segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Força Israelense chega ao Brasil

Israel posta imagens dos militares que ajudarão em Brumadinho

Delegação israelenses chega ao Brasil para ajudar nas buscas em Brumadinho/MG


Cerca de 130 especialistas e soldados israelenses chegaram ao Brasil para ajudar no resgate de vítimas da tragédia que aconteceu em Brumadinho. Eles trouxeram equipamentos sofisticados de longo alcance para rastreamento, que podem detectar imagens e ecos de vozes. Além de 16 toneladas de equipamento, um planejamento estratégico, sonares usados em submarinos, a equipe de Israel também trouxe cães farejadores para ajudar nas buscas. 

Militares de Israel devem começar a trabalhar nesta segunda-feira, em Brumadinho — Foto: Reprodução/TV Globo

Avião com militares de Israel pousa em MG para ajudar nos trabalhos em Brumadinho — Foto: REUTERS/Washington Alves


Comandantes de operações em Brumadinho se reúnem com israelenses em aeroporto na Grande BH — Foto: Divulgação

Força de apoio israelense reunida com o Comandante de Operação brasileiro


terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Da Travessia do Mar Vermelho ao caminho da Esperança

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A história do Êxodos de Israel do Egito é sem dúvida uma história de fatos, fé e significados tanto para a vida quanto para o espiritual. O Senhor libertou o seu povo da escravidão nas terras egípcias e os direcionou pelo caminhos do deserto, caminho de aprendizado, caminho de esperança. Estamos tão acostumados a pensar no deserto como um lugar de morte, de castigo, de fome, que não nos damos conta, do quanto o povo de Israel precisava daquele tempo de intimidade com o Eterno.

A travessia pelo Mar Vermelho é algo que nos deixa impactados. O vento leste soprando a noite inteira e aquela visão das águas emparedadas a direita e a esquerda, deve ter deixado o povo atônico. A ordem agora era para marchar, sem medo, por um caminho entre as águas até chegar do outro lado. Um milagre sobrenatural que seguiria à frente do povo de Israel em qualquer território que chegassem. A liberdade conquistada não era algo superficial, mas tinha um significado mais profundo.

A presença do Eterno numa coluna de nuvem acima de suas cabeças protegia o povo durante o dia, a coluna de fogo a noite os aquecia. O barulho ensurdecedor das águas não assustou os egípcios que logo seguiram após eles. Mas o milagre era só para o povo de Israel e assim que alcançaram a outra margem, Moisés estende sua mão sobre o mar e as águas voltam ao estado original. Então os egípcios experimentaram a violência das águas que cobriram seus cavalos e carros de guerra e todo o exército de Faraó pereceu no mar.

Mas se de um lado do mar tinha choro e angústia, do outro lado da margem tinha festa, cânticos e danças. E mais uma vez o povo de Israel viu o agir de D-us. Mas o caminho para a Terra Prometida estava apenas começando. Caminho longo. Os anos no deserto seriam fartos de ensinamentos, eles seriam alimentados física e espiritualmente. O Tabernáculo erguido centralizava a comunhão com o Eterno, mitzvot e ordenanças que fariam a diferença entre o povo do Deus Altíssimo e das demais nações. 

Os anciões não chegaram na terra prometida, mas os meninos que nasceram e cresceram no deserto se fortaleciam dia a dia na esperança do cumprimento da promessa feita aos patriarcas. Ao chegar em Eretz seriam homens valentes e destemidos que lutariam com bravura até que a promessa de D-us se tornasse realidade.



Marion Vaz

domingo, 13 de janeiro de 2019

Conexão com o Templo



Monte Moriá - Monte do Templo

Desde a antiguidade quando os judeus subiam para o Templo, algo de extraordinário acontecia. Embora já houvesse um preparo espiritual para se caminhar para o este local sagrado, o judeu sentia que podia priorizar a vida religiosa. Ir ao Templo, ou melhor, caminhar nos arredores e pátios ali determinados, já era recompensador. 

Uma das ordenanças de D-us em relação a Jerusalém, era de que o judeu fosse até a cidade pelo menos três vezes por ano, nas festas de Sucot, Shavuot e Pessach. Trazer um holocausto ao Templo em uma dessas festas tornava a ocasião mais especial. Era como renovar as forças e as esperanças. O número três tem um simbolismo. Ele representa união e consistência. Se algo fosse feito três vezes, acredita-se na probabilidade de se tornar um hábito.  

Então, subir a Jerusalém além de cumprir um mandamento resulta numa transformação onde o espiritual é priorizado sobre o que é material e passageiro. A Torá afirma que a pessoa deveria caminhar até Jerusalém e ao Templo. Miriam Feinberg afirma que ao ver a cidade de longe, os viajantes eram tão impactados que começavam a cantar e dançar.


Hoje não é diferente. Existe uma conexão forte e indiscutível do povo judaico com a cidade de Jerusalém e o Monte do Templo. A capital de Israel está na maioria dos roteiros turísticos que levam milhares de pessoas de outros países e religiões até ela. O sentimento não mudou com o passar dos anos. Jerusalém é a porta que conecta o homem ao seu Criador. 


O salmista já cantava:"Orai por Jerusalém, Prosperarão aqueles que te amam. Que haja paz dentro dos seus muros e prosperidade em seus palácios... Por causa da Casa do Senhor buscarei o teu bem".


Marion Vaz


quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

O processo necessita ter um pioneiro


"Para tudo é preciso apenas um homem em crise, inteligente e ativo, com iniciativa para devotar toda sua energia nisso, não importando o processo, nem todos os obstáculos no caminho. Em todo novo invento, em todo passo, mesmo o menor deles, o processo necessita ter um pioneiro, quem lidera o caminho sem deixar nenhuma possibilidade de voltar atrás”

Eliezer Ben Yehuda