O que me assusta nessa nova geração de ativistas é a falta de compreensão da realidade. Nos últimos dias só se fala da proeza da uma ativista e seus companheiros de viagem, incluindo o brasileiro Thiago Ávila, querendo chegar a Gaza.
Para tal intento, pretendem furar o bloqueio israelense e invadir águas não internacionais, visto que o governo israelense detém o controle da costa de Gaza.
A ativista em questão, Greta Thunberg, tem apenas 22 anos de idade e pelo que parece, não tem a menor ideia do que vai encontrar dentro do território de Gaza.
Pelos últimos acontecimentos desde o 7 de outubro em que muitas mulheres e meninas perderam a vida, no atentado terrorista do Hamas, não houve qualquer movimentação feminina externa contrariando tais atos hediondos contra a população de Israel.
Mas agora, a jovem de 22 anos ganha fama pelo Mídia por sua atitude, que eu considero insensata, de querer entrar em Gaza, como se ali fosse uma Riviera (local agradável e turístico).
Na verdade, esta bela jovem com um sorriso no rosto segurando uma bandeira do seu partido, é uma afronta à memória das jovens israelenses que foram atacadas violentamente no 7 de outubro.
E ela quer entrar em Gaza como se estivesse fazendo uma boa ação, um ato de benevolência? O que ela pensa que vai encontrar lá? Como ela acha que vai ser tratada pelos gazenses ou pelos terroristas do Hamas? Quem vai garantir a segurança dela? Gaza não é uma Riviera!
O Governo de Israel deve impedir que o barco prossiga em seu intento, até mesmo para proteção da vida dos ativistas. Eu entendo que em muitos comentários nas redes sociais o desejo é que eles entrem em Gaza e tenham uma experiência desagradável como é de se esperar.
Mas como disse antes, este ato ativista é uma afronta a memórias das moças e mulheres que sofreram com o ataque dos terroristas do Hamas. Querer furar o bloqueio nas águas, chegar a costa e entrar em Gaza é um ato abusivo contra Israel que tenta a todo custo proteger o território israelense.
Ainda existem reféns vivos em cativeiro soterrados em túneis em péssimas condições de vida e ninguém, nenhum ativista faz protesto contra isso. E essa garota de 22 anos quer provar o que? Fora que se algo de ruim acontecer, papai e mamãe logo vão aparecer na Mídia para reclamar justiça!
Minha opinião é que Israel mantenha o controle das águas e da costa e impeça qualquer embarcação de se aproximar ou de furar o bloqueio. Mande o barquinho de volta de onde saíram. Essa gente tem que aprender a respeitar Israel como nação.