domingo, 24 de junho de 2012

Made in Israel






O uso constante do termo “territórios ocupados” para demarcar as áreas reconquistadas de Israel,  utilizado pela Mídia, gerou um conflito de interesses que vem se espalhando pelo mundo.
O Protesto 'Made in Labels Palestina "na África do Sul, exigi que  os produtos fabricados em Jerusalém e Cisjordânia sejam rotulados de "Feito nos Territórios Palestinos Ocupados"  ao invés de serem rotulados  de Made in Israel.



O comerciante David Shahar, dono de uma papelaria no assentamento israelense de Shaarei Tikva, na Cisjordânia (Judeia e Samaria).










O Diretor de Comércio e Indústria  alega que "... a África do Sul reconhece Israel dentro das fronteiras de 1948 das Nações Unidas .... Portanto, para os bens ou vegetais que são cultivados na área onde Israel invadiu (ps:  o blog não concorda com esse termo) outros países árabes, a África do Sul diz que é melhor dizer que esses produtos são cultivados na Palestina ou Territórios Palestinos Ocupados ".
Yigal Palmor, porta-voz israelense do Ministério dos Negócios Estrangeiros fez objeções ao projeto: "Uma vez que os produtos dos assentamentos são feitos sob regulamentos e padrões israelenses, eles são feitos em Israel”. ("Assentamentos" esse também é outro termo que gera polêmica).
Deixando de lado as questões políticas presentes nas “entre linhas”   também temos sérias restrições ao Projeto e eu penso que já existem problemas suficientes na África a serem resolvidos, e que merecem atenção de seus governantes, para que se mantenha o foco das discussões em Israel.
Penso que, a partir do momento que Israel unificou a cidade de Jerusalém e pronunciou que ela é nossa capital eterna, o que a própria História da humanidade vem declarando ano após ano as Nações Unidas não deveria mais ficar nesse impasse, dando margem aos questionamentos. 
É de comum acordo que não existe mais duas Jerusalém (oriental e ocidental), ou cidade antiga ou cidade nova, ou ainda cidade alta e cidade baixa, embora que, e apesar de, Jerusalém preservar os seus muros históricos. A cidade é uma só!

Entendemos que o quadro social da cidade é bem diversificado e que seu “status” de cidade “universal”  também gera conflitos internos, de ordem social, financeira, comportamental e até religiosos, o que não me assusta visto ter  Israel um regime político democrático.


Mas esses termos utilizados pela Mídia e demais pessoas deveriam ser substituídos a fim de conscientizar o mundo (haolam) do real valor de Jerusalém para os judeus. Tais termos também são uma afronta direta ao D-us Eterno que nos preparou esse milagre para o tempo presente. E muitos ficam (alguns até por ignorância) fazendo oposição a D-us e ao cumprimento das profecias bíblicas com relação a Israel.

Voltando ao tema do artigo, não se fazem objeções, por exemplo, aos rótulos Made in Brazil, ou EUA, ou France, etc. mesmo que os produtos sejam feitos nesse ou naquele estado. Toda controvérsia  em relação aos Made in Israel, só tem implicação em relação aos produtos feitos por palestinos que vivem na Cisjordânia e que só comercializam com assistência, supervisão e aprovação do governo israelense, que após cumprir toda burocracia que a lei exige, coloca o selo de qualidade. Aí sim vem a assinatura: Made in Israel.

Além disso, os produtos representam menos de 1% das exportações de Israel, de acordo com a Associação de Fabricantes de Israel.




Mas outro tópico (descrito nas entre linhas) do assunto questionado pela África, diz respeito ao pedido de oficializar um Estado Palestino dentro de Israel.  E usar o termo “territórios ocupados” em rótulos de mercadoria, seria na prática, uma confissão de culpa e um pretexto para os opositores (que não são poucos) recomeçarem as discussões sobre a soberania israelense em todo território, novos bairros, construções de casas e outros melhoramentos que se exige para conforto da população.
Acredito que o assunto também dá margem ao governo de Israel  para que haja mais fiscalização na área, criação e aprovação de novas leis, que sejam feitas melhorias locais a fim de promover o bem estar de funcionários, prover  matéria prima,  evitar a exploração da população e os prejuízos econômicos em virtude do superfaturamento unilateral.
Mas essa mercadoria que atravessa as fronteiras de Israel e chega a países distantes tem um preço. Talvez esse seja o problema real. A demanda de produtos falsificados e/ou exportado ilegalmente gera certa lucratividade momentânea em várias regiões do mundo.  Produtos exportados legalmente geram receitas para o país de origem, mas também tem seus gastos.
Da mesma  forma que somos criteriosos com os produtos importados no Brasil, lá fora, também se tem a mesma preocupação com relação as mercadorias de outros países. Made in Israel dá mais autenticidade e originalidade a qualquer produto para que seja comercializado fora do país.
Especulações a parte,  Israel vem se aprimorando em diversas áreas desde a criação do Estado Judeu (o próprio nome já diz tudo) e hoje conquistou um lugar no panorama mundial, e se dá o direto de exercer autoridade sob o solo israelense. Talvez seja esse o estopim de tantas críticas sofridas: Não abrir mão de seus direitos e da soberania nacional.

Marion Vaz

Fonte:  Jornal Haaretz





2 comentários:

  1. Olá Marion, seu blog é fantástico gostei, e desde já quero dar-lhe os parabéns, Sou Antonio Batalha, portugues, e deixo-lhe um convite, se desejar fazer parte de meus amigos virtuais no blog Peregrino E Servo. Claro que de seguida irei retribuir seguindo também seu blog. Obrigado e tudo de bom.

    ResponderExcluir
  2. Shalom.Obrigada pela visita. Volte sempre! gostei do seu blog, tentei o link seguir, mas não consegui.Vou tentar outra vez. O blog Eretz Israel agradece a visita e os elogios. Que o Eterno D-us continue te abençoando.

    ResponderExcluir