segunda-feira, 19 de abril de 2010

Yom Hazikaron

Ato em Jerusalém marca início do Dia da Memória em Israel
De Agencia EFE – Há 17 horas

Jerusalém, 18 abr - Sirenes marcaram nesta tarde, em Israel, o início do "Yom Hazikaron" ou "Dia da Memória", em lembrança dos soldados israelenses mortos e das vítimas do terrorismo.

O principal ato comemorativo aconteceu no fim do dia, no Muro das Lamentações, em Jerusalém, que contou com a participação do presidente do país, Shimon Peres, e do chefe do Estado-Maior, Gabi Ashkenazi.

Independência de Israel



“Se quiseres não será uma lenda”

O sonho de Theodor Herzl de uma Estado Judeu, tornou-se realidade em 1948.







As aspirações do jornalista húngaro que dedicou parte de sua vida num engajado plano de mobilizar os judeus em direção a “Terra Prometida”, não teve muito êxito em sua época. Mas a semente do sionismo criou raizes e com o passar dos anos floreceu.

Theodor insistia que o renascimento nacional em seu próprio país, era um direito do povo judeu. Direito reconhecido na declaração de Balfour.

Movidos pelo mesmo sentimentos de Herzl, milhares de judeus fixaram residência em todo o território. As imigrações, muitas delas clandestinas, alterou significativa e quantativamente as comunidades judaicas. Kibutz, moshav e yeshuvah tiveram um importante palpel na criação de um país.

A Declaração de Independência de Israel foi lida pelo seu Primeiro Ministro Ben Gurion, numa cerimônia no Mudeu Nacional em Tel Aviv em 14 de maio de 1948 (5 de yvar de 5708) e assinada por 37 membros do conselho do povo.


As linhas de abertura comprovam a existência de judeus no território em todos os períodos da História:

“A terra de Israel foi o berço do povo judeu. Aqui a sua identidade espiritual, política e religiosa foi moldada. Aqui o povo viveu, criaram valores culturais de significância nacional e universal e deram ao mundo o eterno Livro dos livros...”

Com a retirada do exército britânico em 15 de maio, a bandeira de Israel assume o seu lugar para sempre. Diante dos olhos umedecidos de centenas de pessoas, tremulava ao vento, nas cores azul e branco, um dos símbolos do novo país.

De imediato, Israel enfrenta uma guerra contra as tropas de países árabes. A Guerra de libertação arrasta-se por quase um ano, mas Israel obtem o domínio de uma parcela considerável do território, superior aos 55% estabelecidos na Partilha. No entanto, o sangreto conflito deixa suas vítimas: 1% da população judia existe no país na época.

Graças ao Eterno D-us de Israel que nunca invalidou o seu concerto para com o seu povo, Israel comemora 62 anos de sua independência e resurge nos últimos anos como uma imponente nação.

A letra do hino nacional caracteriza o desejo suplemo do povo: “viver em liberdade na nossa terra, terra de Sion e Jerusalém”.

Resta-nos mover os lábios numa sincera oração: “Aquele que faz a paz nas alturas, faça a paz sobre nós e sobre todo o povo de Israel. E digamos amén”.


Marion Vaz

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Cerimônia em Lembrança do Holocausto

Shoah - Holocausto

Israel lembrou na noite deste domingo (11) a morte de 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial com uma emocionada cerimônia no Museu do Holocausto (Yad Vashem) em Jerusalém na qual participaram as principais autoridades políticas e religiosas do país.

Ao cair da noite, o acendimento da Tocha da Lembrança na Praça do Gueto de Varsóvia do Yad Vashem marcou o início das homenagens do Dia da Lembrança dos Mártires e Heróis, que continuam segunda-feira.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, assinalou em discurso pronunciado perante centenas de pessoas que o mundo está vendo um aumento do ódio contra o povo judeu "incitado por organizações e regimes do islã radical liderados pelo Irã", informou o jornal "Yedioth Ahronoth" em sua versão digital.

"Os líderes do Irã se apressam em desenvolver armas nucleares enquanto declaram seu desejo de destruir Israel. Não há protestos firmes, penas duras ou sequer um lamento", indicou Netanyahu. Segundo ele, "o mundo está aceitando os apelos do Irã para a aniquilação de Israel".

"Peço às nações iluminadas que se levantem e condenem com firmeza as intenções iranianas e que ajam para frear seu armamento nuclear", disse o primeiro-ministro.
Já o presidente de Israel, Shimon Peres, lembrou a "perda irrevogável" que o Holocausto representou para o mundo. "Temos o direito e o dever de exigir das nações do mundo que não repitam a indiferença que custou milhões de vidas", ressaltou.

Gl.com
12/04/2010

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Descobertas Arqueológicas em Israel

Mapa de Madaba Autoridade de Antiguidades de Israel descobriram evidências arqueológicas que confirmam a descrição de Jerusalém no mapa de Madaba



Um trabalho de Infra-estrutura feito perto do Portão de Jafa na Cidade Velha de Jerusalém descobriu ruínas arqueológicas que confirmam a descrição de Jerusalém no mapa de Madaba, apresentando a terra de Israel durante o período bizantino. O mapa, criado no século 6 ou 7 d.C, mostra a entrada oeste de Jerusalém foi um portão de dimensões grandes, levando a uma única rua central principal deste lado da cidade. Até esta data, apesar da confiabilidade do mapa, não havia nenhuma evidência arqueológica para a existência da rua.

Até recentemente, no lugar onde havia escavações arqueológicas, um cruzamento movimentado de um dos mercados mais populares da Cidade Velha, dificultava o trabalho. Mas nos últimos meses, na seqüência de obras de infra-estrutura realizadas pela Autoridade de Desenvolvimento de Jerusalém, uma escavação arqueológica foi possível determinar o que o famoso mapa já apontava.


"Depois de retirar um número de camadas arqueológicas, a uma profundidade de cerca de 4,5 metros abaixo da rua de hoje, descobrimos com muito emoção, as grandes lajes do piso da rua," disse o Dr. Ofer Sion, diretor da escavação, em nome da Autoridade de Antiguidades.



As placas de um metro ao lado da rua estavam os restos de uma calçada e uma fileira de colunas. Em baixo da vida agitada da rua de hoje, na verdade, guarda o traçado da rua movimentada 1.500 anos atrás era utilizada por peregrinos cristãos", acrescentou Sion.

Jornal Haaretz FEV/2010



A Corporação Giom foi recentemente fazendo um trabalho sobre a infra-estrutura de esgoto moderna de Jerusalém, onde descobriu uma espetacular ponte arqueada. A estrutura acabou por ser um aqueduto que trazia água para o Monte do Templo, 2000 anos atrás. Ao perceber a importância do antigo aqueduto, a empresa transformou o site sobre a Autoridade de Antiguidades de Israel para uma escavação profissional.




De acordo com Yehiel Zelinger, o diretor da escavação do sítio, em nome da Autoridade de Antiguidades de Israel, a ponte ainda podia ser visto nas fotos a partir do final dos anos 1800, mas gradualmente durante os anos 1900 ela estava coberta. Ele explicou: "Ficamos felizes quando, de repente reapareceu em toda a sua grandeza."

O aqueduto remonta à época do Segundo Templo, quando começou e terminou perto de Belém, no Monte do Templo. Sua existência tem sido bem conhecidos dos estudiosos durante muitos anos.

A Autoridade de Antiguidades de Israel e da Autoridade de Natureza e Parques estão trabalhando em conjunto com o financiamento da Corporação Giom para expor toda a estrutura e para conservá-lo como um local histórico que demonstra a importância do abastecimento de água à antiga Jerusalém.

Fonte: http://www.isrealli.org/2000-year-old-aqueduct-uncovered-in-jerusalem/


Mais uma relíquia da antiguidade foi exposta esta semana em Jerusalém. Por mais de 1.000 anos ela esteve coberta de entulho e agora, no século XXI está sendo revelada mais uma das facetas da população de Israel na antiguidade.





O período da construção da piscina está entre o II e o século III da era cristã e a mesma ficava localizada junto a um Mikveh, na realidade, bem abaixo do mesmo.

Por muito tempo se pensava, por falta de provas, de que a Jerusalém deste período, após a repressão da revolta de Bar Koba no ano 135 D.C de que a cidade seria bem menor do que se esperava, pois nenhuma construção deste período da legião romana teria sido achada até agora.

A piscina que provavelmente estava coberta com telhas, fato que é comprovado pela grande quantidade de pedaços de telhas que foram encontradas em seu interior, teria sido utilizada basicamente pelos soldados responsáveis pela opressão a Jerusalém recém conquistada.

Neste período da história, Jerusalém foi nomeada pelos romanos como Aelia Captolina com o objetivo de "apagar" a característica e origem judaica da cidade.

Outro achado muito interessante no descoberta da piscina, foi o selo da décima legião romana e nele gravado uma pegada de um cão, provavelmente de um dos soldados romanos, não se sabe porém se a pegada gravada no emboço teria sido um incidente, ou um ato de humor por parte dos soldados.



A descoberta foi feita justamente no Bairro Judaico, na parte alta da Cidade Velha de Jerusalém, embaixo do local onde estavam sendo feitos preparações para a construção de um Mikve, ou seja, uma piscina de purificação utilizada por judeus observadores da lei mosaica.

Fonte: www.cafetorah.com/Piscina-de-1800-anos-descoberta-em-Jerusalem?page=7

A forte tempestade que varreu Israel no fim de semana causou uma quantidade de danos a sítios arqueológicos em todo o litoral do Mediterrâneo, mas também descobriu uma impressionante estátua de mármore de uma mulher data da época romana (entre 1650 e 1800) em Ashkelon.

Fonte: Fonte: http://www.haaretz.com/news/national/



Seria Israel o berço do homem moderno?

Cientistas encontram fósseis que podem ser o mais antigo registro dos seres humanos na Terra


Arqueólogos israelenses encontraram dentes que são duas vezes mais velhos que o mais antigo registro humano já encontrado (Associated Press/Oded Balilty)



A teoria mais aceita sobre a origem do Homo sapiens é a de que ele se originou na África e migrou para fora do continente.

Cientistas encontraram fósseis de 400.000 de idade em um sítio arqueológico em Israel que se parece com restos de seres humanos. Se confirmada, a descoberta será a mais antiga evidência do homem moderno — o Homo sapiens — já encontrada, causando um revés nas teorias que tentam explicar a origem do ser humano atual. Isso porque o registro mais antigo do Homo sapiens já encontrado possui cerca de 200.000 anos. O estudo foi publicado no periódico American Journal of Physical Anthropology.
Associated Press/Oded Balilty


Sítio arqueológico onde os pesquisadores israelenses encontraram os dentes




Uma equipe da Universidade de Tel-Aviv, em Israel, examinou fósseis de dentes com raios-X e calculou a idade deles levando em consideração as camadas de terra onde eles foram encontrados. Os pesquisadores disseram que será necessário realizar mais análises para confirmar o achado. Caso isso aconteça, "mudará a noção que temos sobre a evolução humana completamente", disse o arqueolólogo israelense Avi Gopher em entrevista a Associated Press.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/seria-israel-o-berco-do-homem-moderno

28/12/2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

Movimento Sionista



Inspirados pela ideologia sionista de Theodor Herzl, milhares de judeus retornam ao país. O cultivo do solo e o florescer do trigo, renovam as esperanças de uma pátria para os judeus.

Levantam-se cidades e aldeias por todo território. Indústrias são estabelecidas e o desenvolvimento de diversos serviços comunitários prediz que a vida retoma seu curso.

O idioma hebraico que durante muito tempo ficou restrito a literatura e a liturgia passa a fazer parte da vida diária do povo.


O que é Sionismo?

“Sionismo é a convicção de que o povo judeu tem direito à liberdade e à independência política em seu lar pátrio. É o esforço emergente cujo objetivo é desenvolver e assegurar a existência nacional do povo judeu, na terra de Israel”



Fonte: Impresso/O que é Sionismo? Centro de Informações de Israel.


 
 
As Riquezas da História Judaica

 Eretz Israel tem a finalidade mostrar a história de um povo, trazer a memória textos bíblicos, mas vai além de um documentário. A obra mostra que a existência do Estado de Israel, com todos os seus costumes e suas tradições é o cumprimento da Palavra de Deus. A história relatada na Bíblia tem continuidade nos dias atuais.
 
Quando Deus chamou Avran para formar um povo (Am Echad) declarou:
 
"Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem"
Gênesis 12.3.

 
Conhecer Israel, seus costumes e suas tradições nos ajuda a conhecer o Deus de Israel e seus propósitos para aquela nação. Um povo, que embora odiado por muitos, resiste ao impacto das guerras e sobrevive da força que embala a alma e alimenta os sonhos:
 
                                       "... Viver em paz na terra de Sion e Jerusalém".
 
Eretz Israel apresenta palavras hebraicas para que o leitor possa associar o idioma ao povo judeu. Traz também histórias de personagens bíblicos que se tornaram símbolos de luta e esperança. Acontecimentos históricos como o de Massada. Opiniões de diferentes épocas, não por falta de material, mas pelo conteúdo e pelo impacto das informações. Um panorama geográfico que possibilita comparações com o período bíblico e os dias atuais e um capítulo inteiro sobre cultura judaica.    
 
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                                                     Você nunca mais será o mesmo!!


Marion Vaz
 

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Princípios básicos segundo Maimônides




No decorrer da história, houve alguns pensadores cuja influência sobre as gerações que os sucederam continua evidente até os dias de hoje.

Rabi Moshê ben Maimon (Maimônides) ou simplesmente Rambam como é mais conhecido, foi uma destas figuras.





Maimônides nasceu em 1135, na cidade de Córdoba, na Espanha, então sob domínio muçulmano. A cidade era um grande centro cultural, onde muçulmanos, judeus e cristãos conviviam e participavam ativamente da vida pública.

Maimônides escreveu dez trabalhos de medicina em árabe e vários trabalhos de teor religioso, onde reflete sua visão filosófica sobre o judaísmo. É o codificador dos treze princípios fundamentais do judaísmo. Morreu em 1204, em Fostat (ou em Cairo) e foi enterrado em Tiberíades em Israel.

Sua grande popularidade lhe rendeu a frase elogiosa que diz: "De Moshê (o Legislador) até Moshê (ben Maimon) não há outro como Moshê".


Princípios básicos do Judaismo segundo Maimônides (1135-1204)


1) Acredito plenamente que Deus é o Criador e Guia de todos os seres, e que só ele criou, cria e criará tudo.

2) Acredito plenamente que o Criador é um e único: e que não existe unicidade como a d´Ele e que somente Ele é o nosso Deus, foi e será.

3) Acredito plenamente que o Criador é incorpóreo: que está isento de qualquer propriedade antropomórfica; e que nada se parece com Ele.

4) Acredito plenamente que o Criador foi o primeiro e que Ele será o último.

5) Acredito plenamente que o Criador é o único a quem é aproprioado orar, e que é proibido dirigir orações a qualquer outra entindade.

6) Acredito plenamente que as palavras dos profetas são verdadeiras.

7) Acredito plenamente que a profecia de Moisés, nosso mestre, é verdadeira, e que ele foi o pai dos profetas, tanto nos que o precederam tanto do que o sucederam.

8) Acredito plenamente que a totalidade da Torah que possuímos foi dada pelo Criador a Moisés, nosso mestre.

9) Acredito plenamente que a Torah não será modificada e nem haverá outra ortogada pelo Criador.

10) Acredito plenamente que o Criador conhece todos os atos e pensamento dos seres humanos, como está escrito: “Ele forma o coração de todos e percebe todas as suas ações” (Salmo 33.15).

11) Acredito plenamente que o Criador recompensa aqueles que observam os Seus mandamentos e pune os que os transgridem.

12) Acredito plenamente na vinda do Messias e, ainda que possa tardar, aguardo todos os dias a sua chegada.

13) Acredito plenamente que haverá a ressurreição dos mortos, quando assim o desejar o Criador.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Maim%C3%B4nides

Livro Iniciação ao Judaísmo de Tova sender, p.46,47

Massada


Massada
Símbolo da Liberdade Judia
Este monte rochoso situa-se na costa ocidental do Mar Morto, e foi cenário de um dos episódios mais dramáticos da história judaica.



Este rochedo havia sido fortificado por Herodes como um lugar de refúgio. Rodeado de muros cujo perímetro era de sete estádios, trinta e sete torres ligadas a cômodos espaçosos. Naquela fortificação havia trigo para vários anos, óleo e vinho. Toda espécie de legumes e tâmaras. Herodes também mandou cavar muitas cisternas na rocha para reter a água da chuva, devido a escassez.

Quando Eleazar Ben Yair chegou aquele lugar encontrou também armar de todas as espécies que dariam para dez mil soldados. Havia também grande quantidade de ferro, cobre e chumbo. Ali, um grupo de homens formados por uma seita de zelotes, cujo ideal era a libertação pela força, fixaram residência com suas famílias e resistiram por 3 anos. Não vendo outra saída além da morte, decidiram tirar a própria vida a submeter-se a tirania romana.

O cerco e queda de Massada

A única fonte histórica para o episódio é a obra do judeu romanizado Flavio Josefo, "Guerra dos Judeus". Entretanto, os historiadores modernos concordam que realmente um grupo de Zelotas matou a si e às próprias famílias e incendiou algumas construções em Massada.

Quando os zelotas tomaram a fortaleza em 66, após eliminar uma coorte da Legio III Gallica ali estacionada, encontraram um bem sortido estoque de armas, bem como quantidade de ferro, bronze e chumbo para o fabrico de armas e munição. Os armazéns estavam completos com grãos, óleos, tâmaras e vinho; as hortas forneciam alimentos frescos; os canais, escavados na pedra de calcário, coletavam e conduziam as águas pluviais para grandes cisternas subterrâneas, com capacidade superior a 200 mil galões.

Na Primavera de 73, a fortaleza encontrava-se ocupada por 960 zelotas, incluindo mulheres e crianças, sob o comando de Eleazar ben Yair. Outro comandante zelota, um dos envolvidos na defesa de Jerusalém, era Judas, que havia retirado para Masada após a queda de Jerusalém.




A guarnição vinha resistindo por dois anos a um assédio das legiões romanas, constituindo-se no último foco de resistência judaica.



Nesse momento, o governador romano, general Flavius Silva, reassumiu as operações militares no sul da Judéia. Em fim de março, à frente da Legio X Fretensis, marchou de Jerusalém para o Mar Morto.





As tropas tomaram posição diante de Masada, passando a construir oito acampamentos de campanha na planície do lado Oeste da elevação. Foi principada ainda uma muralha de circunvalação ao redor de Masada, com cerca de três metros de altura, que se estendia por mais de duas milhas de comprimento, amparada por fortes e torres.

No lado Oeste, 137 metros abaixo do topo de Massada, e separado por um vale rochoso, havia um promontório chamado de Penhasco Branco. Os engenheiros militares romanos decidiram que, a partir desse promontório, seria construída uma única rampa para o topo do monte, iniciando-se a movimentação de terras.

A rampa assim construída, apresentava uma base de 210 metros. Em pouco tempo alvançou os 100 metros de altura e, em sua extremidade foi montada uma plataforma de 22 metros de altura por 22 de largura. Em seguida, uma torre de cerco de 28 metros de altura foi posicionada contra a muralha. Do seu alto, os artilheiros romanos faziam disparos com os escorpiões e balistas, enquanto que na sua base, um aríete golpeava a base da muralha.


Quando a muralha foi rompida, os legionários que penetraram pela brecha constataram a existência de uma segunda muralha, interna. Ao atacá-la, por sua vez, com o aríete, constatou-se que esta fora construída com vigas de madeira alternadas com pedra, técnica que absorvia os golpes de aríete. Desse modo, a 2 de Maio, promoveu-se o incêndio desta muralha, iniciando-se os preparativos para o assalto final no dia seguinte.

Enquanto isso, na fortaleza, os zelotas acompanhavam os preparativos romanos, constatando a iminência do assalto romano. Durante a noite, decidiram que preferiam morrer a ser escravizados ou mortos pelos romanos. Sacrificaram assim as mulheres e crianças, e depois os próprios defensores, até que restaram apenas dez e o comandante Eleazar ben Yair. Tiraram sortes para ver qual deles sacrificaria os demais. Após cumprir a sua tarefa, o último homem ateou fogo ao palácio, e lançou-se sobre a própria espada, ao lado da família morta.

Na manhã do dia 3 de Maio, os legionários ultrapassaram a brecha aberta na muralha interna, encontrando a fortaleza em silêncio. Chamando os rebeldes à luta, apresentou-se uma anciã seguida por uma mulher jovem, parente de Eleazar, e cinco crianças pequenas, que haviam se escondido em um dos condutos de água subterrâneos.

Estava encerrada assim a Primeira Revolta dos Judeus.

No sítio de Masada foi erguida uma igreja ortodoxa no séculos V e VI. Depois disso, o local permaneceu em estado de abandono até à criação do Estado de Israel, após a Segunda Guerra Mundial.

O sítio foi objeto de uma extensa campanha arqueológica, entre os anos de 1963 e 1965, coordenada por Ygal Yadin, com a colaboração de centenas de voluntários provenientes não apenas de Israel, mas de todo o mundo.

Atualmente encontra-se aberto à visitação pública, com acesso pelo lado Sul, a partir da estrada de Bersheva. No local há estacionamento para veículos e um teleférico para acesso ao alto do monte. Para os mais aptos, a subida é gratuita pelo antigo "Caminho da Cobra", a primitiva trilha que percorre a encosta.


O suicídio coletivo é reprovado por alguns, mas no decorrer dos anos a história adquiriu um novo significado. Massada converteu-se num símbolo da dignidade de um povo e a inspiração para a reconstrução de um país: Israel.

Liderados por Eleazar, seus seguidores abraçaram esposas e filhos e em nome da liberdade, lançaram mão de suas próprias e com suas espadas e tiraram a vida um por um. O último sobrevivente ateou fogo ao seu corpo e morreu. “Quando o exército romano escalou a montanha deparou-se com um amontoado de cadáveres. Os judeus estavam destruídos, não pela força da espada de seus inimigos, não pela sede ou pela fome, mas em fidelidade aos seus ideais”.

Soldados israelenses fazem um juramento nas ruínas da fortaleza, confirmando seu amor à pátria e seus votos de fidelidade:

- “Massada nunca mais cairá!”

A história do povo de Israel não termina aqui!

Marion Vaz

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Massada

Povo da Aliança

אנשים לברית  

A história do povo de Israel está intimamente ligada ao seu D-us.

O povo da aliança como são chamados desde a antiguidade é o povo escolhido, separado pelo próprio D-us. D-us que estabeleceu um concerto perpétuo com o patriarca Abraão e suas futuras gerações. Uma história que pode ser lida no primeiro livro da Torah.



A partir da escolha de um homem encontramos uma rica e surpreendente história de fé, onde o Eterno passou a ser conhecido pelo nome de Todo Poderoso. Sob a liderança de Moisés, os hebreus conheceriam a Deus pelo nome de Senhor (Ex 6.3).

Um povo (Am Ehad), uma terra (Haaretz), um D-us único (Adonai), uma aliança (Brit) perpétua explicam o porquê dessa guerra contínua em sobreviver, em permanecer no cenário mundial como uma verdadeira e imponente nação.



As riquezas da história judaica podem ser extraídas de cada etapa de seu desenvolvimento espiritual, social e político, das características mais puras de sua religião à coragem, a fé, a obstinação e a determinação de um povo, pelos seus direitos, pela sua independência e pelo desejo de viver em paz, em sua terra, de “Dan a Beersheva” Golan, Neguev e Eilat e na terra de Tzion e Jerusalém.



Marion Vaz