segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Israel - 5000 anos de História


                                                                           Tel Aviv

Estamos no ano judaico de 5786. Para a nação de Israel o ano novo começou no mês de setembro do calendário universal de 2025. Mas, a história do povo de Israel começou há muitos anos atrás com o patriarca Abrarão.

O homem que vivia em Ur dos Caldeus, lá na Mesopotâmia, recebeu um chamado de D'us, para se deslocar daquele lugar onde morava para uma terra distante. O texto bíblico relata que ele não questionou muito e partiu dali com toda a sua família.

A ordem direta que deu início a sua caminhada foi: "Sai da tua terra, da tua parentela e da casa do teu pai, para a terra que eu te mostrarei" (Gênesis 12.1).  Abraão sai - fala de obediência, de movimento e de fé - com uma promessa de um D'us que ele estava apenas começando a conhecer.

Este mesmo D'us não o deixaria sozinho, a promessa seguinte foi: "Farte-ei uma grande nação, abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome... (vs 2) e para completar Abraão recebeu uma visão do futuro: "... E tu serás uma bênção".

Quem conhece a história bíblica sabe que não foi tão fácil assim e que no decorrer dos anos, este povo judeu que Abraão deu origem, passou parte do tempo lutando para manter viva a promessa de herdar a "terra prometida".

Hoje, Israel estabeleceu seu próprio limite territorial e protege a fronteira com os demais países. O povo judaico tem uma identidade, uma religião, seus costumes e tradições. E em Israel, mesmo sendo um país judaico, há liberdade religiosa para cristãos e muçulmanos e outras minorias que compõem a demografia.

As promessas feitas a Abraão se cumpriram até mesmo no fato de Israel ser uma "bênção" para as demais nações do mundo. Israel se tornou uma potência tecnológica por meio da cultura de inovação e investimento em áreas importantes para a vida humana. Assim, a nação israelense pode oferecer suas conquistas nas áreas tecnológicas, agrícola, pecuária e tecnologia de ponta na área da medicina moderna, para os demais países do mundo.

É interessante que, ao se referir a Israel, o mundo só tem em mente os confrontos. E tem até muita gente tentando boicotar os produtos israelenses, quando na verdade faz uso deles na maior parte da sua própria vida, sem se dar conta de que foram produzidos em Israel.

Mas Israel está a frente do seu tempo, a história continua marcada por grandes aquisições, descobertas e produção de alimento e medicamento. Israel é conhecido como o País das Startups com cerca de 9 mil em atividades. 

Quando Abraão deixa a cidade onde nasceu, ele não sabia para onde seus passos o levariam, mas ele tinha um destino, uma promessa e uma bênção para sua vida e toda a sua descendência. E esta mesma história vem sendo contada a cada festividade em Israel, conscientizando o povo judaico de sua missão nesse mundo.

Embora que, muitas vezes, tentasse destruir o povo ou a nação ou roubar seu território, Israel segue em frente em sua marcha, determinado a manter viva a promessa de viver em paz na sua própria terra.


Marion Vaz




quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Tzahal - Quem deve fazer parte do Exército de Israel?


                                

Há poucos dias houve uma manifestação em Israel. Os ultraortodoxos se opõem à obrigatoriedade do serviço militar. Com exceção daqueles que desejam fazer parte do Exército e o fazem por opção, os demais acreditam que estudar em tempo integral em seminários é mais importante. Eles alegam que tem esse dever para que o Estado de Israel continue com suas tradições e religião intacta. 

As estatísticas afirmam que os ultraortodoxos que fazem parte da população de Israel somam cerca de 13%, o que significa 1,3 milhão de pessoas. Os jovens que ingressam no Tzahal à partir dos 18 anos tem funções e obrigações específicas de proteger a população, e com certeza, o acréscimo de mais jovens poderia fortalecer o exército de Israel.

Desde o 7 de outubro o Governo de Israel convocou todos os soldados e até os que já haviam sido liberados, para reintegrar suas forças na guerra contra o terrorismo.  E vencer o inimigo exige muito mais do que apenas "servir" ao exército.  Muitas vidas se perderam nos últimos dois anos e o Tzahal precisa continuar um exército invencível.

Entendemos a necessidade e a urgência dessa convocação, mas será que estes jovens estudantes estão preparados para enfrentar um "campo de batalha"?  O que Israel espera deles? Que troquem suas vestimentas pelo uniforme? Que deixem de lado suas vidas modestas de oração e virem soldados da noite para o dia? 

Sinceramente, minha opinião é que precisa ser um processo, primeiro de conscientização da necessidade do alistamento. Em segundo lugar, uma reeducação no sentido de instrução básica sobre os deveres e obrigações, as armas, o inimigo, a força bélica, e vou acrescentar a consciência da proteção e do dever para com a Nação.

Eu acredito que, Israel como uma Nação judaica precisa preservar sua história, sua cultura, sua religiosidade e crença no Eterno. E são esses que oram, que estudam, que se instruem e repassam a outros os ensinamentos, os responsáveis por esta parte do legado de Israel.

O Tzahal não é um exército comum. São homens e mulheres com determinação e com coragem, conscientes de sua obrigação de proteger o território e a população de Israel. E por isto, a Nação sobreviveu, cresceu, e se tornou destemida. Há uma enorme diferença entre quantidade e qualidade!

Podemos ver um exemplo na história bíblica de Gideão (Juízes 7). Na seleção inicial, Gideão contava com cerca de 32.000 homens chamados para guerrear contra os Midianitas. Quando os medrosos voltaram para casa, ele ficou com apenas 10.000. Na última seleção ficaram apenas 300 guerreiros. 

É lógico que Israel não pode ter um exército de apenas 300 soldados. Mas tem que haver esta consciência que nem todos podem se alistar. O texto bíblico afirma que nem todos estão preparados, que muitos não têm estrutura mesmo e que só vão atrapalhar o desempenho dos outros. 

Em contrapartida, no episódio da conquista de Jericó (Josué 6), os levitas e sacerdotes fizeram parte da multidão que rodeou a cidade e entrou na Terra Prometida.  Alguém deve estar pensando: Isso faz tempo. Mas foi assim que Israel tomou posse do território. 

Podemos encontrar diversas referências sobre deveres e obrigações nos textos bíblicos e que muitas guerras foram vencidas pelo desempenho daqueles que faziam parte do exército e defendiam o povo e a terra. 

Então, eu peço que aqueles que são contra ao alistamento por questões religiosas ou outros fatores, não sejam um empecilho para quem quer fazer parte da história de Israel, das conquistas, das vitórias. 

Deixem que os "300" de Gideão deem uma pausa nos estudos por 2 anos e façam parte do exército e depois voltem para suas tradições. Essa conscientização deveria fazer parte do currículo. Vocês somam 13% da população de Israel. Quem vai defender as suas sinagogas, suas escolas e sua famílias?

Acredito que esses jovens que ingressarem no exército, estarão bem mais preparados não só nos estudos, mas para defender suas comunidades e suas casas, porque os inimigos de Israel não dormem e nem respeitam tradições.  

Eu sei que existem outras questões políticas e de ordem jurídicas sobre a legalidade do assunto e que, muitos israelenses são a favor da obrigatoriedade do alistamento para todos. Não vou fazer comentários e objeções.

Mas eu sempre peço ao Eterno que abençoe cada soldado israelense. Que o Eterno proteja, que guie os passos e o entendimento.  Eu oro ao Eterno pelas crianças em Israel que um dia farão parte desse exército. 


Marion Vaz



quarta-feira, 15 de outubro de 2025

O preço da liberdade: 2000 terroristas de volta a Gaza.

 


Exército israelense

Evidentemente haveria um preço a se pagar pela liberdade dos reféns que ainda estavam em Gaza, e que hoje já estão seguros no território de Israel.  Parte do acordo é que Israel libertasse cerca de 2000 presos palestinos detidos nas prisões, dos quais a maioria dos presos estavam condenados à prisão perpétua.

O 7 de outubro não fica pra trás como se anuncia na Mídia. O ataque brutal que Israel sofreu há dois anos, não pode ser esquecido como num "passe de mágica". Além de todo o sofrimento e das perdas existe sim uma indagação a respeito do que vai acontecer daqui para frente.

É certo que Israel concordou com o cessar-fogo e já está retirando as tropas de parte da área de Gaza. A população israelense comemorou o fim da guerra com orações e festejos nas ruas de todo o país. 

Recebemos os 20 sobreviventes com alaridos e música e choramos com as famílias que receberam os corpos daqueles que não suportaram a brutalidade do Hamas em Gaza. Mas, cada família pode dar um enterro digno aos seus filhos e pais.

Outros termos do "acordo de paz" estão em andamento, incluindo a reestruturação e um novo governo para Gaza. Confesso que não estou preocupada com eles. Mas espero que o Presidente Donald Trump e dos demais países envolvidos, tenham "pulso firme" nestas questões.


Presidente Donald Trump em Israel

Mas entendo que o Governo de Israel deve tomar as medidas necessárias para proteger o território israelense, que faz fronteira com Gaza e as cidades judaicas que estão nas proximidades. Seria melhor que toda a ajuda humanitária aos moradores de Gaza passasse pelo Egito, desde que sejam produtos alimentícios e medicamentos e não armas que alimentem o terrorismo.

Por mais que estejamos aliviados em função do fim da guerra, é essencial continuar alerta em relação à segurança nacional.  Com 2000 terroristas e simpatizantes do ódio aos judeus, quer estejam em Gaza ou qualquer outro lugar para onde forem enviados, não se pode descartar a possibilidade de um novo ataque.


Marion Vaz


segunda-feira, 13 de outubro de 2025

Eles estão em casa! Bem-vindos ao lar!

 


Baruch HaShem 

Hoje nossos corações celebram o retorno desses amados filhos. Eles estão em casa no território de Israel, depois de 738 dias de horrores em Gaza.

Hoje, todo Israel celebra a vida. Somos uma imensa família que ama e luta para que todos possam viver em liberdade.  Agradecemos a todos que, de perto ou de longe, juntaram forças com suas orações, fé e esperança. 




E esta fé (emuná) no Eterno que nos faz caminhar, passo a passo, enfrentando todos os obstáculos. Com certeza, há um longo caminho de recuperação física e psicológica para todos eles.  Mas estamos juntos.  Somos um povo. Uma nação.

Mas a alegria se confundi com a dor da perda. E choramos juntos por aqueles que se foram. Que o Eterno faça justiça. 




Am Israel Chai 

Baruch HaShem 


Marion Vaz 

Israel aguarda a chegada dos reféns

 






Desde o anúncio do acordo de cessar-fogo e da liberação dos reféns, em todas as partes milhares de pessoas aguardam ansiosas pelo regresso dos reféns ao território de Israel.

Mas também lembramos daqueles que não poderemos mais abraçar. 



Am Israel Chai 





sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Acordo de liberdade para os reféns


As notícias que circulam na Mídia é que o grupo terrorista Hamas aceitou o acordo de cessar-fogo e vai libertar os reféns que ainda continuam em Gaza. Foram divulgados os nomes dos reféns sobreviventes:


Em Israel, a população está otimista com o regresso ao lar de seus amados filhos e pais.

Segundo o acordo os reféns israelenses vão ser libertados até domingo.  Há uma movimentação de organização e preparativos para receber os reféns, que com certeza vão precisar de apoio médico e psicológico.  

Acredito sim, que a libertação dos reféns marca um momento de tensão, mas também de esperança para os familiares.

Aguardamos ansiosos pelo regresso deles.

Baruch HaShem. 


Marion Vaz 






terça-feira, 7 de outubro de 2025

Dois anos do massacre em Israel


Hoje faz dois anos que nosso solo sagrado foi invadido pelos terroristas do Hamas e ali derramaram sangue inocente.  


Que o Eterno D-us faça justiça e destrua os inimigos de Israel.

E que console nossos corações. 


Marion Vaz