domingo, 8 de junho de 2025

Gaza não é uma Riviera

 


O que me assusta nessa nova geração de ativistas é a falta de compreensão da realidade. Nos últimos dias só se fala da proeza da uma ativista e seus companheiros de viagem, incluindo o brasileiro Thiago Ávila, querendo chegar a Gaza.

Para tal intento, pretendem furar o bloqueio israelense e invadir águas não internacionais, visto que o governo israelense detém o controle da costa de Gaza.

A ativista em questão, Greta Thunberg, tem apenas 22 anos de idade e pelo que parece, não tem a menor ideia do que vai encontrar dentro do território de Gaza.

Pelos últimos acontecimentos desde o 7 de outubro em que muitas mulheres e meninas perderam a vida, no atentado terrorista do Hamas, não houve qualquer movimentação feminina externa contrariando tais atos hediondos contra a população de Israel. 

Mas agora, a jovem de 22 anos ganha fama pelo Mídia por sua atitude, que eu considero insensata, de querer entrar em Gaza, como se ali fosse uma Riviera (local agradável e turístico). 

Na verdade, esta bela jovem com um sorriso no rosto segurando uma bandeira do seu partido, é uma afronta à memória das jovens israelenses que foram atacadas violentamente no 7 de outubro. 

E ela quer entrar em Gaza como se estivesse fazendo uma boa ação, um ato de benevolência? O que ela pensa que vai encontrar lá? Como ela acha que vai ser tratada pelos gazenses ou pelos terroristas do Hamas?  Quem vai garantir a segurança dela?    Gaza não é uma Riviera!

O Governo de Israel deve impedir que o barco prossiga em seu intento, até mesmo para proteção da vida dos ativistas. Eu entendo que em muitos comentários nas redes sociais o desejo é que eles entrem em Gaza e tenham uma experiência desagradável como é de se esperar.

Mas como disse antes, este ato ativista é uma afronta a memórias das moças e mulheres que sofreram com o ataque dos terroristas do Hamas.  Querer furar o bloqueio nas águas, chegar a costa e entrar em Gaza é um ato abusivo contra Israel que tenta a todo custo proteger o território israelense.

Ainda existem reféns vivos em cativeiro soterrados em túneis em péssimas condições de vida e ninguém, nenhum ativista faz protesto contra isso.  E essa garota de 22 anos quer provar  o que? Fora que se algo de ruim acontecer, papai e mamãe logo vão aparecer na Mídia para reclamar justiça!

Minha opinião é que Israel mantenha o controle das águas e da costa e impeça qualquer embarcação de se aproximar ou de furar o bloqueio.  Mande o barquinho de volta de onde saíram.  Essa gente tem que aprender a respeitar Israel como nação.


terça-feira, 3 de junho de 2025

Jerusalém - Uma história, um legado

 

Jerusalém é a capital de Israel tanto no sentido nacional como no religioso. O texto bíblico já informava que a cidade deveria ser o centro das nossas orações: "Orai pela paz em Jerusalém" Salmos 122.6. Assim, desde os tempos bíblicos a cidade do D´us vivo (Ezequiel 5.5) já celebrava a sua existência.

Hoje, Jerusalém se eleva dentre as cidades de Israel em número populacional. O turismo indica altos índices de visitação em todas as épocas do ano. As três festas anuais Pessach, Sucot e Shavuot são comemoradas pelos residentes e judeus de todas as partes do mundo. 

Iom Yerushalaim é uma festa importante, um marco na história, uma conquista, um legado para as futuras gerações. "Jerusalém é nossa!" foi o grito de independência em 1967 quando a cidade foi unificada para sempre. Desde então, comemoramos o Dia de Jerusalém com festas, músicas e muita alegria nas ruas.

Para o povo judaico nunca houve um distanciamento, um parênteses, uma pausa no sentimento em relação a Jerusalém. A cidade tem um legado espiritual. Observamos isto no relato do livro de Neemias, quando ele vivendo em outro território colocou no seu coração reconstruir a cidade e os muros de Jerusalém.

O coração chorou ao saber do estado lastimável em que a cidade e os moradores estavam. Ele pranteou e orou por muito tempo. Ele queria fazer algo de especial, de palpável, de relevância na história. Neemias investiu num projeto de reconstrução, de durabilidade, em que Jerusalém pudesse se reerguer.

Hoje, a capital israelense supera todas as expectativas de quem aterriza em Israel. Ela é linda, religiosa, alegre e cheia de eventos que ecoam mundo afora. Jerusalém está edificada como uma cidade bem sólida" (Salmos 122.3).

O prefeito de Jerusalém, Moshe Lion, tem se empenhado em projetos de infraestrutura e urbanização por todos os bairros da cidade.  Assim, Jerusalém está crescendo a cada dia. E como o próprio nome indica: um lugar de paz.

"Regozijai-vos com Jerusalém e alegrais-vos por ela, vós todos que a amais..." Isaías 66.10

Chag Sameach


Marion Vaz

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Iom Haatzmaut - Dia da Independência


Um novo marco na história da nação de Israel ao completar 77 anos de independência. Foi na data de 14 de maio de 1948 que Ben Gurion fez a declaração que, de certa forma, abalaria o mundo naquela época. Não porque um país surgiu do nada. Não! Foi um longo e árduo processo desde que Theodor Herzl iniciou sua jornada para conscientizar as nações que os judeus tinham direito a uma terra.

Em resposta a questão judaica em diversos países, ao antissemitismo, Herzl declara: " A opressão só fez reviver em nós a consciência da nossa origem... somos um povo..." - Não me admira que tanto a fé judaica quanto a cultura milenar tenham sobrevivido por tantos anos e chegado até nós em 2025.

No coração de Herzl uma vez estabelecidos, os judeus dariam seu jeito:  "Que nos deem a soberania de pedaço da superfície terrestre em relação às nossas legítimas necessidade de povo, e nós nos encarregaremos, nós mesmos, de todo o resto." 1

Com o passar dos anos Israel não só se desenvolveu em várias áreas tecnológicas, como também se tornou referência de país desenvolvido. 

A nação que comemora mais um ano de independência, com certeza tem problemas a serem resolvidos no campo político, financeiro e jurídico, como qualquer outro país. Mas o que se destaca no povo judaico é essa força, essa coragem de seguir em frente mesmo após vivenciar um dos momentos mais dolorosos como o 7 de outubro de 2023.

77 anos de história moderna se agrega hoje aos anos de histórias registradas em livros bíblicos e de outros autores que contam suas experiências sobre a Terra Prometida. 

Chag Sameach


Marion Vaz



1 O Estado Judeu - Theodor Herzl pág 63/64

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Matsá - O alimento da Fé


Em breve a festa judaica de Pessach abre caminho para a reflexão sobre nosso relacionamento com D-us. É evidente que o povo de Israel não se preocupa em debater sobre a existência de D-us . Para nós é evidente que D-us existe e a Torah existe.  

A preocupação maior nas discussões não é apresentar argumentos ou provas do porque acreditar Nele, e sim por que o mundo o existe? E para que estamos aqui?

Durante o Pessach apresentam-se rituais para despertar a curiosidade e incentivar os filhos a fazer perguntas. "Questionar e enfrentar os desafios da fé faz parte da herança". Contar a história do Êxodo é relembrar que D-us havia realizado milagres ao libertar o povo de Israel do Egito.

Assim, entendemos que "a fé não é passiva, ela deve ser alimentada, nutrida. A fé é transcendente e é preciso esforço para integra-la dentro de nós mesmos".

A Matsá é o alimento da fé. Ela é plana, sem graça e sem gosto. Mas foi esta a ordenança de D-us.  A Matsá é um lembrete de como o povo seguiu a D-us no deserto sem hesitação. O nível da fé se eleva a medida do cumprimento das mitzvot.

Chag Sameach


Reflexão a partir do texto de Chaya Shuchat

https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/5496820/jewish/Por-que-a-Mats-o-Alimento-da-F.htm

segunda-feira, 17 de março de 2025

Hatikvá - A Esperança






A história de Israel é repleta de incidentes que levam o povo judaico a lutar por sua sobrevivência. Judeus em todo mundo já sofreram perseguições e ações doentias por parte de outros povos. E não tem nada que se possa fazer para mudar o passado. 

Mas em cada data festiva, seja ela religiosa ou nacional, só nos resta trazer a lembrança os males que ocorreram, e pelos quais aprendemos a nos defender. No Pessach, recordamos a escravidão no Egito, a saída do povo, o deserto. Em Sucot retornamos as cabanas simplórias que o povo antigo ergueu no deserto por quarenta anos.

Esta semana comemoramos o Purim - A festa da liberdade, da sorte de ter vencido o inimigo Hamã em suas artimanhas de dizimar o povo judeu.  Com roupas coloridas e fantasias Israel encheu suas ruas de alegria e música.

Hatikvá é a força que nos faz seguir em frente em meio a dor e da angústias do recente acontecimento do 7 de outubro.  Um país de luto se levanta para gritar bem alto: Não seremos derrotados! Não perderemos a vontade de viver! 

O Shivá passou e estamos mais fortes. É hora de encarar a realidade e revidar. Não esqueceremos todo o mal que o Hamas nos fez e de maneira nenhuma sairemos enfraquecidos dessa guerra.

E Purim é sim uma pausa na tristeza, nas lágrimas da perda, um alívio na ferida aberta. Porque nunca seremos derrotados. Somos um povo, uma nação que se ergue e que exalta o Eterno.

Chag Sameach


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Uma mensagem triste

 


Ariel e Kfir Bibas 


Os corpos dos reféns já estão em Israel.  

Eles foram arracados de suas casas e suas famílias e levados como reféns para Gaza. Depois de mais de 500 dias sem qualquer notícia sobre a vida deles ou estado de saúde, os terroristas do Hamas fazem a troca dos corpos está manhã. 

Que Deus console nossos corações e nos dê forças para lutar e sobreviver as investidas do inimigo. 

Que Deus vingue a maldade daqueles que deixaram esses crianças e pessoas morrerem. 

Não esqueceremos.  Não perdoaremos!


Atualização 


Onde está Shiri Bibas???


Israel recebeu o corpo de Shiri neste Shabbat.  



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Crimes cometidos contra a humanidade




Shiri, Ariel e Kfir Bibas.


A guerra parece ser algo comum em muitas partes do mundo em que vivemos. E elas são feitas por diversos motivos. Quando um país encontra uma razão pelo que lutar, não mede esforços para derrubar seu oponente. E é óbvio que muitas vidas se perdem em função dos conflitos.

E não estamos aqui para estabelecer critérios para tais confrontos porque somos uma minoria que gosta de paz. Mas a guerra que os terroristas do Hamas começou em 7 de outubro de 2023, ao invadir o território israelense matando pessoas inocentes e destruindo famílias e levando muita gente como reféns, não tem coerência. 

É muito difícil entender esse ódio mortal contra a nação de Israel. Parece mesmo algo animalesco, se posso definir assim, quando um grupo de terroristas entra numa casa e leva uma família inteira como refém. A mulher e seus dois filhos menores estão ocupando nossa mente e coração desde então. 

Nos sentimos reconfortados com a volta dos reféns nos últimos dias e nos traz esperança ver o reencontro com os familiares. Mas a pergunta que martela a alma: Onde está a senhora Bibas e seus meninos????? 

Em uma das trocas de reféns por criminosos de guerra, Israel mandou-os algemados e um componente da Cruz Vermelha afirmou que tal atitude "fere a dignidade deles" - Eu fiquei paralisada ao ler a informação. Que dignidade? Que preocupação besta desta pessoa com um terrorista!? Com alguém que matou, feriu, destruiu famílias e matou inocentes e nem deveria estar sendo posto em liberdade.

Os reféns estão chegando em Israel com seus rostos pálidos, desnutridos e muitos deles vão passar por um longo processo de reabilitação. Muitos foram espancados e submetidos a torturas e viol@ações físicas, passaram fome, sede, frio, sem ver a luz do dia. 

Enquanto a minha mente retrata o assunto como crimes contra a humanidade, a Cruz Vermelha preocupadíssima com a "dignidade dos terroristas" ???  E a pessoa em questão se achando certa em seu posicionamento?  

O problema dessa mensagem de "igualdade" que a opinião pública compartilha e defende é que ela não está nem aí  para o que aconteceu em Israel. E não estamos lidando com pessoas comuns condenadas por pequenos delitos, mas com terroristas e simpatizantes com alto índice de criminalidade que afirmam seu ódio a tudo e todos.

Eu espero que Israel também tenha mandando um "presente" através dos terroristas libertados. E espero que em pouco tempo todos "compartilhem".

Os crimes cometidos em 7 de outubro no território israelense e nos túneis em Gaza SÃO crimes contra a humanidade!   Não se iluda!


Shiri, Ariel e Kfir Bibas.


E se na quinta-feira mais tragédia de infanticídio for anunciada, não esqueceremos! Não perdoaremos! Não ficarão impunes!  Nem hoje, nem amanhã e nem daqui a mil anos.


Marion Vaz


sábado, 15 de fevereiro de 2025

Um novo Shabbat para os reféns

 



Sasha Troufanov, Saqui Dekel Chen e Iair Horn

Após 500 dias como reféns em Gaza, retornam para suas famílias e sua casa. O retorno no Shabbat traz um novo começo de vida para eles.  Sejam bem-vindos. 

sábado, 8 de fevereiro de 2025

De volta ao lar





Desnutridos e com aparencia de desgaste emocional, eles foram submetidos a todo tipo de humilhação pelos terroristas do Hamas.  Mas com a graça do Eterno, depois de mais de 490 dias de cativeiro, estão de volta em casa com suas famílias.  Baruch HaShem. 



sábado, 1 de fevereiro de 2025

Bem-vindos em casa

 



Os reféns foram devolvidos a Israel neste Shabbat.  Yarden Bibas é o pai das duas crianças sequestradas em 7 de outubro de 2023 pelos terroristas do Hamas. Não há notícias sobre a esposa e as crianças. Oremos por um milagre e que elas também voltem pra casa. 



sábado, 25 de janeiro de 2025

Nossas guerreiras estão em casa


 
A semana passou lentamente enquanto Israel aguardava a volta dessas 4 guerreiras. Elas integravam o Exército israelense e seus nomes foram citadas para a liberdade. As imagens nas Mídias mostram que até o último minuto foram coagidas a sorrir e acenar como se não tivessem experimentado os mais violentos horrores desde 7 de outubro de 2023.

Mas é com muito orgulho que recebemos nossas meninas de volta em casa. E com certeza respiramos aliviados neste Shabbat.  

Não temos certeza de quantos e quais os reféns serão libertados no próximo final de semana, mas estamos aqui, orando e clamando ao D-us Todo Poderoso por todos os que estão no cativeiro em Gaza.

Que esses dias passem rápido e que todos voltem com vida pra casa.


Marion Vaz

domingo, 19 de janeiro de 2025

As primeiras reféns estão de volta em casa

 



Depois de mais de 470 dias de terror em Gaza, chegam a Israel as 3 primeiras reféns que foram livres em virtude do acordo de cessar fogo com os terroristas do Hamas. A imagem acima não revela o sofrimento ou a agonia do ocorrido em 7 de outubro de 2023.

Mas seus rostos hoje podem voltar a sorrir e sentir na pele o frescor do ar, da vida que vai retornar aos poucos e a felicidade de rever familiares e amigos. Elas estão de volta em casa de onde nunca deveriam ter sido raptadas. 

O povo de Israel ainda está apreensivo com volta dos demais reféns e se eles estão bem. Mas não nos faltam esperanças. Somos um povo unido na luta, nas lágrimas e também na fé e confiança no Eterno. 

Não nos cansaremos de orar e pedir pela liberdade de todos os reféns. 

Baruch HaShem

Operação Resgate

 


A partir de hoje (domingo) estamos numa "operação" de retorno dos reféns que estão em Gaza. Com o acordo de cessar-fogo aceito pelo Hamas, Israel vai libertar um número considerável de terroristas para cada refém. 

A lista contendo 33 pessoas foi liberada. No entanto, não sabemos se todos estão vivos. Mas estamos confiantes que todos eles vão estar de volta em casa no menor tempo possível. Aguardamos ansiosos o retorno dos filhos dessa nossa nação.