embora tenha sido criticado muitas vezes por suas ações, deixa um longo e afamado "currículo" de atividades a favor de Israel.


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Ariel, nos deixa também uma lição de vida: Buscar a D-us com sinceridade de coração e arrepender-se dos erros.  Um homem de coragem e audácia. Mas hoje... Apenas um homem... Que sua alma descanse em paz.


Foto: Que possamos continuar ouvindo o seu grito de guerra:
- 'Sigam-me, sigam-me!' Para que o nosso país continue a erguer sua bandeira. Uma nova semana se inicia, vai-se um guerreiro, um homem de coragem, mas ele nos deixa uma nação! 
Shavua Tov








quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Tributo a Lea Revivo



Uma menina de apenas 11 anos viajava rumo a escola quando uma explosão atingiu o ônibus em que ela estava, na manhã  de uma dia de 1970, junto ao Kibbutz Baram na Alta Galileia. Horas de dor e lágrimas para os familiares. A menina em coma, com estilhaços da explosão até mesmo dentro do cérebro, esperava por um milagre que não tardou a acontecer. Lea resistiu e mesmo sem uma perna, reconstruiu sua vida nos últimos 43 anos.

No entanto, há dois anos, um dos fragmentos que estavam em seu cérebro começou a causar uma contaminação e desde então, sua saúde foi se debilitando, até que entrou em coma novamente há dois meses atrás e faleceu em 30 de dezembro do ano passado.

Lea Revivo é uma destas heroínas que a gente não conhecia, não ouvia falar. Eretz Israel rende tributo a uma mulher forte, esposa e mãe que construiu sua família e não teve medo do futuro. E seus filhos perpetuarão sua lembrança e sua guerra pela vida. Eles terão seus netos e serão a sua voz.