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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Chanuká - O Milagre das luzes


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Está chegando a festa de Chanuká. Um marco na história de Israel e no processo, seja religioso ou territorial, foi um verdadeiro milagre. No mundo moderno isso pode até parecer exagero. Mas o que não for algo inexplicável seria basicamente o que? Uma coincidência? Não. Israel é a terra do milagre. É um lugar onde tudo acontece porque a mão do Todo Poderoso está estendida para abençoar a terra, o povo e qualquer um que precise de uma intervenção divina.

E tudo aconteceu de maneira tão simples e ao mesmo tempo inesperada no passado, que o povo da época glorificou ao Eterno. A história foi recontada para as gerações seguintes até chegar até nós. Quando  terra de Israel estava sob domínio estrangeiro, os judeus perderam o direito a exercer sua religiosidade. Um sacerdote idoso e líder da comunidade se recusou a oferecer sacrifícios a deuses gregos. Ele e seus filhos empreenderam uma guerra contra seus opressores e decidiram lutar pela libertação de Jerusalém.

Os Macabeus, como foram denominados, e seus aliados invadiram a cidade e se apossaram do Templo sagrado. Retiraram os ídolos do local e restauraram o altar e fizeram uma nova Menorá. Havia azeite impuro para acender as luzes, mas eles não queriam utilizá-lo. Em uma pequena ânfora com o selo do último Sumo Sacerdote justo, havia um pouco de azeite que duraria apenas um dia. O azeite se multiplicou por oito dias, tempo suficiente para fabricar e consagrar um novo. 

O milagre de Chanuká não consiste apenas no acender das luzes, mas nos mostra um caminho mais excelente. Fala de fé e perseverança, de propósitos firmes e de conquistas. A história de Israel é repleta deste tipo de milagre. E nós também somos um milagre, porque sobrevivemos a tudo o que nos foi imposto e estamos aqui para celebrar uma visão milenar: Temos direito a nossa terra - Eretz Israel.

Chanuká tem seu simbolismo: Acendemos as luzes para iluminar a vida, orações nos aproximam do Eterno, doces nos lembram o óleo sagrado, os oito dias nos lembram o cuidado do Eterno e a providência divina, a pureza do óleo nos fala de santificação e obediência as ordenanças do nosso D-us. Celebramos as conquistas na vida religiosa, basicamente a vitória da fé judaica na cidade de Jerusalém num período conturbado da História. 

E como disse antes, no mundo moderno temos doces diversos para saborear e crianças brincando com Sevivon, mas Chanuká nos lembra que as ameaças existem. Mas nós não somos apenas um povo, não somos apenas uma bandeira, somos famílias unidas e como o Matathias e seus filhos, somos fortes o bastante para construir, dia a adia, a nossa nação. 

Chag Sameach


Marion Vaz








quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Chanucá


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"O óleo puro só bem ilumina quando ele não contém impurezas e quando o templo de nossas vidas está repleto de ideais superiores. A chamada festa das luzes deve servir de exemplo para todas as instituições da nação judaica de todos nossos lares, pois é uma luz que emana de um passado de lutas, de glórias e de fé de nossos ancestrais."

Chag Sameach

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Júbilo no Sucot

O duplo júbilo de Sucot

A Torá nos ordena sempre servir a D’us com alegria, particularmente em ocasiões festivas como o Shabbat e as datas sagradas. Mas também nos impõe estar especialmente alegres durante a festa de Sucot.


Ler mais em http://www.morasha.com.br/sucot/o-duplo-jubilo-de-sucot.html 

domingo, 12 de março de 2017

Chag Purim

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"Purim nos ensina a ver através das contradições da vida, e perceber que elas são todas parte do plano. Muito antes de Haman escrever seu decreto de destruição, uma rainha é deposta para dar passagem a Ester, que no fim das contas salva os Judeus. O remédio vem antes da doença. Purim significa sorteios - como na loteria. Mas a seqüência de eventos sugere qualquer coisa menos sorte. 


Resumindo, Purim é a festa da unidade judaica. Assim como as contradições de Purim desembocam num tema unificado - o Povo Judeu deve ser unido, "be'lev echad" - em um só coração - , para comemorar. "

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Chanukah - O Milagre

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"Milagres continuam acontecendo, todos os dias. Todos nós conhecemos ou vivemos uma história real com o toque divino. Talvez sem os "efeitos especiais" de milagres do passado; talvez sem uma visão especial nossa, sem que os percebamos como tais... "  


 Chag Sameach

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Sukkot

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"A Mitzvá de habitarmos a Sucá nos ensina a confiar em D'us. Todos nós temos a tendência a pensar que nossas posses, nosso dinheiro, nossos lares ou nossa inteligência nos protegerão. Na Sucá estamos expostos à natureza, numa cabana temporária. Viver numa Sucá coloca a vida em sua verdadeira perspectiva. Nossa história tem provado isto. Nossa fé precisa ser somente em D'us. "


terça-feira, 6 de outubro de 2015

Simchat Torah - A Alegria da Lei




O Júbilo com a Torá - Marca o ciclo anual da leitura da Torá. Dançamos e nos alegramos com a Torá nos braços.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Alimentos Simbólicos de Rosh Hashaná




Alimentos e seu Simbolismo

Mergulhamos maçãs em mel ou açucar para significar nosso desejo por um ano novo doce. Comemos diferentes vegetais cujos nomes são uma alusão ao bem.

Comemos cenouras, que em yidish são "mehren", que significa 'aumento'. Pedimos ao Todo Poderoso que nossos méritos sejam aumentados.

Comemos alho-poró, que em aramaico são "karasai", que também significa 'cortar'. Pedimos que HaShem 'corte' nossos inimigos.

Comemos beterrabas, em aramaico "silka", também significando 'remova e reze para que nossas adversários sejam removidos"

Comemos tâmaras, em aramaico "tamrai" e pedimos a deus que nosso inimigos sejam consumidos (yetamu).

Comemos cabaças (abóbora, abobrinha), em aramaico "kara", e pedimos que o Todo-Poderoso rasgue (kara) nossas sentenças e proclame (kara) nossos méritos.

Comemos romãs e pedimos que nossos méritos sejam numerosos como as sementes da romã.

Comemos cabeça de peixe, com um pedido de que sejamos frutíferos e que nos multipliquemos como peixes.

Comemos (ou ao menos mencionamos) cabeça de cordeiro, com o desejo de que o Povo Judeu possa ser o cabeça entre as nações.

Fonte: Aish HaTora

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Tu BeAv








O costume judaico moderno mais amplamente difundido é de se marcar casamentos em Tu BeAv. Na Israel moderna, os kibutzim reavivaram o festival da colheita da uva como Chag HaKeramim. 


Tu BeAv possui vários significados, dos quais vários têm uma interpretação moderna. O feriado foi instituído na época do Segundo Templo, para marcar o início da colheita da uva. Como Iom Kipur também marca o fim da colheita de uva, a Mishná registra que em ambas as datas as meninas solteiras de Jerusalém vestiam-se com vestimentas brancas emprestadas e saíam para dançar nos vinhedos [Ta'anit 4:8



"pois nestes dias as moças solteiras de Jerusalém costumavam sair com vestidos brancos e dançar nos vinhedos. O que diziam? Jovens rapazes, abram seus olhos e vejam o que escolhem para si." 









Então, não está longe disto a associação da festa com casamentos, embora este costume provavelmente venha de um período ainda mais antigo.



No judaísmo, o amor cumpre um papel ainda mais importante. O grande cabalista Rabi Chaim Vital define o amor da seguinte forma: a palavra hebraica AHAVA (amor) tem o valor numérico 13. O valor numérico do Nome de D'us é 26 (10+5+6+5). Assim, quando duas pessoas se amam mutuamente, a combinação de seu amor (13+13), faz com que o Todo-Poderoso (26) esteja cada vez mais presente entre eles. 






Portanto, procure seu amor e ame-o intensamente, seja ele seus pais, familiares, amigos, cônjuges ou namorados. Somente quando duas pessoas compartilham suas existências, com troca e harmonia, é que D'us se faz presente.

sábado, 4 de julho de 2015

Dia de Jejum em Memória à queda de Jerusalém






O dia 17 de Tamuz é um dia de jejum em memória à queda de Jerusalém, antes da destruição do Templo Sagrado. Marca também o começo do período das 3 semanas de luto, encerrado por Tishá BeAv. 



O dia 17 de Tamuz é o primeiro dos 4 dias de jejum mencionados no livro Profetas. A intenção do dia de jejum é despertar nosso senso de perda com o Templo destruído e a subsequente jornada do povo judeu pelo exílio. 

A tristeza desses eventos nos ajuda a conquistar aquelas deficiências espirituais que acompanharam esses momentos trágicos. Através do processo de "Teshuvá" - introspecção e o comprometimento em melhorar temos o poder de transformar a tragédia em alegria. 



Na verdade, o Talmud diz que após a futura redenção de Israel e a reconstrução do Templo, esses dias de jejum serão dedicados a dias de festividades e regozijo. Conforme dito pelo profeta Zechariah: o dia 17 de Tamuz se tornará o dia de "alegria para a Casa de Judá, e banquetes festivos e alegres." 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Chanukah 2014



Nossa tradição:
Acender o candelabro de nove braços (ou chanukiá),

Comer latkes (bolinhos fritos de batata),

Rodar um pião com as letras nun (N), gimel (G), hei (H) e shin (SH) – que formam a frase “Ness Gadol Haia Sham” ou “Um Grande Milagre Aconteceu Lá”

Dar presentes para as crianças durante as oito noites.

Chag Sameach





Maior Chanukiá em Tel Aviv



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

TU BISHVAT - Renascimento





Existem muitas razões para essa comemoração, principalmente por ser uma tradição que o povo judaico tem preservado por todos esses anos. O plantio de mudas de árvores frutíferas ou para ornamento tem sido uma forma de renascimento. Assim, a cada ano, Tu BiShvat  nos fortalece e o país floresce. 


Em 1949, Jerusalém foi cercada pela "Floresta dos Defensores", em memória aos caídos na Guerra da Independência. A primeira árvore desta floresta foi plantada pelo primeiro ministro David Ben Gurion. Este dia também marcou o início da primeira sessão do Knesset, que celebra seu próprio aniversário em Tu BiShvat.



Em minha opinião, existem outros fatores que se aplicam ao Tu BiShvat - Israel plantar árvores com objetivos reais e precisos. Israel planta árvores com forma de renascimento pátrio e espiritual. Leia mais no artigo Renascimento Espiritual de Israel.



O ROSH HASHANAH DAS ÁRVORES







“Quando sitiares uma cidade por muitos dias, pelejando contra ela para a tomar, não destruirás o seu arvoredo, metendo nele o machado, porque dele comerás, pelo que não o cortarás…” (Devarim 20:19).




     A Torah ensina a proteger as árvores, especialmente as frutíferas, já que providenciam alimento. No entanto, em tempos de emergência é permitido o abate de árvores não frutíferas - “Somente a árvore que souberes que não é árvore que dá frutos que se comam, essa poderás destruir e cortar, e construirás baluarte contra a cidade que fizer luta contra ti até à sua rendição” (Devarim 20:20)


O que contribui para que o país seja um Israel Verde e hoje existem imensas áreas verdes, as quais podem ser vistas em imagem de satélite. No entanto, é notório que cerca de 50% do território israelense mesmo sendo formado de uma região árida, o Governo tem investido no aproveitamento dessa área para tornar o solo produtivo. No Deserto de Arava encontramos palmeiras que se erguem em direção aos céus.

Parte desse sucesso pode ser  atribuído ao Tu Bishvat, um dia do calendário judaico em que cada morador, cada criança em Israel deve plantar uma (muda) de árvore.





quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Uma Mensagem de Chanukiá



A Chanukiá simboliza a humanidade. Cada vela representa o ser humano, uma vez que "a alma do homem é a vela de D'us" (Provérbios 20:27). O Shamash - a vela com a qual acendemos as demais - representa nosso desafio perante o mundo em que vivemos.
 

Decoração de Chanukah nas ruas de Jerusalém


Em nosso cotidiano, frequentemente nos deparamos com pessoas cujos "pavios" estão apagados. São aquelas que, por qualquer motivo, estão tristes, sozinhas, desamparadas ou abandonadas. A escuridão de suas vidas torna-se cada vez mais densa à medida que seus objetivos parecem-lhe mais e mais distantes ou até mesmo impossíveis. Pessoas estas que não precisam de muito; apenas de nossa atenção, carinho, amor e dedicação. Mesmo em meio à multidão, não conseguem ver sua chama brilhar; não são vistas.



Nossa missão é doar nosso brilho e fazer com que elas tenham calor humano correndo em suas veias. Compete-nos fazer com que se sintam amadas, respeitadas, valorizadas e especiais. Mas é importante notar que todas estão no mesmo nível. E, mais fundamental ainda: a Mitzvá só é cumprida em sua plenitude quando todas as velas são acesas em conjunto. Somente unidos - juntos e presos pelos mais resistentes elos da dedicação ao outro - poderemos garantir que Chanucá continue sendo motivo de orgulho por gerações.




Baruch Ata Ado-nai Elo-henu Melech haolam, asher kidshanu bemitzvotav vetzivanu lehadlik ner shel Chanucá.
 
Bendito sejas Tu, Senhor, Nosso D'us, Rei do Universo que nos santificaste com tuas ordens e nos comandaste que acendêssemos as velas de Chanucá.

Fonte: http://www.netjudaica.com.br/chaguim/