Os últimos meses têm sido de muito conflito. A terra de Israel foi invadida em 7 de outubro de 2023 e seus moradores seriamente agredidos. Daí por diante muita história rolando na Mídia sobre o direito de Israel se defender e como, através do exército israelense e suas estratégias de guerra, estavam lutando por seus direitos.
Infelizmente somos bombardeados constantemente, ora por mísseis de vindos dos grupos terroristas do Hamas e Hezbollah, ora através da Mídia e simpatizantes da causa terrorista. E sejamos sinceros, com tudo o que vem acontecendo, já deu pra entender que ninguém quer paz com Israel.
As pessoas apenas escolheram o lado podre e ficam ditando regras ou apelando para a tal "palestina free" como se ela tivesse existido algum dia. Sim, eu conheço a história geral pra saber que esse nome foi usado nos mapas antigos, assim como o Brasil já foi chamado de Terra de Vera Cruz (1503).
Voltando bastante no tempo, não apenas algumas centenas mas na época de Davi, rei de Israel, encontramos sim um povo chamado Filisteu do qual se originou em português o termo palestine nos dias de hoje. Os filisteus foram derrotados por Davi. A história também mostra outras guerras com povos diferentes e a partilha do território de Israel passando de mão em mão até 1948 quando Israel proclamou sua independência.
Mas por que eu disse que o povo de Israel está onde deveria estar? Porque lá no livro de Gênesis encontramos a promessa feita a Abraão de que ele e seus descendentes herdariam uma terra (Gn 12). Interessante que o patriarca saiu de onde morava para o desconhecido, ele apenas creu na promessa feita pelo D-us Eterno e seguiu com fé e esperança.
Ao chegar em Israel, a terra estava habitada por outros povos e Abraão chegou com um conceito de fé monoteísta e o tratado com o Eterno era simples: "percorre a terra em sua largura e comprimento porque ela é tua" (Gn 13.17). Não havia espaço para discussão ou apelos dramáticos de "e os outros?" D-us já tinha decidido e imposto uma condição" Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei com te amaldiçoarem" (Gn 12.3).
E sinceramente, quando eu leio determinados comentários antissemitas eu cobro isso de D-us, porque as pessoas acham que podem falar o que quiserem contra Israel que é "direito de opinião". Ok. Mas tá amaldiçoado porque a Palavra dita pelo Eterno vai se cumprir.
Quem conhece todas as etapas da História do povo de Israel, sabe das dificuldades que os judeus enfrentaram no decorrer dos anos para lutar pela sobrevivência da sua fé, da cultura e do "direito de viver em liberdade na terra de Tsion e Jerusalém" conforme a letra do hino pátrio. E de 1948 a 1949 podemos dizer que foi uma guerra de independência lutando contra seus 5 países vizinhos que se opuseram à existência de Israel.
E de lá pra cá, não foi diferente. Então, o que podemos afirmar é que já temos o direito ao território, tanto no que diz respeito a herança religiosa e promessa do Eterno, quanto pelas guerras que vencemos, uma após outra.
O problema em questão, principalmente com os grupos terroristas e seus financiadores e simpatizantes, não tem muita relação com direitos humanos, paz ou qualquer pré-requisito de bem estar, mesmo porque os árabes israelenses que moram em Israel têm direitos prescritos na lei e NÃO vivem em condições sub humanas. Eles têm direito a moradia, trabalho, educação e de exercer sua fé.
Então, por que todo esse "barulho" ? Porque eles não querem a paz, negociação ou o bem estar de uma minoria. Eles não querem só um pedaço do território, eles querem a extinção do povo de Israel, a extinção da fé judaica, eles querem matar as pessoas e ainda tripudiar nos sentimentos de perda do povo judaico, como aconteceu em 7 de outubro.
Os moradores de Gaza festejaram nas ruas, dançando e cantando como comemoração da tragédia e da captura de inocentes, a destruição de famílias inteiras que foram mortas pelos terroristas do Hamas. Eles machucaram os reféns, ferindo até as crianças e depois apareceram na Mídia como "coitadinhos". E a opinião pública continua cega em relação às vítimas israelenses, os mortos, a violação de corpos de mulheres. Sim. São termos fortes. Mas ainda existem reféns em Gaza, prisioneiros do Hamas que não sabemos quem pode ainda estar vivo e em que condições.
Pode parecer estranho afirmar que não existe negociação de paz de Israel com quem só quer guerra, com quem não tem honra, com quem não tem nem fé, porque até essa crença dos extremistas é pura hipocrisia. E eu acredito que o D-us de Israel não vai deixar ninguém impune.
Estamos vivenciando um período muito distinto da história de Israel que continua lutando para proteger o território, o povo e manter seus ideais, seu direito à liberdade, a fé e as tradições. A data 7 de outubro marcou o calendário com sangue dos inocentes. E apesar das perdas (o que me dói profundamente), não vamos ser derrotados. A história é bem clara em relação a isso: O povo de Israel está no território que lhe pertence.
Shalom Le Israel.
Marion Vaz
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