domingo, 9 de novembro de 2014

Terra de Conflitos





Atentado terrorista em Jerusalém





Jovens árabes israelenses entram em choque com a polícia israelense na entrada para a cidade de Kfar Kanna, norte de Israel, neste sábado, 8 de novembro. Milhares foram às ruas no sábado horas depois que o jovem Khayr al-Din al-Hamdan foi baleado pela polícia  (Foto: Ammar Awad/Reuters)

Um grupo de jovens árabes em choque com a polícia israelense na entrada para a cidade de Kfar Kanna, norte de Israel, neste sábado, 8 de novembro. Eles foram às ruas depois que um jovem foi baleado pela polícia (Foto: Ammar Awad/Reuters).

A revolta da população árabe tem se agravado a cada dia. Foi o que aconteceu em Jerusalém com uma onda de atentados que resultou na morte de civis israelenses e muitos feridos. Os incidentes não podem ser considerados casos isolados visto que o próprio líder palestino fez declarações incitando o povo a tomar "qualquer atitude".

Agora, no intuito de descaracterizar o Monte do Templo, desvinculando o local da história bíblica e judaica, palestinos que moram em Jerusalém desejam que jornalista retirem o termo Monte do Templo de seus artigos e reportagens.


O local, que desde a época do patriarca Abraão até os nossos dias tem sido um marco na história judaica, tem sido motivo de disputa entre mulçumanos e judeus. Sendo que os israelenses não podem orar no Monte do Templo segundo as leis do país, para evitar maiores conflitos.




Foi naquele monte que o patriarca Abraão e seu filho Isaque ofereceram em sacrifício ao Eterno uma prova memorável de fé e compromisso com D-us.

 
ACREDITA-SE QUE SEJA A  PEDRA ONDE TERIA SIDO O SACRIFÍCIO DE ISAQUE SITUADA DENTRO DO DOMO

O mesmo lugar foi comprado pelo rei Davi e seu filho, o rei Salomão, erigiu o grande Templo de Jerusalém. Após o retorno do povo do cativeiro e a reconstrução de Jerusalém surgiu ali o Segundo Templo, uma obra gigantesca e a mais impressionante da época, que permaneceu até o ano 70 DEC.




                    




Para a reconstrução da história os muçulmanos transformaram a igreja bizantina erigida no Monte do Templo pelos cruzados católicos, em uma mesquita, alegando ter sido daquele mesmo lugar que o seu profeta Maomé ascendeu aos céus. A Cúpula da Rocha ou Domo da Rocha são nomes atribuídos à Mesquita de Omar, construída somente por volta de 691 DEC.



               


O Estado de Israel tem uma população estimada em 8.059 milhões (2013),sendo que 80% são judeus e 20% de mulçumanos e outros. No entanto, a minoria árabe insiste em não querer aceitar a presença judaica, principalmente no Monte do Templo. Daí transformarem a cidade numa terra de conflitos.





Em resposta Netanyahu afirmou:  "Que seu governo vai agir contra aqueles que lançarem pedras, bloquearem estradas ou pedirem o estabelecimento de um Estado palestino onde está o Estado de Israel - Não vamos tolerar distúrbios nem revoltas. Qualquer um que não respeitar a lei israelense será castigado com a maior severidade".

A característica mais notável da população de Israel é sua alta diversidade. Apesar da principal divisão dos habitantes do País ser entre Judeus (80%) e Árabes (20%), existem muitas outras subdivisões. Os Judeus, por exemplo, estão subdivididos entre religiosos e laicos, sendo que os últimos incluem várias comunidades de imigrantes que preservam sua cultura. Da mesma forma, os Árabes dividem-se em Muçulmanos, Cristãos e Drusos.

Ao lado destes grupos, Israel possui pequenos grupos étnicos religiosos como os Circassianos e os Samaritanos e pequenas comunidades Cristãs da Europa como os da Comunidade Alemã Beit El em Zikhron Ya´akov.



Nenhum comentário:

Postar um comentário