Este blog é dedicado a todos aqueles que nutrem um sentimento especial pelo Estado de Israel e respeitam o povo judeu e todos os seus costumes e tradições e amam Jerusalém como a cidade que Deus escolheu, para nela por o seu nome para sempre,
sábado, 30 de junho de 2012
domingo, 24 de junho de 2012
Made in Israel
O uso constante do termo “territórios ocupados” para
demarcar as áreas reconquistadas de Israel,
utilizado pela Mídia, gerou um conflito de interesses que vem se
espalhando pelo mundo.
O Protesto 'Made in Labels Palestina "na África do Sul,
exigi que os produtos fabricados em
Jerusalém e Cisjordânia sejam rotulados de "Feito nos Territórios
Palestinos Ocupados" ao invés de
serem rotulados de Made in Israel. O comerciante David Shahar, dono de uma papelaria no assentamento israelense de Shaarei Tikva, na Cisjordânia (Judeia e Samaria).
O Diretor de Comércio e Indústria alega que "... a África do Sul reconhece Israel dentro das fronteiras de 1948 das Nações Unidas .... Portanto, para os bens ou vegetais que são cultivados na área onde Israel invadiu (ps: o blog não concorda com esse termo) outros países árabes, a África do Sul diz que é melhor dizer que esses produtos são cultivados na Palestina ou Territórios Palestinos Ocupados ".
Yigal Palmor, porta-voz israelense do Ministério dos
Negócios Estrangeiros fez objeções ao projeto: "Uma vez que os produtos dos assentamentos são feitos sob regulamentos e padrões israelenses, eles são feitos em Israel”. ("Assentamentos" esse também é outro termo que gera polêmica).
Deixando de lado as questões políticas presentes nas “entre
linhas” também temos sérias restrições ao Projeto e eu
penso que já existem problemas suficientes na África a serem resolvidos, e que
merecem atenção de seus governantes, para que se mantenha o foco das discussões
em Israel.
Penso que, a partir do momento que Israel unificou a cidade
de Jerusalém e pronunciou que ela é nossa capital eterna, o que a própria História
da humanidade vem declarando ano após ano as Nações Unidas não deveria mais
ficar nesse impasse, dando margem aos questionamentos.
É de comum acordo que não existe mais duas Jerusalém
(oriental e ocidental), ou cidade antiga ou cidade nova, ou ainda cidade alta e
cidade baixa, embora que, e apesar de, Jerusalém preservar os seus muros
históricos. A cidade é uma só!
Entendemos que o quadro social da cidade é bem diversificado
e que seu “status” de cidade “universal” também gera conflitos internos, de ordem social,
financeira, comportamental e até religiosos, o que não me assusta visto
ter Israel um regime político
democrático.
Voltando ao tema do artigo, não se fazem objeções, por
exemplo, aos rótulos Made in Brazil, ou EUA, ou France, etc. mesmo que os
produtos sejam feitos nesse ou naquele estado. Toda controvérsia em relação aos Made in Israel, só tem implicação
em relação aos produtos feitos por palestinos que vivem na Cisjordânia e que só
comercializam com assistência, supervisão e aprovação do governo israelense,
que após cumprir toda burocracia que a lei exige, coloca o selo de qualidade.
Aí sim vem a assinatura: Made in Israel.
Além disso, os produtos representam menos de 1% das exportações de Israel, de acordo com a Associação de Fabricantes de Israel.
Além disso, os produtos representam menos de 1% das exportações de Israel, de acordo com a Associação de Fabricantes de Israel.
Mas outro tópico (descrito nas entre linhas) do assunto
questionado pela África, diz respeito ao pedido de oficializar um Estado
Palestino dentro de Israel. E usar o
termo “territórios ocupados” em rótulos de mercadoria, seria na prática, uma
confissão de culpa e um pretexto para os opositores (que não são poucos) recomeçarem
as discussões sobre a soberania israelense em todo território, novos bairros, construções
de casas e outros melhoramentos que se exige para conforto da população.
Acredito que o assunto também dá margem ao governo de Israel
para que haja mais fiscalização na área,
criação e aprovação de novas leis, que sejam feitas melhorias locais a fim de
promover o bem estar de funcionários, prover matéria prima, evitar a exploração da população e os
prejuízos econômicos em virtude do superfaturamento unilateral.
Mas essa mercadoria que atravessa as fronteiras de Israel e
chega a países distantes tem um preço. Talvez esse seja o problema real. A
demanda de produtos falsificados e/ou exportado ilegalmente gera certa
lucratividade momentânea em várias regiões do mundo. Produtos exportados legalmente geram receitas
para o país de origem, mas também tem seus gastos.
Da mesma forma que
somos criteriosos com os produtos importados no Brasil, lá fora, também se tem
a mesma preocupação com relação as mercadorias de outros países. Made in Israel
dá mais autenticidade e originalidade a qualquer produto para que seja comercializado
fora do país.
Especulações a parte, Israel vem se aprimorando em diversas áreas
desde a criação do Estado Judeu (o próprio nome já diz tudo) e hoje conquistou
um lugar no panorama mundial, e se dá o direto de exercer autoridade sob o solo
israelense. Talvez seja esse o estopim de tantas críticas sofridas: Não abrir
mão de seus direitos e da soberania nacional.
Marion Vaz
Fonte: Jornal Haaretz
Fonte: Jornal Haaretz
sábado, 23 de junho de 2012
Jerusalém - Avançando para o Futuro
Depois de re-projetou o World Trade Center em Nova York, Daniel Libeskind vai formar uma torre enorme no centro de Jerusalém, capital de Israel, afirmando que o projeto vai injetar vida na cidade. Noam Dvir, autor do artigo publicado no jornal Haaretz.co.il nos mostra que Libeskind está otimista.
O Primeiro projeto de Libeskind foi no Centro de Wohl no Bar Ilan University foi inaugurado há sete anos e é considerado uma das obras menos bem sucedidos.
"Desta vez, ele parece vir mais preparado e determinou que seu programa pode realmente dar origem a um novo monumento no coração de Jerusalém."
A questão é, se a arquitectura vanguardista de suas linhas curvas de Libeskind é capaz de se conectar com o tecido delicado do centro da cidade. Libeskind responde afirmativamente. "Jerusalém precisa de uma injeção de vida. É preciso evoluir, assim comoTel Aviv se desenvolveu extraordinariamente na última década".
Libeskind afirma que "Jerusalém não deve afundar em seu passado, ela deve ser uma cidade cheia de vida e uma cidade competitiva como as cidades do mundo de hoje, que estão em concorrência umas com as outras, e até dentro do próprio estado. Assim, o planejamento arquitetônico é importante para criar algo muito original e inovador. "
Noam perguntou se ele achava que seu projeto podia ser chamado de forma específica ou as pessoas de Jerusalém reconheceriam a cidade nele?
Daniel respondeu. "Qualquer edifício construído em Jerusalém assimila nas orientações do município, tais como o uso de pedra, é um projeto que tenta relacionar as proporções de Jerusalém. Além disso, está construção é contemporânea. Esta torre permitirá que a cidade de Jerusalém avance no tempo com todas as suas tradições. Não só mantendo a história como uma relíquia do passado, mas para usar os seus valores e dar-lhes uma dimensão contemporânea. "
Eu, até concordo que a competitividade entre as cidades concorrem para que cada uma tente superar a outra, principalmente por causa do Turismo. E é claro que Jerusalém, nem precisaria de tantos "adornos"para se fazer aceitável. Mas em pleno século 21 a cidade pensa na comodidade de seus visitantes e por isto vemos belos prédios se erguerem.
Mas há algo que eu discordo no belo discurso de Libeskind: Jerusalém não precisa de vida. Pois Jerusalém emana Vida através da sua própria História.
PS. O uso da expressão "século 21" foi proposital a fim de se evitar o uso de caracteres romanos, visto a aproximação de BeTamuz e Tisha BeAv
Fonte da matéria abordada nesse artigo: http://www.haaretz.co.il/gallery/architecture/1.1736971
Projetos de Libeskind
Jewish Museum em Berlin
Veja imagens dos projetos de Daniel Libeskind em http://daniel-libeskind.com/projects
sexta-feira, 22 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
terça-feira, 19 de junho de 2012
Entre a Fé e a Razão
Reportagem no jornal israelense Haaretz mostra a preocupação de Carlo Strenger com relação ao futuro, já que todo mês se dirige a Universidade Bar-Ilan para manter de quatro ou cinco conversas com nacional-religioso rabino Uri Sherki que são publicadas sob o título "O rabino e o Professor".
Marcha para Jerusalém - junho/2012 mostra como a população israelense tem se dedicado para manter Jerusalém unificada.
Tais diálogos confirmam a força da religião sob o modo de pensar e agir, não só do rabino como também de uma comunidade inteira. O que para o escritor põe em risco a soberania política de Israel.
Ele declara em seu artigo que "O Rabino Sherki também tem uma visão em relação de Israel para o Ocidente: ele argumenta que o Ocidente critica porque não toma o papel de Israel ser o farol moral da humanidade a sério... e que o povo judeu será capaz de cumprir o sua função histórica: De Sião o ensino deve se espalhar!"
O presente artigo nos deixa ainda mais pensativos sobre como e por quanto tempo a religião judaica continuará lutando para sobreviver no decorrer dos tempos, nessa guerra constante entre a fé e a razão.
Marion Vaz
Carlo Strenger é presidente do Programa de Pós-Graduação Clínica do Departamento de Psicologia da Universidade de Tel Aviv e escreve regularmente no jornal Haaretz, tanto para a edição impressa e em seu blog, "Strenger que a Ficção ', britânico The Guardian, Die Welt na Alemanha, e The New York Times.
Fonte: http://www.haaretz.com/blogs/strenger-than-fiction/national-religious-messianism-is-endangering-israel-1.436148
http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-4241129,00.html
Marcha para Jerusalém - junho/2012 mostra como a população israelense tem se dedicado para manter Jerusalém unificada.
Tais diálogos confirmam a força da religião sob o modo de pensar e agir, não só do rabino como também de uma comunidade inteira. O que para o escritor põe em risco a soberania política de Israel.
Ele declara em seu artigo que "O Rabino Sherki também tem uma visão em relação de Israel para o Ocidente: ele argumenta que o Ocidente critica porque não toma o papel de Israel ser o farol moral da humanidade a sério... e que o povo judeu será capaz de cumprir o sua função histórica: De Sião o ensino deve se espalhar!"
Strenger admite que o rabino tem "uma grande quantidade de seguidores, muitos frequentam os seus cursos em todo o país, e ele desempenha um papel de liderança em um dos principais yeshivas de Jerusalém. Homens como ele leva uma geração de estudantes a acreditar que o povo judeu de fato tem o direito de atropelar os direitos dos outros; e que pensam que o resto do mundo deveria simplesmente curvar-se os preceitos da Torá..."
Tais declarações revelam as preocupações de Strenger em relação ao futuro político e da sobrevivência do próprio Nacional Religioso Messiânico em virtude do que ele chama de "incoerência" em relação ao pensamento do rabino sobre o secular, direitos do povo árabe, Cisjordânia e outros tópicos que surgem nas conversas.
O rabino, por sua vez, parece-me bem tranquilo tanto no que diz respeito a sua própria crença e quanto a opinião pública.
Outro fato que me chamou a atenção em relação ao cumprimento das leis, foi em relação ao shabat. As portas de um kibbutz foram fechadas, negando o acesso de visitantes a uma área pública.
Os visitantes que desejam entrar em contacto com as águas frias localizadas no Kibbutz religioso ficaram decepcionados ao encontrar o local fechado para os visitantes no sábado. O motivo: Piscina na primavera profanava o Shabat.
O Kibbutz Ein Hanatziv afirmou em resposta: "A primavera está localizado dentro dos limites do kibbutz e é impossível acessá-lo sem entrar na área residencial Ein Hanatziv que é um kibbutz religioso e os seus membros sejam concedidos determinados direitos, tais como a preservação da atmosfera de Shabat. . O público secular que visita o kibbutz no Shabat, mesmo a pé, viola essa atmosfera e disturbe os moradores."
O presente artigo nos deixa ainda mais pensativos sobre como e por quanto tempo a religião judaica continuará lutando para sobreviver no decorrer dos tempos, nessa guerra constante entre a fé e a razão.
Marion Vaz
Carlo Strenger é presidente do Programa de Pós-Graduação Clínica do Departamento de Psicologia da Universidade de Tel Aviv e escreve regularmente no jornal Haaretz, tanto para a edição impressa e em seu blog, "Strenger que a Ficção ', britânico The Guardian, Die Welt na Alemanha, e The New York Times.
Fonte: http://www.haaretz.com/blogs/strenger-than-fiction/national-religious-messianism-is-endangering-israel-1.436148
http://www.ynetnews.com/articles/0,7340,L-4241129,00.html
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Alimentos em Israel
Alimentos
em Israel
Comida Judaica
Ao visitar restaurantes contemporâneos de Israel, você também vai se surpreender com quantas variações podem ser preparadas com os mesmos ingredientes locais.
Para quem está de malas prontas e vai para Israel, aqui está um breve relato de alimentos israelenses modernos e pratos que você não quer perder em sua visita à Terra Santa.
Se você é uma visita a Israel, como é o caso com qualquer outro país, você vai querer experimentar três tipos de cozinhas: a comida de rua, a comida tradicional ou caseira e a cozinha moderna.
O que faz a cozinha moderna ser interessante é que ela ultrapassa as fronteiras geográficas, mas isso também significa que em países diferentes é provável que você encontre tendências semelhantes. Tomemos, por exemplo, comida molecular. Você poderia encontrar alimento molecular em toda a América, Europa e em Israel também a cerca de 2 anos atrás. Todos os chefs apontavam a mesma fonte:
Comida Judaica
Ao visitar restaurantes contemporâneos de Israel, você também vai se surpreender com quantas variações podem ser preparadas com os mesmos ingredientes locais.
Para quem está de malas prontas e vai para Israel, aqui está um breve relato de alimentos israelenses modernos e pratos que você não quer perder em sua visita à Terra Santa.
Se você é uma visita a Israel, como é o caso com qualquer outro país, você vai querer experimentar três tipos de cozinhas: a comida de rua, a comida tradicional ou caseira e a cozinha moderna.
O que faz a cozinha moderna ser interessante é que ela ultrapassa as fronteiras geográficas, mas isso também significa que em países diferentes é provável que você encontre tendências semelhantes. Tomemos, por exemplo, comida molecular. Você poderia encontrar alimento molecular em toda a América, Europa e em Israel também a cerca de 2 anos atrás. Todos os chefs apontavam a mesma fonte:
o lendário restaurante
El Bulli, na Espanha.
Mas hoje a melhor cozinha moderna de Israel é realmente muito local. Ela se inspira pratos que foram trazidas da diáspora judaica e da cozinha árabe local, acrescentando um toque pessoal misturando todas essas influências juntos. Chefs israelenses usam vegetais locais, frutas, peixe, cordeiro e laticínios para criar a sua própria interpretação de comida local. Algumas destas criações são simplesmente fabulosas e se você tiver tempo (e dinheiro), tente reservar uma mesa em um dos restaurantes para provar.
Mas hoje a melhor cozinha moderna de Israel é realmente muito local. Ela se inspira pratos que foram trazidas da diáspora judaica e da cozinha árabe local, acrescentando um toque pessoal misturando todas essas influências juntos. Chefs israelenses usam vegetais locais, frutas, peixe, cordeiro e laticínios para criar a sua própria interpretação de comida local. Algumas destas criações são simplesmente fabulosas e se você tiver tempo (e dinheiro), tente reservar uma mesa em um dos restaurantes para provar.
Israel na Rio +20
Israel vai mostrar na Rio+20 programas de sustentabilidade adotados com sucesso pelo país
Como um país com escassez de recursos naturais, Israel está bem familiarizado com o desafio de fazer mais com menos. E muito tem sido feito na última década para atender aos desafios do desenvolvimento sustentável: programas para a sustentabilidade local; definição de metas para energia renovável e conservação de energia; formulação de um plano nacional para as alterações climáticas; início de uma revolução na reciclagem de resíduos; formulação de um plano nacional para redução da poluição do ar; elaboração de um “Plano Nacional de Biodiversidade”; e a decisão do governo sobre uma estratégia de crescimento verde.Todas essas experiências serão abordadas pelos participantes israelenses na Rio+20. O ministro do Meio Ambiente de Israel, Gilad Erdan, participará da Conferência, além de empresas e ONGs de Israel. A delegação oficial israealense contará com um espaço no Riocentro, onde oferecerá treinamentos e palestras.
Mais detalhes no link http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=206631
e no Facebook http://www.facebook.com/IsraelnaRio20
domingo, 17 de junho de 2012
Israel e sua política
Israel começa a "Operação para repatriar infiltrados de trabalho ilegal"
הלילה ייצא המטוס הראשון של מסתננים בלתי חוקיים חזרה לדרום סודן. בשבוע הבא ייצא מטוס נוסף. אנחנו נעשה זאת בצורה מסודרת, תוך שמירה על כבודם.
הפסקנו את הנוהל הפסול של העברת מסתננים מהגבול לתל אביב או לכל מקום אחר בארץ. משבוע שעבר כל מסתנן שחוצה את הגבול נכנס מיד למעצר, בהתאם לחוק החדש שמאפשר לעצור את המסתננים לשנים. אנו נבלום את כניסת המסתננים ונזרז את הוצאתם.
הפסקנו את הנוהל הפסול של העברת מסתננים מהגבול לתל אביב או לכל מקום אחר בארץ. משבוע שעבר כל מסתנן שחוצה את הגבול נכנס מיד למעצר, בהתאם לחוק החדש שמאפשר לעצור את המסתננים לשנים. אנו נבלום את כניסת המסתננים ונזרז את הוצאתם.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
As paredes do Yad Vashem em Jerusalém, foram pintadas com dez mensagens antissemitas. Os autores de tal vandalismo ainda não foram identificados, mas certamente erraram em sua demonstração de indignação, seja lá o que estivessem reenvindicando.
O Museu do Holocausto foi dedicado as vítimas do Shoah que merecem respeito e não deveria ter sido alvo de tal afronta. Mesmo conseguindo chamar a atenção da população, pixar prédios ou monumentos públicos e históricos é no mínimo uma medida arbitrária e eles deveriam ser punidos sim.
Às vezes, é mais fácil e mais humano enfrentar as situações de maneira educada e ordeira do que dar de frente com a política do país. Mesmo que as declarações feitas com relação a criação do Estado de Israel fossem verdadeiras essa não seria a melhor maneira de expor, pois os muros da cidade de Jerusalém por si só contam a História da nação.
Marion Vaz
terça-feira, 12 de junho de 2012
O quarto Mandamento
Interessante essa
notícia exposta no jornal Jerusalém Post que explica a divergência na opinião
pública a respeito do transporte público gratuito que passou a circular em
diversas áreas em Israel.
A notícia nada teria de diferente dos demais países se não
fosse por apenas um detalhe: o quarto mitzvah “Lembra do dia do shabat para o santificar”.
Em Israel existe um impasse entre o secular e o religioso.
Ninguém quer deixar de cumprir as ordenanças sobre o shabat. Mas, existem
serviços de prioridade e importância vital
para a sobrevivência da população que não podem parar no shabat e por
isso funcionam normalmente.
Não existe lei em
Israel que proíba a movimentação de
transporte público no shabat, e por isso foi feito um teste com veículo
gratuito e cerca de 200 pessoas aproveitaram para viajar na condução nesse
último sábado.
Alguns alegaram que atividades de lazer são feitas no shabat
e que se houvesse ônibus disponível seria bom para a população. O prefeito de
Tel Aviv, Ron Huldai, criticou a falta de transporte público: “Israel é o único país do mundo em que o
transporte público deixa de funcionar por um quarto de ano por causa do shabat
e dos feriados judaicos”.
Chegamos ao dilema: O que fazer com o quarto
Mandamento?
Em épocas passadas dar-se-ia
a própria vida em função do cumprimento dos mitzvot, e principalmente do
shabat. Hoje, a quantidade de carros e ônibus,
principalmente de turismo, que transita nas estradas israelenses são, no
mínimo, uma afronta a D-us.
Imagens transmitidas pela webcan mostram a movimentação de
pessoas no Muro Ocidental, pessoas filmando, tirando fotos, aglomeradas em
diversos pontos, falando, apontando completamente alheias a santidade do lugar,
contrastando com o fervor das orações feitas
ali.
Mas, difícil mesmo é ter que galgar a escada do progresso, visando o bem estar da
população sem entrar em conflito com a Lei. Assim, Israel se vê nesse empasse.
Digo Israel, porque muitos judeus nem teriam dúvidas em que caminho seguir.
Como naquela famosa parábola do “bom” samaritano em que o sacerdote e o levita
que seguiam para o Templo, nem sequer cogitaram em tocar no homem prostrado na
estrada, tendo-o como morto (pois assim parecia), em função do cumprimento das
leis acerca da purificação.
Assim, mesmo que o governo insista em colocar transporte
público no shabat e feriados judaicos, o que certamente traria grande auxílio a
população, o quarto Mandamento jamais
perderá o seu valor, pois ele é o diferencial de Israel “como único país no
mundo” que preserva os Mitzvot dado a Moshe pelo Eterno, de geração em geração”.
Marion Vaz
terça-feira, 5 de junho de 2012
Tributo a Eliezer Ben Yehuda
Eliezer Ben-Yehuda (Lujki, 7 de janeiro de 1858
— 21 de dezembro de 1922)
Estudou em uma yeshivá, com o sonho de se tornar rabino, e logo aprendeu o hebraico dos livros antigos.
Com todas as mudanças que ocorriam nessa época no contexto mundial,
Ben-Yehuda começou a interessar-se pelo mundo secular, mudando-se para uma
escola russa, onde terminou seus estudos em 1877. Nesta época, foi cativado
pelo ideal de restauração e revificação da nação búlgara, concluindo que o povo judeu também
tinha tal direito.
Para Ben-Yehuda, os judeus deviam voltar a Eretz Israel, a
"Terra de Israel", formar uma nação e ter uma língua própria, uma
escrita unificadora e esta seria o hebraico. Porém, o hebraico era, até então, um
idioma sagrado, usado apenas para estudar e orar. Concluiu que ele mesmo
deveria ir a Palestina e começar a pôr em prática seu sonho.Antes foi a Paria estudar medicina, mas foi interrompido, em 1881, ao contrair tuberculose o que acelerou seu aliá. Ele se mudou acreditando que seu anseio era algo possível. Quando ainda morava na Europa,
Decidiu que falaria apenas hebraico com qualquer judeu que conhecesse, e
ainda em Paris, em um café, obteve seu primeiro sucesso, conversando com Mordechai
Aleman e provando para si mesmo que era possível.
Ben Yehuda relatou entusiasmado para sua mulher, Débora, outra conversa
que tivera com o trocador de dinheiro no seu desembarque em Yafo. Aí ele viu
que até as pessoas mais simples poderiam conversar em hebraico.
Quando seu filho Ben-Zion Ben-Yehuda, também conhecido como Itamar
Ben-Avi, nasceu em 1882, fez sua mulher prometer-lhe que ele
cresceria sendo o primeiro menino a falar tudo em hebraico. Essa política
domiciliar ficou conhecida como o “hebraico em casa”.
A imagem abaixo mostra a rua Ben Yehuda em Jerusalém.
Itamar Ben-Avi, em sua autobiografia, descreve algumas medidas drásticas tomadas por seu pai, muito traumáticas na sua infância. Como por exemplo, se tivessem visitantes em sua casa que não soubessem falar hebraico, seu pai o mandava para o quarto, pois ele não poderia se quer ouvir outro idioma. Ele conta também de um dia que seu pai não estava em casa e sua mãe começou a cantar músicas em russo. Quando seu pai chegou e ouviu a cantoria, que não era em hebraico, gritou e brigou com sua mãe.
De todos os passos para instaura a língua, o mais importante foi o
“hebraico na escola”, quando Eliezer recomendou aos rabinos e professores usar
o hebraico como idioma de instrução nas escolas da Palestina, em matérias tanto
religiosas quanto seculares.
Ele foi então convidado a lecionar o idioma hebreu na Escola de Torá e Avodá ("Trabalho") da Aliança Israelita Universal, em Jerusalém. Em pouco tempo, seus alunos já
conversavam normalmente em hebraico, graças ao seu método de falar livremente e
diretamente, ou seja, sem tradução para outras línguas.
Seu exemplo impressionou professores, mas estes enfrentavam dificuldades
como falta de professores, de livros, de terminologias, e assim por diante.
“Eram como meio-mudos, falando com as mãos e com os olhos.” Com o tempo, esses
problemas foram sendo superados e uma nova e jovem geração que só falava
hebraico surgiu e desenvolveu-se.Além de ensinar jovens, Ben-Yehuda queria também ensinar aos adultos, e por isso passou a publicar seu próprio jornal, HaTzvi, em 1884. Escrito todo em hebraico, continha tópicos de interesse do povo que morava na Palestina, incluindo notícias internacionais e locais, como tempo, moda, etc. O jornal era também utilizado para introduzir novas palavras, que não existiam no hebraico antigo, entre elas “jornal”.
Outra criação de Ben-Yehuda em prol do desenvolvimento do hebraico foi o Dicionário Completo do Hebraico Antigo e Moderno. Ele começou a montá-lo para uso próprio em Paris, como guia para auto-ajuda, porém concluiu que seria bom publicar a obra para ajudar a todos que tinham o mesmo problema que ele: falta de vocabulário.
O dicionário, de 17 volumes, só pôde foi concluído após sua morte, por
sua segunda esposa e seu filho. Esse é, ainda hoje, o único dicionário na
lexicografia hebraica.
O ideal de Ben-Yehuda recebeu ajuda da grande massa de judeus que
chegaram a Palestina no mesmo ano em que ele, 1881. Parte significativa desses
imigrantes era como ele: jovens, educados e idealistas. Eles receberam suas ideias
e muitos já estavam prontos para falar hebraico quando chegaram, transmitindo-o
às crianças em casa, nas creches, nas escolas.
Assim, entre 1881 e 1921, era formada uma massa jovem e fervente de
faladores da língua hebraica, com o hebraico como único símbolo do nacionalismo
linguístico.
Esse fato foi reconhecido pelas autoridades britânicas, que reconheceram
em 1922 o hebraico como língua oficial dos judeus da Palestina. Um mês depois,
Ben-Yehuda faleceu de tuberculose.
Bem antes de morrer, Eliezer escreveu em seu jornal:
“Para tudo é preciso apenas um homem em crise, inteligente e ativo, com
iniciativa para devotar toda sua energia nisso, não importando o processo, nem
todos os obstáculos no caminho. Em todo novo invento, em todo passo, mesmo o
menor deles, o processo necessita ter um pioneiro, quem lidera o caminho sem
deixar nenhuma possibilidade de voltar atrás”.
Segundo o historiador Cecil Roth: “Antes de
Ben-Yehuda, os judeus podiam falar hebraico. Depois dele, o fizeram.” Sem
dúvida, para a revificação da língua hebraica, aquele pioneiro foi Eliezer
Ben-Yehuda.
Fonte da imagem de Jerusalém
http://www.jerusalemshots.com/Jerusalem_he138-7376.htmldomingo, 3 de junho de 2012
Moinho de Montefiori
O Moinho de Montefiore foi construído em 1857 na baixa da cidade de Jerusalém e tem 18 metros de altura. Este moinho é uma das mais antigas e conhecidas imagens de marca da cidade.
Foi construído pelo filantropo Sir Moses Montefiore na tentativa de acabar com a pobreza e contribuir como fonte de emprego para os judeus pobres da cidade. A construção deste moinho e algumas casas, contribuiu para o crescimento do 1º bairro judeu fora das muralhas da cidade antiga.
O moinho nunca foi usado como moinho e foi danificado durante a guerra de 1948 quando se criou o Estado de Israel. Atualmente o moinho é um museu dedicado à Sir Moses Montefiore.
Sir Moses Montefiore. (1784-1885).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Moses_Montefiore
Fonte da foto: www.jerusalemshots.com/
Judaismo
Parashá Frutos do
Céu e da Terra
"Escuta ó céus, e falarei: E a terra vai ouvir as palavras da minha boca." (Devarim 32,1)
O corpo de uma pessoa e alma vem a este mundo como um só. O corpo do homem é transitório, virando pó, quando a vida neste mundo chega ao fim. Seu espírito, no entanto, que é eterno passa para o mundo da verdade a ser ressuscitado com a vinda do Mashiach.
No curso normal dos acontecimentos descobrimos que as pessoas alimentam a sua existência física, materialista desde seus desejos e necessidades na área de frutas treethis são concretas, imediatas e observáveis.
"Escuta ó céus, e falarei: E a terra vai ouvir as palavras da minha boca." (Devarim 32,1)
O corpo de uma pessoa e alma vem a este mundo como um só. O corpo do homem é transitório, virando pó, quando a vida neste mundo chega ao fim. Seu espírito, no entanto, que é eterno passa para o mundo da verdade a ser ressuscitado com a vinda do Mashiach.
No curso normal dos acontecimentos descobrimos que as pessoas alimentam a sua existência física, materialista desde seus desejos e necessidades na área de frutas treethis são concretas, imediatas e observáveis.
O lado
espiritual do homem é mais abstrato, intangível, e muito mais fácil negar e
ignorar. É, no entanto, bem conhecido - até mesmo como a ciência moderna tem
vindo a reconhecer - que o corpo e o espírito são interdependentes. Um espírito
sem rumo vai orientar o corpo fora do curso e enfraquecê-lo. Um espírito vazio
fará negligenciar seu bem-estar físico, levando à doença e à deterioração do
corpo e da mente.
Os céus e as terras simbolizam espiritualismo e materialismo. Que muitas vezes se referem a assuntos espirituais como assuntos materiais e os celestes como terrestres. Para que não pensemos que estamos ignorando questões terrenas e viver nossas vidas neste mundo em um nível exclusivamente espiritual, Moisés nos informa nesta parte que duas testemunhas eternas, o céu e a terra, unem-se para simbolizar para nós, o equilíbrio adequado entre o físico e o espiritual.
Os céus e as terras simbolizam espiritualismo e materialismo. Que muitas vezes se referem a assuntos espirituais como assuntos materiais e os celestes como terrestres. Para que não pensemos que estamos ignorando questões terrenas e viver nossas vidas neste mundo em um nível exclusivamente espiritual, Moisés nos informa nesta parte que duas testemunhas eternas, o céu e a terra, unem-se para simbolizar para nós, o equilíbrio adequado entre o físico e o espiritual.
Assim
como a vegetação no solo não pode sobreviver sem o alimento e as chuvas e do
orvalho celeste, assim também, a nossa existência física tem a sua própria
legitimidade, desde que é nutrida por uma alma justa e rica interiormente.
Esta é a
intenção do versículo que se segue (Devarim 32,2): "A minha doutrina deve
cair como a chuva, o meu discurso deve destilar como o orvalho; como chuvisco
sobre a erva e como chuvas sobre as ervas."
Coordenação e harmonia entre o corpo "terrestre" e da alma que é "celestial" são os frutos. Como Rashi comenta: ". ... Se eles serão considerados dignos, estas testemunhas virão e recompensá-los; a videira dará o seu fruto e a terra dará a sua produção e os céus darão o seu orvalho"
Coordenação e harmonia entre o corpo "terrestre" e da alma que é "celestial" são os frutos. Como Rashi comenta: ". ... Se eles serão considerados dignos, estas testemunhas virão e recompensá-los; a videira dará o seu fruto e a terra dará a sua produção e os céus darão o seu orvalho"
Rabino Simon A. Dolgin. Biografia: 1915 Nascido em Chicago. 1939 Doutor de letras hebraicas no Hebraico Collage Teológico. 1939 - 1971 rabino da Beth Jacob Congregation in Beverly Hills por 32 anos, morreu em Israel em 19 de abril em 89 anos de idade.
Fonte http://www.virtualjerusalem.com/judaism.php?Itemid=4908
Assinar:
Postagens (Atom)