Texto bíblico 1 Samuel 8.1
A passagem mencionada expõe a necessidade de um rei para Israel. Os anciões vão até Samuel e pedem que ele mesmo escolha um rei para o povo. A maioria dos pregadores não se compromete em analisar as verdadeiras razões para tal pedido. A explicação é sempre a mesma: Israel queria ter um rei para ser igual às outras nações. Eu tive que ouvir isso e mais: porque queriam ser idólatra. E alguém ainda fez a gentileza de citar um versículo de Romanos 12.2 e depois dizer: Não devemos nos parecer com o mundo! Faça-me o favor!
O próprio texto de 1º Samuel 8.3 informa a situação deplorável em que os filhos de Samuel viviam a ponto de prejudicarem toda a nação. Mas isso ninguém comenta. Os filhos do sacerdote estavam no mesmo caminho que os filhos de Eli. Como Samuel já estava muito idoso, havia uma necessidade dos anciões tomarem uma posição sobre o assunto antes de sua morte. Ou então teriam que conviver com a autoridade de Joel e Abias, mesmo estando eles andando em desacordo com a vontade de D-us (v 5).
O livro de Juízes nos informa uma época em que Israel havia sido invadido várias vezes, cuja libertação veio através dos Juízes. Imagine como estava o território, o povo, as aldeias! Ninguém atenta para as necessidades básicas do povo como comer, vestir, e viver e muito menos em como estavam se sentindo agora se viessem a ficar a mercê dos povos ao redor! E tem gente que diz que era castigo!
A verdade é que eles precisavam de um governo centralizado que abrangesse todo o território. Como as outras nações o tinham. O que há de errado nisso? Ter um rei não era tão simples assim, haveria obrigações e deveres, como foi mencionado pelo próprio D-us. Provavelmente, os anciões queriam romper com a autoridade dos filhos de Samuel. Um rei, ungido por Samuel, era o ideal. Eles confiavam na autoridade do profeta, na sua comunhão com D-us, e que ele saberia o que fazer. O que isso tem de errado para ser tão duramente criticado?
A maioria se baseia no versículo em que Samuel se queixa com D-us (v.6). E em seguida lemos que o próprio D-us sentia-se rejeitado pelo seu povo, visto a inúmeras vezes que pecaram e adoraram ídolos depois que saíram do Egito (v.7-8). Observe que o texto menciona acontecimentos do passado vivenciados por outra geração. Mas se a leitura seguisse até o vs 16 do capítulo 9, qualquer um teria consciência de que D-us não estava com raiva do povo, muito pelo contrário, escolheu Saul para reinar sobre Israel como respostas às orações do povo. O versículo diz claramente “...tenho olhado para o meu povo...”
Quanto ao texto que se segue nos vs 9 em diante fala das responsabilidade do rei e seus direitos, e de fatos que ocorreriam no futuro. Parece-me que alguns levariam anos para ocorrer. Mas também fala que o rei teria um exército para defender o território e o próprio povo, que teria a obrigação de sustentar o reino. Não é o que acontece em nossos dias? Para que pagamos imposto? Para termos proteção e qualidade de vida!
Mas quando o texto bíblico é mencionado pelos queridos irmãos, em cima dos púlpitos, tomam proporções tão drásticas que perdem o valor sócio-cultural da época.
O capítulo seguinte mostra o cuidado de D-us para com o povo na escolha do próprio Saul, que foi escolhido, ungido e cheio do Espírito de D-us e esquecesse que D-us é onisciente e que desde o ventre já tinha separado aquele jovem para reinar sobre Israel.
O fato de ter sido rejeitado mais tarde por causa do pecado e da própria ambição é outro assunto. Todos estão sujeitos a errar. E ele não era uma exceção. Deveria, mas não foi. Mas no princípio do reinado, ele era um bom governante. O que o prejudicou foi a inveja que sentia de Davi.
Imagino que a monarquia teria que ser instituída de qualquer maneira já que Jesus recebeu o título Rei dos judeus, porque onde não há monarquia, não há rei! Particularmente eu não entendo o porque das críticas!
Mas é no rei Davi que o Todo Poderoso poderia cumprir todos os propósitos do seu coração. É no reinado de Davi que Jerusalém torna-se a capital de Israel e começam os preparativos para a construção do grandioso Templo. O homem de "muitas guerras" é também um homem cuja adoração a D-us pode ser comprovada em todos os seus Salmos. Davi, o homem segundo o coração de Deus faria o povo caminhar em Seus estatutos. Realmente os anciões tinham todas as razões do mundo para desejarem um rei para Israel!
Marion Vaz
A passagem mencionada expõe a necessidade de um rei para Israel. Os anciões vão até Samuel e pedem que ele mesmo escolha um rei para o povo. A maioria dos pregadores não se compromete em analisar as verdadeiras razões para tal pedido. A explicação é sempre a mesma: Israel queria ter um rei para ser igual às outras nações. Eu tive que ouvir isso e mais: porque queriam ser idólatra. E alguém ainda fez a gentileza de citar um versículo de Romanos 12.2 e depois dizer: Não devemos nos parecer com o mundo! Faça-me o favor!
O próprio texto de 1º Samuel 8.3 informa a situação deplorável em que os filhos de Samuel viviam a ponto de prejudicarem toda a nação. Mas isso ninguém comenta. Os filhos do sacerdote estavam no mesmo caminho que os filhos de Eli. Como Samuel já estava muito idoso, havia uma necessidade dos anciões tomarem uma posição sobre o assunto antes de sua morte. Ou então teriam que conviver com a autoridade de Joel e Abias, mesmo estando eles andando em desacordo com a vontade de D-us (v 5).
O livro de Juízes nos informa uma época em que Israel havia sido invadido várias vezes, cuja libertação veio através dos Juízes. Imagine como estava o território, o povo, as aldeias! Ninguém atenta para as necessidades básicas do povo como comer, vestir, e viver e muito menos em como estavam se sentindo agora se viessem a ficar a mercê dos povos ao redor! E tem gente que diz que era castigo!
A verdade é que eles precisavam de um governo centralizado que abrangesse todo o território. Como as outras nações o tinham. O que há de errado nisso? Ter um rei não era tão simples assim, haveria obrigações e deveres, como foi mencionado pelo próprio D-us. Provavelmente, os anciões queriam romper com a autoridade dos filhos de Samuel. Um rei, ungido por Samuel, era o ideal. Eles confiavam na autoridade do profeta, na sua comunhão com D-us, e que ele saberia o que fazer. O que isso tem de errado para ser tão duramente criticado?
A maioria se baseia no versículo em que Samuel se queixa com D-us (v.6). E em seguida lemos que o próprio D-us sentia-se rejeitado pelo seu povo, visto a inúmeras vezes que pecaram e adoraram ídolos depois que saíram do Egito (v.7-8). Observe que o texto menciona acontecimentos do passado vivenciados por outra geração. Mas se a leitura seguisse até o vs 16 do capítulo 9, qualquer um teria consciência de que D-us não estava com raiva do povo, muito pelo contrário, escolheu Saul para reinar sobre Israel como respostas às orações do povo. O versículo diz claramente “...tenho olhado para o meu povo...”
Quanto ao texto que se segue nos vs 9 em diante fala das responsabilidade do rei e seus direitos, e de fatos que ocorreriam no futuro. Parece-me que alguns levariam anos para ocorrer. Mas também fala que o rei teria um exército para defender o território e o próprio povo, que teria a obrigação de sustentar o reino. Não é o que acontece em nossos dias? Para que pagamos imposto? Para termos proteção e qualidade de vida!
Mas quando o texto bíblico é mencionado pelos queridos irmãos, em cima dos púlpitos, tomam proporções tão drásticas que perdem o valor sócio-cultural da época.
O capítulo seguinte mostra o cuidado de D-us para com o povo na escolha do próprio Saul, que foi escolhido, ungido e cheio do Espírito de D-us e esquecesse que D-us é onisciente e que desde o ventre já tinha separado aquele jovem para reinar sobre Israel.
O fato de ter sido rejeitado mais tarde por causa do pecado e da própria ambição é outro assunto. Todos estão sujeitos a errar. E ele não era uma exceção. Deveria, mas não foi. Mas no princípio do reinado, ele era um bom governante. O que o prejudicou foi a inveja que sentia de Davi.
Imagino que a monarquia teria que ser instituída de qualquer maneira já que Jesus recebeu o título Rei dos judeus, porque onde não há monarquia, não há rei! Particularmente eu não entendo o porque das críticas!
Mas é no rei Davi que o Todo Poderoso poderia cumprir todos os propósitos do seu coração. É no reinado de Davi que Jerusalém torna-se a capital de Israel e começam os preparativos para a construção do grandioso Templo. O homem de "muitas guerras" é também um homem cuja adoração a D-us pode ser comprovada em todos os seus Salmos. Davi, o homem segundo o coração de Deus faria o povo caminhar em Seus estatutos. Realmente os anciões tinham todas as razões do mundo para desejarem um rei para Israel!
Marion Vaz
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