domingo, 30 de dezembro de 2012

As Quatro Estações


 
 
 

Esta matéria me chamou atenção por causa das informações sobre a cultura israelense. A autora não me pareceu muito feliz por estar vivenciando isso no dia a dia em Israel. Então, cortando algumas críticas vamos encontrar as nossas tão famosas Israelidades:


“Em Israel, a vida é regida pelas quatro estações. De roupas a comida, tudo vai mudando da primavera ao outono, do verão ao inverno.

Alguns exemplos:

Melancia - Aqui, só come-se melancia no verão. No inverno, é impossível achar a fruta nos supermercados. E mesmo se fosse vendida, suponho que ninguém compraria. Comer melancia quando está frio? Não em Israel. Assim como morangos e tangerinas são frutas para serem consumidas no inverno.

O “bombom Garoto” israelense é o “Crembo”, uma espécie de nhá benta. O chocolate de fora é fino demais, o creme de dentro é doce de menos. Mas o problema é que só é vendido no inverno. E os sorvetes – produtos que, ao contrário, são abundantes no verão e que quase somem no inverno.

Sapatos -  Chinelos, só se vendem, aqui, no verão. Botas, só no inverno. E se você quiser comprar na estação “errada”, problema seu. Nenhuma loja vende todos os tipos de calçados o ano todo.

Roupas em geral - A mesma ideia dos sapatos. Se por acaso você decidir viajar para outro país, com estações trocadas, ou apenas desejar vestir um casaquinho durante o verão, pode esquecer. Não há uma loja sequer que tenha, nem no depósito, um item designado à outra estação.



Guarda-chuvas. É como se não existissem na primavera e no verão. Até porque nunca, nunquinha, chove por aqui entre abril e outubro. Você pode marcar eventos, como casamentos e aniversários, a céu aberto sem a menor preocupação com nuvens e pingos d’água.

Meus neurônios estão reaprendendo a viver num mundo dividido em quatro momentos, nos quais os israelenses se acostumaram a “cumprir” certas missões.

No verão, por exemplo, vão todos à praia e à piscina. Todos compram sandálias “Havaianas” (uma febre por aqui) e se empanturram de sorvete.



Na primavera, é hora de lotar os parques e jardins para ver flores (os israelenses sabem os nomes de todas as árvores e flores possíveis…).




No inverno, vistam seus casacões e rumem para o Monte Hermon, a única estação de esqui do país.



No outono… Não sei, mas com certeza há algo específico para se fazer no outono..."



 
Texto de Daniela Kresch - 2011



Daniela Kresch Shahar nasceu em 10 de dezembro de 1968, no Rio de Janeiro (RJ). Graduou-se em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC).

Acesse Revista Época



 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A Reunificação de Jerusalém



"A cidade de Jerusalém é uma cidade considerada sagrada para as três principais religiões do mundo: os cristãos, os muçulmanos e principalmente os judeus; nesse caso não somente por motivos religiosos, mas também por históricos.
A cidade de Jerusalém pertenceu aos hebreus até o ano de 135, quando após uma fracassada revolta contra o Império Romano, o Imperador Adriano os proibiu de entrar na cidade, rebatizando-a Aelia Captolina.
Após a criação do Estado de Israel em 1948, a cidade fora dividida em duas partes: a ocidental, capital do estado judeu e a oriental anexada ao território da Jordânia.
Mas a cidade não iria permanecer dividia por muito tempo. Sua unificação começou a ser desenhada fora das fronteiras dos países a qual ela pertencia, e seu domínio iria passar novamente ao povo de Israel.
Em 1952 o egípcio Gamal Abdel Nasser se torna presidente de seu país, após um golpe contra o rei Faruk I. , Nasser propôs um pacto militar de defesa mútua com a Síria, a Jordânia e o Iraque, e liderava os países árabes na luta comum contra Israel.
A imprensa árabe transmitia constantemente propaganda contra Israel, contribuindo para fomentar a hostilidade contra os judeus.
No dia 18 de maio de 1967, Nasser exigiu que a ONU retirasse a Força de Paz que estava na fronteira entre o Egito e Israel, e deslocou suas tropas frente às fronteiras israelenses. Quatro dias depois ordenou o fechamento do Estreito de Tiran interrompendo o fluxo comercial de Israel pelo Mar Vermelho.
No dia 4 de julho Israel estava cercado por tropas árabes que eram muito mais numerosas que as suas e uma invasão era certa. Israel sabia que não teria como resistir a um ataque conjunto dos países árabes, pois seu exército era numericamente inferior.
Liderados pelo general Moshe Dayan, ao invés de aguardar um fatídico ataque árabe, Israel toma a Iniciativa e no dia 5 de junho ataca as principais bases aéreas do Egito. Estava iniciada “Guerra dos Seis Dias”.
A maior parte dos aviões egípcios fora destruída ainda em solo, e as pistas de pouso e decolagem foram inutilizadas. Isso dava a Israel uma vantagem aérea que foi crucial para a vitória nessa guerra.
Levi Eshkol, primeiro ministro israelense, enviou uma mensagem ao rei Hussein da Jordânia dizendo que não entraria em guerra com seu país a menos que fossem atacados. Porém Nasser telefonou para Hussein o encorajando a entrar na guerra. Nasser mentiu dizendo que o Egito havia sido vitorioso no confronto da manhã.
A Jordânia ataca Israel no mesmo dia e em menos de 24 horas os israelitas conquistaram totalmente a cidade de Jerusalém. No dia seguinte Israel conquista também a Cisjordânia.
Prevendo que outros países árabes poderiam entrar na guerra a ONU inicia um apelo para negociação de paz. Um cessar fogo foi conseguido entre Israel e a Jordânia.
Israel então passa a dirigir seus ataques principalmente ao Egito. No dia 8 de junho, o general Ariel Sharon, empurrou os egípcios para o Canal de Suez, que no final do dia já estava sob controle dos judeus, assim como a Península do Sinai. Sem saída, o Egito aceita um cessar fogo por intervenção da ONU.
Agora Israel passa a mirar as posições sírias nas colinas de Golã.
No dia 10 de junho, depois de alguns apelos da ONU e diante da derrota iminente, a Síria assina um armistício encerrando em definitivo a guerra, que como o nome já diz, durou apenas seis dias.
Os resultados da guerra foram extremamente favoráveis a Israel: Os árabes tiveram 18.000 baixas, enquanto os judeus somente 766. Até mesmo um navio americano (USS Liberty) foi bombardeado acidentalmente por Israel e 34 americanos morreram.
Israel conquistou a Península do Sinai, a Faixa de Gaza, a Cisjordânia, as colinas de Golã e principalmente o controle completo da cidade de Jerusalém. Seu território aumentou de 14.500 km2 em 1948 para 89.489 km2.
A cidade de Jerusalém estava novamente sobre o controle dos judeus após quase 2000 anos. Israel declarou Jerusalém como sua capital eterna e indivisível... "

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Projetos 2013 para Jerusalém



O prefeito de Jerusalém, Nir Barkat, faz projeções para 2013 a fim de promover melhorias na cidade.  Em sua página no Face declarou:

"Temos agora o orçamento de 2013 para trazer muitas linhas para Jerusalém e continuar a dinâmica em educação, cultura, juventude e desporto e a economia tão importante para a cidade.

Ao longo desses últimos quatro anos, estamos orgulhosos de nossa cidade Jerusalém, pois trouxemos de volta a esperança que é possível. O aumento significativo no uso de desenvolvimento municipal trouxe benefícios significativos para a cidade e reflete as tendências de mudanças de melhoria em todas as áreas.

Este é apenas o começo, muitos desafios estão diante de nós, mas continuaremos a investir no nosso futuro, para retornar o status adequado para a capital de Israel - Jerusalém."


 
Projetos 2013
 
Acesse http://lishka.jerusalem.muni.il/  para saber mais sobre a cidade
 
 


Israel e as Festas Natalinas



Palavras de Netanyahu em sua página no Facebook

"Cristãos ao redor do mundo e em Israel se preparam celebrar o Natal, quero desejar-lhe mais todas as animadas de férias. 

Hoje, as comunidades cristãs em todo o Médio Oriente estão encolhendo, e muitos deles estão em perigo. Isto não é verdade em Israel. Aqui há uma forte e crescente comunidade cristã que participa plenamente na vida do nosso país.

Israel orgulha-se de seu recorde de tolerância religiosa e do pluralismo, e Israel vai continuar a proteger a liberdade de religião para todos. E vamos continuar a salvaguardar os lugares de culto cristão em todo nosso país. Não toleraremos quaisquer atos de violência ou discriminação contra qualquer lugar de adoração."


Natal em Hebraico Chag ha-molád



Fonte http://www.facebook.com/eretzisraeli?ref=hl#!/Netanyahu
http://www.facebook.com/eretzisraeli?ref=hl#!/EuAmoHebraico



 

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Assentamentos à luz das Escrituras





Novos bairros estão surgindo em todas as áreas de Jerusalém. Alguns chamam de política de assentamentos, mas é biblicamente aceitável que Jerusalém seja habitada pelos Bney Yaakov.

Desde os tempos bíblicos observamos que os lugares ao redor de Jerusalém eram habitados. Neemias precisou estender os muros para incluir dentro da cidade, as famílias que moravam fora dos muros.

Essa política de chamar de "assentamentos" os novos bairros que estão surgindo, ou sendo reformados, vem aumentando as críticas contra Israel e seus líderes.



As opiniões se divergem pois a ideia de formar um estado  palestino na área chamada de Cisjordânia, encontra boa recptividade de alguns e rejeição de outros. O importante, em minha opinião, é a ação israelensse de continuar com sua demanda de construção civil independente das controvérsias.

Assim, como nos tempos bíblicos, Jerusalém vem ampliando seu espaço físico e se fortalecendo como Capital de Israel.

 
 


Embora haja uma forte pressão de lideranças palestinas contra essa edificação de moradias, o que divide a opinião pública, embora isso não seja de todo um obstáculo, o Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu já se tem sua posição firmemente declarada. O que nos lembra o texto bíblico de Neemias, que ousou desafiar seus inimigos e continuar a reconstrução dos muros de Jerusalém.


O texto em si já nos deixa confiante a respeito da obra concluída com a ajuda do Eterno D-us e a estratégia de Neemias e seus liderados. Por fim, reconhecemos que a reconstrução dos muros e das portas, fortaleceu a cidade e consequentemente o povo. Espiritualmente, houve diversas mudanças de forma que o povo foi edificado também.

 
Talvez seja essa a real ameaça. Vendo que a reconstrução de Jerusalém através de novos bairros pode significar uma perfeita  ligação espiritual com D-us, desejem desvalorizar tal ato chamando-o de "assentamentos  irregulares" desmerecendo assim, os moradores israelenses de seu próprio território. 

Concordo que os novos bairros poderiam bem se chamar repatriamento, que além de de bíblico é urgente. O jornal Haaretz traz uma matéria sobre um plano de 2600 novas moradias em Hamatos Givat apesar das severas críticas internacionais.


Importante lembrar do Jejum de 10 de TevetNeste dia, durante o reinado de Nabucodonosor, deu-se o inicio do cerco a Jerusalém, anterior à destruição do Primeiro Templo. Os habitantes de Jerusalém nunca haviam conhecido período de tanta fome. Este triste dia foi proclamado de jejum pelos rabinos, para lembrar a destruição do Templo e a consequênte dispersão do Povo Judeu.

Os sábios constataram que este dia deveria ser usado para lembrança dos eventos que levaram ao cerco. Nos dias modernos o dia 10 de Tevet foi estabelecido pelo Rabinato Central de Israel como dia de luto por todos aqueles que pereceram no Holocausto, e cuja data de morte (Yahrzeit) é desconhecida. O dia é marcado por programas educativos especiais nas escolas.

Mas Jerusalém foi reconstruída, não uma ou duas vezes na História, mas dezoito vezes (dizem os estudiosos) e esse é um trabalho contínuo (que irrita muita gente) e que não pode parar. Assim como foi no passado, seus habitantes "arregaçam as mangas" (expressão tipicamente brasileira ,mas que se inseri no contexto) e continuam a lutar por sua cidade, seja com ideologias, seja com pedra e cimento, seja em qualquer parte dela...





O importante é que Jerusalem continua crescendo! Hoje com uma área de 125.2 km2 e uma população de 801.000 pessoas (2012) que vive, trabalha e ama sua cidade-capital. O clima de religiosidade supera as diferenças e surpreende o visitante que não deixa de sentir algo de especial em cada local sagrado, histórico e moderno de Jerusalém.







 
"...Se eu não lembrar de ti e preferir JERUSALÉM à minha maior alegria..."





Marion Vaz