O costume judaico moderno mais amplamente difundido é de se marcar casamentos em Tu BeAv. Na Israel moderna, os kibutzim reavivaram o festival da colheita da uva como Chag HaKeramim.
Tu BeAv possui vários significados, dos quais vários têm uma interpretação moderna. O feriado foi instituído na época do Segundo Templo, para marcar o início da colheita da uva. Como Iom Kipur também marca o fim da colheita de uva, a Mishná registra que em ambas as datas as meninas solteiras de Jerusalém vestiam-se com vestimentas brancas emprestadas e saíam para dançar nos vinhedos [Ta'anit 4:8]
"pois nestes dias as moças solteiras de Jerusalém costumavam sair com vestidos brancos e dançar nos vinhedos. O que diziam? Jovens rapazes, abram seus olhos e vejam o que escolhem para si."
Então, não está longe disto a associação da festa com casamentos, embora este costume provavelmente venha de um período ainda mais antigo.
No judaísmo, o amor cumpre um papel ainda mais importante. O grande cabalista Rabi Chaim Vital define o amor da seguinte forma: a palavra hebraica AHAVA (amor) tem o valor numérico 13. O valor numérico do Nome de D'us é 26 (10+5+6+5). Assim, quando duas pessoas se amam mutuamente, a combinação de seu amor (13+13), faz com que o Todo-Poderoso (26) esteja cada vez mais presente entre eles.
Portanto, procure seu amor e ame-o intensamente, seja ele seus pais, familiares, amigos, cônjuges ou namorados. Somente quando duas pessoas compartilham suas existências, com troca e harmonia, é que D'us se faz presente.