terça-feira, 31 de julho de 2012

Amanhecer no Monte Tzion

Muro de Proteção em Israel



Esse é um dos assuntos polêmicos que ronda os jornais em todo mundo. Para muitos, o Muro de Defesa é até uma afronta aos Direitos Humanos. Mas eu me pergunto: De quem? Durante anos os israelenses sofreram ataques que causaram dor e morte a inúmeras famílias.

A céus abertos infiltrados entravam e saíam. O Governo pôs fim a tudo isso iniciando as obras do Muro e por vezes foi alvo de críticas. E contrariando a "muitos", não tardou em ocupar-se só e unicamente com a segurança de cidadões israelenses. Aplausos!

Para quem está de fora do problema o muro é um misto de cercas físicas, barreiras eletrônicas vigiadas por câmeras, fossos antitanques, pontos de observação e patrulha e vedações com trincheiras rodeadas por uma área de exclusão média de 60 metros (ao longo de 90% da extensão do muro) e por paredes de concreto de até 8 metros de altura.

Há quem defenda a tese da Segregação. Mas para Israel, a construção inibi as ações de facções terroristas e protege famílias inteiras e crianças israelenses podem crescer e realizar seus sonhos. Aplausos!

Em abril Israel começou a construir um muro de 2 km ao longo de sua fronteira com o Líbano, na altura da cidade israelense de Metulla. Este muro de 10 metros de altura servirá para evitar os confrontos entre as tropas israelenses e as do Exército libanês, cujas respectivas bases são regularmente separadas por apenas alguns metros.

O Exército israelense justificou que a construção do muro serve para proteger os prédios recentemente construídos em Metulla dos tiros disparados a partir da cidade libanesa de Kfar Kila, situada a 1 km do atual muro de segurança ao longo da fronteira.

Li a notícia abaixo no Face:

"Dados apresentados por funcionários da autoridade de população em reunião semanal do gabinete, mostram que foram apenas seis infiltrados na semana passada e que um total de 248 pessoas invadiram o país desde o início do mês. Eles foram imediatamente transferidos para instalações de exploração e nenhum deles atingiu o centro do país. Em contraste aos, aproximadamente, 1.000 infiltrados que entraram no mês de junho e os 2.000 que entraram no mês de maio deste ano.

Todos os infiltrados no mês passado tentaram entrar em Israel por lugares onde a cerca ainda tenha sido concluída.

Cerca de 205 quilômetros do muro foram construídos até agora e outros 22,5 quilômetros da obra permanecem esperando para ser concluída até outubro deste ano.



Depois de anos em que a questão de infiltrado não foi tratada, o plano que o Governo está implantando tem levado a uma reviravolta e, pela primeira vez, observamos uma diminuição significativa no número de infiltrados, o que é bom no sentido da proteção aos israelenses."



P.S. Matéria publicada na página do Facebook do Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu.

O texto traduzido pela Bing sofreu algumas alterações para se adaptar as normas do nosso idioma.

Fonte:
http://www.facebook.com/#!/Netanyahu



domingo, 29 de julho de 2012

Israel nas Olimpíadas 2012



Shahar Zubari liderou a delegação israelense na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, na noite de sexta-feira, levando a bandeira de Israel. No rosto um sorriso de satisfação, e a bandeira desenhada no cabelo.







Imediatamente após a entrada ser exibida na televisão israelense, os rostos de 11 atletas olímpicos que foram mortos no massacre de Munique há 40 anos, foram mostrados. Their names were read out by the commentators and, following that, 30 seconds of silence were held in their commemoration. Seus nomes foram lidos pelos comentadores e, após isso, 30 segundos de silêncio foram realizadas em memória.
Na segunda feira (23) Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), também prestou homenagem aos 11 atletas israelenses mortos na Olimpíada de Munique em 1972, dizendo que seus nomes deviam ser lembrados.








Foto tirada em 6 de setembro de 1972 mostra a chegada
dos membros da delegação israelense a Munique.



Mas às véspera da abertura dos jogos olímpicos já havia certa emoção estampada no rosto daqueles que esperavam a bandeira de Israel ser erguida. Sob céu ensolarado e uma temperatura de 33° os israelenses marcavam seu espaço na capital inglesa.











 
 
 
APLAUSOS!!



Marion Vaz

sábado, 28 de julho de 2012

Tisha BeAv



Pedras do Kotel junto ao Monte do Templo em Jerusalém, que foram jogadas na rua pelos soldados romanos na época da destruição do Templo em 9 de Av


Tisha BeAv é o jejum e dia de luto que lembramos 2 dos mais trágicos eventos da História Judaica que ocorreram no dia 9 do mês de Av — a destruição pelos babilónicos do Templo construído por Salomão, o Primeiro Templo de Jerusalém, e a destruição do Segundo Templo, no ano 70 da nossa era, pelos Romanos.


Esse texto de Nilton Bonder poetiza esse momento de maneira tão impressionante que desejo compartilhar:

"Tisha B'Av não é uma festa sobre a tristeza , mas uma festa da angústia e do desespero. Para os do hemisfério norte , um enigma em pleno verão , onde fica claro - festa da história e não da natureza. Delicioso desespero que a tradição judaica transformou em ironia , a mesma que nos esclarece que "se não fossem pelas lágrimas não perceberíamos o desagregar-se das cores no arco-íris". Depressão que não é down , que é saudade das sombras que o sol a pique nos sabe roubar. Luz que a vela na privacidade da alma segredos que já nascem saudades. Dia de jejum , de sentir o gosto de si mesmo - saliva repleta de gostos nunca mais sentidos , de uma infância questionável , de um futuro incerto..."



O Kotel é parte do que restou do Templo.






No artigo Jerusalém na Consciência Judaica lemos sobre a importancia da cidade:


 Jerusalém


"... Jerusalém é o tópico principal de poesia hebraica pré-moderna, e o Kinot - a liturgia medieval e a liturgia subseqüênte do luto de Tisha BeAv - focando no período e novamente em Jerusalém, como lamentam os julgamentos do povo Judeu ao longo de sua história de exílio.

Como o inevitável ciclo de vida continua e se repete, inseriu-se tradições relacionadas a Jerusalém, para lembrarnos que aquela alegria plena não está completa sem Jerusalém:

  • um prato é quebrado na assinatura de um contrato de noivado;

  • um noivo quebra um copo debaixo da chupá após a cerimônia de casamento;

  • uma pequena seção de parede em toda casa nova é deixadas sem gesso ou sem pintura


  • Por gerações, era impossível para a maioria dos Judeus sonhar em morar em Jerusalém, mas eles participavam apoiando as comunidades que lá residiam, sendo anfitriões de convidados que voltavam de Jerusalém como mais que uma forma de caridade: traziam Jerusalém para todos e todos para Jerusalém - era um modo de vida.


                                                      Maquete da cidade em Jerusalém


    A vida judaica na Diáspora estaria incompleta sem Jerusalém: a esperança de redenção e do retorno do povo a Eretz Israel sempre centrou-se em Jerusalém. É um desejo e uma esperança que são sentidos exacerbadamente e expressos em Tisha BeAv. "

    Fonte: Central Pedagógica da Agência Judaica para Israel




    quinta-feira, 26 de julho de 2012

    Marinha de Israel



    A Marinha de Israel (em hebraico חיל הים הישראלי, Heil HaYam HaYisra'eli) é o braço naval das Forças de Defesa de Israel, operando primeiramente no mar Mediterrâneo, a oeste e no golfo de Eilat e no golfo de Suez, no mar Vermelho, ao sul.

     
                                  O atual comandante da marinha israelense é Ram Rothberg.


    Insignia



    Bases
    • Haifa - Frota de barcos lança-mísseis, frota de submarinos, unidade 914 de barcos de patrulha
    O símbolo da base de Haifa é composto por duas flechas- uma significa a frota de barcos lança-mísseis, e a outra a frota de submarinos.
    • Base de Atlit- base dos Shayetet 13
    • Base de Ashdod - unidade 916 de barcos patrulheiros
    O símbolo da base de Ashdod são duas flechas opostas
    • Base de Eilat- unidade 915 de barcos patrulheiros
    A base de Eilat foi fundada em 1951 e está em comando da Zona Naval do Mar Vermelho desde 1981, quando o centro de comando naval do mar Vermelho foi retirado de Sharm el-Sheikh, de acordo com os termos do acordo de paz entre Egito e Israel.
    O símbolo da base de Eilat mostra os telhados vermelhos das casas da cidade.

    • Base de Treinamento Naval - localizada em Haifa.
    As escolas de operações submarinas, de operações dos barcos lança-mísseis e a escola de comando naval se localizam na Base de Treinamento Naval
    • Mamtam (hebraico: ממת"ם) - IT, processos e informática
    Mamtam é uma pequena unidade responsável por todos os sistemas de tecnologia da informação, comunicações e infraestrutura de computadores, tanto logística quanto operacional, da marinha israelense. Os soldados que servem nesta unidade são principalmente programadores e detentores de diplomas universitários em Engenharia, Ciência da Computação e outros campos da tecnologia.
    O símbolo da base de Haifa é uma coruja, simbolizando a sabedoria e o aprendizado.
    • Estaleiros navais
    • Quartel-general da marinha - Tel Aviv



    Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Marinha_de_Israel

    segunda-feira, 23 de julho de 2012



    As riquezas da história judaica podem ser extraídas de cada etapa de seu desenvolvimento espiritual, social e político, das características mais puras de sua religião à coragem, a fé, a obstinação e a determinação de um povo, pelos seus direitos, pela sua independência e pelo desejo de viver em paz, em sua terra, de “Dan a Beersheva” Golan, Neguev e Eilat e na terra de Tzion e Jerusalém.

    Marion Vaz


    Leia também Povo da Aliança

    domingo, 22 de julho de 2012

    Divergências Religiosas

    Vários membros do Knesset receberam um exemplar do Novo Testamento. Na carta que acompanhou os livros, o diretor da Sociedade Bíblica Israelense, Victor Kalisher, informa aos parlamentares que esta nova edição do NT “esclarece as santas escrituras e ajuda a compreendê-las (…) ilustrando a relação estreita entre a Bíblia e o Novo Testamento”.



    No entanto, os exemplares não foram tão bem aceitos como se esperava e houve repúdio, e até certo ponto eu entendo, de alguns israelenses. A atitude mais criticada foi do deputado de extrema direita Michael Ben Ari que rasgou um exemplar do Novo Testamento em resposta ao que ele chamou de "tão grave ofensa" e que "o envio a membros do Parlamento deste livro (depreciativo) foi uma horrível provocação por parte da igreja".



    A atitude causou desconforto em muitos religiosos que criticaram a atitude de Ben Ari e do próprio parlamento judaico, o Knesset. Leitores on line também opinaram sobre o assunto em diversos blogs e jornais. Sendo assim, também deixo aqui o meu comentário:

    Bom, depois de anos (séculos) de perseguição religiosa, de abusos e de indescritíveis atos de massacres contra os judeus, ainda existem pessoas que criticam esse povo por não aceitar um JESUS que pregam como bom, messias e salvador da humanidade.

    Independente do opção religiosa de cada um, em Israel é proibido impor aos judeus uma religião diferente. Mesmo assim, a Sociedade Bíblica Israelense enviou os exemplares do NT. Como judeus nessiânicos aceitam Jesus como messias de Israel, querem propagar o seu "achado" aos seus irmãos judeus. Isso eu até entendo. Não concordo, mas entendo.



    Mas o que me desagrada é a falta de respeito em relação a religião judaica, que tem todo direto de sobreviver como qualquer outra crença, por parte dos demais religiosos espalhados pelo Brazil e pelo mundo.

    Em seus comentários as pessoas citaram textos bíblicos para mostrar "como"e "porque" os judeus agem assim ou daquela forma... Uns fizeram declarações depreciativas, mas outros disseram que até amavam o povo judeu, sempre daquele jeitinho... "vocês estão errados mas eu te amo eu nome de..." kkkkk Desculpa, mas eu tenho que rir....

    Essa intolerância religiosa em seu auge, levou muitos judeus a morte e a desmoralização pessoal e financeira, e na presente década prejudica a compreensão dos textos bíblicos. E a imagem de Jesus (um judeu que viveu em meio a uma sociedade judaica), cujas mensagens são baseadas nos textos da Torah e dos profetas, mesmo porque não havia naquela época qualquer outro texto que mais se identificasse com a relação D-us (Criador) e o homem (criatura), fica terrivelmente prejudicada e cada vez mais longe do seu real propósito!!


    É claro que eu não aprovo a atitude de Ben Ari e acho um desrespeito a religião cristã. mas eu entendo a sua indignação em virtude de todo o contexto socio religioso que o povo judeu teve que enfrentar no decorrer dos tempos.

    Agora... Uma pausa para reflexão e o meu cordial shalom.

    Marion Vaz


    Fonte http://www.haaretz.com/jewish-world/jewish-world-news/u-s-jewish-groups-condemn-knesset-s-michael-ben-ari-for-destroying-new-testament-1.452606




    terça-feira, 17 de julho de 2012

    Cesareia



    Cesareia localiza-se na costa do Mediterrâneo entre Tel Aviv e Haifa.

    Fundada pelo Rei Herodes no século I a.E.C., na localização de um porto comercial fenício e grego denominado Torre de Straton, Cesareia foi assim denominada por Herodes em homenagem ao imperador romano César Augusto. A cidade foi detalhadamente descrita pelo historiador judeu Flávio Josefo.

    As escavações arqueológicas durante as décadas de 50 e 60 revelaram remanescentes de muitos períodos e, particularmente, o complexo de fortificações da cidade cruzada e o teatro romano.

    Durante os últimos 20 anos, importantes escavações realizadas por numerosas expedições de Israel e do exterior expuseram impressionantes vestígios da grandiosidade esquecida da cidade.

    Cidade Romana

    O templo da cidade, dedicado a César Augusto, foi construído sobre um pódio elevado diante do porto. Uma ampla escadaria conduzia do píer ao templo. Foram erigidos edifícios públicos e esmeradas instalações de entretenimento, segundo a tradição imperial. O palácio do Rei Herodes situava-se na parte meridional da cidade.

    No ano seis da era comum, Cesareia tornou-se a sede dos procuradores romanos da Província Judá e nela se instalou o quartel-general da 10ª Legião Romana. Nos séculos II e III a cidade se expandiu, tornando-se uma das mais importantes da parte oriental do Império Romano, sendo classificada como "Metrópole da Província da Síria-Palestina".

    Cesareia desempenhou um importante papel na história do Cristianismo e conforme descritos no livros do NT, aconteceram fatos importantes como o batismo do centurião romano Cornélio e as viagem pelo Mediterrâneo oriental de Paulo. Ali ele foi aprisionado e enviado a Roma para julgamento.



    O teatro fica situado bem no sul da cidade foi a primeira das instalações romanas de entretenimento construídas em seu reino. Ali encontraram uma pedra, com partes de uma inscrição mencionando Pôncio Pilatos, Procurador da Judéia e o Tiberium (edifício em homenagem ao Imperador Tibério), que ele construiu.

    O anfiteatro, na costa meridional da cidade, foi mencionado também por Flávio Josefo. Era orientado no sentido norte-sul e media 64 x 31 m. Quando foi construído, na época de Herodes, tinha cerca de 8.000 lugares; no século I E.C. foram acrescentados mais lugares, aumentando sua capacidade para 15.000 espectadores.

    O aqueduto, que garantia um abundante suprimento de água, foi construído no período herodiano; foi posteriormente reparado e aumentado para conduzir um canal duplo, quando a cidade cresceu. O aqueduto superior tem início nas fontes localizadas a uns 9 km a nordeste de Cesareia, no sopé do Monte Carmel.


    Cesareia Bizantina

    Durante este período bizantino a cidade  tornou-se um importante centro cristão. Orígenes, padre da Igreja, fundou uma academia cristã na cidade, com uma biblioteca de 30.000 manuscritos. No começo do século IV, o teólogo Eusébio, que foi bispo de Cesareia. Cercada por uma muralha de 2,5 km de comprimento, que protegia os bairros residenciais construídos fora da cidade romana, a cidade contava com uma população cristã e suas numerosas igrejas, mas também haviam comunidades judaicas e samaritanas, que construíram belas sinagogas.

    Os remanescentes de uma sinagoga do século V foram encontrados na praia, ao norte do porto. O edifício retangular está virado para o sul, na direção de Jerusalém. Entre os detalhes arquitetônicos encontrados em suas ruínas há capiteis com entalhes de Menorot (candelabros), uma coluna com a inscrição Shalom e partes de uma inscrição em hebraico com a lista dos vinte e quatro sacerdotes do Templo de Jerusalém.

    Cesareia Árabe

    Em 639, Cesareia foi conquistada pelos árabes e sua importância e população declinaram. As áreas urbanas foram abandonadas e substituídas por terraços para agricultura. A cidade árabe estava cercada, no século X, por uma muralha de 3 m de espessura, cujos remanescentes foram encontrados durante as escavações.

    Cesareia dos Cruzados

    Em 1101, o exército franco comandado pelo Rei Balduíno I conquistou Cesareia. Esta se tornou a sede de um bispado e, além dos francos, nela se estabeleceram também cristãos orientais e muçulmanos. Os genoveses encontraram na cidade um vaso de vidro verde e declararam tratar-se do Santo Graal, o cálice usado por Jesus na Última Ceia. Ele foi levado a Gênova e colocado na Igreja de S. Lourenço.

    Cesareia foi capturada por Saladino em 1187, após um curto cerco. Foi reconquistada em 1191 por Ricardo Coração de Leão, Rei da Inglaterra, que exilou os habitantes muçulmanos.

    Frente à crescente ameaça muçulmana, Luís IX, Rei da França (que foi posteriormente canonizado), restaurou e fortificou Cesareia em 1251-52. Uma majestosa muralha, de 4 m da espessura cercava a cidade, que cobria uma área de mais de 16 hectares. A cidade era protegida ainda por um declive, por torres e um fosso de 10 m de profundidade e o acesso era através de portões, sendo o principal localizado na muralha oriental.

     Para se chegar a essa porta principal, por acesso indireto, passava-se por uma ponte construída sobre arcos, sustentados por pilares no fundo do fosso. A sala do portão quadrada tinha um teto abobadado em forma de cruz, sustentado por consolos decorados com motivos florais. Estas impressionantes fortificações foram descritas detalhadamente pelos cronistas da época dos cruzados.

    A Cesareia cruzada chegou ao fim em 1265, quando o sultão mameluco Baybars atacou a cidade. Depois de um curto cerco, os defensores cruzados perderam a esperança e evacuaram a cidade. Os conquistadores mamelucos, temendo um retorno dos cruzados, derrubaram completamente as fortificações da cidade.

    Cesareia Atual – A cidade é visitada diariamente por turistas de Israel e todo o mundo como um majestoso sítio arqueológico aberto. Pode-se visitar o teatro do período romano, o palácio do Rei Herodes, o anfiteatro e muito mais. Pode-se também atravessar o fosso, entrar na cidade cruzada restaurada e contemplar o porto de cima do pódio.



    Restaurante s e cafés fornecem excelentes refeições para todos que desejam desfrutar de uma bela vista ou apenas relaxar a beira mar.




    Fonte: Livro Israel – Guia Ilustrado e Lembranças. Ed. Palphot Ltda. Herzila, Israel

    domingo, 8 de julho de 2012

    1º Desfile das Sobreviventes do Holocausto

    O desfile que teve o intuito de ser mais do que apenas um momento de bem-estar provocou um conflito no tema central sobre o Shoah. A sociedade israelense em sua maioria concorda com a necessidade de manter a memória do Holocausto viva, mas nem todos concordam com a maneira como isso é feito.

    Mas o evento foi bem recebido por uma plateia de cerca de 500 pessoas, e a cada participante foi dado apenas dois minutos para contar sua história. Cada uma falou sobre fome, espancamentos e perdas na Europa, mas também sobre livros escritos e prêmios recebidos em Israel.

    Pela primeira vez, 14 finalistas participaram de um concurso de beleza, que foi anunciado como o 1º Concurso disputado por sobreviventes do Holocausto.




    A estas mulheres o blog Eretz Israel se rende em aplausos pela maior conquista: A Vida!




    Assim vive Israel

    Cada vez mais rápido o ser humano se adapta a religião judaica. Depois do semáfaro sabático, prédios com elevadores que param em todos os andares ajudam os fieis no cumprimento dos mitzvot. Essa é a novidade em Miami que vende imóveis com elevadores de shabat.





    Em contra partida, em Israel, um protesto neste sábado mostra que a população anda desgostosa com a decisão de Netanyahu em isentar religiosos do serviço militar.

    "Numa concentração em frente ao Museu de Tel Aviv, reservistas e jovens pediram ao governo que não renove as históricas isenções que beneficiam seus congêneres ultraortodoxos, que ficam livres de prestar serviço militar ao declarar que estudam o dia todo em um seminário religioso."

    O impasse entre ultraortodoxos e nacionalistas que exigem serviço obrigatório militar sem exceções continua, visto que a medida "satisfatória" exige que os jovens ultraortodoxos prestem serviço a partir dos 22 anos e nessa idade eles já estão casados e com filhos, o que não convem aos exército alistá-los.

    A grande preocupação, na minha opinião, seja com a segurança nacional, tendo em vista os constantes conflitos na região e Israel precisa mesmo do apoio de todos os israelenses, incluindo os religiosos. Quanto a minoria árabe, aos quais também existe projeto de serviço social "equivalente ao serviço militar", prefiro não opinar.

    "Falando na reunião, Netanyahu disse que seu governo iria passar uma nova lei que iria "aumentar gradualmente o número daqueles que servem" em operações militares de Israel." Haaretz.

    Haredi homem na base de recrutamento IDF.
    Foto de Alex Levac

    Mas, os religiosos continuam batendo na mesma "tecla", e em Beit Shemesh, cidade localizada na região central de Israel, as mulheres são convocadas a caminhar do outro lado da rua.



    Assim vive Israel - Essa frase que foi título de um livro do escritor Abraão de Almeida, tornou-se útil nesse artigo, para mostrar as diferenças e divergencias do país. Israel que é  tão claramente e constantemente mencionado em pregações de líderes religiosos, os quais tecem argumentos (alguns fantasiosos) sobre o passado (bíblico) e o presente, nem imaginam os problemas que a população israelense enfrenta.


    Mas, viver em Israel continua sendo a melhor opção, pelo menos para os gregos judeus, como Makis Levis que contrariou a família e fez Aliah, abandonando a Grécia em virtude da crise econômica que assolou o país para viver em Tel Aviv.

    Mas,  Alli Magidsohn em http://blogs.timesofisrael.com/the-little-things-ill-miss-about-israel/ faz uma lista interminável das coisas que sentirá falta sobre Israel. Apreciei a leitura por descobrir detalhes do cotidiano em Israel.

    Um deles foi a arte de rua mostrada nessa imagem:




    E o "poderoso mecanismo da cirene" que é capaz de parar um país inteiro em memória dos seus mortos em Hazikaron.



    Shalom a todos que fazem do blog Eretz Israel, uma rotina de leitura. Todah.

    Marion Vaz