sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Território Israelense

Resultado de imagem para terra de israel vista do espaço

Parte do território de Eretz Israel - Imagem de satélite


Como não consegui expor minha opinião no site resolvi deixá-la aqui:

Shalom. Li o seu texto com muito cuidado. Acredito que você não é um traidor e gosto dos textos da Conexão Israel porque mostram a realidade israelense sob o ponto de vista de cada escritor, Olhando de fora para dentro (porque eu moro no Brasil) não acredito que a criação de um outro estado possa trazer a paz por causa da ideologia dos países vizinhos. Quem nos garante que se Israel ceder "uma mão eles não vão querer o braço todo" como diz o ditado popular? Por que quem nos garante que o doutrinamento anti Israel não está em curso na vida, dentro de casa, nas escolas, como estão nos discursos? 

Eu acho seus argumentos muito fortes e respeito sua opinião. Mas acho uma utopia pensar que ceder parte do território vai ser o primeiro passo para a paz. E as próximas gerações que se danem? (desculpa o termo). Os "17" nomes citados no texto vão estar no poder nos próximos 20 anos para lidar com a situação, com a crise? Não estou dizendo que eles estão errados em procurar uma solução viável. Mas achar que dividir o território pra manter o status judeu sionista do país é quase um conto de fadas. Porque também tudo se resume a política! Eu não acho que os países que votaram contra a Israel fizeram isso só por ódio.



E já que o artigo se apoia em declarações feitas em 2003,2012,2014,2015, quero ressaltar que o texto de 2000 anos atrás que você citou com certa ironia também revela episódios parecidos com os dias de hoje: Guerras, conquistas, alianças, acordos diplomáticos, perdas, ganhos... Enfim!  

A ideia é que, quando se pensa num acordo, num tratado de paz, numa sociedade mais justa para todos, em qualidade de vida, nós estamos falando de pessoas, de seres humanos, de crianças (judeus e palestinos), O que você expôs tem sua lógica! O problema é que dentro de uma determinada sociedade existe um grupo terrorista e eles não tem alma, não querem saber se o seu filho judeu tem dois anos de idade e você tem sonhos pra ele, então me parece justo pensar que aquele "muro de separação, muro da vergonha, muro da discórdia" que o mundo aqui fora intitulou, também é um muro de proteção. Eu amo Israel e não acho certo que o país tenha que ceder território a cada "Resolução"  a ponto de chegar a ser "uma minoria" como você citou no texto. Porque é uma ilusão achar que judeus no mundo a fora e israelenses não tenham que lutar pelo seu bem estar. 

Como disse antes é a minha visão de "fora pra dentro" então me desculpe por não ser tão otimista em relação a criação de outro Estado. Mesmo porque apesar do contexto social, político e geográfico de hoje prefiro o texto de Ezequiel: " E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel... e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos." 

Parece ilógico falar de fé, quando a sociedade atual de Israel tem seus próprios conceitos. Concordo. Mas qual foi o argumento que impulsionou judeus no mundo inteiro no passado a desejar uma pátria em Eretz Israel? Que tipo de valores estamos defendendo agora? Que confiança é está que estamos depositando no "próximo" de que ele vai ser tão bom para conosco e nossos filhos como desejamos ser para ele hoje? O sentimento de paz é recíproco? Tem certeza?

Eu podia continuar escrevendo mas acho que falei demais! Existe um caminho para manter o sionismo e a perpetuação do Estado Judaico e Democrático e vamos achar a solução sem ter que abrir mão do que já conquistamos.


Marion Vaz

Ler o texto da conexão Israel aqui


domingo, 8 de janeiro de 2017

Israel precisa de soluções que se identifiquem com a nação


Ultimamente temos ouvido muitos comentários a respeito de Israel, as decisões tomadas pela ONU e Unesco e o que cada país admite ser o melhor para a tão sonhada paz no Oriente Médio e entre Israel e países vizinhos. A primeira observação importante para se refletir é que Israel não está em guerra com quem quer que seja. Não temos a intenção de "abrir fogo" a não ser em caso de ataque terrorista. Que o Exército israelense está sempre atento, não se pode condenar. E se os demais países não se sentem a vontade pela existência da nação de Israel e vivem em conflito, com certeza isto é o outro lado da moeda.


Mas esta não é a primeira vez que o Conselho de Segurança das Nações Unidas elabora uma resolução sobre a legalidade dos assentamentos israelenses. Para o Governo de Israel a criação de novos bairros nas proximidades de territórios ditos da Cisjordânia é parte de um programa habitacional e uma estratégia de defesa desde o plano Allon em 1967 quando se deu a conquista dos territórios. Na verdade, o que mundo chama de assentamentos são cidades com cerca de 20 a 50 mil habitantes, povoados e colônias agrícolas. 


Túnel que liga Jerusalém a Gush Etzion passa por baixo de Beit Lechen 

Então, acirrado o conflito entre os países que apoiam a resolução condenando Israel de violação do direito internacional, outras propostas estão sendo elaboradas para conter ou até mesmo exigir a evacuação das Colônias. Assim, todos os países envolvidos se expressão a favor de mudanças extremas no território israelense.

Mas tem uma frase que me chamou bastante atenção neste final de ano: " A roupa de Saul não cabe em Davi". Interessante entender é que esta frase vai muito além da passagem bíblica que se refere ao confronto entre Davi e Golias. No qual, ao resolver lutar contra o gigante filisteu, Davi foi submetido a usar a armadura e espada do exército de Saul. Por ser menor e mais novo em idade, é óbvio que o rapazote não conseguia sequer dar um passo usando armamento pesado (1 Sm 17.38.39). 

E o que estava em jogo no contexto bíblico era a honra do exército de Israel frequentemente afrontado pelos insultos do gigante Golias (vs 8-9). Então Davi decidiu que lutaria e venceria aquela batalha com base em suas experiências anteriores. Além da sua ousadia o rapaz tinha consciência que o Senhor D-us estaria com ele em todo tempo. Mas ao invés de aceitar as medidas de segurança do rei: as roupas, espada e capacete de Saul, Davi decidiu agir com as suas próprias armas. Ao matar o gigante Golias, Davi encorajou os demais soldados a perseguir o exército inimigo e assim venceram uma guerra. 

E o que isso tem a ver com o assunto exposto no início da matéria? Entendemos que Israel não pode acatar para si as decisões de outros países e governantes levando em conta que é um país independente com suas próprias diretrizes. O Governo Israelense e seus ministros são responsáveis pelo bem estar do povo e desenvolvimento dos diversos setores da economia, educação, turismo, transportes, hospitais, etc. que fazem de Israel um país que se destaca no panorama mundial. 

Uma decisão de um país, seja ele da América ou da Europa ou Ásia que não se identifica com as necessidades reais de Israel e os planos elaborados de desenvolvimento para todo território não pode ser acatada principalmente se desrespeita o povo e suas tradições, religiosidade e conquistas. Ninguém pode, de forma arbitrária condenar Israel por não se dobrar diante das demais nações do mundo! Primeiro, porque em Israel existe um Governo. Segundo, porque existe uma população ativa com direitos e deveres. Terceiro, porque existe uma consciência sólida de cidadania, de sentimento judaico-sionista no coração do povo tão marcante como nas letras do hino nacional israelense.

 Acredito que a melhor atitude é deixar Israel resolver as coisas do seu próprio jeito!