quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Assentamentos à luz das Escrituras





Novos bairros estão surgindo em todas as áreas de Jerusalém. Alguns chamam de política de assentamentos, mas é biblicamente aceitável que Jerusalém seja habitada pelos Bney Yaakov.

Desde os tempos bíblicos observamos que os lugares ao redor de Jerusalém eram habitados. Neemias precisou estender os muros para incluir dentro da cidade, as famílias que moravam fora dos muros.

Essa política de chamar de "assentamentos" os novos bairros que estão surgindo, ou sendo reformados, vem aumentando as críticas contra Israel e seus líderes.



As opiniões se divergem pois a ideia de formar um estado  palestino na área chamada de Cisjordânia, encontra boa recptividade de alguns e rejeição de outros. O importante, em minha opinião, é a ação israelensse de continuar com sua demanda de construção civil independente das controvérsias.

Assim, como nos tempos bíblicos, Jerusalém vem ampliando seu espaço físico e se fortalecendo como Capital de Israel.

 
 


Embora haja uma forte pressão de lideranças palestinas contra essa edificação de moradias, o que divide a opinião pública, embora isso não seja de todo um obstáculo, o Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu já se tem sua posição firmemente declarada. O que nos lembra o texto bíblico de Neemias, que ousou desafiar seus inimigos e continuar a reconstrução dos muros de Jerusalém.


O texto em si já nos deixa confiante a respeito da obra concluída com a ajuda do Eterno D-us e a estratégia de Neemias e seus liderados. Por fim, reconhecemos que a reconstrução dos muros e das portas, fortaleceu a cidade e consequentemente o povo. Espiritualmente, houve diversas mudanças de forma que o povo foi edificado também.

 
Talvez seja essa a real ameaça. Vendo que a reconstrução de Jerusalém através de novos bairros pode significar uma perfeita  ligação espiritual com D-us, desejem desvalorizar tal ato chamando-o de "assentamentos  irregulares" desmerecendo assim, os moradores israelenses de seu próprio território. 

Concordo que os novos bairros poderiam bem se chamar repatriamento, que além de de bíblico é urgente. O jornal Haaretz traz uma matéria sobre um plano de 2600 novas moradias em Hamatos Givat apesar das severas críticas internacionais.


Importante lembrar do Jejum de 10 de TevetNeste dia, durante o reinado de Nabucodonosor, deu-se o inicio do cerco a Jerusalém, anterior à destruição do Primeiro Templo. Os habitantes de Jerusalém nunca haviam conhecido período de tanta fome. Este triste dia foi proclamado de jejum pelos rabinos, para lembrar a destruição do Templo e a consequênte dispersão do Povo Judeu.

Os sábios constataram que este dia deveria ser usado para lembrança dos eventos que levaram ao cerco. Nos dias modernos o dia 10 de Tevet foi estabelecido pelo Rabinato Central de Israel como dia de luto por todos aqueles que pereceram no Holocausto, e cuja data de morte (Yahrzeit) é desconhecida. O dia é marcado por programas educativos especiais nas escolas.

Mas Jerusalém foi reconstruída, não uma ou duas vezes na História, mas dezoito vezes (dizem os estudiosos) e esse é um trabalho contínuo (que irrita muita gente) e que não pode parar. Assim como foi no passado, seus habitantes "arregaçam as mangas" (expressão tipicamente brasileira ,mas que se inseri no contexto) e continuam a lutar por sua cidade, seja com ideologias, seja com pedra e cimento, seja em qualquer parte dela...





O importante é que Jerusalem continua crescendo! Hoje com uma área de 125.2 km2 e uma população de 801.000 pessoas (2012) que vive, trabalha e ama sua cidade-capital. O clima de religiosidade supera as diferenças e surpreende o visitante que não deixa de sentir algo de especial em cada local sagrado, histórico e moderno de Jerusalém.







 
"...Se eu não lembrar de ti e preferir JERUSALÉM à minha maior alegria..."





Marion Vaz

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário