quarta-feira, 8 de maio de 2013

Yerushalaim



A Cidade murada de Jerusalém foi ilegalmente anexada à Jordânia em 1950, após ter sido ocupada pela Legião da Jordânia, em 28 de maio de 1948 ? uma anexação reconhecida apenas pela Grã Bretanha e pelo Paquistão. As duas partes da cidade foram divididas com arame farpado e campos minados, enquanto os soldados jordanianos atiravam a esmo nos cidadãos israelenses do alto das antigas muralhas sagradas.




Todos os israelenses, judeus, muçulmanos e cristãos, tiveram sua entrada proibida na Cidade Velha, em flagrante violação do Acordo de Armistício entre Israel e Jordânia, assinado em março de 1949. Os turistas estrangeiros em visita a Jerusalém geralmente tinham que apresentar a certidão de batismo.



Durante todos esses anos, todos os vestígios da presença judaica na cidade foram sistematicamente abolidos. Construiu-se uma estrada que cortava o antigo cemitério judaico no Monte das Oliveiras, usando-se suas lápides para pavimentar os pisos nos acampamentos militares e nas latrinas.

Cinquenta e oito sinagogas, incluindo a Sinagoga Hurva, construída há 700 anos na Cidade murada, foram praticamente violadas e destruídas. Negou-se o acesso aos judeus a seus lugares sagrados, especialmente ao Muro das Lamentações.


E os israelenses muçulmanos também se viram impedidos de ter acesso às mesquitas na Cidade Velha de Jerusalém.

Quando Israel libertou Jerusalém,



o Governo promulgou a Lei de proteção dos Lugares Santos, garantindo liberdade de acesso e culto aos locais sagradas de todas as fés e denominações, além de autonomia interna a vários grupos religiosos para administrarem suas respectivas propriedades e locais de culto.





O Knesset estendeu jurisdição israelense a Jerusalém Oriental, dessa forma unificando a cidade sob governo de Israel e colocando um fim à legislação discriminatória. Os israelenses agiram com rapidez para normalizar os direitos aos muçulmanos de orar no Monte do Templo, apesar do fato de que este seja o mais sagrado dos locais para a religião judaica. Hoje em dia, o Wakf, que administra o Monte do Templo, proíbe os judeus de orarem nesse local sagrado.




Fonte: wwww.webjudaica.com/

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