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terça-feira, 7 de agosto de 2018

Lei da Identidade Judaica



O Primeiro Ministro Netanyahu, num momento decisivo na história, aprovou a lei de identidade judaica que assegura o caráter de Israel como estado nacional dos judeus. Não vejo nada de errado nesta decisão visto que todos os países que conhecemos são reconhecidos por seus símbolos nacionais como hino, bandeira, idioma e determinados objetos que o identificam frente aos demais líderes mundiais. Em seu livro o Estado Judeu, Theodor Herzl já havia idealizado a criação de um lar judaico estabelecendo padrões que nos identificasse como nação.

Embora que, um grupo específico se mantenha em oposição a esta lei, Israel é um país em que 74% da população é constituída de judeus. E o hebraico como idioma oficial também se caracteriza um ponto de apoio para perpetuar a noção de país judaico para as próximas gerações. A lei também estabelece Jerusalém como Capital de Israel, o que já é de direito do povo judaico desde sempre.

Israel é um estado nação que respeita os direitos individuais de todos os seus cidadãos e a “lei de identidade judaica consagra em termos legais o princípio básico da nossa existência”. Você vai concordar comigo que Israel tem sido afrontado diversas vezes. E que existem líderes mundiais que opondo-se a existência desta nação, declaram publicamente um desejo de exterminar e “varrer” Israel do mapa e que talvez por isso, muita gente se coloca desfavorável a vontade do premier israelense.

Já declarei isso muitas vezes, que Israel precisa estar sempre um passo à frente dos seus inimigos e pronto para se defender. Sinceramente, custo a entender porque, quando se trata da nação de Israel, haja tanta controvérsia em relação a esse ou aquele assunto, o território ou qualquer intenção de legislar ou proteger o povo.

Estatisticamente, países do mundo inteiro agregam em seus territórios milhares de pessoas de outras nacionalidades. E nem por isso tem sua identidade questionada. Cada um tem sua bandeira, seu idioma e tradições que estabeleceram no decorrer dos anos. Ninguém questiona a identidade nacional dos Estados Unidos, do Japão ou do Brasil. E por que com Israel tem que ser diferente? Com que autoridade se tem por ilegítima a presença do povo judaico em seu próprio território, quando a maioria (74% da população) corresponde a identidade judaica?  

Independente dos prós e contra, Israel é um pais no Oriente que respeita e permite outras expressões religiosas e liberdade de culto, mantendo os locais sagrados para cristãos e muçulmanos seguros disponibilizando a entrada para turistas e religiosos. Com certeza esta lei vai trazer um novo olhar a nível mundial, mais sólido e respeitoso sobre a nação de Israel.

Marion Vaz.