quarta-feira, 3 de abril de 2013

Território Israelense



Ao conquistar sua soberania Israel também conquistou um território que hoje aparece nos mapas. 
 

O termo Palestina apareceu com ingleses e não tem apoio em textos anteriores a essa data. Em textos bíblicos temos a Filístia – região costeira ao Mediterrâneo e cujos habitantes eram os filisteus.
No entanto, o termo Palestina é hoje, constantemente  mencionado para indicar o território de Israel e aparece em muitos mapas e artigos em diversos jornais, revistas, blogs na Internet.

O interessante é como o uso de uma determinada palavra (qualquer palavra) passa a denominar lugares, pessoas, fé, atitudes. É só olhar em volta e podemos presenciar isso, principalmente quando há envolvimento do próprio homem.

A palavra Palestina que somente no último século passou a denominar um território pode ser encontrada em vários textos escritos principalmente naqueles relacionados à religião. A História dos Hebreus, por exemplo, publicada num encarte de jornal, traz o termo palestina para designar o território de Israel numa época em que os cananeus habitavam ali.

Outro exemplo prático é o próprio termo Canaã, a terra dos cananeus, o lugar indicado para qual o patriarca Abraão deveria seguir, mas que também é o termo usado pelos cristãos para definir o lugar aonde desejam chegar: A Eterna Canaã. E assim, um lugar aonde a idolatria imperava, assumiu o lugar da Terra Prometida (que hoje é Israel) no conceito religioso dos povos.

Da mesma forma existe um consenso comum na religião cristã quanto a personagens do Antigo Testamento, estes cujo conceito religioso monoteísta era vinculado à religião de Israel, hoje são proclamados como membros dessa crença. Assim, passagens do AT são lidas e explicadas (ou distorcidas) em função da fé cristã. 

Alguns desdobramentos, que infelizmente são apoiados até mesmo pela falta de conhecimento do próprio contexto social e político da época, implicam numa inverdade. Tais argumentos relativos à fé e ao comportamento de personagens bíblicos deram origem as falácias e mitos, ao ceticismo e ao comprometimento do texto sagrado, mas que na presente década agrada a uns e outros.
 
Assim também, no contexto político da nossa época, Cisjordânia é um território bastante defendido como ideal de pátria para o povo palestino. No entanto, esse lugar hoje nada mais é do que parte do território israelense que vem sendo controlado pelo Governo de Israel. Mas segundo muitos estudiosos e leigos a paz no Oriente Médio depende da partilha e a eleição de um Estado palestino. 

Esse desejo de partilha é fortalecido pela indecisão das Organizações Unidas em proclamar publicamente, o que já é de consenso, a cidade de Jerusalém como capital de Israel.

Jerusalém

O absurdo maior é que encontramos o termo Palestina em mapas bíblicos definindo todo o território israelense em épocas anteriores ao primeiro século da era cristã, quando biblicamente aquela extensão de terra era conhecida como terra de Israel, terra de Judá, Tzion (palavras usadas no texto sagrado).
 
Essa nomenclatura acaba fortalecendo a opinião dos palestinos de serem os donos da terra e implica em sérias divergências, principalmente em relação às profecias bíblicas que desde os primórdios são as detentoras da veracidade da herança e do pacto de D-us com os patriarcas e sua descendência.

Estamos diante de um verdadeiro “apocalipse” dos textos bíblicos, pois a divulgação desses termos e sua crescente adaptação ao nosso cotidiano sem dúvida desviam e  descaracterizam a própria Palavra do Eterno D-us e seus propósitos para com o povo de Israel.


Marion Vaz


Nenhum comentário:

Postar um comentário