quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Barril de Pólvora



Oriente Médio - Um barril de pólvora!
Razões que levam a Guerra.

Existem muitas razões que levam as guerras em todo o mundo 1. Vejamos algumas:

- Guerra provocada pelo combate a organizações terroristas.

- Disputa por reservas de petróleo, diamantes e outras riquezas.

- Guerras por grupos que lutam pela independência.

- Conflitos determinados pelas diferenças étnicas e extremismo religioso. 
                       
Os conflitos no Oriente Médio entre Israel e seus quatro vizinhos: Líbano, Síria, Jordânia e Egito eram constantes. A frase mais conhecida: “Vamos varrer Israel do mapa!”  É um desesperado apelo de líderes aos diversos grupos terroristas que insistem nessa missão suicida.
                  
“A tão sonhada paz depende de uma convivência pacífica entre Israel e seus vizinhos e palestinos que ocupam a Faixa de Gaza e a Cisjordânia".2
                  
O certo é que desde que Ben Gurion proclamou a Independência, Israel tem enfrentado verdadeiros bombardeios que ora chegam atravessando os céus, ora através da Mídia. Vejamos agora algumas das guerras enfrentadas por Israel.


Guerra de Independência 1948-1949

                   
Também chamada guerra de libertação. Para os israelenses a disputa pela posse do território era também uma questão de sobrevivência. A força de defesa Haganah se transformou na força armada do novo Estado. As manchetes estampadas nos jornais da época informavam a situação naquela parte do Oriente Médio. 

Ao final de nove meses de combate o território em posse dos israelenses havia aumentado em 23,5% A guerra de independência criou um problema que até hoje preocupa a ONU, mais de 700 mil palestinos refugiaram-se nos países vizinhos. A Vitória de Israel foi um marco na história do povo: “Estamos aqui, esse é nosso lugar e não vamos abrir mão dele!” - Uma frase que pode se ler nas entrelinhas.


Guerra de Suez 1956

                   
Em julho Gamal abdel Nasser nacionalizou canal de Suez e incentivando refugiados palestinos a promoverem ações terroristas contra Israel. A ideia era que Israel atacasse primeiro e que França e Grã-bretanha entrevissem na situação. 

Em outubro começa a guerra de Suez. Contando com aviões mais modernos a Força Aérea de Israel faz um ataque relâmpago às forças egípcias e em aproximadamente 100 horas quase toda Península do Sinai fica sob controle dos israelenses.
                   
Fim do conflito. As Forças de Paz da ONU, incluindo tropas brasileiras, podiam ser deslocadas para outra a região. Seria uma garantia de que os egípcios não voltariam a atacar os israelenses e deixariam de patrocinar o terrorismo? Israel decide abandonar o Sinai. 

Nasser não se sente mais ameaçado e ordena o bloqueio do estreito do Tirã, no Mar Vermelho. Assim fechava uma importante rota comercial israelense, pela qual passava a maior parte das importações de petróleo rumo ao porto de Eilat. Israel não iria ficar de braços cruzados.

Guerra dos Seis Dias - 1967                   
O acúmulo de tensões entre árabes e israelenses leva a uma segunda guerra. Israel defende-se contra atacando o Egito, à Síria e a Jordânia, em junho de 1967. O episódio, conhecido como Guerra dos Seis Dias, termina em 10 de junho com a vitória de Israel e a conquista do Sinai, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, das Colinas de Golan, na Síria, e da zona oriental de Jerusalém, que é imediatamente anexada ao Estado israelense.    

               
Atribui-se ao general Moshe Dayan o título de gênio da estratégia militar por essa vitória esmagadora. Durante o governo de Golda Meir, ele comandou o Ministério de Defesa de Israel. 










Essa guerra foi motivo de estudo em academias militares pelo modo brilhante do ataque israelense onde aviões foram destruídos mesmo antes de saírem do solo. 350 aeronaves árabes só no primeiro dia de combate.                   
Os israelenses assumiram o controle do setor oriental de Jerusalém dezenove anos após a fundação do Estado de Israel, recuperam o Muro das Lamentações 2000 anos após terem sido expulsos dali pelo exército do Império Romano.                   
Religiosos judeus passaram a invocar o Grande Israel dos tempos bíblicos como nos tempos de Davi. O governo israelense cedeu às pressões de construir assentamentos nos territórios recém ocupados.                  
O terrorismo palestino contra Israel intensifica-se a partir da eleição para a presidência da OLP, em 1969, de Yasser Arafat, chefe da organização guerrilheira Al Fatah. Em represália, a aviação israelense faz constantes bombardeios na Síria e no Líbano, onde a OLP mantém bases militares.[3]
 
Guerra de Atrito                 
A guerra de atrito é uma espécie de conflito militar em câmera lenta”[4]. O canal de Suez foi fechado à navegação. O Egito dominava uma de suas margens enquanto a outra ficava sob controle de Israel. 






O duelo entre Egito e Israel se arrastava em ataques com artilharia, aviões e forças especiais. Uma investida do Egito contra o destróier Eilat indicava que a marinha israelense deveria investir mais recursos em desenvolvimento tecnológico. Surge Gabriel – um poderoso míssil.

Guerra do Yom Kippur – 1973
                  
Uma nova guerra eclode em 3 de outubro de 1973, no feriado judaico do Yom Kippur (Dia do Perdão). Num ataque surpresa, tropas do Egito e da Síria avançam no Sinai e em Golan, mas são repelidas dias depois. 

Os EUA e a URSS obrigam Israel a interromper a contra ofensiva e a assinar um cessar fogo. O petróleo passa a ser uma arma de guerra nas mãos dos árabes e usam a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para boicotar o fornecimento aos países que apoiam Israel e provocam pânico mundial com o aumento nos preços.
                    
Os árabes conseguem sucessos iniciais graças a mísseis soviéticos antitanque e antiaéreos. “Um punhado de heróis israelenses a bordo de tanques de fabricação britânica – Centurion – embota o ataque sírio. Uma contra ofensiva a capital Damasco foi o passo seguinte.”[5] Tropas egípcias também sofrem perdas significativas no Sinai.
                   
Em novembro de 1977, o presidente egípcio Anuar Sadat faz uma visita a Jerusalém, o que é visto como um reconhecimento do Estado de Israel. A iniciativa abre caminho para os acordos de Camp David (1978-1979), com o objetivo de estabelecer a paz entre Israel e Egito, firmam-se  compromissos de negociar a autonomia dos territórios palestinos. Israel inicia a retirada do Sinai, que é devolvido ao Egito em 1982. O mundo árabe repudia os acordos de Camp David e expulsa o Egito da Liga Árabe.
                    
Anexando as Colinas de Golan como parte de seu território, Israel aumenta a tensão com a Síria e Líbano.

Guerra do Líbano – 1982
                   
Em junho de 1982, o Exército israelense invade o Líbano e cerca Beirute, onde denuncia estar instalado o quartel general da OLP.  Em 1983, os israelenses retiram-se do sul do Líbano, palco de ataques frequentes dos xiitas libaneses. Mas a retirada só se completa em 1985, mantendo ainda controle de uma estreita faixa de território próxima à fronteira. Surge o grupo islâmico Hezbollah aliados ao Irã. 

Até a retirada total de Israel do Líbano em 2000, foi o Hezbollah a principal fonte de ataques a Israel. Uma nova onda ataques a Israel deu início em 2006 e nos 32 dias de conflito, 4 mil mísseis katyushas foram disparados contra Israel. Em resposta, Israel contra ataca e destrói muita das estruturas reconstruída pelo Líbano na primeira ocupação. Mas o objetivo principal era eliminar guerrilheiros e proteger o Norte de Israel.

Intifada – 1987
                    
Em 9 de dezembro de 1987 eclode a rebelião palestina nos territórios ocupados conhecida como Intifada , do árabe “revolta das pedras”. A insurreição alastra-se até o setor árabe de Jerusalém. Israel reprime com brutalidade, sofrendo severa condenação do Conselho de Segurança da ONU. Israel começa a receber a imigração maciça de judeus da União Soviética em desagregação. 

Os EUA pressionam Israel a suspender a instalação de colônias judaicas na Cisjordânia e negociar com os palestinos. Yitzhak Shamir, Primeiro Ministro de Israel, rejeita o arranjo norte americano. Em janeiro de 1991, durante a Guerra do Golfo (1990/91), Israel é bombardeado com mísseis Scud lançados pelo Iraque. O governo norte-americano pede ao país que não revide.
Acordo de paz – Os EUA pressionam um acordo de paz entre Israel e seus vizinhos árabes após a Guerra do Golfo. Em outubro de 1991, realiza-se uma conferência “simbólica” árabe-israelense em Madri, na Espanha. Representantes palestinos participam como membros da delegação jordaniana, diante da recusa israelense em negociar com a OLP. O processo de paz inaugurado em Madri, no entanto, é levado em banho maria pelo governo Shamir.
                   
No início de 1995, dois militantes suicidas do grupo extremista islâmico Hamas explodem bombas num ponto de ônibus em Netanya. Morrem 21 judeus. Em resposta, o governo israelense fecha a fronteira, impedindo milhares de palestinos de trabalhar no país. Em março, Israel e a OLP retomam as negociações. Em 24 de setembro, Israel e OLP firmam o acordo de autonomia à Palestina inteira, após Israel ter assegurado a sua presença militar em Hebrom, em caráter provisório, para proteger os colonos judeus.
                    
Em 1995 o Primeiro Ministro Yitzhak Rabin eleito após a saída de Shamir em 1992, sofre um atentado e é morto por um militante extremista judeu na cidade de Tel Aviv após um movimento pacifista. De 1994 a 1996 houve cerca de vinte atentados terroristas contra Israel. O país também sofre com problemas internos relacionados aos partidos políticos, corrupção, protestos e greves. Uma rebelião palestina em 1996 tem por motivo a construção de um túnel que une a Via dolorosa ao Muro Ocidental.

A Segunda Intifada
                   
Em 2000, Ariel Sharon faz uma visita ao Monte do Templo, área administrada pelos palestinos. É o estopim para a segunda Intifada. O ciclo de violência e atentados congela as conversações e a paz é novamente adiada. Os ataques em mercados, feiras, boates, restaurantes se intensificaram. Eleito Primeiro-Ministro em 2001, Sharon muda sua postura em relação aos terroristas palestinos. As retaliações israelenses em territórios palestinos vitimaram a população e revoltou os países árabes.

Segunda Intervenção no Líbano
                   
Após um ataque do Hezbollah em 2006 que vitimou nove soldados israelenses, eles continuaram a bombardear cidades do norte de Israel com mísseis katyusha fornecidos pelo Irã.
                   
A solução era invadir o Líbano e contra atacar, destruindo as bases inimigas. As perdas militares, econômicas e humanas não intimidaram os terroristas que intensificaram os ataques contra Israel. Após trinta e dois dias de conflito, um cessar fogo foi negociado com a intervenção dos EUA e da França que prometeram a entrada de tropas internacionais no espaço sul do Líbano.

Faixa de Gaza
                   
Ainda no ano de 2006, Israel encontrou na Faixa de Gaza outro grupo terrorista. Após a retirada de colonos judeus daquela área e a devolução do território houve centenas de atentados as cidades israelenses. E numa investida contra o grupo terrorista Hamas, um soldado israelense é capturado: Gilad Shalit. O rapaz de 23 anos é feito prisioneiro e transformando num refém por cinco anos.
                   

Foram décadas de ataques terroristas que o mundo não tomou conhecimento. A partir de 11 de setembro, com um ataque as torres do Word Trade Center, tragédia que abalou o mundo inteiro, houve mudanças consideráveis no modo de enxergar os terroristas. Afinal, enquanto a área de ataque se restringia apenas ao Oriente Médio, a sociedade não precisava se preocupar. Mas eles chegaram até o EUA.

Existem muitos relatórios considerando o episódio e suas conseqüências como outros fatores. Mas o certo é que a partir desta data o terrorismo passou a ser combatido como uma ameaça global. Assim, o que acontecia nos territórios israelenses deixava de passar despercebido.


Hoje, Israel continua enfrentando conflitos internos e sociais. E parecem que  a "guerra" não tem fim.                
Mas será que ainda estamos longe da paz? Os combates a Israel, não se restringem apenas à força armada. Eles estão por toda parte através de jornais e revistas. Querem a todo custo denegrir a imagem de Israel invertendo os papeis e colocando-o como vilão da história. 



Numa dessas loucas tentativas, presenciei em pleno centro comercial do Rio de Janeiro, uma faixa com informações equivocadas, que podiam ser lidas por qualquer um que  transitasse por ali. No primeiro momento fiquei com raiva. Que absurdo! Pensei. Mas isso me levou a pensar em muitas coisas que agora exponho nessa obra. Israel não é o vilão.  
                
O meu apelo é para que oremos pela paz. Que Shalom seja uma realidade e não apenas um slogan decorativo nos vidros dos carros, nas Conferências governamentais ou nas notícias dos jornais.

Osse shalom bimrovav
Hu iaasé shalom aleinu
Veál kol Israel
Veimrú amén

“Aquele que faz a paz nas alturas, Ele estabelecerá a paz sobre nós
e sobre todo Israel; e digam amém.”

Marion Vaz

Texto extraído do livro Eretz Israel e Marion Vaz


 Fonte de Pesquisa:
[1] Super Interessante. Todas as guerras do mundo. Rio de janeiro. Editora Abril. 2007
[2] TOUEG,  Gabriel. Aventura na História. Israel 60 anos da criação de um estado. Rio de Janeiro. Ed. Abril. 2007. p, 43
[3]  Aventura na História. Israel 60 anos da criação de um estado. Rio de Janeiro. Ed. Abril. 2007. p, 43
[4]  Id. p, 34
[5] NETO, Ricardo B. Barril de Pólvora. Revista Galileu História. Rio de Janeiro. Ed. Globo. 2006. p,24

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

10 Razões para o judeu visitar Israel


Conversando com um amigo judeu sobre como e quando visitar Israel, ele me respondeu que não era prioridade!  Eu não podia imaginar como essa resposta me afetaria. Como assim “não era prioridade” ?  Ele está tão apegado a sua terra natal (Brasil) que não tem desejo de visitar e conhecer Israel. 

Foi então que resolvi escrever esse artigo e mencionar as 10 razões para um judeu se sentir na obrigação de visitar israel.

1)     Por Avran
Nosso pai Avran recebeu uma promessa do Eterno para sair da cidade onde morava para ir pra outra terra que herdaria. A promessa era pra ele e para sua descendência. Avran saiu das terras dos Caldeus e peregrinou na terra de Canaã, habitando em cabanas com Isaque e Yaacov, herdeiros da mesma promessa. A ordem dada era pra ele percorrer toda a terra na sua largura e no seu cumprimento.  Como o patriarca assim fez, todo judeu deve fazer o mesmo e ir a Israel, conhecer as cidades e regiões é uma forma de seguir os passos de Avran.

2)     Por Moshe
Moshe saiu do Egito levando com ele toda uma geração que estava ali por mais de quatrocentos anos em regime de servidão. O patriarca Moshe ouviu a voz do Eterno e peregrinou pelo deserto levando aquela gente em direção a Terra Prometida. Mas ele não entrou na terra, apenas pode observá-la do alto do monte Nebo e admirou sua beleza, as terras de Gileadi, as montanhas de Efraim...

3)      Por  Davi e por Neemias
Ao subir ao trono Davi conquistou a cidade de Jerusalém e a transformou na capital de Israel. Nela desejou construir um Templo para adoração do D-us vivo e no reinado de seu filho Salomão o Primeiro Templo foi construído e permaneceu ali por 1000 anos. Davi era um homem valente e conquistou territórios e reinos transformando o país num território temido pelas nações circunvizinhas. Ao pisar naquele solo o judeu vai fazer parte dessa história, não apenas porque ouviu contar os feitos heróicos mas porque passou a ser parte deles.

Ao saber do estado de miséria e desprezo que vivviam seus irmãos e do caos sobre a cidade de Jerusalém Neemias chorou e lamentou  por muitos dias. Então ele colocou em seu coração reconstruí-la. Por ordens do rei levou cartas de passagens para atravessar as fronteiras e chegar a cidade dos sepulcros de seus pais. Ele não podia abandoná-la, tinha que erguer seus muros, fechar as brechas e colocar suas portas, fazendo-a novamente fortificada. Ir a Jerusalém é marcar seu território pátrio como a herança de D-us e ser mais um para “lutar” contra os “Sambalates”.

4)      Por Theodor Herzl
Um homem cujo ideal sionista marcou a história. Em sua obra O Estado Judeu desejou desencadear uma onda nacionalista que removesse os judeus de suas vidas acomodadas em direção ao seu próprio lar.  Hoje temos um Eretz Israel, mas esse Estado nasceu no coração de Herzl que nunca pode pisar em Tzion. Mas você pode.

5)      Pelos Seis Milhões de judeus que morreram no Holocausto.
Homens, mulheres e crianças aos quais não foram dadas as mesmas chances, nem mesmo de se defenderem da insanidade de um povo. Pessoas de idades diferentes que não tinham um lugar que pudessem chamar de pátria. Vá ao Yad Vashem para ver seus rostos e conhecer suas histórias e chorar... e lamentar... e então... agradecer ao Eterno por essa oportunidade!

6)     Por aqueles que tombaram em defesa da terra

Todos os anos através do Yom Hanikaron trazemos a lembrança nossos irmãos que tombaram na guerra de Libertação e nas demais guerras que o povo de Israel teve que enfrentar. Eles morreram por um ideal, encorajados por acreditarem na promessa que o Eterno fez ao Avran. Lutaram bravamente sem medir esforços para que hoje, o sonho de liberdade fosse real.  A memória desses homens não pode se perder ao longo dos anos, e estar lá é uma forma mostrar que a morte deles não foi em vão. Quando um judeu volta o seu coração para a terra de Israel, está dizendo: “Nossas esperanças não estão perdidas...”

7)     Pelos Pioneiros

Para construir um país foi precisa coragem e mãos. Pioneiros que deram a vida, a saúde, que chegaram ali com uma pequena maleta e um desejo. Alguns de apenas morrer no solo sagrado. Alguns com determinação e senso de identidade forçando os outros a aceitar que estavam ali, que aquele era o seu lugar e que não iriam abrir mão dele! Pioneiros cuja coragem assusta a todos nós que vivemos acomodados em nossos lares e que não temos a menor ideia do que eles passaram para transformar pântanos e desertos em lugares férteis, em cidades. Que transformaram cabanas em prédios, estradas em avenidas, morte em vida. Se você ainda não tiver um motivo para tal viagem faça por eles! Mesmo que seja para dizer: Obrigado!

8)     Por aqueles que nunca fizeram Aliyah

Embora o Eterno tenha determinado que cada um deva comparecer  a cidade de Jerusalém pelo menos três vezes ao ano para adorar e sacrificar...  Existe milhares e milhares de judeus espalhados pelo mundo que nunca fizeram uma viagem a Jerusalém e muitos deles nunca farão. Pense que se eles pudessem escolher já estariam lá, mesmo que por pouco tempo, mesmo que para chorar e orar no Muro Ocidental.  Faça a viagem, e ore por eles.

9)     Por você mesmo

Pelo que Israel representa para cada judeu. Por anos sem fim o povo judeu viveu ameaçado por outros povos, vagando, errantes, de pátria em pátria, sem encontrar abrigo, conforto ou respeito. Hoje não. Hoje temos uma terra (Eretz) onde todos são bem vindos. Você deve estar se perguntando o que Israel representa? Liberdade! Fé! Esperança! Mas acima de tudo: A posse daquela terra é o cumprimento das promessas do Eterno:  ” Essa é a terra que jurei  a Avran, a Isaque e Jacó dizendo: A tua semente a darei”.

10)   Pelas futuras gerações

Para preservar a memória, a herança, a fé, a confiança no Eterno D-us de Israel, as tradições, os Mitzvot para todas as futuras gerações. Quando estiver falando com seus netos... “assentado, andando pelo caminho, deitando e levantando...” para ensinar  tudo o que está escrito na Lei e nos profetas. Para que “não surja uma geração que não conheça  o Senhor...”  que não tenha consciência de si mesmo, das promessas de D-us,  e que não tenha consciência de um Eretz Israel. D-us tem um compromisso com você "até a quarta geração daqueles que temem ao Senhor".


Marion Vaz

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Caravana 2012

CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
Plano 1 - US$ 3 .500,00 à vista.

Plano 2 - Entrada de R$ 500,00 e demais pagamentos sem juros com boletos bancários até a saída de nossa caravana.

Plano 3 - Financiado em 12x / 15x / 36x pelos bancos Daycoval ou Panamericano.

Roteiro indicado para Messiânicos e cristãos

Saída ABRIL DE 2012 
Entre em contato e mencione que foi indicado por Marion Vaz.     http://www.viajeparaisrael.com.br/

04/04 - SÃO PAULO

Apresentação no aeroporto de São Paulo/Guarulhos para embarque com destino a...

05/04 - AMSTERDAM - CAIRO

Chegada no aeroporto de Amsterdam, recepção e traslado para um passeio panorâmico pelos principais pontos de interesse da capital holandesa, como a Praça Dam e o Nieuwmarkt. À tarde, retorno ao aeroporto para embarque com destino ao...

06/04 - CAIRO

Chegada de madrugada no Cairo, recepção e traslado ao hotel para descanso. Mais tarde, café da manhã e saída para visitar as famosas Pirâmides e a Esfinge. Almoço e visita ao Museu do Cairo, onde visitamos as relíqüias arqueológicas do Antigo Egito, desde a Primeira Dinastia, há mais de 4 mil anos atrás, passando pelas riquezas descobertas no túmulo do faraó Tutancâmon. Há, inclusive, um passeio opcional para a famosa Sala das Múmias, onde é possível ver, entre outros, o corpo do faraó Ramsés II, governante do Egito quando Moisés libertou o povo do cativeiro. À noite, um jantar opcional num barco que navega pelo Rio Nilo, com apresentação de música e danças árabes típicas. Para quem preferir, jantar no hotel e descanso.

07/04 - CAIRO - CANAL DE SUEZ - MARA - MONTE SINAI

Café da manhã e partida em direção ao Canal de Suez, ligação navegável entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho. Após cruzarmos o canal por um túnel subterrâneo, parada no vilarejo beduíno de Mara, onde Moisés descansou com o povo e transformou a água amarga em água potável – estes poços existem até hoje e vamos visitá-los. Almoço durante o trajeto e chegada ao hotel aos pés do Monte Sinai. Jantar e descanso.

08/04 - MONTE SINAI - MAR VERMELHO

De madrugada, saída do hotel para a subida do Monte Sinai, onde Deus revelou a Moisés os Dez Mandamentos. A subida é feita com guias beduínos e dura a noite toda. De manhã, volta para o hotel, café da manhã e saída em direção ao Mar Vermelho, cruzando todo o deserto do Sinai com suas paisagens pitorescas, reproduzindo o caminho do povo hebreu no Êxodo. Chegada ao hotel que fica à beira do Mar Vermelho, em frente à Fortaleza de Saladino, onde nos alojamos e almoçamos. Do hotel, se avistam quatro países diferentes: as montanhas da Arábia Saudita ao leste, os modernos prédios de apartamentos na cidade de Eilat, em Israel, e a cidade de Aqba, na Jordânia, além, claro, do próprio hotel, que fica no Egito. Tempo livre para banho de mar e descanso. No final do dia, jantar e descanso.

09/04 - MAR MORTO - QUMRAM - JERICÓ - TIBERÍADES

Café da manhã e saída de manhã bem cedo em direção à fronteira com Israel. Travessia e continuação cruzando a moderna cidade de Eilat, cenário das antigas Minas do Rei Salomão e sítio da cidade bíblica de Etzion Geber. Subida pelo Vale do Aravá até a região do Mar Morto, ponto mais baixo do mundo, onde teremos tempo livre para banho nas famosas águas do Mar Morto, que têm a maior concentração de sal do mundo e onde ninguém afunda. Depois, continuação até o sítio arqueológico de Qumram, onde viviam os Essênios. Lá foram encontradas as cópias mais antigas de que se tem notícia de todos os livros do Antigo Testamento. Prosseguimento da viagem até Jericó, atualmente dentro do território da Autoridade Palestina, onde visitaremos a fonte de Elizeu, as ruínas das muralhas da época de Josué, a figueira brava de Zaqueu e Monte da Tentação. Continuação em direção a Tiberíades, às margens do Mar da Galileia, onde nos alojamos no hotel para jantar e descanso.

10/04 - MONTE HERMON - GALILÉIA

Café da manhã e saída bem cedo em direção a Bânias, local da antiga Cesaréa de Felipe, aos pés do Monte Hermon, onde Jesus previu sua própria morte e ressurreição, e palco da confissão de Pedro. Lá, conheceremos as nascentes do rio Jordão. Retorno para a região do Mar da Galileia e continuação em direção ao Monte das Bem Aventuranças, palco do sermão mais famoso de Jesus. Continuação até Tabgha, palco do milagre da multiplicação dos pães e peixes, e visita a Cafarnaum, onde Jesus viveu e estabeleceu seu ministério. No almoço, o famoso “peixe de São Pedro”, pescado no Mar da Galileia, e depois, prosseguimento até o porto de Ginosar, onde veremos um barco da época de Jesus escavado do fundo do Mar da Galileia, e embarcamos em um barco típico de madeira para cruzarmos o Mar da Galileia. Continuação até o Yardenit, local de batismo no Rio Jordão. Retorno ao hotel, jantar e descanso.

11/04 - CANÁ - NAZARÉ - MONTE CARMELO - CESARÉA - JOPE - JERUSALÉM

Café da manhã e saída em direção ao vilarejo de Caná. Continuação até a moderna cidade de Nazaré, para subirmos ao topo do Monte do Precipício, onde temos uma belíssima visão panorâmica da cidade e de todo o Vale do Armagedon. Prosseguimos em direção ao Monte Carmelo, local onde o profeta Elias conseguiu invocar a presença de Deus e vencer a disputa com os profetas de Baal e de onde temos outra bela vista panorâmica do Vale do Armagedon, palco da batalha do Juízo Final segundo o livro de Apocalipse. Continuamos a viagem até as ruínas de Cesaréa Marítima, cidade construída pelo rei Herodes e que funcionou como capital da provícia da Judeia. Lá morava o governador Pôncio Pilatos. Prosseguimento da viagem em direção a Jope, local onde Jonas foi engolido por um grande peixe e local da casa de Simão, o Curtidor, passando rapidamente pela cidade moderna de Tel Aviv. Passeio a pé pelo centro histórico de Jope, visita às escavações de um forte egipcío da época do faraó Ramsés II e prosseguimento até as portas de Jerusalém, onde faremos uma entrada triunfal no Monte Scopus. Chegada ao hotel, jantar e descanso.

12/04 - JERUSALÉM - BELÉM

Café da manhã e saída bem cedo em direção ao Muro das Lamentações, último resquício do que um dia foi o Templo de Jerusalém.











Subida na Esplanada do Templo e continuação até a Piscina de Betesda. Continuação em direção ao Yad VeShem, o Museu do Holocausto, onde almoçaremos e conheceremos um pouco mais sobre a tragédia que se abateu sobre o povo judeu e provavelmente fortaleceu a ideia da criação do moderno Estado de Israel. Depois, tarde livre para compras no Suk, mercado árabe da Cidade Velha. Retorno ao hotel, jantar e descanso.

14/04 - JERUSALÉM

Café da manhã e saída em direção às ruínas do que foi, na época, a Fortaleza Antônia. Caminhada pela Via Dolorosa até o Portão de Damasco e continuação em direção ao Jardim do Túmulo, do lado de fora das muralhas da Cidade Velha, onde visitaremos o Gólgota – famosa colina em forma de caveira. Meditação e ceia. Entrega de certificados de peregrinação à Terra Santa assinados pelo Ministro de Turismo de Israel e o prefeito de Jerusalém. No final do dia, retorno ao hotel, jantar e descanso.

15/04 - JERUSALÉM - LOD - AMSTERDAM - SÃO PAULO

Saída de madrugada em direção ao aeroporto Ben Gurion para embarque com destino a Amsterdam e conexão imediata em direção a São Paulo. Chegada ao aeroporto de São Paulo/Guarulhos.

VENHA CONHECER A TERRA SANTA http://www.viajeparaisrael.com.br/

VOCÊ NUNCA MAIS SERÁ O MESMO!

O Que É D'us?



Todas as pessoas sempre procuram dar uma definição de D-us. O rabino Freeman ousou ir mais além e produziu esse lindo texto. Você precisa ler e entender. Por essa razão estou blogando esse artigo. 

O que é D`us?  O Não-Ser

Por Tzvi Freeman

O Nascimento da “Coisisse”

Como as coisas vieram a existir? Aqui está minha ideia sobre isso.

No princípio, não havia coisas. Toda a humanidade conhecia a vida como faz uma criança pequena, até que cresça e fique mais esperta. Mas então alguém entrou em sua cabeça para desenhar todo o tipo de coisas que tinha. Por fim, os desenho se tornaram glifos, um recurso esperto para comunicação esotérica. Os amantes dos glifos – tais como os sacerdotes de culto do antigo Egito – criaram milhares de glifos para representar a ideia de uma “coisa” – uma foto estática de uma coisa distinta num momento congelado do tempo. A coisa nasceu. E o mundo jamais foi o mesmo.

No hebraico, os verbos mandam.

Provas? Porque no hebraico antigo, bíblico, não há palavra para troço. Ou coisa. Nem objeto ou algo que o valha. No hebraico primitivo, cru, você não diz: “Ei, cadê aquela coisa que eu coloquei ali?” Você diz: “Onde está o desejado (chefetz) que eu coloquei aqui?” Você não diz: “O que é aquela coisa?” – você diz: “O que é aquela palavra?” Isso é o mais próximo que você consegue chegar da ideia de coisa: uma palavra. Toda a realidade é feita de palavras. Olhe na história da criação: todo o céu e a terra nada mais são que palavras.

De fato, no antigo hebraico, também não há realmente nomes. Nos idiomas como o inglês, ou português, os substantivos são os amos e os verbos são seus escravos, com adjetivos e formas associadas dançando em volta para servi-los. No hebraico, os verbos mandam. Grande, pequeno, sábio, tolo, rei, sacerdote, olho, ouvido – todos esses soam como coisas, mas no hebraico são formas de verbos. De fato, segundo Rabino Yeshayahu Horowitz (1560-1630), autor do clássico Shnei Luchot HaBrit, tudo em hebraico é realmente um verbo. Tudo é um evento, um acontecimento, um processo – fluindo, movendo-se, nunca estático. Assim como quando você era uma criança pequena.

Em hebraico, não há sequer o verbo no tempo presente. Há particípios, mas a ideia de um tempo presente somente surgiu mais tarde. No hebraico real, nada jamais é – tudo é movimento.

Isso se encaixa, porque o hebraico não foi escrito em glifos. O hebraico foi o primeiro idioma que conhecemos a ser escrito com símbolos que representam sons, não coisas. Com o alfabeto hebraico – a mãe de todos os alfabetos – você não vê as coisas, você vê sons. Até o processo de leitura é diferente: quando você lê glifos, a ordem não importa tanto. Você apenas olha e tudo está ali. Até os modernos glifos chineses podem ser escritos em qualquer direção. Com um alfabeto, a sequência é tudo. Nada tem significado por si mesmo. Tudo está no fluxo.

Entre no Fluxo

O fluxo é real. As coisas não são reais. Pergunte a um médico: quanto mais examinamos as coisas – aquilo que eles chamam de matéria – vemos que não estão ali. Tudo que realmente existe são os eventos: ondas, vibrações, campos de energia. A vida é um concerto, não um museu.

Pense sobre escrever música, em oposição a pintar um retrato. O artista dá um passo para trás e contempla sua arte, sua captação imóvel de um momento congelado – e contempla tudo de uma só vez. Então ele educadamente pede ao modelo para fazer o favor de voltar à pose daquilo que agora se tornou a realidade, o retrato. Um retrato daquilo que é, mas nunca foi.

Um compositor de música não pode fazer isto. Você não pode congelar um momento da música – ela se desvanece assim que você tenta fazer isto. Como a coisa fictícia que chamam de matéria: congelada ao zero absoluto, sem energia, sem movimento, não existe mais. Porque, na verdade, tudo que existe é o fluxo do ser.

O Nome

O fluxo do ser: agora você encontrou D'us.

O fluxo do ser: agora você encontrou D'us. De fato, em hebraico, este é o Seu Nome. O Nome de D'us é uma série de quatro letras que expressam todas as formas do verbo de todos os verbos, o verbo ser: é, foi, sendo, será, vai ser, fazendo ser, deveria ser – todos esses estão naquelas quatro letras do nome de D'us. Como disse D'us a Moshê quando ele perguntou Seu nome; “Eu sou aquilo que serei.”

Em nossas línguas modernas aquilo não funciona. Escorregamos rapidamente para a armadilha da “coisisse” outra vez. Quem é D'us? Respondemos: “Ele é Aquele que foi, é e será.”

Aqui vamos nós outra vez com a história de “a coisa que é”. Não, D'us não é uma coisa que é, foi ou será. 

D'us é o “ser” em si. Uau! A frustração da linguagem. Precisamos de palavras novas. Em hebraico você pode conjugar o verbo ser em todas as maneiras e ainda mais. Talvez no inglês ou português um dia façamos o mesmo. Até lá, somos como artistas usando aquarelas para imitar Rembrandt: como músicos tentando tocar músicas do meio-oeste em Dó Maior.

E a prova: fazemos perguntas que fazem sentido somente em inglês ou português, mas no hebraico são totalmente absurdas. Assim como: “D'us existe?” Em hebraico, há uma tautologia, algo equivalente a “A existência existe?”

Não há necessidade de “acreditar” neste D'us – se você sabe sobre o que estamos falando, você simplesmente sabe. Você saberá, também, que não há nada além desse D'us – o que há que fique de fora da “sersisse”?

Pense simplesmente: Você acorda pela manhã e, antes mesmo do café, há.

Quanto à fé e à crença, estão reservadas para coisas maiores. Como acreditar que esta notável Sersisse que é tudo que importa, sabe, tem compaixão, pode ser compreendida. Em outras palavras, dizer que a realidade é uma experiência carinhosa, o que se resume a dizer que a compaixão é real, o propósito é real, a vida é real. Isso é algo em que temos de acreditar. Mas a existência de D'us – como a maioria das ideias sobre as quais os homens discutem – esta é apenas uma questão de semântica.

Pense simplesmente: Você acorda pela manhã e, antes mesmo do café, . Realidade, existência. Não “as coisas que existem”, mas a existência em si mesma. O fluxo, O infinito fluxo de luz e energia. Do ser, da existência. Do é. Pense em tudo que flui da “sersisse” num ponto único, perfeitamente simples. Entre nele, comungue com ele, fale com ele, torne-se um com ele, - isso é D'us.






Rabino Tzvi Freeman, editor sênior de Chabad.org, também lidera nossa equipe Pergunte ao Rabino. É autor de Trazendo o Céu para a Terra. Para inscrever-se e receber atualizações regulares sobre os artigos de Rabino Freeman, visite os Freeman Files.

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Fonte: 
http://www.pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/1729092/jewish/O-Que-Dus.htm
 


sábado, 11 de fevereiro de 2012

Monte Herzl



 O memorial no topo da colina e cemitério militar Monte Herzl é um dos mais importantes lugares em Jerusalém. Ele representa a luta contínua de Israel em permanecer no panorama mundial.















Fonte das Fotos: http://viagensdemarilene.blogspot.com/2009/03/17-01-08-monte-herzl.html

Sionismo nas veias



Antissemitismo




Em uma seção, H... escreve que os judeus deveriam ser negados direitos, com um objetivo final é a "remoção intransigente dos judeus por completo." A assinatura de H... é datada de 1919.

O Centro Simon Wiesenthal comprou a carta de 150.000 dólares de Profiles in History, um comerciante de Calabasas. O rabino divulgou a carta em Nova York em junho do ano passado, dizendo ela que "defini o padrão sobre a desumanidade do homem para o homem." 

O documento está em exibição permanente no Museu da Tolerância em Los Angeles, na entrada para a seção Holocausto desde  2011.

O Wiesenthal Center arquivos é uma das maiores coleções do Holocausto segurando mais de 50.000 artefatos e memorabilia incluindo fotografias, milhares de documentos, diários, cartas, fotos e livros raros. Estes incluem cartas originais de Anne Frank, uma recriação de Viena Simon Wiesenthal do escritório, uma carta original escrita por Albert Einstein, um telefone do gabinete do Comandante em Auschwitz, e uma bandeira artesanal americano apresentada pelos detentos do campo de concentração Mauthausen à sua americano libertadores. Muitos destes arquivos estão em exposição no Museu da Tolerância de Los Angeles.

http://www.museumoftolerance.com/site/c.tmL6KfNVLtH/b.4865925/k.83A7/Whats_Happening_at_the_MOT.htm


Fonte : http://www.haaretz.com/jewish-world/early-hitler-letter-urging-annihilation-of-jews-goes-on-display-in-u-s-1.388159

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Tu B´Shvat


"Pois o Senhor seu D'us te põe numa terra boa, terra de ribeiros de águas, de fontes e de abismos, que saem dos vales e das montanhas; terra de trigo e cevada, e vinhas e figueiras e romeiras, terra de oliveiras abundante de azeite e mel." (Devarim  8:7-8)

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Cashrut





Um Conceito Saudável

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O que é cashrut?

Muitas pessoas estão familiarizadas com os termos "casher", "kosher", "cashrut", etc. Outras nem sabem do que se trata, pois jamais ouviram falar. 

Casher (em hebraico) e kosher (em yidish, dialeto judaico) querem dizer a mesma coisa: um produto apto, apropriado ao consumo, isto é, que preenche todos os requisitos da dieta judaica. 

Cashrut é o conjunto destas leis outorgadas por D'us ao povo judeu através do recebimento da Torá, no Monte Sinai.

Cashrut pertence à categoria das mitsvot, às quais nenhuma explicação racional é dada na Torá. Ela descreve os tipos de alimentos que a lei da Torá declara adequados à ingestão, assim como a maneira pela qual devem ser preparados.




Nossos sábios ensinam que o lar de cada judeu é como um "pequeno Santuário", um local de morada da Presença Divina; e a mesa de refeições é comparada ao altar do Templo Sagrado. O maior cuidado deveria ser tomado para que somente o que estivesse de acordo com a lei judaica fosse ofertado sobre o altar do Templo. Da mesma maneira, devemos cuidar para que somente o absolutamente correto seja trazido à nossa mesa - o altar em miniatura.

Mas o que é "cashrut"? De onde surgiu esta "linha de produção" e o que hoje isto significa para nós?

Elevando a matéria ao nível espiritual.

A intenção de D'us através de Seu legado sempre foi a de assumirmos nosso compromisso firmado desde o Monte Sinai: "Nós faremos e (então) compreenderemos." Nossas ações neste mundo é o que na verdade conta. Apenas através delas somos capazes de atingir e realizar a Sua vontade e cumprirmos nossa missão: revelar através do mundo material as centelhas Divinas existentes, elevando a matéria ao nível espiritual. É exatamente o que ocorre cada vez que ingerimos um alimento.

O alimento ao ser ingerido e processado são absorvidos pelo nosso corpo e passa a fazer parte de nossa corrente sanguínea, afetando diretamente todos os aspectos do nosso ser. D'us através da Torá nos forneceu dicas de como refinar a nossa alma e o nosso corpo através da utilização da matéria e energia.

Cada um dos mandamentos, muitos dos quais envolvem objetos materiais como velas de shabat, tefilin (filactérios), mezuzá (pergaminho sagrado colocado nos umbrais das portas), serve como um canal de conexão entre D'us e o povo judeu. Cada preceito cumprido fortalece este elo. A existência física, demonstrada pelo corpo não é desprezada nem glorificada por seu próprio mérito, mas elevada e refinada à serviço da alma.

Os sinais da Torá

Nenhuma razão é fornecida para explicar, por exemplo, por que um animal que rumina e tem cascos fendidos é casher, enquanto um animal que apresenta apenas um destes sinais não o é. Não há nenhuma lógica aparente para fazer uma distinção entre um tipo de animal, ave ou peixe, e outro. Mas sabemos que eles exercem uma influência em nosso corpo e alma a partir do momento que passa a circular em nossas veias.

O sistema digestivo extrai os nutrientes, enquanto a neshamá, a alma, extrai a centelha Divina que se encontra na natureza. Estas "centelhas" provêm de uma fonte de Divindade mais elevada ainda que a alma do homem. A energia Divina em cada molécula de alimento é o que realmente nos dá vida. O alimento casher possui uma poderosa energia que confere força espiritual, intelectual e emocional.

Você não está sozinho 

Amigos, familiares e conhecidos nem sempre entendem a indisposição em comer fora com eles, mas certamente nos respeitarão por mantermos nossos princípios e estaremos respeitando a nós próprios se formos fora, o que somos dentro de nossos lares.



 

 Aliás, nós constituímos o sonho de todo nutricionista: somos acentuadamente conscientes no momento de nos alimentarmos; paramos para recitar uma bênção antes de colocar qualquer coisa em nossas bocas; aguardamos períodos prescritos entre comer alimentos de carne e derivados de leite; nossa própria noção de alimento é vinculada à ideia de limitação e autodisciplina, acrescenta-se o valor que atribuímos à vida e à saúde e tem-se o candidato perfeito para o incremento da saúde através da modificação dietética.

Temos acesso à informação médica e nutricionista avançada, tecnologia moderna e produtores prontos a atender o consumidor casher, conscientizados com a saúde. A cada dia que passa, novas descobertas médicas revelam a sabedoria dos conceitos que têm sido parte de nossa herança por milhares de anos.

Mas você não está sozinho neste empreendimento (investimento)! Existem milhares de indivíduos e famílias que alteram seu estilo de vida para se integrarem no mundo da cashrut. Seja através da procura de um selo casher no supermercado ou em um restaurante casher perto de sua casa, ou numa cidade distante ao viajar pelo mundo (descoberto graças ao seu "equipamento de sobrevivência", entre eles, um Jewish Guide).

A cashrut é um importante lembrete de nossa profunda ligação com os judeus de todas as nacionalidades e especialmente um elo eterno com o Criador. 

Porque Comer Casher?

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Nosso raciocínio mudou até o ponto em que não mais sabemos por que o Judaísmo coloca tanta ênfase em comer e beber, necessidades básicas compartilhadas não apenas pelo restante da humanidade como também pelos animais.



Sem uma explicação satisfatória para a cashrut e sem a fé simples baseada nos valores da Torá que caracterizaram as gerações anteriores, muitos judeus concluem que manter-se casher está simplesmente obsoleto - está baseado em antigas precauções sanitárias que não mais se aplicam à vida moderna.

Portanto, oferecemos alguns dos pontos de vista sobre a mitsvá da cashrut fornecidos pela tradição judaica. Estas introvisões satisfazem nossa necessidade de compreensão e nos motivam a cumprir as mitsvot da Torá face aos valores opostos da cultura contemporânea. Apesar disso, deve-se entender que os mandamentos são de origem Divina e jamais poderão ser totalmente compreendidos pelo intelecto humano. Mantemos as mitsvot porque são um legado de D'us ao povo judeu.

"Religião," como todos sabem, trata de prece, meditação, caridade, ética e às vezes, formas variadas de auto-negação. O Judaísmo, entretanto, envolve todos os aspectos da vida. Nossas atividades cotidianas mais comuns tornam-se imbuídas de santidade quando seguimos a diretiva da Torá: "Conheça-O em todos teus caminhos" (Mishlê 3:6).

A Cashrut representa o encontro do corpo e da alma. A Torá nos diz para não rejeitarmos o físico, e sim santificá-lo. Comida casher é a dieta da nutrição espiritual para a neshamá, a alma judaica. Isso é designado para trazer refinamento e purificação ao povo judeu.


Carne Kasher

A carne kasher é singular em todos os aspectos, desde o tipo de animais que são permitidos até a maneira como são abatidos e preparados para o consumo. Os alimentos à base de carne são cozidos, manuseados e ingeridos separadamente dos alimentos à base de laticínios. 








Além disso, é exigido um período de espera de seis horas após comer todos os tipos de carnes e aves antes que qualquer laticínio possa ser ingerido. A categoria "carne" inclui a própria carne, as aves e os subprodutos, tais como ossos, sopas e molhos. Qualquer alimento feito de carne ou aves ou de produtos de carne e aves, é considerado como sendo de carne (fleishig ou Bassarí). Até mesmo uma pequena quantidade de carne em um alimento torna-o Bassarí.

Existe um ritual para o abate dos animais; baseado no fato de que o sangue não deve ser consumido porque simboliza a própria essência e característica do ser humano, os rabinos concluíram que um animal que é morto para virar alimento deve ter seu sangue totalmente drenado. Para evitar que a proibição de comer sangue seja violada, é preciso que o sangue da carne seja extraído por um destes dois métodos. Primeiro: "deixar de molho e salgar" (chamado de kasherizar). Segundo: assar sobre ou sob uma chama ou num forno elétrico ou assadeira elétrica. Assim, todo o sangue é extraído.

Leite

Todos os alimentos que contém leite, ou que são dele derivados, são considerados Chalavi ou milchig. Isto inclui leite, manteiga, iogurte, quefir, coalhada e todos os queijos (variáveis segundo sua consistência) - duros, macios e cremosos. 


Mesmo uma pequena quantidade de laticínio em um alimento faz com que este alimento seja considerado Chalavi. Todos os derivados de leite requerem um certificado de Kashrut. 






Os alimentos de leite e de carne não devem ser preparados, servidos ou consumidos ao mesmo tempo. Utensílios separados são usados exclusivamente para laticínios. Recomenda-se um forno separado para assar ou tostar alimentos de leite.

Parve
As frutas, vegetais, cereais e todos os outros alimentos que constituem uma dieta e que crescem na terra, são parve e podem ser utilizados sem restrição. Os peixes também estão inclusos. "Podereis comer de tudo o que vive nas águas, seja nos mares ou nos rios, desde que tenha nadadeiras e escamas" (Vayicra' XI:9). Os ovos também podem ser utilizados tanto com carne como com leite. Entretanto, qualquer gema de ovo que contenha uma gota de sangue não pode ser usada.

Vinhos
O vinho e o suco de uva, mais do que qualquer outra bebida, representam a santidade do povo judeu. São usados para a santificação do Shabat e Festas Judaicas. Qualquer subproduto que contenha vinho ou suco de uva, como vinagre de vinho, bala, geléia ou refrigerante de uva, conhaque e outras bebidas que possam ser destiladas ou misturadas com vinho, só poderão ser ingeridos quando possuírem supervisão rabínica confiável. Vinho feito por um judeu, que após seu preparo tenha sido fervido, não apresenta mais problemas de kashrut. Um suco de uva ou vinho de passas cujas uvas ou passas foram cozidas antes de extrair o suco é considerado vinho cozido.

Produtos industrializados 

 
Seguem a mesma regra básica: é imprescindível terem uma Supervisão Rabínica. Todos os alimentos processados requerem supervisão rabínica confiável que atestem que podem ser consumidos em acordo a lei judaica. Isto aplica-se a todo produto que passa por processo de fabricação: legumes congelados, bebidas, balas, biscoitos, etc.



 O The New York Times publicou que um número crescente de frequentadores de supermercados nos Estados unidos está comprando alimentos kosher não por razões religiosas, mas porque estão convencidos de que os alimentos são seguros e melhores para a saúde.



E o jornal israelense Haaretz publicou no mês passado  que arqueólogos encontraram um selo para identificar pães Kosher usado por judeus há 1,5 mil anos. O artefato foi descoberto no sítio de Horbat Uza, a leste da cidade de Acre.

Especialistas acreditam que o selo kosher feito de cerâmica e que possui a imagem do Menorá pertencia a algum tipo de panificadora que vendia produtos à comunidade judaica no local, à época ligada ao Império Bizantino.










Fontes da matéria apresentada e sobre Alimentos Kosher






Como dar Início a Uma Cozinha Casher


Se você está entrando num novo lar e deseja fazê-lo desde o início casher, ensinamos aqui como proceder. Um dos preceitos da cozinha casher é não misturar carne com leite. Deve haver utensílios separados para carne e leite.