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A guerra em Gaza deixou de ser notícia importante na Mídia. Nos primeiros dias da defensiva de Israel contra o grupo terrorista do Hamas não se falava em outra coisa. Explodiu um prédio e aquela imagem se repetia mil vezes durante o dia, gente ferida, gente chorando e parecia que Gaza estava mesmo no fim. A opinião pública quase desmaiando de tanto chorar por causa desse "povo que sofria", mas que comemorou e tripudiou dos reféns e atacou muitos deles.
Acusações sem medida foram feitas contra Israel por tentar reaver as vidas em poder do Hamas e tentar responder a altura, os milhares de mísseis que o terrorismo fanático do Hamas lançava contra Israel. A guerra que os terroristas começaram no dia 7 de outubro de 2023, parecia "santa" e "política" E frases como "queremos ser um povo com nosso próprio território" eram aclamadas enquanto Israel amontoava os corpos de crianças, jovens e famílias inteiras e outros tantos que mal se podia reconhecer.
A opinião pública não reconheceu a tragédia israelense, o desespero das familias judaicas e ao contrário da compaixão que esperávamos, aumentou o antissemitismo, os ataques contra judeus no mundo inteiro, favorecendo os terroristas e suas ações maléficas. Eu fiquei pensando que Covid foi pouco pra essa população. A humanidade não melhorou em nada.
Os grupos humanitários, os defensores dos direitos humanos, as sociedades de mulheres se omitiram, amordaçando e calando a própria voz, não tomando partido das vítimas, dos reféns.
Com o passar do tempo, os verdadeiros vídeos sobre o massacre no território israelense foram sendo mostrados e tornando pública as mortes, mutilações, incêndios, agressores rindo e raptando pessoas. Os ataques foram divulgado em parcelas, como se quiséssemos "justificar" as investidas do exército israelense, para uma população hipócrita e sem qualquer respeito pela vida humana.
Aos poucos alguns reféns foram devolvidos e obrigados até a sorrir e dar tchau com as mãos para seus agressores. Graças a Deus por eles estarem de volta às suas famílias, à sua casa, ao seu país. Com coragem, muitos deles nos contaram o que passaram, como foram tratados, com lágrimas nos olhos e coração despedaçado, parte de suas vidas precisa de tempo para se reestruturar. Oremos por eles.
Mas por que insisto que Israel está em cativeiro? Por todos aqueles que continuam lá, aprisionaddos em Gaza, sofrendo ameaças, abusos, fome, frio, sede... e coisas que nem consigo imaginar. São 134 dias de cativeiro e nem temos notícias deles, a não ser um ou outro vídeo publicado.
Não temos notícia da família Bibas e daquelas duas pequenas crianças levadas como reféns. E eu fico aqui pensando se Israel, com toda sua tecnologia, ainda não sabe onde estão os reféns. Sinceramente... estou cansada de esperar uma negociação. E fico aqui indagando ao Deus Eterno se Ele vai interferir e quando?
Na minha opinião Deus devia fazer algo, porque me lembro do Filisteu Golias cheio de si, confiante, levianamente insultando e ameaçando o povo de Israel, denegrindo a imagem do Deus de Israel, desafiando o poder do Eterno até que... uma pequena pedra o fez cair desacordado. E Davi, um judeu magrinho, rapidamente, cortou a cabeça do gigante com uma espada (1 Samuel 17).
E me vem à mente a história da Arca da Aliança que foi roubada e levada em cativeiro para Ashdod, onde na época, viviam os filisteus (1 Samuel 5). E esse mesmo Deus permitiu que todo aquele povo sofresse com tumores no corpo. E não tinha remédio que aliviasse as dores e gritavam tanto, todos ao mesmo tempo, que se fosse hoje em dia, daria pra saber em que buraco estão escondidos esses terroristas.
134 dias de cativeiro! São pessoas, jovens, mulheres, crianças e homens - Am Israel!
Quando isso vai terminar?
Eles não são um troféu! São pessoas! São seres humanos! Precisam de liberdade!
Se por ação divina ou humana é preciso que se faça alguma coisa por eles agora!
Marion Vaz