terça-feira, 23 de novembro de 2021

Passaporte Verde para entrar em Israel

 


Aeroporto Ben Gurion - Tel Aviv


Visitar Israel é o sonho de milhares de pessoas de todo o mundo. A Terra Santa, ou Terra Prometida manteve os portões do Turismo fechado por muito tempo, devido a pandemia do Covid-19 que se alastrou por todos os países. 

O governo israelense tomou as medidas necessária para conter o avanço do coronavírus no país, com distanciamento social, uso de máscaras, vacinas e lockdown. E como já era de se esperar a população conseguiu superar as dificuldades.

Mesmo abrindo as portas para o turismo algumas regras foram impostas a quem deseja ver de perto os lugares sagrados e a cidade santa de Jerusalém. 

Turistas que desejam viajar para Israel precisam receber o passaporte verde e seguir as regras estabelecidas pelo governo israelense.

No momento, só será permita a entrada de pessoas que tenham sido vacinadas com a 1ª e 2ª dose num prazo de menos de seis meses. No entanto. será aceita uma terceira (reforço) desde que comprovada através de documentação.

Um teste de PCR negativo deve ser realizado num prazo de 72 horas antes do voo para Israel.

Outras exigências poderão ser consultadas no site do governo.



domingo, 17 de outubro de 2021

Aliah - O Retorno a Pátria




Aliah, o termo que em hebraico significa "subida", define bem o movimento dos judeus em direção à terra de Israel. Desde os tempos bíblicos havia este sentimento de habitar na terra prometida a Abraão, Isaque e Jacó. 

A Lei do Retorno consiste em que todo judeu, seu cônjuge, filhos e netos tem direito de fazer Aliah. Todo judeu que optar pela imigração, parte de seu país de origem para Israel e contribui de maneira distinta para o crescimento da população israelense no território.

E no decorrer da história podemos notar que houve inúmeras tentativas desse retorno e temos número considerável de judeus, em épocas e contexto diferentes, retornando à pátria.

Indiscutivelmente, posso afirmar que, uma nova sociedade foi formada muito antes de 1948 quando Israel finalmente conseguiu sua independência política. Havia um sonho sionista em curso na mente e no coração daqueles que já habitavam no território e também daqueles que lutavam para a criação do Estado de Israel.

A Aliah impulsionou a base política, econômica e cultural da sociedade judaica bem como o crescimento demográfico do país, tão importantes nos primeiros anos de independência. O desenvolvimento de instituições sociais, riquezas culturais e prosperidade tecnológica deve-se aos milhares de engenheiros, acadêmicos, cientistas, artistas e capital humano de todas as demais áreas que contribuíram de forma única para fortalecer Israel.

As ondas de imigração que começaram por volta de 1882, considerada a primeira aliah, prosseguiram nos anos seguintes 1904, 1914, 1918, 1924, 1929, 1949, 1950, 1954, 1984, 1990 e 1991. 

Mas a Lei do Retorno não se baseia no regresso em massa de judeus para o território de Israel visando crescimento demográfico desordenado. Hoje, existe um processo de inscrição, um programa de aceitação, acompanhamento, direitos e benefícios para o olim em sua nova jornada. 

A Aliah não é uma guerra do retorno, mas um processo assistido desde o primeiro contato. Não se trata de uma recolocação territorial, trata-se de um acolhimento. Quando uma pessoa ou família chega em Israel ela é abraçada pelo país, e uma instituição já se incumbiu de organizar a sua entrada, o voo, curso de hebraico e outros benefícios que poderão facilitar a sua estadia e adaptação nos primeiros meses.

Os novos residentes vão enfrentar desafios desde a escolha do tipo de comunidade em que querem ingressar à adaptação a cultura, sociedade e até mesmo as diferenças climáticas. Há quem diga que um ano é pouco para se adaptar totalmente, mas, que a escolha pessoal de viver em Israel, de fazer parte da sociedade judaica vai, aos poucos, superando todos os conflitos internos.

Outro fator importante refere-se a religiosidade, assim, o retorno à pátria tem sua contribuição espiritual na vida de todos aqueles que fizeram aliah no passado e nas pessoas que chegam a Israel todos os anos. E independente do grau de religiosidade, todos os olim estão debaixo da mesma atmosfera e são participantes das bênçãos do Eterno.


Marion Vaz










segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Israel - Cada geração uma história

 


A história de Israel é feita de etapas. Cada geração foi, aos poucos, responsável por uma parcela dos eventos que conhecemos. E com certeza cada passo dado, cada decisão era apenas a vivências daqueles dias e como hoje, a população de Israel continua escrevendo a própria história .

Muitos leem as páginas do Antigo Testamento com tanta rapidez sem pensar no tempo que levou para que cada episódio fosse realmente concluído. E o tempo é o único responsável por desencadear múltiplos eventos e todo aprendizado que o povo judaico obteve.

Não era apenas a vida de uma sociedade tomando forma, mas o desenrolar da história, de pessoas cujos nomes nem são colocados em evidência. Mas que estavam lá, fazendo parte de cada etapa. E o que me deixa estarrecida de uma forma boa é esta capacidade de reviver a história que o povo judaico tem. 

Em cada festividade, em cada shabbat, em cada Pessach, e não apenas o fato de relembrar, e reviver, mas de vivenciar, de sentir, de trazer para o presente todos os momentos e sentimentos do passado. E assim trazer de volta vidas, roupa, cheiro, perdas e vitórias de épocas tão longínquas.

E hoje, embora que, de uma forma tão normal, tão cotidiana, continuamos a escrever nossas próprias histórias. Seja caminhando pelas ruas de Jerusalém, cantando e dançando ou lutando pelo país. Orando junto às pedras do muro ocidental ou saindo às ruas com bandeiras para festejar o Haatzmaut. Parece até poético, mas no simples fato de comprar alimento nos mercados estamos marcando nosso espaço e mostrando o quão presentes estamos na terra de Israel. 



Marion Vaz


quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Covid-19 - Israel, os não vacinados estão entre os casos graves

 

Uma dose de vacina contra o coronavírus no Maccabi Health Services em Jerusalém
Crédito: Ohad Zwigenberg


Apesar da vacinação em massa no Estado de Israel contra a Covid-19, percebe-se agora que, pelo menos  dos 20% da população israelense que não foram vacinados,  correspondem por metade dos casos graves no país devido a disseminação da variante Delta e os casos aumentaram significativamente desde o final do mês de julho.

Cerca de 1,5 milhão de israelenses já receberam a terceira dose da vacina de reforço. Anat Ekka Zohar, chefe da Divisão de Qualidade, Pesquisa e Saúde Digital do Maccabi Health Services,  disse semana passada que a terceira dose da vacina é altamente eficaz contra infecções e doenças graves. A população elegível foi instruída a se vacinar o quanto antes. 





Fonte: https://www.haaretz.com/israel-news/israel-s-20-unvaccinated-now-account-for-half-of-all-serious-covid-19-cases-1.10146662




quarta-feira, 19 de maio de 2021

Ataques de Gaza - Quando isso vai ter um fim?

Nas últimas semanas Israel sofreu ataques de grupos terroristas que estão localizados em Gaza.  Foram mais de 2300 mísseis invadindo o espaço aéreo do território de Israel. Muitos deles foram interceptados pelo Iron Dome e destruídos no ar. No entanto, estilhaços caíram em terra e causaram a morte de inocentes. O Estado de Israel entrou em alerta e sirenes podiam se ouvir em Ashdod, Ashkelon, Sederot e outras cidades ao sul do país e até mesmo em Tel Aviv. 


O confronto em terra começou em plena festividade de Iom Yerushalayim em locais no próprio Monte do Templo, onde os revoltosos mostraram total aversão a Unificação da cidade de Jerusalém, que aconteceu em 1967.  A Capital de Israel, que também é a cidade mais sagrada para os judeus, se torna palco de distúrbios em áreas isoladas em que árabes agridem judeus em plena rua. Mas o ambiente em si na cidade é de tranquilidade e convivência pacífica.

O propósito das investidas do Hamas contra Israel é pressionar os árabes ao descontrole se suas ações na tentativa de destruir os judeus, parecendo que podem concluir seus objetivos.

No entanto, o que se vê é o sofrimento dos civis em áreas demarcadas e controladas pelo grupo terrorista neste momento de confronto, pois o contra ataque por parte de Israel é necessário para o proteção da nação. 

Os mísseis foram lançados um após outro sem interrupção, o que levou o Governo de Israel a responder imediatamente colocando sua força bélica na fronteira de Gaza e lançando misseis para destruir os locais de comando do Hamas. Infelizmente, o número de vítimas palestinas continua crescendo em meio ao conflito. Israel não iniciou o confronto. Israel quer paz com seus vizinhos. Mas Israel não pode deixar os seus cidadãos ameaçados e expostos a tal ataque.

Esperamos que as negociações de paz possam surgir efeito. 

Shalom Lekulam Israel


Marion Vaz

Atualização: Quinta-feira dia 20/05, Israel e Hamas aprovaram um cessar fogo simultâneo, mediado pelo Egito.


quarta-feira, 21 de abril de 2021

Israel sem máscaras

 


Agora sim podemos respirar aliviados. O fim da obrigatoriedade do uso de máscara em Israel deve-se ao fato da população, em sua maior parte (75%), já ter sido vacinada contra a Covid-19. 

A necessidade de impor 3 lockdown e manter a locomoção restrita a alguns "passos" das residências no período do distanciamento social, foi crucial para a proteção da saúde do povo. Aplausos ao Governo israelense pela eficácia das medidas de proteção impostas e pela vacinação em massa sem contratempos ou briguinhas de partidos. 

Embora que, ainda se tenha que observar algumas regras de proteção, parece que a população se sente segura ao sair as ruas em lugares ao ar livre sem máscara no rosto. Mesmo assim, em eventos, shows e lugares fechados ainda há a necessidade de levar o comprovante de vacinação para poder entrar. 

O governo parece confiante com tais medidas mas é importante que cada pessoa haja com responsabilidade, para que se mantenha a contaminação do Covid-19 bem distante da nossa querida Terra Prometida. 


Marion Vaz

quarta-feira, 31 de março de 2021

Pessach - A Festa da Liberdade - A Esperança para aqueles que foram vacinados


O título do nosso post de hoje é muito divulgado, não somente entre os judeus mas também para aqueles que aceitam que existe um motivo para se comemorar a liberdade. Um vídeo na internet acabou viralizando esses dias ao atribuir ao 30 de março um capítulo de intensas mortes. Talvez, por conta da pandemia que assolou o mundo, ou do episódio em que o anjo da morte apareceu no Egito na época bíblica levando a efeito as palavras de Moshe, a morte dos primogênitos ou por estarmos em plena Páscoa Judaica. Vai saber?

Após as dez pragas assolarem o Egito, naquela época, tal acontecimento possibilitou a saída do povo de Israel da escravidão e eles seguiram em direção a tão sonhada Terra Prometida.

A Festa da Liberdade este ano de 2021, além de relembrar o trajeto dos nossos pais, as agruras do deserto, "a esperança de viver em liberdade na terra de Tzion e Jerusalém", tem outro principal fator: Mais de 5 milhões de pessoas em Israel já receberam a segunda dose da vacina contra a Covid-19. 

Mas conforme o texto bíblico nos apresenta muitos caíram pelo caminho e seus corpos ficaram no deserto. Neste Pessach também há famílias tristes, espaços vazios nas mesas porque mais de 6 mil pessoas em Israel perderam suas vidas por conta da Pandemia. 

A tão distante e tão sonhada Terra que mana leite e mel foi conquistada com muitas guerras, com bravura, com suor e sangue. E é por isso que o povo de Israel continua sua trajetória. 

Relembrar as perdas, as angústias, a sede, o medo, o trajeto sinuoso, as dores no corpo, as oscilações espirituais nos traz reflexão, mas também nos torna mais fortes. Mesmo que se tenha que enfrentar as adversidades do tempo presente, o amanhã nos dá esperança. Israel não se acovarda diante das dificuldades. Faz parte da natureza do povo seguir em frente, buscar soluções, valorizar a vida, a família e a terra. 

Chag Sameach



Marion Vaz



terça-feira, 23 de março de 2021

Eleições em Israel - "Dá-nos um rei, para que nos julgue" 1 Samuel 8:6

 


Imagem da Conexão Israel


No episódio bíblico em questão, os anciões de Israel se congregaram em Ramá para conversar com o profeta Samuel sobre o que poderia se suceder após a sua morte. Devido a sua velhice, o profeta elegeu  seus filhos Joel e Abia como juízes sobre Israel.   No entanto, eles deixaram de seguir o exemplo do pai e se inclinaram a avareza e suas atitudes não correspondiam mais ao que era reto e decente.

Por causa dessa má conduta, os anciões de Israel se reuniram para pensar numa solução, porque se não agissem com rapidez e o profeta Samuel viesse a falecer, todo o pecado que aqueles homens praticavam perante D-us poderia implicar em castigo para o povo também, conforme se pode observar em outros episódios.

O profeta Samuel, talvez por questões familiares, recusou-se a assumir que seus filhos estivessem mesmo praticando o que era errado diante de Deus. E ao ouvir o pedido dos anciões:  "Dá-nos um rei, para que nos julgue", ficou muito ofendido e foi consultar ao Eterno sobre o assunto. D-us, por sua vez, aceitou o pedido dos anciãos, mas avisou que na pratica, haveria algumas implicações.

O momento presente em Israel nos faz refletir que, não só existe a necessidade de uma  escolha, mas que haverá também diversas implicações relacionadas ao "rei escolhido". É obvio que no texto bíblico tais mudanças teriam impacto na vida social e familiar de cada membro das Tribos de Israel. Mas entendemos que também trariam o benefício de que haveria uma autoridade competente, para liderar e guerrear pelo povo por causa do perigo externo que poderiam sofre com ataque de seus inimigos. 

No caso, o rei Saul foi o escolhido e durante um tempo pareceu ser um bom rei. Já no reinado de Davi, houve expansão do território e todos os benefícios que o homem "segundo os propósitos do Eterno" consolidou. Já nos últimos anos do reinado de Salomão, suas atitudes levaram o povo adoração de outros deuses infligindo as leis dadas por Moisés. Dai por diante a história nos mostra uma série de reinados desastrosos que levaram o povo ao Cativeiro.

As eleições em Israel para definir o próximo governante precisa observar todos os ângulos, o que vai mais além de uma briga entre partidos políticos. Observamos no texto bíblico que o pedido feito: "para que nos julgue" implica que o líder escolhido saiba discernir entre o certo e o errado. "E fará as nossas guerras" indicava em fazer alianças ou que realmente guerreasse em favor do povo. No contexto atual é preciso entrelaçar as promessas de campanha com os feitos reais de uma candidatura e se são, na realidade, compatíveis com as necessidades da nação. Que o futuro líder tenha responsabilidade e capacidade de governar. O voto é individual, mas tal decisão poderá afetar a Sociedade como um todo. 


Marion Vaz


terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Vacinação - Um novo capítulo na história de Israel

 





Israel foi um dos primeiros países a começar a vacinar seus cidadãos. Benjamin Netanyahu, Primeiro Ministro abriu caminho servindo de exemplo para os demais. Assim, cerca de 1 terço da população já recebeu a duas doses necessárias. Embora que a pouco tempo Israel tenha tido seu terceiro lockdown e os aeroportos fechados, o país tem a taxa de vacinação mais rápida do mundo. As perdas de vidas em virtude da contaminação foram cruéis. A contaminação do vírus da Covid-19 parece que deu ao mundo inteiro uma nova perspectiva de ver a vida.

Um novo capítulo da história de Israel se inicia, assim como aconteceu em todos os períodos da história.