Novamente fui invadida por aquele sentimento que me
obriga a esclarecer certos fatos em relação ao direito de Israel dispor de seu
território para valorizar e ambientar áreas, a fim de promover qualidade de
vida para os moradores de Jerusalém e demais regiões.
Após ler outro artigo na Internet sobre os chamados
“assentamentos” volto a discutir o entrave,
visto que os autores se expressam a seu bem prazer sem deixar margem até
para que o leitor exponha sua opinião. No último artigo a seção de comentários
estava lacrada sendo expostos apenas os comentários que melhor se “adaptavam”
ao texto. Enfim...
No livro do profeta Ezequiel é que encontramos a
seguinte informação já comentada no artigo Nunca mais serão duas nações, mas
vejamos a que o texto bíblico se refere:
Primeiro o profeta Ezequiel foi levado a um vale e
viu milhares e milhares de ossos, já secos pelo tempo que estavam expostos. A
pergunta foi mais impressionante ainda: Poderão viver esses ossos? Diante da
expectativa do homem de D-us, o próprio Senhor toma a iniciativa de ordenar a
Ezequiel que profetizasse tal feito.
O que se dá em seguida um ruído e perante os olhos
do profeta, os ossos começam a se mexer e cada osso procurou o seu osso. Aos
poucos foram se formando parte do corpo humano e milhares de corpos agrupados
lado a lado, em fileiras paralelas até onde a visão do profeta podia alcançar.
Descrevendo assim, nem parece a mesma passagem bíblica
tão mencionada em reuniões religiosas não é mesmo? O certo que sobre os corpos
foram surgindo nervos, carne e pele até que fossem identificados como pessoas.
Mas faltava algo: O Espírito. E Ezequiel foi informado
que deveria profetizar sobre eles. E o Senhor ordenou que de 4 ventos (lugares)
viesse o Espírito sobre eles. O que se formou segundo as Escrituras Sagradas
foi um “exército grande em extremo” (v. 10). O próprio D-us afirmou que aqueles
ossos eram toda a Casa de Israel. E
que embora o sentimento fosse de derrota, de destruição, exemplificado pelos
ossos secos, o Senhor Todo Poderoso os traria de volta a sua terra (v.12). E
que eles não seriam um povo pequeno, sem expressão, mas sim um grande e
poderoso exército!
Novos bairros em Jerusalém
Entendemos assim que as Aliás, o surgimento
do
Estado de Israel (1948) e até mesmo os “assentamentos” fazem parte das profecias
bíblicas e se cumprem em nossos dias.
Aliah
Após a visão do vale dos ossos secos o profeta faz
menção a uma ordem de Deus concernente a Israel. A partir do versículo 15
Ezequiel recebe a autorização de unir duas varas, cujo significado reflete na
união dos reinos de Israel e Judá, divididos após a morte de Salomão. Num
pedaço de madeira o profeta deveria escrever “por Judá”, no outro “por José”.
As duas varas ficariam unidas na mão de Ezequiel. O significado desse ato é
revelado no versículo 22: “nunca mais serão duas nações, nunca mais para o
futuro se dividirão em dois reinos”.
Uma leitura minuciosa do capítulo aponta para o ressurgimento de Israel como
nação em seu território, o que aconteceu em outros episódios da História e
particularmente em 1948.
O versículo 21 mostra o desejo de D-us no retorno do
seu povo espalhado por todos os cantos do mundo para a terra prometida aos
patriarcas Abrão, Isaque e Jacó. O episódio é comemorado hoje em Israel como
Yom Haatzmaut - Dia da Independência. Mas o texto também menciona o reinado de
Davi e um descendente que sentaria em seu trono para sempre, o que nos leva ao
Milênio, quando o Mashiach de Israel reinará e trará a paz para toda a terra
(vs 24-28).
Eu não entendo essa obstinação em criar um estado
dentro de Israel e criticar o desenvolvimento de Jerusalém. Imensas áreas são
pavimentadas e modernizadas aumentando a qualidade de vida. Interessante é que
o texto de Ezequiel é bem claro ao afirmar que “nunca mais serão duas nações,
nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos”.
Sendo assim, antes
das famosas críticas ao Estado de Israel e suas melhorias em diversas regiões,
é preciso percorrer um caminho: As páginas da Bíblia.
Marion
Vaz