Este blog é dedicado a todos aqueles que nutrem um sentimento especial pelo Estado de Israel e respeitam o povo judeu e todos os seus costumes e tradições e amam Jerusalém como a cidade que Deus escolheu, para nela por o seu nome para sempre,
terça-feira, 31 de julho de 2012
Muro de Proteção em Israel
Esse é um dos assuntos polêmicos que ronda os jornais em todo mundo. Para muitos, o Muro de Defesa é até uma afronta aos Direitos Humanos. Mas eu me pergunto: De quem? Durante anos os israelenses sofreram ataques que causaram dor e morte a inúmeras famílias.
A céus abertos infiltrados entravam e saíam. O Governo pôs fim a tudo isso iniciando as obras do Muro e por vezes foi alvo de críticas. E contrariando a "muitos", não tardou em ocupar-se só e unicamente com a segurança de cidadões israelenses. Aplausos!
Para quem está de fora do problema o muro é um misto de cercas físicas, barreiras eletrônicas vigiadas por câmeras, fossos antitanques, pontos de observação e patrulha e vedações com trincheiras rodeadas por uma área de exclusão média de 60 metros (ao longo de 90% da extensão do muro) e por paredes de concreto de até 8 metros de altura.
Há quem defenda a tese da Segregação. Mas para Israel, a construção inibi as ações de facções terroristas e protege famílias inteiras e crianças israelenses podem crescer e realizar seus sonhos. Aplausos!
Em abril Israel começou a construir um muro de 2 km ao longo de sua fronteira com o Líbano, na altura da cidade israelense de Metulla. Este muro de 10 metros de altura servirá para evitar os confrontos entre as tropas israelenses e as do Exército libanês, cujas respectivas bases são regularmente separadas por apenas alguns metros.
O Exército israelense justificou que a construção do muro serve para proteger os prédios recentemente construídos em Metulla dos tiros disparados a partir da cidade libanesa de Kfar Kila, situada a 1 km do atual muro de segurança ao longo da fronteira.
Li a notícia abaixo no Face:
"Dados apresentados por funcionários da autoridade de população em reunião semanal do gabinete, mostram que foram apenas seis infiltrados na semana passada e que um total de 248 pessoas invadiram o país desde o início do mês. Eles foram imediatamente transferidos para instalações de exploração e nenhum deles atingiu o centro do país. Em contraste aos, aproximadamente, 1.000 infiltrados que entraram no mês de junho e os 2.000 que entraram no mês de maio deste ano.
Todos os infiltrados no mês passado tentaram entrar em Israel por lugares onde a cerca ainda tenha sido concluída.
Cerca de 205 quilômetros do muro foram construídos até agora e outros 22,5 quilômetros da obra permanecem esperando para ser concluída até outubro deste ano.
Depois de anos em que a questão de infiltrado não foi tratada, o plano que o Governo está implantando tem levado a uma reviravolta e, pela primeira vez, observamos uma diminuição significativa no número de infiltrados, o que é bom no sentido da proteção aos israelenses."
P.S. Matéria publicada na página do Facebook do Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu.
O texto traduzido pela Bing sofreu algumas alterações para se adaptar as normas do nosso idioma.
Fonte:
http://www.facebook.com/#!/Netanyahu
domingo, 29 de julho de 2012
Israel nas Olimpíadas 2012
Imediatamente após a entrada ser
exibida na televisão israelense, os rostos de 11 atletas olímpicos
que foram mortos no massacre de Munique há 40 anos, foram mostrados. Their names were read out by the commentators
and, following that, 30 seconds of silence were held in their commemoration.
Seus nomes foram lidos pelos comentadores e, após isso, 30 segundos de silêncio
foram realizadas em memória.
Na segunda feira (23) Jacques Rogge, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), também prestou
homenagem aos 11 atletas israelenses mortos na Olimpíada de Munique em 1972, dizendo que seus nomes deviam ser lembrados.
Foto tirada em 6 de setembro de 1972 mostra a
chegada
dos membros da delegação israelense a Munique.
Mas às véspera da abertura dos jogos olímpicos já havia certa emoção estampada no rosto daqueles que esperavam a bandeira de Israel ser erguida. Sob céu ensolarado e uma temperatura de 33° os israelenses marcavam seu espaço na capital inglesa.
APLAUSOS!!
Marion Vaz
sábado, 28 de julho de 2012
Tisha BeAv
Pedras do Kotel junto ao Monte do Templo em Jerusalém, que foram jogadas na rua pelos soldados romanos na época da destruição do Templo em 9 de Av
Esse texto de Nilton Bonder poetiza esse momento de maneira tão impressionante que desejo compartilhar:
"Tisha B'Av não é uma festa sobre a tristeza , mas uma festa da angústia e do desespero. Para os do hemisfério norte , um enigma em pleno verão , onde fica claro - festa da história e não da natureza. Delicioso desespero que a tradição judaica transformou em ironia , a mesma que nos esclarece que "se não fossem pelas lágrimas não perceberíamos o desagregar-se das cores no arco-íris". Depressão que não é down , que é saudade das sombras que o sol a pique nos sabe roubar. Luz que a vela na privacidade da alma segredos que já nascem saudades. Dia de jejum , de sentir o gosto de si mesmo - saliva repleta de gostos nunca mais sentidos , de uma infância questionável , de um futuro incerto..."
O Kotel é parte do que restou do Templo.
No artigo Jerusalém na Consciência Judaica lemos sobre a importancia da cidade:
Jerusalém
Como o inevitável ciclo de vida continua e se repete, inseriu-se tradições relacionadas a Jerusalém, para lembrarnos que aquela alegria plena não está completa sem Jerusalém: Por gerações, era impossível para a maioria dos Judeus sonhar em morar em Jerusalém, mas eles participavam apoiando as comunidades que lá residiam, sendo anfitriões de convidados que voltavam de Jerusalém como mais que uma forma de caridade: traziam Jerusalém para todos e todos para Jerusalém - era um modo de vida. Maquete da cidade em Jerusalém A vida judaica na Diáspora estaria incompleta sem Jerusalém: a esperança de redenção e do retorno do povo a Eretz Israel sempre centrou-se em Jerusalém. É um desejo e uma esperança que são sentidos exacerbadamente e expressos em Tisha BeAv. " |
Fonte: Central Pedagógica da Agência Judaica para Israel |
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Marinha de Israel
A Marinha de Israel (em hebraico חיל הים הישראלי, Heil HaYam HaYisra'eli) é o braço naval das Forças de Defesa de Israel, operando primeiramente no mar Mediterrâneo, a oeste e no golfo de Eilat e no golfo de Suez, no mar Vermelho, ao sul.
O atual comandante da marinha israelense é Ram Rothberg.
Insignia
Bases
- Haifa - Frota de barcos lança-mísseis, frota de submarinos, unidade 914 de barcos de patrulha
- O símbolo da base de Haifa é composto por duas flechas- uma significa a frota de barcos lança-mísseis, e a outra a frota de submarinos.
- Base de Atlit- base dos Shayetet 13
- Base de Ashdod - unidade 916 de barcos patrulheiros
- O símbolo da base de Ashdod são duas flechas opostas
- Base de Eilat- unidade 915 de barcos patrulheiros
- A base de Eilat foi fundada em 1951 e está em comando da Zona Naval do Mar Vermelho desde 1981, quando o centro de comando naval do mar Vermelho foi retirado de Sharm el-Sheikh, de acordo com os termos do acordo de paz entre Egito e Israel.
- O símbolo da base de Eilat mostra os telhados vermelhos das casas da cidade.
- Base de Treinamento Naval - localizada em Haifa.
- As escolas de operações submarinas, de operações dos barcos lança-mísseis e a escola de comando naval se localizam na Base de Treinamento Naval
- Mamtam (hebraico: ממת"ם) - IT, processos e informática
- Mamtam é uma pequena unidade responsável por todos os sistemas de tecnologia da informação, comunicações e infraestrutura de computadores, tanto logística quanto operacional, da marinha israelense. Os soldados que servem nesta unidade são principalmente programadores e detentores de diplomas universitários em Engenharia, Ciência da Computação e outros campos da tecnologia.
- O símbolo da base de Haifa é uma coruja, simbolizando a sabedoria e o aprendizado.
- Estaleiros navais
- Quartel-general da marinha - Tel Aviv
Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Marinha_de_Israel
segunda-feira, 23 de julho de 2012
As riquezas da história judaica podem ser extraídas de cada etapa de seu desenvolvimento espiritual, social e político, das características mais puras de sua religião à coragem, a fé, a obstinação e a determinação de um povo, pelos seus direitos, pela sua independência e pelo desejo de viver em paz, em sua terra, de “Dan a Beersheva” Golan, Neguev e Eilat e na terra de Tzion e Jerusalém.
Marion Vaz
Leia também Povo da Aliança
domingo, 22 de julho de 2012
Divergências Religiosas
Vários membros do Knesset receberam um exemplar do Novo Testamento. Na carta que acompanhou os livros, o diretor da Sociedade Bíblica Israelense, Victor Kalisher, informa aos parlamentares que esta nova edição do NT “esclarece as santas escrituras e ajuda a compreendê-las (…) ilustrando a relação estreita entre a Bíblia e o Novo Testamento”.
No entanto, os exemplares não foram tão bem aceitos como se esperava e houve repúdio, e até certo ponto eu entendo, de alguns israelenses. A atitude mais criticada foi do deputado de extrema direita Michael Ben Ari que rasgou um exemplar do Novo Testamento em resposta ao que ele chamou de "tão grave ofensa" e que "o envio a membros do Parlamento deste livro (depreciativo) foi uma horrível provocação por parte da igreja".
A atitude causou desconforto em muitos religiosos que criticaram a atitude de Ben Ari e do próprio parlamento judaico, o Knesset. Leitores on line também opinaram sobre o assunto em diversos blogs e jornais. Sendo assim, também deixo aqui o meu comentário:
Bom, depois de anos (séculos) de perseguição religiosa, de abusos e de indescritíveis atos de massacres contra os judeus, ainda existem pessoas que criticam esse povo por não aceitar um JESUS que pregam como bom, messias e salvador da humanidade.
Independente do opção religiosa de cada um, em Israel é proibido impor aos judeus uma religião diferente. Mesmo assim, a Sociedade Bíblica Israelense enviou os exemplares do NT. Como judeus nessiânicos aceitam Jesus como messias de Israel, querem propagar o seu "achado" aos seus irmãos judeus. Isso eu até entendo. Não concordo, mas entendo.
Mas o que me desagrada é a falta de respeito em relação a religião judaica, que tem todo direto de sobreviver como qualquer outra crença, por parte dos demais religiosos espalhados pelo Brazil e pelo mundo.
Em seus comentários as pessoas citaram textos bíblicos para mostrar "como"e "porque" os judeus agem assim ou daquela forma... Uns fizeram declarações depreciativas, mas outros disseram que até amavam o povo judeu, sempre daquele jeitinho... "vocês estão errados mas eu te amo eu nome de..." kkkkk Desculpa, mas eu tenho que rir....
Essa intolerância religiosa em seu auge, levou muitos judeus a morte e a desmoralização pessoal e financeira, e na presente década prejudica a compreensão dos textos bíblicos. E a imagem de Jesus (um judeu que viveu em meio a uma sociedade judaica), cujas mensagens são baseadas nos textos da Torah e dos profetas, mesmo porque não havia naquela época qualquer outro texto que mais se identificasse com a relação D-us (Criador) e o homem (criatura), fica terrivelmente prejudicada e cada vez mais longe do seu real propósito!!
É claro que eu não aprovo a atitude de Ben Ari e acho um desrespeito a religião cristã. mas eu entendo a sua indignação em virtude de todo o contexto socio religioso que o povo judeu teve que enfrentar no decorrer dos tempos.
Agora... Uma pausa para reflexão e o meu cordial shalom.
Marion Vaz
Fonte http://www.haaretz.com/jewish-world/jewish-world-news/u-s-jewish-groups-condemn-knesset-s-michael-ben-ari-for-destroying-new-testament-1.452606
No entanto, os exemplares não foram tão bem aceitos como se esperava e houve repúdio, e até certo ponto eu entendo, de alguns israelenses. A atitude mais criticada foi do deputado de extrema direita Michael Ben Ari que rasgou um exemplar do Novo Testamento em resposta ao que ele chamou de "tão grave ofensa" e que "o envio a membros do Parlamento deste livro (depreciativo) foi uma horrível provocação por parte da igreja".
A atitude causou desconforto em muitos religiosos que criticaram a atitude de Ben Ari e do próprio parlamento judaico, o Knesset. Leitores on line também opinaram sobre o assunto em diversos blogs e jornais. Sendo assim, também deixo aqui o meu comentário:
Bom, depois de anos (séculos) de perseguição religiosa, de abusos e de indescritíveis atos de massacres contra os judeus, ainda existem pessoas que criticam esse povo por não aceitar um JESUS que pregam como bom, messias e salvador da humanidade.
Independente do opção religiosa de cada um, em Israel é proibido impor aos judeus uma religião diferente. Mesmo assim, a Sociedade Bíblica Israelense enviou os exemplares do NT. Como judeus nessiânicos aceitam Jesus como messias de Israel, querem propagar o seu "achado" aos seus irmãos judeus. Isso eu até entendo. Não concordo, mas entendo.
Mas o que me desagrada é a falta de respeito em relação a religião judaica, que tem todo direto de sobreviver como qualquer outra crença, por parte dos demais religiosos espalhados pelo Brazil e pelo mundo.
Em seus comentários as pessoas citaram textos bíblicos para mostrar "como"e "porque" os judeus agem assim ou daquela forma... Uns fizeram declarações depreciativas, mas outros disseram que até amavam o povo judeu, sempre daquele jeitinho... "vocês estão errados mas eu te amo eu nome de..." kkkkk Desculpa, mas eu tenho que rir....
Essa intolerância religiosa em seu auge, levou muitos judeus a morte e a desmoralização pessoal e financeira, e na presente década prejudica a compreensão dos textos bíblicos. E a imagem de Jesus (um judeu que viveu em meio a uma sociedade judaica), cujas mensagens são baseadas nos textos da Torah e dos profetas, mesmo porque não havia naquela época qualquer outro texto que mais se identificasse com a relação D-us (Criador) e o homem (criatura), fica terrivelmente prejudicada e cada vez mais longe do seu real propósito!!
É claro que eu não aprovo a atitude de Ben Ari e acho um desrespeito a religião cristã. mas eu entendo a sua indignação em virtude de todo o contexto socio religioso que o povo judeu teve que enfrentar no decorrer dos tempos.
Agora... Uma pausa para reflexão e o meu cordial shalom.
Marion Vaz
Fonte http://www.haaretz.com/jewish-world/jewish-world-news/u-s-jewish-groups-condemn-knesset-s-michael-ben-ari-for-destroying-new-testament-1.452606
terça-feira, 17 de julho de 2012
Cesareia
Cesareia
localiza-se na costa do Mediterrâneo entre Tel Aviv e Haifa.
Fundada
pelo Rei Herodes no século I a.E.C., na localização de um porto comercial
fenício e grego denominado Torre de Straton, Cesareia foi assim denominada por
Herodes em homenagem ao imperador romano César Augusto. A cidade foi
detalhadamente descrita pelo historiador judeu Flávio Josefo.
As
escavações arqueológicas durante as décadas de 50 e 60 revelaram remanescentes
de muitos períodos e, particularmente, o complexo de fortificações da cidade
cruzada e o teatro romano.
Durante os últimos 20 anos, importantes escavações realizadas por
numerosas expedições de Israel e do exterior expuseram impressionantes vestígios
da grandiosidade esquecida da cidade.
Cidade Romana
O templo da cidade, dedicado a César Augusto, foi construído sobre um pódio elevado diante do porto. Uma ampla escadaria conduzia do píer ao templo. Foram erigidos edifícios públicos e esmeradas instalações de entretenimento, segundo a tradição imperial. O palácio do Rei Herodes situava-se na parte meridional da cidade.
No ano seis da era comum, Cesareia tornou-se a sede dos procuradores romanos da Província Judá e nela se instalou o quartel-general da 10ª Legião Romana. Nos séculos II e III a cidade se expandiu, tornando-se uma das mais importantes da parte oriental do Império Romano, sendo classificada como "Metrópole da Província da Síria-Palestina".
Cesareia desempenhou um importante papel na história do Cristianismo e conforme descritos no livros do NT, aconteceram fatos importantes como o batismo do centurião romano Cornélio e as viagem pelo Mediterrâneo oriental de Paulo. Ali ele foi aprisionado e enviado a Roma para julgamento.
O teatro fica situado bem no sul da cidade foi a primeira das instalações romanas de entretenimento construídas em seu reino. Ali encontraram uma pedra, com partes de uma inscrição mencionando Pôncio Pilatos, Procurador da Judéia e o Tiberium (edifício em homenagem ao Imperador Tibério), que ele construiu.
O anfiteatro, na costa meridional da cidade, foi mencionado também por Flávio Josefo. Era orientado no sentido norte-sul e media 64 x 31 m. Quando foi construído, na época de Herodes, tinha cerca de 8.000 lugares; no século I E.C. foram acrescentados mais lugares, aumentando sua capacidade para 15.000 espectadores.
O aqueduto, que garantia um abundante
suprimento de água, foi construído no período herodiano; foi posteriormente
reparado e aumentado para conduzir um canal duplo, quando a cidade cresceu. O aqueduto
superior tem início nas fontes localizadas a uns 9 km a nordeste de Cesareia,
no sopé do Monte Carmel.
Cesareia Bizantina
Durante
este período bizantino a cidade tornou-se um importante centro cristão.
Orígenes, padre da Igreja, fundou uma academia cristã na cidade, com uma
biblioteca de 30.000 manuscritos. No começo do século IV, o teólogo Eusébio,
que foi bispo de Cesareia. Cercada por uma muralha de 2,5 km de comprimento,
que protegia os bairros residenciais construídos fora da cidade romana, a
cidade contava com uma população cristã e suas numerosas igrejas, mas também
haviam comunidades judaicas e samaritanas, que construíram belas sinagogas.
Os
remanescentes de uma sinagoga do século V foram encontrados na praia, ao norte
do porto. O edifício retangular está virado para o sul, na direção de
Jerusalém. Entre os detalhes arquitetônicos encontrados em suas ruínas há
capiteis com entalhes de Menorot (candelabros), uma coluna com a inscrição
Shalom e partes de uma inscrição em hebraico com a lista dos vinte e quatro
sacerdotes do Templo de Jerusalém.
Cesareia Árabe
Em 639,
Cesareia foi conquistada pelos árabes e sua importância e população declinaram.
As áreas urbanas foram abandonadas e substituídas por terraços para
agricultura. A cidade árabe estava cercada, no século X, por uma muralha de 3 m
de espessura, cujos remanescentes foram encontrados durante as escavações.
Cesareia dos Cruzados
Em 1101,
o exército franco comandado pelo Rei Balduíno I conquistou Cesareia. Esta se
tornou a sede de um bispado e, além dos francos, nela se estabeleceram também
cristãos orientais e muçulmanos. Os genoveses encontraram na cidade um vaso de
vidro verde e declararam tratar-se do Santo Graal, o cálice usado por Jesus na
Última Ceia. Ele foi levado a Gênova e colocado na Igreja de S. Lourenço.
Cesareia
foi capturada por Saladino em 1187, após um curto cerco. Foi reconquistada em
1191 por Ricardo Coração de Leão, Rei da Inglaterra, que exilou os habitantes
muçulmanos.
Frente à
crescente ameaça muçulmana, Luís IX, Rei da França (que foi posteriormente
canonizado), restaurou e fortificou Cesareia em 1251-52. Uma majestosa muralha,
de 4 m da espessura cercava a cidade, que cobria uma área de mais de 16
hectares. A cidade era protegida ainda por um declive, por torres e um fosso de
10 m de profundidade e o acesso era através de portões, sendo o principal
localizado na muralha oriental.
Para se chegar a essa porta principal, por
acesso indireto, passava-se por uma ponte construída sobre arcos, sustentados
por pilares no fundo do fosso. A sala do portão quadrada tinha um teto
abobadado em forma de cruz, sustentado por consolos decorados com motivos
florais. Estas impressionantes fortificações foram descritas detalhadamente
pelos cronistas da época dos cruzados.
A Cesareia
cruzada chegou ao fim em 1265, quando o sultão mameluco Baybars atacou a
cidade. Depois de um curto cerco, os defensores cruzados perderam a esperança e
evacuaram a cidade. Os conquistadores mamelucos, temendo um retorno dos cruzados,
derrubaram completamente as fortificações da cidade.
Cesareia Atual – A cidade é visitada
diariamente por turistas de Israel e todo o mundo como um majestoso sítio
arqueológico aberto. Pode-se visitar o teatro do período romano, o palácio do
Rei Herodes, o anfiteatro e muito mais. Pode-se também atravessar o fosso,
entrar na cidade cruzada restaurada e contemplar o porto de cima do pódio.
Restaurante
s e cafés fornecem excelentes refeições para todos que desejam desfrutar de uma
bela vista ou apenas relaxar a beira mar.
Fonte:
Livro Israel – Guia Ilustrado e Lembranças. Ed. Palphot Ltda. Herzila, Israel
domingo, 15 de julho de 2012
domingo, 8 de julho de 2012
1º Desfile das Sobreviventes do Holocausto
O desfile que teve o intuito de ser mais do que apenas um momento de bem-estar provocou um conflito no tema central sobre o Shoah. A sociedade israelense em sua maioria concorda com a necessidade de manter a memória do Holocausto viva, mas nem todos concordam com a maneira como isso é feito.
Mas o evento foi bem recebido por uma plateia de cerca de 500 pessoas, e a cada participante foi dado apenas dois minutos para contar sua história. Cada uma falou sobre fome, espancamentos e perdas na Europa, mas também sobre livros escritos e prêmios recebidos em Israel.
Pela primeira vez, 14 finalistas participaram de um concurso de beleza, que foi anunciado como o 1º Concurso disputado por sobreviventes do Holocausto.
Mas o evento foi bem recebido por uma plateia de cerca de 500 pessoas, e a cada participante foi dado apenas dois minutos para contar sua história. Cada uma falou sobre fome, espancamentos e perdas na Europa, mas também sobre livros escritos e prêmios recebidos em Israel.
Pela primeira vez, 14 finalistas participaram de um concurso de beleza, que foi anunciado como o 1º Concurso disputado por sobreviventes do Holocausto.
A estas mulheres o blog Eretz Israel se rende em aplausos pela maior conquista: A Vida!
Assim vive Israel
Cada vez mais rápido o ser humano se adapta a religião judaica. Depois do semáfaro sabático, prédios com elevadores que param em todos os andares ajudam os fieis no cumprimento dos mitzvot. Essa é a novidade em Miami que vende imóveis com elevadores de shabat.
Em contra partida, em Israel, um protesto neste sábado mostra que a população anda desgostosa com a decisão de Netanyahu em isentar religiosos do serviço militar.
"Numa concentração em frente ao Museu de Tel Aviv, reservistas e jovens pediram ao governo que não renove as históricas isenções que beneficiam seus congêneres ultraortodoxos, que ficam livres de prestar serviço militar ao declarar que estudam o dia todo em um seminário religioso."
O impasse entre ultraortodoxos e nacionalistas que exigem serviço obrigatório militar sem exceções continua, visto que a medida "satisfatória" exige que os jovens ultraortodoxos prestem serviço a partir dos 22 anos e nessa idade eles já estão casados e com filhos, o que não convem aos exército alistá-los.
A grande preocupação, na minha opinião, seja com a segurança nacional, tendo em vista os constantes conflitos na região e Israel precisa mesmo do apoio de todos os israelenses, incluindo os religiosos. Quanto a minoria árabe, aos quais também existe projeto de serviço social "equivalente ao serviço militar", prefiro não opinar.
"Falando na reunião, Netanyahu disse que seu governo iria passar uma nova lei que iria "aumentar gradualmente o número daqueles que servem" em operações militares de Israel." Haaretz.
Mas, os religiosos continuam batendo na mesma "tecla", e em Beit Shemesh, cidade localizada na região central de Israel, as mulheres são convocadas a caminhar do outro lado da rua.
Assim vive Israel - Essa frase que foi título de um livro do escritor Abraão de Almeida, tornou-se útil nesse artigo, para mostrar as diferenças e divergencias do país. Israel que é tão claramente e constantemente mencionado em pregações de líderes religiosos, os quais tecem argumentos (alguns fantasiosos) sobre o passado (bíblico) e o presente, nem imaginam os problemas que a população israelense enfrenta.
Mas, viver em Israel continua sendo a melhor opção, pelo menos para os gregos judeus, como Makis Levis que contrariou a família e fez Aliah, abandonando a Grécia em virtude da crise econômica que assolou o país para viver em Tel Aviv.
Mas, Alli Magidsohn em http://blogs.timesofisrael.com/the-little-things-ill-miss-about-israel/ faz uma lista interminável das coisas que sentirá falta sobre Israel. Apreciei a leitura por descobrir detalhes do cotidiano em Israel.
Um deles foi a arte de rua mostrada nessa imagem:
E o "poderoso mecanismo da cirene" que é capaz de parar um país inteiro em memória dos seus mortos em Hazikaron.
Shalom a todos que fazem do blog Eretz Israel, uma rotina de leitura. Todah.
Marion Vaz
Em contra partida, em Israel, um protesto neste sábado mostra que a população anda desgostosa com a decisão de Netanyahu em isentar religiosos do serviço militar.
"Numa concentração em frente ao Museu de Tel Aviv, reservistas e jovens pediram ao governo que não renove as históricas isenções que beneficiam seus congêneres ultraortodoxos, que ficam livres de prestar serviço militar ao declarar que estudam o dia todo em um seminário religioso."
O impasse entre ultraortodoxos e nacionalistas que exigem serviço obrigatório militar sem exceções continua, visto que a medida "satisfatória" exige que os jovens ultraortodoxos prestem serviço a partir dos 22 anos e nessa idade eles já estão casados e com filhos, o que não convem aos exército alistá-los.
A grande preocupação, na minha opinião, seja com a segurança nacional, tendo em vista os constantes conflitos na região e Israel precisa mesmo do apoio de todos os israelenses, incluindo os religiosos. Quanto a minoria árabe, aos quais também existe projeto de serviço social "equivalente ao serviço militar", prefiro não opinar.
"Falando na reunião, Netanyahu disse que seu governo iria passar uma nova lei que iria "aumentar gradualmente o número daqueles que servem" em operações militares de Israel." Haaretz.
Haredi homem na base de recrutamento IDF.
Foto de Alex Levac
Mas, os religiosos continuam batendo na mesma "tecla", e em Beit Shemesh, cidade localizada na região central de Israel, as mulheres são convocadas a caminhar do outro lado da rua.
Assim vive Israel - Essa frase que foi título de um livro do escritor Abraão de Almeida, tornou-se útil nesse artigo, para mostrar as diferenças e divergencias do país. Israel que é tão claramente e constantemente mencionado em pregações de líderes religiosos, os quais tecem argumentos (alguns fantasiosos) sobre o passado (bíblico) e o presente, nem imaginam os problemas que a população israelense enfrenta.
Mas, viver em Israel continua sendo a melhor opção, pelo menos para os gregos judeus, como Makis Levis que contrariou a família e fez Aliah, abandonando a Grécia em virtude da crise econômica que assolou o país para viver em Tel Aviv.
Mas, Alli Magidsohn em http://blogs.timesofisrael.com/the-little-things-ill-miss-about-israel/ faz uma lista interminável das coisas que sentirá falta sobre Israel. Apreciei a leitura por descobrir detalhes do cotidiano em Israel.
Um deles foi a arte de rua mostrada nessa imagem:
E o "poderoso mecanismo da cirene" que é capaz de parar um país inteiro em memória dos seus mortos em Hazikaron.
Shalom a todos que fazem do blog Eretz Israel, uma rotina de leitura. Todah.
Marion Vaz
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