Jerusalém
Em 1967, quando a
cidade foi unificada, soldados israelenses gritavam pelas ruas: “Jerusalém é
nossa!” O significado desta cidade é determinado pela consciência histórica do
povo judeu, que se expressa nas profecias e nos salmos:
“Apegue-se-me a língua ao
paladar, se me não lembrar de ti,
se não preferir Jerusalém à
minha maior alegria”
Salmos 137.6.
O caráter sacro santo desta
cidade não permitiu a Davi construir-lhe o Templo, por ter sido um homem de muitas
guerras. Não nos causa surpresa o fato de que os cristãos sempre consideraram o
território como terra santa. Eles continuam visitando os lugares relacionados
com o ministério terreno de Jesus, e em particular, Jerusalém, cenário dos
acontecimentos mais singulares e decisivos da história bíblica.
A opinião do professor
Krister Stendhail referente ao significado de Jerusalém para os três maiores
grupos religioso, se resume nas seguintes palavras: “Para cristãos e mulçumanos
os lugares santos é uma expressão adequada do que importa. Em Jerusalém encontram-se
lugares sagrados, rodeados de acontecimentos ainda mais sagrados, considerados
verdadeiros centros de devoção. Para o Judaísmo é diferente... os lugares
sagrados do Judaísmo não possuem santuários. Sua religião não está ligada a
lugares e sim a terra. Não pelo que ocorreu em Jerusalém, mas sim, pela própria
Jerusalém”[1]
Por ocasião da Guerra dos Seis Dias um jornalista descreve com entusiasmo a cena que presenciou: “Para o israelense, cada partícula dessa cidade é sagrada... Vejo um soldado israelense beijar com fervor o muro das Lamentações, após a histórica reunificação de Jerusalém”[2]
Uma cidade que é o símbolo do seu povo. Um povo que foi perseguido, humilhado inúmeras vezes no decorrer da História. Mas este mesmo povo nunca perdeu a esperança – Hatikva – da restauração. Sion se converteu no significado da existência judia.
Duas declarações confirmam nosso pensamento:
Ron huldai que governa a cidade de Tel Aviv desde 1998 afirmou que:
"A cidade de Tel Aviv é uma das melhores cidades do mundo. Abrigamos a maioria das embaixadas estrangeiras em Israel. Somos o centro financeiro de Israel e centro cultural. Mas há uma coisa que não somos: Nós não somos a capital de Israel ".
Nir Barkat, Prefeito de Jerusalém, afirmou: "Nós não vamos aceitar aqueles que negam a nossa história, a nossa soberania e nosso direito de determinar nossa própria capital. Independentemente da agenda política da BBC, Jerusalém era, é, e sempre será a capital de Israel e o centro espiritual, político e físico do povo judeu ".
Um sinal de identidade e identificação. Em todo o mundo só a pronúncia do nome da cidade de Jerusalém é suficiente para se fazer, automaticamente, uma associação com o povo judeu. Abrir mão desse pequeno pedaço de terra é abrir mão da própria História.
Marion Vaz
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