segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Israel Verde




O reflorestamento do território de Israel teve início há muito tempo atrás. Hoje existem imensas áreas verdes, as quais podem ser vistas na imagem de satélite acima. No entanto, é notório que cerca de 50% do território israelense mesmo sendo formado de uma região árida, o Governo tem investido no aproveitamento dessa área para tornar o solo produtivo.

Parte por um milagre,  parte para se fazer cumprir as profecias bíblicas de que D-us faria do deserto um imensa área em que frutificaria e se veria correr os rios, o certo é que a experiência tem dado certo, como nesse kibutz.



"Nos tempos antigos, a Terra de Israel era coberta por florestas. Durante os anos nos quais os Judeus estiveram em exílio, as florestas foram destruídas pelos novos habitantes da terra, e o solo se tornou amarelado e desértico.

Apenas no fim do século XIX, com os primeiros passos do Sionismo moderno, os Judeus começaram a voltar para a terra de seus antepassados.

Os representantes do movimento sionista consideram o reflorestamento uma obrigação sagrada, o símbolo da chegada de uma era de renovação. Sem importarem-se com os esforços necessários para isto, os entusiastas limparam montanhas de pedras e plantaram florestas. Nos pântanos infestados de mosquitos, plantaram árvores de eucalipto. A primeira cerimônia de Tu BiShvat, com o plantio de árvores, foi celebrada pelos habitantes do Moshav Iessod HaMa'alá, na Galileia, em 1884. Neste dia, centenas de novas árvores foram plantadas".



Beit shemesh
Hoje, o sistema de parques (Gan) e jardins espalhados em todas as cidades tem se tornado um excelente programa de  passeio para as famílias que vivem em Israel. Assim,  não muito distante de suas casas e condomínios, os israelenses podem viver em meio as flores e áreas arborizadas.


Campus da Universidade hebraica de Jerusalém
Escrevendo esse artigo, lembro-me dos relatos do historiador Yosef que informa que no cerco de Jerusalém, todas as árvores em torno da cidade foram cortadas para construírem  as terríveis “alavancas” usadas para chegar aos muros e tomar a cidade.
Yosef conta que  depois da destruição da cidade não sobrou uma só árvore, um só arbusto de pé.  Hoje, a floresta de Jerusalém e outras áreas verdes floresceram.



Floresta de Jerusalém

 
Parte desse sucesso pode ser  atribuído ao Tu Bishvat, um dia do calendário judaico em que cada morador, cada criança em Israel deve plantar uma (muda) de árvore. Esse legado passado de geração em geração, tornou-se um excelente  ponto de partida para o reflorestamento e a  conservação  das áreas verdes  e porque não dizer, da vida da nação. Um país que se preocupa com as suas árvores, se preocupa com o futuro do seu próprio povo.


Galileia
Interessante esse ponto de vista, não é apenas mais data a ser comemorada, não é apenas  o fato de se plantar uma muda, seja de flor ou árvore frutífera, mas é como olhar além, olhar para o que nos espera, e não apenas para o presente, para o hoje, o agora. E isso é o que me surpreende!

Assim, Israel se preparar para propagar sua existência nesse planeta. Reeducando sua gente, informando e moldando seus filhos, para que eles cresçam com consciência de que a “terra que o Senhor nos dá é terra boa”.


Banias

MevoDotan
Resolvi  escrever essa matéria depois de ler num determinado site sobre as diferentes superfícies da terra, em que o autor do artigo disse que “como seria triste viver num lugar sem árvores... assim como nessa imagem do deserto de Israel...” – É claro que eu fiquei  irritada e deixei  um comentário sobre o assunto dizendo que Israel não era só feito de deserto!



Marion Vaz


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