quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Chanuká - O Milagre das luzes


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Está chegando a festa de Chanuká. Um marco na história de Israel e no processo, seja religioso ou territorial, foi um verdadeiro milagre. No mundo moderno isso pode até parecer exagero. Mas o que não for algo inexplicável seria basicamente o que? Uma coincidência? Não. Israel é a terra do milagre. É um lugar onde tudo acontece porque a mão do Todo Poderoso está estendida para abençoar a terra, o povo e qualquer um que precise de uma intervenção divina.

E tudo aconteceu de maneira tão simples e ao mesmo tempo inesperada no passado, que o povo da época glorificou ao Eterno. A história foi recontada para as gerações seguintes até chegar até nós. Quando  terra de Israel estava sob domínio estrangeiro, os judeus perderam o direito a exercer sua religiosidade. Um sacerdote idoso e líder da comunidade se recusou a oferecer sacrifícios a deuses gregos. Ele e seus filhos empreenderam uma guerra contra seus opressores e decidiram lutar pela libertação de Jerusalém.

Os Macabeus, como foram denominados, e seus aliados invadiram a cidade e se apossaram do Templo sagrado. Retiraram os ídolos do local e restauraram o altar e fizeram uma nova Menorá. Havia azeite impuro para acender as luzes, mas eles não queriam utilizá-lo. Em uma pequena ânfora com o selo do último Sumo Sacerdote justo, havia um pouco de azeite que duraria apenas um dia. O azeite se multiplicou por oito dias, tempo suficiente para fabricar e consagrar um novo. 

O milagre de Chanuká não consiste apenas no acender das luzes, mas nos mostra um caminho mais excelente. Fala de fé e perseverança, de propósitos firmes e de conquistas. A história de Israel é repleta deste tipo de milagre. E nós também somos um milagre, porque sobrevivemos a tudo o que nos foi imposto e estamos aqui para celebrar uma visão milenar: Temos direito a nossa terra - Eretz Israel.

Chanuká tem seu simbolismo: Acendemos as luzes para iluminar a vida, orações nos aproximam do Eterno, doces nos lembram o óleo sagrado, os oito dias nos lembram o cuidado do Eterno e a providência divina, a pureza do óleo nos fala de santificação e obediência as ordenanças do nosso D-us. Celebramos as conquistas na vida religiosa, basicamente a vitória da fé judaica na cidade de Jerusalém num período conturbado da História. 

E como disse antes, no mundo moderno temos doces diversos para saborear e crianças brincando com Sevivon, mas Chanuká nos lembra que as ameaças existem. Mas nós não somos apenas um povo, não somos apenas uma bandeira, somos famílias unidas e como o Matathias e seus filhos, somos fortes o bastante para construir, dia a adia, a nossa nação. 

Chag Sameach


Marion Vaz








segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Confrontos e dias amargos que ainda estão por vir


A Terra que emana leite e mel vivi dias amargos. Os conflitos bélicos entre Israel e militantes terroristas deixaram suas marcas neste mês de novembro. Misseis invadiram os céus israelenses mudando o azulado da paz em momentos de terror e agonia. Ouviram-se as sirenes e alertas para que a população se protegesse. A contra investida do exército de Israel também alcançou seus objetivos. Jihad Islâmica perde componentes. Assim vemos os nomes que entram e saem da História sem muita glória durante o tempo de sua existência. 

Com as divergências políticas em andamento, podemos observar um país um tanto perdido, sem saber o que vem pela frente, O Primeiro Ministro Netanyahu é acusado de fraude. suborno e quebra de confiança e outros delitos. Se agora precisa enfrentar um julgamento ou pedir imunidade política, como vivenciar tal situação e ainda manter equilíbrio emocional para seguir em frente? Enquanto isso Benny procura aliança com partidos árabes para formar o novo governo que irá implantar no país. E se  tiver novas eleições as mãos de quem vão governar esse país? Netanyahu poderá se candidatar? Se vencer poderá governar? Se for condenado será preso por 10 anos? Bem, essas são as laudas que percorrem as páginas dos jornais nesses últimos dias.

Eu fico aqui pensando, sem querer transparecer que perdi a fé no meu país, até que ponto verdades são verdades ou são meias mentiras? Que jogo de poder é esse que atolou a nação de Israel nos últimos meses e por que a população tem reagido de forma mais aleatória? Seriam os tempos modernos capaz de  transformar as mentes em criaturas robotizadas, com crendices de "paz e boa vontade para com os homens"? Eu realmente não entendo como se pode apelar para um governo de unidade partilhada: judeus e árabes se Israel é 74,6 % de judeus?  Estou preocupada. Confesso.  Porque tudo isso me deixa assim, confusa em relação a segurança de Israel. 

Podemos notar certa semelhança com os dias de hoje, ao observar os textos bíblicos em seus vários contextos. Israel sendo confrontado e ameaçado por povos vizinhos, a falta de unidade, os erros e pecados cometidos perante o Senhor, gente sofrendo amargas punições. Um povo incrédulo se rebelando contra os seus governantes e fazendo valer a sua vontade até que tudo desse errado e não tivesse como voltar atrás...  Seria isso uma volta de 360 graus de tempos em tempos? 

Essa Era moderna que alimenta a tecnologia e elege "reis" desfaz mesmo o vínculo com o passado? E pra onde vai a esperança de uma terra prometida aos filhos de Yaacov? De que adiantou atravessar o Mar Vermelho?  E de que adiantou todas as conquistas e sofrimentos de nossos pais e avós se dermos de "bandeja" parte da nossa herança? Que tipo de gratidão estamos esperando? E se essa ilusão de nação forte e destemina, que toma as rédias do seu destino, não for capaz de lidar com todo o ódio alimentado nos corações? 

Se a gente traz a memória um passado tão distante, se revivemos tudo isso em nossas festas e no acender das velas, podemos ao menos parar de ser ignorantes em relação aos "outros"? Podemos parar de fingir que somos bem vindos em nossa própria terra e notar que e a nossa felicidade suscita rancor e que esse sentimento ressalta nos olhos daqueles que nos observam?

Se você acha que estou sendo pessimista, me responde: de quem são os mísseis que nos ameaçam? De onde vem as pedras que nos atingem? A única solução é entender que os dias amargos que estão por vir podem ser evitados. Podemos sim viver em paz, respeitar os direitos de todos os cidadãos que dividem o espaço no território israelense, sem ter que tratar a nossa herança como algo transitório.  


Marion Vaz

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Rosh HaShaná - Um recomeço?

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"Que esse Ano Novo seja repleto de bênçãos para você e aqueles que lhe são importantes. E que você tenha o privilégio de dar o primeiro passo em sua jornada pessoal rumo ao melhor que você pode ser."

Chag Sameach

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Netanyahu em nova batalha política para garantir justiça e paz em Israel

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O Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recebeu a incumbência do Presidente Reuven Rivlin de formar um novo governo. Ele tem um prazo de seis semanas para conseguir mais apoio e formar coalizão. 

Fracassada a tentativa de formar uma aliança com o partido de Gantz estamos diante de uma outra "batalha" para conseguir os votos necessários e garantir um governo real e apropriado para a Nação de Israel. 


Marion Vaz

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Eleições em Israel - Qual a herança (Eretz) vamos deixar para as gerações futuras?


Novas eleições ocorreram em Israel este mês. Não sei o que pensar. Estamos diante de um impasse? O povo não sabe o que quer? Ou será que estamos perdendo a noção do perigo? Dois partidos políticos tiveram a maioria dos votos e agora estão tentando uma nova "parceria". O partido Likud de Benjamin Netanyahu, atual Primeiro Ministro de Israel, e o partido azul e branco de Benny Gantz. 

Reuven Rivlin, Presidente de Israel, convocou a liderança dos dois partidos para apresentarem proposta de governo de unidade nacional partilhada. 

Sinceramente... Tenho minhas dúvidas quanto a esse tipo de "acordo". Durante o tempo de governo, Netanyahu demonstrou total devoção ao país e a qualidade de vida judaica de Israel. Esse é um ponto importante não só para o momento presente, mas as gerações futuras. Que todo povo judaico se pergunte: Que tipo de país vamos deixar para nossos filhos e netos? 

A nova proposta do governo de Netanyahu de anexar Judeia e Samaria ao território, aplicando primeiramente a soberania israelense ao Vale do Jordão e a área do Mar Morto, poderá ir a votação no Parlamento em seu novo mandato. É prioridade do governo de Netanyahu manter seguras as fronteiras de Israel. Não queremos uma nova Faixa de Gaza.

Especialistas que analisaram o plano de governo de Gantz afirmam que ele "provavelmente não adotaria esse tipo de expansão". Tipo de expansão? Quer termos são esses? 

Assistindo aos noticiários, o candidato Benny tem apoio da coligação árabe. A "Lista Unida" que agrupa os partidos árabes em Israel elegeu 13 deputados e estão dispostos a apoiar Gantz como Primeiro Ministro de Israel. Só nos resta perguntar: O que desejam em troca desse "apoio"? Estamos dispostos a pagar? 

Na minha opinião, o tempo de mandato de Netanyahu já o caracteriza como "alguém que sabe o que está fazendo" e quando e como resolver os problemas internos. Ele se envolve mesmo com a liderança do país e me parece apto para o cargo. O comprometimento com os principais líderes mundiais é um ponto positivo. E a expectativa em fazer aliança com dezenas de outros países, na intenção de fortalecer a Nação de Israel no contexto mundial é de suma importância. Enquanto isso, Benny aparece como um novato neste campo. Não estou dizendo que Gantz não tem influência ou capacidade de liderança. Não estou menosprezando sua dedicação e atuação na carreira militar. 

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É próprio do ser humano dar credibilidade ao novo, ao desconhecido, a introduzir pessoas no governo de um país na esperança de que "tudo" se resolva. Tem gente que faz tudo às cegas. Mas tenho medo de que mudanças repentinas alterem a "ordem dos fatores" e determinem quem manda num país que deveria ser judaico em sua totalidade. Não que não se deva dar "voz as minorias". Mas dar poder de decisão sobre o legado da nação judaica? Discordo.

Benjamin Netanyahu, do Likud, e Benny Gantz, do Azul e Branco, candidatos ao cargo de primeiro-ministro de Israel — Foto: Jack Guez, Oded Balilty / AFP

Um Governo de unidade nacional partilhada requer unidade em suas propostas e decisões.

Existem os prós e contra ao governo de Netanyahu e talvez ele não seja de todo perfeito. Nenhum ser humano é. E sinceramente, você pode achar que, como não estou em Israel, não sei exatamente o que ocorre no país. Concordo.

Mas será que queremos tanto ser o "Bom samaritano" que vamos esquecer dos caminhos que trilhamos até aqui? Vamos esquecer dos nossos pais e do sacrifício que foi "herdar a Terra Prometida"? Que preço nos é oferecido em troca da "paz" ? Vamos esquecer dos Mandamentos de Eterno e de seu desejo: "Eis que te ponho numa terra boa..." Vamos ? E esquecer dos profetas que nos disseram: "Nunca mais serão duas nações"? E pra que? Pra ter aprovação de quem?

Vou citar os textos sagrados de novo: Quando Neemias resolveu reconstruir os muros e os portões de Jerusalém foi fortemente confrontado por "Sambalates e Tobias". Sabe qual foi a resposta? "Estou fazendo uma grande obra" e sabe o que Neemias informou a eles quando quiseram "compartilhar" do mandato? "O Eterno D-us no fará prosperar, nós nos levantaremos e edificaremos (Jerusalém, a terra, o país) mas vós não tendes partes, nem justiça e nem memória em Jerusalém" (Neemias 2.20).

Forte?! Às vezes, é preciso mais do que coragem para tomar decisões importantes. Israel se assemelha aos outros países em alguns pontos. Estamos no século 21. Concordo. Mas Israel também é a nação do D-us vivo. Volto a perguntar ao povo judaico: Qual a herança (Eretz) vamos deixar para as gerações futuras?



Marion Vaz





domingo, 21 de julho de 2019

domingo, 7 de julho de 2019

Festival das Luzes








O Festival das luzes ocorre anualmente na cidade de Jerusalém. A capital de Israel tem suas ruas e as paredes de pedras iluminadas e com decorações de tirar o fôlego. Um desenvolvimento tecnológico direcionado para essa atração cultural para moradores e turistas, faz de Jerusalém uma cidade iluminada e cheia de vida.

Chag Sameach

sexta-feira, 21 de junho de 2019

O D-us de Israel ouve


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A crença num D-us Eterno e Único é a base da religião judaica. O Shema é pronunciado pelos filhos de Israel desde a época de Moisés, o Libertador: "Ouve ó Israel, o Senhor nosso D-us é o único Senhor (Devarim 6.4).  Mas esse envolvimento do povo com o seu D-us também tem um retorno. E é no episódio da chamada de Moisés para libertar o povo de Israel da escravidão no Egito (Shemot 3) que encontramos uma ligação tão forte.

Ao anunciar a Moisés a sua missão, o Eterno traz a memória o pacto feito a Abraão e sua descendência e ainda anuncia o nome pelo qual seria lembrado eternamente. O D-us de Abraão, D-us de Isaque e D-us de Jacó viu a opressão que os filhos de Israel sofriam no Egito e ficou imensamente incomodado. Era hora de dar um basta a tanto sofrimento e levar aquele povo de volta a Terra Prometida.

Falando dessa forma parece até uma espécie de "contos de fada" em que lemos de um ser supremo aparecendo com seus poderes quebrando "feitiços" e fazendo valer o bem. Mas muita gente ainda lê os textos sagrados assim, sem entender a realidade que o povo de Israel vivenciava naquele período da história. Sem sequer cogitar no sofrimento, na angústia, nos temores e nas mortes causadas pelos trabalhos forçados aos descendentes de Abraão.

E é por isso que este texto me surpreende, quando o Todo Poderoso de Israel procura um homem que vagava no deserto para fazer dele o libertador. 

O texto sagrado revela três pontos importantes: 

- Primeiro: D-us viu a aflição do povo. E não de uma forma comum, Ele viu atentamente. Tanta brutalidade no tratamento com os hebreus incomodou o Eterno. 

- Segundo: D-us ouviu o clamor do povo. D-us ouviu os seus gemidos, o choro sofrido. Interessante que o texto afirma que D-us anunciou a Moisés: "Conheci as suas dores" (3.7) e isso é tão profundo e tão lindo ao mesmo tempo. Estamos diante de um D-us que se faz presente em meio ao sofrimento.

- Terceiro: D-us resolve libertar o povo através de Moisés. O texto diz: "Desci para livrar". Observe que D-us faz um movimento. Ele sai do lugar em que estava para tomar uma atitude a favor do povo de Israel.

Moisés ainda está confuso e procura desculpas para não realizar tal missão. Ele e o Todo Poderoso tem uma longa conversa. O Eterno estaria sempre ao seu lado, a cada passo, a cada problema que tivesse que enfrentar e aos poucos Moisés se convence do que tem que fazer. É compreensível que as dúvidas e o temor de enfrentar Faraó o intimidasse, mas o Senhor o havia designado para aquela missão.

Este envolvimento dos personagens bíblicos com o Eterno sempre me chamou a atenção. O homem mortal conversando com o seu Criador. Abraão, Yaakov, Moisés, Davi e outros, dialogando com um D-us, chamados de amigos, ouvindo seus ditos e até contrariando suas intenções como fez o próprio Abraão (Gn 18.25) e Moisés ao interceder pelo povo (Ex 32.33). 

Após aquela conversa com o Eterno, Moisés volta com as ovelhas do seu sogro e informa que precisa ir ao Egito. Sua missão começa. E não era apenas libertar o povo de uma vida de escravidão. Era trazer de volta a promessa da Terra Prometida, o pacto feito aos patriarcas, a esperança de viver em sua própria terra. A  grande multidão que acampa no deserto precisa de alimento espiritual: Surge a Lei e os Mandamentos. O povo precisa ter comunhão com D-us: Ergue-se o Tabernáculo. Orações e holocaustos começam a fazer parte do dia a dia. Festas e tradições marcam a religião. Muitas foram as dificuldades nas areias quentes do deserto. 

Conflitos e guerras não podiam ser evitados, mas D-us dava vitória em todo o tempo. Enfim, chegamos! Cada tribo de Israel marcou o seu território. Ali, não estava mais um povo escravo, mas sim os herdeiros da promessa, conscientes de que aquela era a "terra de trigo e cevada, videiras e figueiras e romãzeiras, terra de azeite e mel". 

Centenas de anos se passaram. Israel hoje é uma grande nação. 71 anos de Independência marcam um novo tempo para os judeus. Eretz Israel - É uma realidade!


Marion Vaz



domingo, 9 de junho de 2019



Shavuot é também chamada de Yom Habicurim, ou o Dia dos Primeiros Frutos. Como forma de agradecimento a D’us, começando em Shavuot, cada fazendeiro na terra de Israel levava ao Templo Sagrado uma oferenda do primeiro trigo, cevada, uvas, figos, romãs, azeitonas e tâmaras que cresciam no campo. 

O povo judeu preparou-se para a entrega da Torá. Durante este tempo, o povo judeu deixou de ser um povo de escravos,e se tornou uma nação sagrada, pronta para receber a aliança com Deus.

Shavuot é também chamado Chag Hacatsir, a Festa da Colheita, porque o trigo, o último dos grãos a ficar pronto para ser cortado, era colhido nesta época do ano.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

Tzahal - Um exército com coração




O Exército de Defesa de Israel, Tzahal, acredita que tem o dever não apenas de defender o país, mas também de fortalecer os grupos e indivíduos mais fracos na sociedade israelense. 


sábado, 20 de abril de 2019

Pessach - O povo judeu nunca mudou.

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... Em cada geração uma pessoa é obrigada a considerar-se como tendo realmente saído do Egito. A redenção do Egito e a subsequente experiência da entrega da Torá estabelece a identidade do povo judeu como "servos de D'us", e não "servos de servos".
Após deixarem o Egito, eles jamais poderiam estar sujeitos a este tipo de servidão. Um grande sábio, conhecido como o Maharal de Praga explica exaustivamente como a liberdade adquirida pelo êxodo transformou a natureza essencial de nosso povo. Apesar das conquistas e escravidão impostas por outras nações, a natureza fundamental do povo judeu nunca mudou.
Com o Êxodo, adquirimos a natureza e qualidades de homens livres. Esta natureza é mantida apenas porque D'us está constantemente nos libertando do Egito. O milagre da redenção não é um evento do passado, mas um fato constante em nossas vidas.
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quinta-feira, 11 de abril de 2019

Bereshit - A Primeira Espaçonave Israelense



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El equipo detrás de Bereshit. (AFP)

A primeira espaçonave Israelense tinha pouso programado na lua para essa noite às 22:25 (horário de Israel). Ela continha uma Bíblia Hebraica gravada em nanotecnologia, uma capsula do tempo com a Declaração de Independência de Israel, o hino nacional e memórias de um sobrevivente do Holocausto, desenhos infantis e uma nota de Shimon Peres. 

A espaçonave também foi projetada para enviar informações sobre o solo lunar e características da atmosfera e outros dados importantes para o Centro de Comando Bereshit localizado em Yehud, cerca de 10 km a sudeste de Tel Aviv.

A poucos minutos da aterrizagem, parece que o motor falhou e a comunicação foi interrompida. O Primeiro Ministro Netanyahu está confiante em investir novamente para uma próxima tentativa. Acredito que esta é uma boa fase. Chegamos perto demais pra desistir.

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Foto enviada pela Bereshit

Marion Vaz




domingo, 7 de abril de 2019

Eleições em Israel - Vote consciente por um Israel melhor



Na maioria das vezes queremos mudar o que está bom achando que algo novo pode ser a solução. Somos otimista. Não há nada de errado nisso. Mas em questões eleitorais pode ser que a "fantasia" de que outro tipo de liderança que queremos para o nosso país, esteja mudando nossas perspectivas.

É provável que você pense que quem mora no Brasil ou em outro país, por exemplo, não tenha a menor ideia do que acontece aí em Israel ou sobre as dificuldades desta ou daquela região e não devia opinar em nada. Concordo. Quem está de fora pode ter outra visão do Medinat. Mas você vai concordar comigo que temos que olhar para Israel como um todo. Temos que olhar para Israel como o país do povo judeu, mesmo que outros povos possam ter fixado residência no território.

Então, muita gente é da "direita" e outros querem a "esquerda" como opção de liderança. Então o que o eleitor quer do próximo líder? Quais as mudanças a longo ou curto prazo vão alterar a vida do povo de Israel? Será que o que é bom e socialmente aplaudido pela Mídia para mostrar respeito e comiseração pelos palestinos vai ser bom para as crianças e juventude israelense? Será que a recíproca vai ser a mesma? A segurança promovida pela "esquerda" vai ser igual ou melhor que a que se tem hoje em Israel? 

Porque me parece fácil criticar o Primeiro Ministro em vigência, quando ele tem se dedicado a coligação entre Israel e os demais países e promover a segurança interna e o desenvolvimento, quando o recém chegado da "esquerda" não fez absolutamente nada ainda. 

Esse grupo eufórico por dividir ou ampliar um território, sei lá, parece muito mais preocupado com o hoje do que com o amanhã - Opinião minha. Então, eu volto a perguntar: O que é bom para alguns é bom para todos? Você quer um país judaico? Um território seguro em que as tradições do povo continuem sendo respeitadas e repassadas para as futuras gerações ou quer apenas apertos de mãos e poses para fotos nos jornais? Que país você quer para os seus filhos e netos?  E sinceramente, depois de todas as vezes que o povo de Israel sofreu suas perdas por confiar em outros povos, não sei se é esse amanhã que queremos! 

Sem dúvida existe um amanhã e devemos nos preocupar com ele. Mas pense que tudo o que se faz hoje tem consequências no futuro. Nossos filhos estudam hoje para se formarem amanhã. Repassamos hoje nossas tradições para que amanhã a terra (eretz) tenha o mesmo significado que teve para nossos anciões. O sofrimento deles nos deu coragem para erguer nossa bandeira azul e branca.


Então, vote consciente por um Israel melhor para o povo judaico.

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Marion Vaz

domingo, 17 de março de 2019

Brincando com Fogo


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Capital de Israel - Jerusalém

Independente da opinião do leitor, confesso que não acredito em político brasileiro e em promessas feitas em época de eleição. Não sei se para agradar a massa religiosa do país ou se por causa de relações comerciais estrangeiras, o então presidente eleito Jair Bolsonaro fez a promessa de transferir a embaixada do Brasil que está em Tel Aviv para a cidade de Jerusalém.

Fato é que tal intenção repercutiu no país e no mundo como um ato de amizade e estreitamento político com a nação de Israel. Segundo alguns, o "messias Bolsonaro, enviado de D-us", considerado o salvador, o homem íntegro que iria dar um jeito no Brasil, que já sofre as amarguras da corrupção e desleixo com o dinheiro público desde o seu descobrimento em 1500. Enfim, o povo crédulo elegeu-o para presidente, dando-lhe honras em palanques e púlpitos de igrejas, confiando nas promessas de um governo digno e vantajoso para o esse povo varonil.

Para tal estreitamento entre os dois governos, Benjamin Netanyahu, Primeiro Ministro, deu-nos a honra de pisar em solo brasileiro e assistir a posse do então presidente eleito. Acordos de ajuda humanitária e tecnológica foram feitos por Israel na tentativa de estreitar laços. Na tragédia de Brumadinho, especialistas e soldados israelenses vieram ajudar os necessitados mostrando boa fé e amizade. Outros projetos estão em curso para favorecer a população do norte do país que sofre com a seca, projetos de infra estrutura agrícola e um sistema de irrigação que foi desenvolvido no deserto e Israel, também vão trazer benefícios ao sertão brasileiro.

A transferência da embaixada para a capital de Israel, Jerusalém, não é apenas um ato simbólico ou troca de prédio. É um apoio e uma declaração de respeito ao governo e as tradições religiosas do povo judeu. Nesse momento em que Israel vem enfrentando diversas formas de ataques, o Brasil precisa se posicionar favorável as decisões do governo israelense. Mas o que está em foco nas mídias sociais é o Jair Bolsonaro ainda não se decidiu sobre o assunto. A promessa feita na época da eleição volta vazia como de costume. 

Um impasse com a Associação Brasileira de exportação de carne bovina, que teme perder o acesso aos principais mercados árabes é o motivo dessa "indecisão". Na balança pesa-se um prejuízo de US$ 5 bilhões de vendas de alimentos halal de um lado e do outro cumprir a promessa declarando oficialmente que Jerusalém é a capital de Israel. Então, no Brasil, quando o assunto é dinheiro a gente pode imaginar pra que lado a balança pende mais.

Então vamos aguardar uma atitude nobre do presidente brasileiro sobre o assunto em cumprir a promessa ou se ele vai se desculpar com Netanyahu pedindo mais tempo para pensar. 

Falando em brincar com fogo... As investidas de grupos terroristas na Faixa de Gaza alteram a vida cotidiana de moradores de Tel Aviv e regiões circunvinhas novamente. Como era previsto o contra ataque israelense foi eficaz e 100 dos alvos foram destruídos, contando um complexo subterrâneo que servia de fabricação de misseis.  Como diz o velho ditado popular: Quem brinca com fogo está a fim de se queimar!




Marion Vaz

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Eleições em Israel - Compromisso com a nação




"Lei da nacionalidade"  vai definir a posição de Israel como a nação nacional do povo judeu e fortalecer o status dos nossos símbolos nacionais - a bandeira, o hino e o idioma hebraico - Publicação na página do Facebook de Benjamin Netanyahu


segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Força Israelense chega ao Brasil

Israel posta imagens dos militares que ajudarão em Brumadinho

Delegação israelenses chega ao Brasil para ajudar nas buscas em Brumadinho/MG


Cerca de 130 especialistas e soldados israelenses chegaram ao Brasil para ajudar no resgate de vítimas da tragédia que aconteceu em Brumadinho. Eles trouxeram equipamentos sofisticados de longo alcance para rastreamento, que podem detectar imagens e ecos de vozes. Além de 16 toneladas de equipamento, um planejamento estratégico, sonares usados em submarinos, a equipe de Israel também trouxe cães farejadores para ajudar nas buscas. 

Militares de Israel devem começar a trabalhar nesta segunda-feira, em Brumadinho — Foto: Reprodução/TV Globo

Avião com militares de Israel pousa em MG para ajudar nos trabalhos em Brumadinho — Foto: REUTERS/Washington Alves


Comandantes de operações em Brumadinho se reúnem com israelenses em aeroporto na Grande BH — Foto: Divulgação

Força de apoio israelense reunida com o Comandante de Operação brasileiro


terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Da Travessia do Mar Vermelho ao caminho da Esperança

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A história do Êxodos de Israel do Egito é sem dúvida uma história de fatos, fé e significados tanto para a vida quanto para o espiritual. O Senhor libertou o seu povo da escravidão nas terras egípcias e os direcionou pelo caminhos do deserto, caminho de aprendizado, caminho de esperança. Estamos tão acostumados a pensar no deserto como um lugar de morte, de castigo, de fome, que não nos damos conta, do quanto o povo de Israel precisava daquele tempo de intimidade com o Eterno.

A travessia pelo Mar Vermelho é algo que nos deixa impactados. O vento leste soprando a noite inteira e aquela visão das águas emparedadas a direita e a esquerda, deve ter deixado o povo atônico. A ordem agora era para marchar, sem medo, por um caminho entre as águas até chegar do outro lado. Um milagre sobrenatural que seguiria à frente do povo de Israel em qualquer território que chegassem. A liberdade conquistada não era algo superficial, mas tinha um significado mais profundo.

A presença do Eterno numa coluna de nuvem acima de suas cabeças protegia o povo durante o dia, a coluna de fogo a noite os aquecia. O barulho ensurdecedor das águas não assustou os egípcios que logo seguiram após eles. Mas o milagre era só para o povo de Israel e assim que alcançaram a outra margem, Moisés estende sua mão sobre o mar e as águas voltam ao estado original. Então os egípcios experimentaram a violência das águas que cobriram seus cavalos e carros de guerra e todo o exército de Faraó pereceu no mar.

Mas se de um lado do mar tinha choro e angústia, do outro lado da margem tinha festa, cânticos e danças. E mais uma vez o povo de Israel viu o agir de D-us. Mas o caminho para a Terra Prometida estava apenas começando. Caminho longo. Os anos no deserto seriam fartos de ensinamentos, eles seriam alimentados física e espiritualmente. O Tabernáculo erguido centralizava a comunhão com o Eterno, mitzvot e ordenanças que fariam a diferença entre o povo do Deus Altíssimo e das demais nações. 

Os anciões não chegaram na terra prometida, mas os meninos que nasceram e cresceram no deserto se fortaleciam dia a dia na esperança do cumprimento da promessa feita aos patriarcas. Ao chegar em Eretz seriam homens valentes e destemidos que lutariam com bravura até que a promessa de D-us se tornasse realidade.



Marion Vaz

domingo, 13 de janeiro de 2019

Conexão com o Templo



Monte Moriá - Monte do Templo

Desde a antiguidade quando os judeus subiam para o Templo, algo de extraordinário acontecia. Embora já houvesse um preparo espiritual para se caminhar para o este local sagrado, o judeu sentia que podia priorizar a vida religiosa. Ir ao Templo, ou melhor, caminhar nos arredores e pátios ali determinados, já era recompensador. 

Uma das ordenanças de D-us em relação a Jerusalém, era de que o judeu fosse até a cidade pelo menos três vezes por ano, nas festas de Sucot, Shavuot e Pessach. Trazer um holocausto ao Templo em uma dessas festas tornava a ocasião mais especial. Era como renovar as forças e as esperanças. O número três tem um simbolismo. Ele representa união e consistência. Se algo fosse feito três vezes, acredita-se na probabilidade de se tornar um hábito.  

Então, subir a Jerusalém além de cumprir um mandamento resulta numa transformação onde o espiritual é priorizado sobre o que é material e passageiro. A Torá afirma que a pessoa deveria caminhar até Jerusalém e ao Templo. Miriam Feinberg afirma que ao ver a cidade de longe, os viajantes eram tão impactados que começavam a cantar e dançar.


Hoje não é diferente. Existe uma conexão forte e indiscutível do povo judaico com a cidade de Jerusalém e o Monte do Templo. A capital de Israel está na maioria dos roteiros turísticos que levam milhares de pessoas de outros países e religiões até ela. O sentimento não mudou com o passar dos anos. Jerusalém é a porta que conecta o homem ao seu Criador. 


O salmista já cantava:"Orai por Jerusalém, Prosperarão aqueles que te amam. Que haja paz dentro dos seus muros e prosperidade em seus palácios... Por causa da Casa do Senhor buscarei o teu bem".


Marion Vaz


quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

O processo necessita ter um pioneiro


"Para tudo é preciso apenas um homem em crise, inteligente e ativo, com iniciativa para devotar toda sua energia nisso, não importando o processo, nem todos os obstáculos no caminho. Em todo novo invento, em todo passo, mesmo o menor deles, o processo necessita ter um pioneiro, quem lidera o caminho sem deixar nenhuma possibilidade de voltar atrás”

Eliezer Ben Yehuda