terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Devolvam os reféns, devolvam a nossa "Arca da Aliança"


Família Bibas

Desde o ataque sorrateiro do grupo terrorista do Hamas ao território de Israel em 7 de outubro de 2023 e todas as atrocidades cometidas contra a população, meu coração está triste. Sim, confesso que me preocupo com as famílias das vítimas, as crianças que sofreram com tanta violência, as mulheres que ainda estão reféns em Gaza e toda a população de Israel que tenta seguir a passos lentos, um dia após o outro.

Lembro de estar em Jerusalém em outubro do ano anterior (2022) e como fiquei feliz em participar do dia a dia, da festa de Sucot e de orar junto ao Muro Ocidental só agradecendo ao Eterno por estar ali. E um ano depois fomos agredidos de forma brutal, quando nosso espaço territorial foi invadido e famílias foram massacradas pelo Hamas. 

E agora, a Mídia fica policiando nossas palavras porque os termos parecem muito fortes. E como descreveremos tudo o que aconteceu sem usar os termos corretos que mostram a gravidade do atentado? Muitas imagens só aparecem nas redes sociais se o internauta autorizar. 

Entendo a sensibilidade de algumas pessoas e suas limitações para cenas fortes, que poderiam gerar um desconforto emocional e até mesmo um mal estar físico. Foi muito difícil pra mim olhar algumas cenas e acredito que nem tudo foi mostrado ao público, até mesmo para resguardar as vítimas e familiares.

E o fato de cenas fortes serem ignoradas pelos internautas não quer dizer que não aconteceram. Mas é assim que a Mídia se comporta em relação a Israel, ditando as regras e orientando o comportamento da opinião pública. E consequentemente, os agressores ficam impunes. E quando Israel contra-ataca para se defender, a opinião pública toma partido dos simpatizantes da causa terrorista e acusa Israel de ser o opressor.

O Primeiro Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu é condenado por "crime de guerra" (?)  e de "crime contra a humanidade" cometidos em Gaza?  Nós só queremos os reféns de volta em casa!  124 países signatários do TPI  foram envolvidos na trama e com tanta tecnologia, nenhum deles achou os reféns. O Governo Israelense reagiu e chamou a medida de antissemita. 

Parece piada, mas também resolveram emitir um mandato de prisão para o líder palestino do Hamas!?? Eu queria saber quem é essa pessoa corajosa que vai lá prender o terrorista!?  Ai eu sou obrigada a usar de ironia:  Vai lá prender ele!  Não dá porque ele já está morto! 

É obvio que nesta guerra que o Hamas começou, houve perdas significativas para a população de Gaza. Mas o Hamas não está interessado num cessar fogo. É mais lucrativo continuar enviando mísseis contra Israel. Mas se tem dinheiro pra fabricar misseis e construir túneis, não tem dinheiro pra comida, nem remédios e nem água? Interessante. 

Mas fico com uma dúvida: Dos 124 países signatários do TPI  alguém mandou ajuda humanitária para Gaza? A comida chegou para a população?  

Mas enfim, eu não acredito que a população de Gaza não saiba aonde estão os reféns. Alguém sabe.  Só que por cultura religiosa eles usam os reféns como troféus! Onde está a família Bibas?  Onde estão os nossos meninos ruivos?  Então, eu sou obrigada a gritar: Devolvam a nossa Arca da Aliança!  

A história bíblica registrada em 1 Samuel 5 fala sobre a Arca da Aliança raptada pelos Filisteus e levada para o território inimigo. E o relato bíblico é bem simples de entender:  "E sucedeu que, desde que levaram a Arca da Aliança para lá, a mão do Senhor veio contra aquela cidade, com muito grande vexame; pois feriu os homens daquela cidade, desde o pequeno até o grande; e nasceram-lhe tumores. E os homens que não morriam eram tão feridos que o clamor da cidade era muitíssimo alto".

E vale lembrar também que o último hebreu criado no Egito fez um grande estrago por lá ao se tornar adulto (Êxodo 7).  O tempo está acabando!

Parece mesmo que o mundo já esqueceu da última praga que ocorreu e que Covid 19 é coisa do passado e que estamos imunes!  Eu confesso que não tenho toda essa confiança.  E por questões humanas e religiosas prefiro ser uma pessoa melhor a cada dia. 

Só que quando se trata de Israel e do bem estar do povo judaico tenho minhas diretrizes bem definidas e não posso ignorar todas as atrocidades que o Hamas cometeu contra o meu povo.

O tempo acabou!

Devolvam os reféns, devolvam a nossa Arca!


Marion Vaz  



domingo, 1 de dezembro de 2024

O povo de Israel está onde deveria estar - em Eretz - na Terra Prometida



Jerusalém 2022

Os últimos meses têm sido de muito conflito. A terra de Israel foi invadida em 7 de outubro de 2023 e seus moradores seriamente agredidos. Daí por diante muita história rolando na Mídia sobre o direito de Israel se defender e como, através do exército israelense e suas estratégias de guerra, estavam lutando por seus direitos.

Infelizmente somos bombardeados constantemente, ora por mísseis de vindos dos grupos terroristas do Hamas e Hezbollah, ora através da Mídia e simpatizantes da causa terrorista.  E sejamos sinceros, com tudo o que vem acontecendo, já deu pra entender que ninguém quer paz com Israel.  

As pessoas apenas escolheram o lado podre e ficam ditando regras ou apelando para a tal "palestina free" como se ela tivesse existido algum dia. Sim, eu conheço a história geral pra saber que esse nome foi usado nos mapas antigos, assim como o Brasil já foi chamado de Terra de Vera Cruz (1503).

Voltando bastante no tempo, não apenas algumas centenas mas na época de Davi, rei de Israel, encontramos sim um povo chamado Filisteu do qual se originou em português o termo palestine nos dias de hoje. Os filisteus foram derrotados por Davi. A história também mostra outras guerras com povos diferentes e a partilha do território de Israel passando de mão em mão até 1948 quando Israel proclamou sua independência.

Mas por que eu disse que o povo de Israel está onde deveria estar? Porque lá no livro de Gênesis encontramos a promessa feita a Abraão de que ele e seus descendentes herdariam uma terra (Gn 12). Interessante que o patriarca saiu de onde morava para o desconhecido, ele apenas creu na promessa feita pelo D-us Eterno e seguiu com fé e esperança.

Ao chegar em Israel, a terra estava habitada por outros povos e Abraão chegou com um conceito de fé monoteísta e o tratado com o Eterno era simples: "percorre a terra em sua largura e comprimento porque ela é tua" (Gn 13.17). Não havia espaço para discussão ou apelos dramáticos de "e os outros?" D-us já tinha decidido e imposto uma condição" Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei com te amaldiçoarem" (Gn 12.3).  

E sinceramente, quando eu leio determinados comentários antissemitas eu cobro isso de D-us, porque as pessoas acham que podem falar o que quiserem contra Israel que é "direito de opinião". Ok. Mas tá amaldiçoado porque a Palavra dita pelo Eterno vai se cumprir.

Quem conhece todas as etapas da História do povo de Israel, sabe das dificuldades que os judeus enfrentaram no decorrer dos anos para lutar pela sobrevivência da sua fé, da cultura e do "direito de viver em liberdade na terra de Tsion e Jerusalém" conforme a letra do hino pátrio. E de 1948 a 1949 podemos dizer que foi uma guerra de independência lutando contra seus 5 países vizinhos que se opuseram à existência de Israel.

E de lá pra cá, não foi diferente. Então, o que podemos afirmar é que já temos o direito ao território, tanto no que diz respeito a herança religiosa e promessa do Eterno, quanto pelas guerras que vencemos, uma após outra. 

O problema em questão, principalmente com os grupos terroristas e seus financiadores e simpatizantes, não tem muita relação com direitos humanos, paz ou qualquer pré-requisito de bem estar, mesmo porque os árabes israelenses que moram em Israel têm direitos prescritos na lei e NÃO vivem em condições sub humanas. Eles têm direito a moradia, trabalho, educação e de exercer sua fé.

Então, por que todo esse "barulho" ?  Porque eles não querem a paz, negociação ou o bem estar de uma minoria. Eles não querem só um pedaço do território, eles querem a extinção do povo de Israel, a extinção da fé judaica,  eles querem matar as pessoas e ainda tripudiar nos sentimentos de perda do povo judaico, como aconteceu em 7 de outubro. 

Os moradores de Gaza festejaram nas ruas, dançando e cantando como comemoração da tragédia e da captura de inocentes, a destruição de famílias inteiras que foram mortas pelos terroristas do Hamas. Eles machucaram os reféns, ferindo até as crianças e depois apareceram na Mídia como "coitadinhos". E a opinião pública continua cega em relação às vítimas israelenses, os mortos, a violação de corpos de mulheres. Sim. São termos fortes. Mas ainda existem reféns em Gaza, prisioneiros do Hamas que não sabemos quem pode ainda estar vivo e em que condições.  

Pode parecer estranho afirmar que não existe negociação de paz de Israel com quem só quer guerra, com quem não tem honra, com quem não tem nem fé, porque até essa crença dos extremistas é pura hipocrisia. E eu acredito que o D-us de Israel não vai deixar ninguém impune.

Estamos vivenciando um período muito distinto da história de Israel que continua lutando para proteger o território, o povo e manter seus ideais, seu direito à liberdade, a fé e as tradições. A data 7 de outubro marcou o calendário com sangue dos inocentes.  E apesar das perdas (o que me dói profundamente),  não vamos ser derrotados.  A história é bem clara em relação a isso: O povo de Israel está no território que lhe pertence.

Shalom Le Israel.


Marion Vaz