O Primeiro Ministro Netanyahu, num momento decisivo na história, aprovou a lei de identidade judaica
que assegura o caráter de Israel como estado nacional dos judeus. Não vejo nada
de errado nesta decisão visto que todos os países que conhecemos são reconhecidos por seus símbolos nacionais como hino, bandeira, idioma e determinados objetos que o identificam
frente aos demais líderes mundiais. Em seu livro o Estado Judeu, Theodor Herzl
já havia idealizado a criação de um lar judaico estabelecendo padrões que nos
identificasse como nação.
Embora que, um grupo específico
se mantenha em oposição a esta lei, Israel é um país em que 74% da população é constituída de judeus. E o hebraico como idioma oficial também se caracteriza um ponto de
apoio para perpetuar a noção de país judaico para as próximas gerações. A lei também estabelece Jerusalém como Capital de Israel, o que já é de direito do povo judaico desde sempre.
Israel é um estado
nação que respeita os direitos individuais de todos os seus cidadãos e a “lei de
identidade judaica consagra em termos legais o princípio básico da nossa
existência”. Você vai concordar comigo que Israel tem sido afrontado diversas
vezes. E que existem líderes mundiais que opondo-se a existência desta nação,
declaram publicamente um desejo de exterminar e “varrer” Israel do mapa e que talvez
por isso, muita gente se coloca desfavorável a vontade do premier israelense.
Já declarei isso muitas
vezes, que Israel precisa estar sempre um passo à frente dos seus inimigos e
pronto para se defender. Sinceramente, custo a entender porque, quando se trata
da nação de Israel, haja tanta controvérsia em relação a esse ou aquele assunto,
o território ou qualquer intenção de legislar ou proteger o povo.
Estatisticamente,
países do mundo inteiro agregam em seus territórios milhares de pessoas de
outras nacionalidades. E nem por isso tem sua identidade questionada. Cada um
tem sua bandeira, seu idioma e tradições que estabeleceram no decorrer dos
anos. Ninguém questiona a identidade nacional dos Estados Unidos,
do Japão ou do Brasil. E por que
com Israel tem que ser diferente? Com que autoridade se tem por ilegítima a presença do povo judaico em seu próprio território, quando a maioria (74%
da população) corresponde a identidade judaica?
Independente dos prós e
contra, Israel é um pais no Oriente que respeita e permite outras expressões
religiosas e liberdade de culto, mantendo os locais sagrados para cristãos e
muçulmanos seguros disponibilizando a entrada para turistas e religiosos. Com certeza esta lei vai trazer um novo
olhar a nível mundial, mais sólido e respeitoso sobre a nação de Israel.
Marion Vaz.