quarta-feira, 29 de maio de 2013

Gilad Shalit in Rio

 
O soldado israelense Gilad Shalit e o presidente da Hebraica Rio, Luiz Mairovitch

"Mais de mil pessoas, a maioria, da comunidade judaica, estiveram neste fim de semana na Hebraica Rio para conhecer um sobrevivente. O soldado israelense Gilad Shalit – sequestrado pelo Hamas e mantido em cativeiro por mais de cinco anos – foi homenageado e contou um pouco da sua experiência durante esses anos de martírio.

No encontro, organizado pelo Fundo Comunitário do Rio, estiveram presentes o Embaixador de Israel Rafael Eldad, o Cônsul Honorário de Israel Osias Wurman e o presidente da Hebraica, Luiz Mairovitch.

A libertação de Gilad Shalit em troca de 1 024 terroristas palestinos, em outubro de 2011, deveu-se a um esforço internacional e um grande debate em Israel.



Mas, segundo Gilad, o episódio reforçou a essência do povo de Israel, que não permite deixar ninguém pra trás. O soldado, que hoje tem 26 anos, foi homenageado pela plateia."

 
 Shalit durante visita ao Museu do Futebol, no Estádio do Pacaembu

Baruch HaShem

O blog Eretz Israel também deseja registrar sua emoção em ter Gilad no Rio de Janeiro.

 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Shavuot 2013



Shavuot é o segundo feriado das três festas de peregrinação. E é também conhecido pelos nomes de "Festa das Primícias" (Chag HaBikurim) e Festa do "Recebimento da Torá" (Matan Torá). O feriado é de um dia em Israel (dia 6 do mês de Nissan) e de dois dias na Diáspora (6-7 do mês de Nissan).

O escrito no livro de Êxodo (cap. 23) acentua especialmente o lado agrícola das três festas de peregrinação: Pessach, Shavuot e Sucot.

A festa de Pessach a Torá denomina como a "Festa da Primavera" isto é, na época na qual os cereais no campo ainda estão no início de seu desenvolvimento.

A festa de Sucot ela chama Festa da Colheita isto é o fim do ano agrícola ao recolherem os frutos do campo.

E a festa de Shavuot chama de "Festa da Ceifa", "as primícias de seu labor que semearás no campo".

Nesta festa foi ordenado aos filhos de Israel sobre a oferenda de primícias: "As primícias dos frutos da tua terra trarás à casa do Senhor, teu Deus". (Êxodo cap. 23 v. 19)

A origem do nome "Shavuot" vem por causa da instrução da Torá contar sete semanas a começar na festa da ceifa em Pessach e no fim destas sete semanas festejar uma segunda festa de ceifa.
(Êxodo cap. 34 v. 22; Levítico cap. 23 v.15 até o fim; Deuteronômio cap. 16 v. 9-10).


Shavuot Sameach
 
 

Fonte http://www.webjudaica.com.br/


 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Estado de Israel - Nasce uma nação num só dia

 
“Quem jamais ouviu tal coisa? Quem viu coisa semelhante? Pode, acaso, nascer uma terra num só dia? Ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Sião, antes que lhe viessem as dores, deu à luz seus filhos”. (Isaías 66:8)

Em 14 de maio de 1948

Nasceu o Estado de Israel

"Na terra de Israel surgiu o povo judeu. Aqui se formou sua identidade espiritual, religiosa e política", afirma Ben Gurion. Expulso pela força, o povo judeu permaneceu ligado, mesmo no exílio, de forma fiel à sua pátria. Sua esperança de voltar para casa nunca esvaneceu"

 Solenemente, Ben Gurion proclama: "Nós pelo presente declaramos o estabelecimento de um Estado judeu em Eretz-Israel, a ser chamado de Estado de Israel".




sábado, 11 de maio de 2013

Rechovot – Crescemos nesta terra



A expressão usada pelo patriarca Isaac (Gn 26.22) mostra a sua satisfação pessoal ao prevalecer sobre os moradores de Gerar. Observando o texto bíblico entendemos que também é uma declaração de louvor a D-us pela possessão do território. A frase mostra claramente isso:  “Porque agora nos alargou o Senhor e crescemos nesta terra”.

A promessa de posse feita a Abraão quando ele ainda vivia em Ur dos Caldeus, agora era uma realidade para o filho que vivenciava os mesmo problemas. Abraão ainda com o nome de Avran não temeu as incertezas, mas foi ao encontro do favor de D-us e chegou ao pequeno e estreito território de Israel onde começou uma história, um legado, e uma definição de fé monoteísta. 

A ordem era percorrer a terra em seu cumprimento e largura (Gn 13.17). A cada passo o patriarca explorava o território, visualizava cidades, montanhas, desertos. Sentia as diferenças ambientais. Mantinha comunhão com o Eterno e erguia altares. A cada altar uma cidade se  estabelecia: Beit El 12.8; Hevron 13.18; Beersheva 21.33; Moriah 22.13-14).

A mesma promessa (Gn 15.18) e os mesmos compromissos com D-us passaram para as gerações seguintes. Yitzhak, o filho da promessa, era agora um andarilho, procurando pastos para o gado e cavando poços.

A história bíblica mostra que ele percorreu quase os mesmo caminhos do pai (Gn 26.18), pois desenterrou os poços que o patriarca havia cavado e numa disputa por território os filisteus taparam tudo  após a morte de Abraão.

Interessante notar que toda hostilidade e contenda dos filisteus contra Isaac é eternizada para a posteridade em forma de dois nomes dados aos lugares em que os poços foram requeridos: Essec – Luta, contenda;  Sítna – distúrbio - hostilidade (26.21-22).

Rechovot – O nome dado ao terceiro poço tem uma conotação diferente – O seu significado “Alívio”  ou “espaço amplo” indica que Yitzhak  venceu, não  apenas uma disputa pela posse da água, mas uma verdadeira guerra, tanto no sentido material como no sentido espiritual. Percebemos isso quando ele exalta o poder de D-us ao abençoa-lo.

As disputas, as guerras, as contendas seja lá pelo que for, onde quer que Israel esteja reivindicando algo, serão difíceis de vencer. Sempre haverá hostilidade, principalmente em se tratando de jogo de interesses.

No artigo Os Três Poços há uma referência muito interessante a respeito de Sitna:
 “Sitna não é ainda o final. Há um caminho que precisa ser percorrido até alcançarmos aquilo que o Eterno tem para nós como um legado – herança – eterno!”

Em Israel encontramos a cidade de Rehovot , ela não fica próxima aquela mencionada na Bíblia, mas “foi uma das primeiras comunidades fundadas no Estado de Israel moderno, está localizada no centro do país.

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A cidade fundada em 1890 tem hoje uma população de 114 mil pessoas e é conhecida por sua agricultura e de alta tecnologia. Está convenientemente localizada a cerca de 20 quilômetros ao sul de Tel Aviv e é conhecida como a Cidade da Ciência e da Cultura. Também é conhecida como a capital citrus de Israel e o emblema da cidade exibe um microscópio, livro e laranja. A empresa israelense Evofuel em parceria com o Brasil investe em combustível alternativo.





Voltando ao assunto do artigo, por menor que seja o território de Israel em relação aos demais, essa guerra constante, essa hostilidade não ficou só no passado.  Ela atravessou a linha do tempo e chegou aos nossos dias. A contenda pelos “poços”  fica cada vez mais visível a cada matéria publicada na Mídia, a cada acusação que desfavorece o Estado de Israel em função de grupos políticos e contenciosos.

O conflito gerado por informações distorcidas amortecem a consciência humana e prejudicam o entendimento quanto ao direito de Israel em relação à extensão de toda a sua terra. Em uma matéria falando sobre os problemas na festividade de Iom Yerushalaim, em seu conteúdo usava a expressão “território ocupado” relacionando-o a cidade de Jerusalém. Esse e outros exemplos podem servir de alerta quando a necessidade de mudança no uso desses termos.

Como bem escreveu o rabino Mário Moreno em seu artigo: Sitna realmente não é o final! Embora o artigo tenha um sentido mais espiritual,  afirmo que há muito que explorar e requerer e conquistar.

E apesar dos inimigos e suas vis artimanhas continuarem com suas ofensivas,  existe um destino: Rechovot – a ser conquistado. Nosso espaço amplo, nossas terras, nossas vilas e bairros que são ampliados e reconstruídos (que o  mundo chama de assentamentos) é a mais vívida das conquistas significativas em reconhecimento a expressão profética  usada por Yitzhak  “Crescemos nesta terra”.

Não como nesse episódio, que mostra o inimigo retrocedendo por respeito ou por desprezo. Mas porque continuamos a "cavar poços", a buscar água, a romper as barreiras que nos são impostas e conquistamos nosso espaço nesta terra.

E assim, a importância de Rechovot passou a ser maior do que a conquista de um poço de águas numa região desértica. 


Marion Vaz

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Yerushalaim



A Cidade murada de Jerusalém foi ilegalmente anexada à Jordânia em 1950, após ter sido ocupada pela Legião da Jordânia, em 28 de maio de 1948 ? uma anexação reconhecida apenas pela Grã Bretanha e pelo Paquistão. As duas partes da cidade foram divididas com arame farpado e campos minados, enquanto os soldados jordanianos atiravam a esmo nos cidadãos israelenses do alto das antigas muralhas sagradas.




Todos os israelenses, judeus, muçulmanos e cristãos, tiveram sua entrada proibida na Cidade Velha, em flagrante violação do Acordo de Armistício entre Israel e Jordânia, assinado em março de 1949. Os turistas estrangeiros em visita a Jerusalém geralmente tinham que apresentar a certidão de batismo.



Durante todos esses anos, todos os vestígios da presença judaica na cidade foram sistematicamente abolidos. Construiu-se uma estrada que cortava o antigo cemitério judaico no Monte das Oliveiras, usando-se suas lápides para pavimentar os pisos nos acampamentos militares e nas latrinas.

Cinquenta e oito sinagogas, incluindo a Sinagoga Hurva, construída há 700 anos na Cidade murada, foram praticamente violadas e destruídas. Negou-se o acesso aos judeus a seus lugares sagrados, especialmente ao Muro das Lamentações.


E os israelenses muçulmanos também se viram impedidos de ter acesso às mesquitas na Cidade Velha de Jerusalém.

Quando Israel libertou Jerusalém,



o Governo promulgou a Lei de proteção dos Lugares Santos, garantindo liberdade de acesso e culto aos locais sagradas de todas as fés e denominações, além de autonomia interna a vários grupos religiosos para administrarem suas respectivas propriedades e locais de culto.





O Knesset estendeu jurisdição israelense a Jerusalém Oriental, dessa forma unificando a cidade sob governo de Israel e colocando um fim à legislação discriminatória. Os israelenses agiram com rapidez para normalizar os direitos aos muçulmanos de orar no Monte do Templo, apesar do fato de que este seja o mais sagrado dos locais para a religião judaica. Hoje em dia, o Wakf, que administra o Monte do Templo, proíbe os judeus de orarem nesse local sagrado.




Fonte: wwww.webjudaica.com/

Dia de Jerusalém


           Comemorações nas ruas de Jerusalém pela aniversário da cidade unificada em 1967










terça-feira, 7 de maio de 2013

Iom Yerushalaim está chegando!




"Às 10:20 do dia 07 de Junho de 1967, o terceiro dia da Guerra dos Seis Dias, Raphael Amir, dos Serviços de Rádiodifusão de Israel, anunciou: "Neste momento, estamos passando pela Portão dos Leões, num jipe com a liderança do Exército de Israel. Estou agora sob a sombra do portão. Agora estamos novamente sob o sol, na rua. Do lado de dentro da cidade velha." Ao fundo, podiam ser ouvidas vozes e tiros de soldados: Para o muro, para o muro! (...)



As batalhas em Jerusalém Oriental continuaram durante uma noite e um dia. Mas na quarta-feira pela manhã, 7 de junho, os pára-quedistas invadiram a Cidade Velha pela Portão dos Leões e imediatamente avançaram ao Monte de Templo. Em seu sistema de comunicações, Motta Gur fez o anúncio histórico, "O Monte de Templo está em nossas mãos." Os pára-quedistas juntaram-se no planalto do Monte de Templo, e então começaram a apressar-se para o Muro Ocidental.



Som o som de um shofar, e soldados cantando "Yerushalaim Shel Zahav", Motta Gur descreveu a cena para os ouvintes do rádio por todo o país: "É difícil expressar em palavras o que estamos sentindo. Vimos a Cidade Velha à nossa direita quando estávamos na crista da Augusta Victória. Nós apreciamos a vista e agora estamos roucos de tanto gritar, além da excitação de entrar à frente desta escolta... continuamos de motocicleta, passamos pelo acampamento jordaniano e fomos os primeiros a chegar ao Monte de Templo, com grande excitação. Moishele que tem sido por muitos anos meu chefe, levou alguns homens e correu para içar a bandeira sobre o Muro Ocidental. Agora a Cidade Velha inteira está em nossas mãos e nós estamos muito contentes!".

Às 2 horas da tarde, o Major General Uzi Narkiss voltou ao Muro com o chefe-de-pessoal, Yitzhak Rabin Geral e o Ministro de Defesa, Moshe Dayan. Em seu diário, Narkiss detalhou a ocasião. "Nós chegamos ao Muro Ocidental. A multidão é agora maior do que esta manhã. Soldados animados clareiam o lugar para o Ministro de Defesa e sua companhia e todo fomos ao Muro.

Moshe Dayan tira um pedaço de papel de seu bolso e empurra-o em um espaço entre duas pedras. Koby Sharett lhe pergunta o que estava escrito, e Dayan responde, 'Que haja paz em Israel.'




Minutos depois, Moshé Dayan leu em voz alta a seguinte declaração: "Nós voltamos ao nosso lugar mais santo, e nunca novamente vamos deixá-lo. Para seus vizinhos árabes, o Estado de Israel estende suas mãos em paz, e assegura a todas as outras religiões que manterá liberdade completa e honrará a todos seus direitos religiosos, mas sempre garantirá a unidade da cidade e para nela viver com os outros, em harmonia."



No dia 7 de Junho de 1967, as linhas divisórias de Jerusalém foram redesenhadas. Jerusalém estava, mais uma vez, reunificada. 

Fonte: webjudaica.com/




quinta-feira, 2 de maio de 2013

Teleférico em Jerusalém





O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, deseja construir um teleférido para beneficiar o Turismo e as pessoas que desejam ver a cidade de um ponto mais alto.