quinta-feira, 1 de maio de 2025

Iom Haatzmaut - Dia da Independência


Um novo marco na história da nação de Israel ao completar 77 anos de independência. Foi na data de 14 de maio de 1948 que Ben Gurion fez a declaração que, de certa forma, abalaria o mundo naquela época. Não porque um país surgiu do nada. Não! Foi um longo e árduo processo desde que Theodor Herzl iniciou sua jornada para conscientizar as nações que os judeus tinham direito a uma terra.

Em resposta a questão judaica em diversos países, ao antissemitismo, Herzl declara: " A opressão só fez reviver em nós a consciência da nossa origem... somos um povo..." - Não me admira que tanto a fé judaica quanto a cultura milenar tenham sobrevivido por tantos anos e chegado até nós em 2025.

No coração de Herzl uma vez estabelecidos, os judeus dariam seu jeito:  "Que nos deem a soberania de pedaço da superfície terrestre em relação às nossas legítimas necessidade de povo, e nós nos encarregaremos, nós mesmos, de todo o resto." 1

Com o passar dos anos Israel não só se desenvolveu em várias áreas tecnológicas, como também se tornou referência de país desenvolvido. 

A nação que comemora mais um ano de independência, com certeza tem problemas a serem resolvidos no campo político, financeiro e jurídico, como qualquer outro país. Mas o que se destaca no povo judaico é essa força, essa coragem de seguir em frente mesmo após vivenciar um dos momentos mais dolorosos como o 7 de outubro de 2023.

77 anos de história moderna se agrega hoje aos anos de histórias registradas em livros bíblicos e de outros autores que contam suas experiências sobre a Terra Prometida. 

Chag Sameach


Marion Vaz



1 O Estado Judeu - Theodor Herzl pág 63/64

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Matsá - O alimento da Fé


Em breve a festa judaica de Pessach abre caminho para a reflexão sobre nosso relacionamento com D-us. É evidente que o povo de Israel não se preocupa em debater sobre a existência de D-us . Para nós é evidente que D-us existe e a Torah existe.  

A preocupação maior nas discussões não é apresentar argumentos ou provas do porque acreditar Nele, e sim por que o mundo o existe? E para que estamos aqui?

Durante o Pessach apresentam-se rituais para despertar a curiosidade e incentivar os filhos a fazer perguntas. "Questionar e enfrentar os desafios da fé faz parte da herança". Contar a história do Êxodo é relembrar que D-us havia realizado milagres ao libertar o povo de Israel do Egito.

Assim, entendemos que "a fé não é passiva, ela deve ser alimentada, nutrida. A fé é transcendente e é preciso esforço para integra-la dentro de nós mesmos".

A Matsá é o alimento da fé. Ela é plana, sem graça e sem gosto. Mas foi esta a ordenança de D-us.  A Matsá é um lembrete de como o povo seguiu a D-us no deserto sem hesitação. O nível da fé se eleva a medida do cumprimento das mitzvot.

Chag Sameach


Reflexão a partir do texto de Chaya Shuchat

https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/5496820/jewish/Por-que-a-Mats-o-Alimento-da-F.htm

segunda-feira, 17 de março de 2025

Hatikvá - A Esperança






A história de Israel é repleta de incidentes que levam o povo judaico a lutar por sua sobrevivência. Judeus em todo mundo já sofreram perseguições e ações doentias por parte de outros povos. E não tem nada que se possa fazer para mudar o passado. 

Mas em cada data festiva, seja ela religiosa ou nacional, só nos resta trazer a lembrança os males que ocorreram, e pelos quais aprendemos a nos defender. No Pessach, recordamos a escravidão no Egito, a saída do povo, o deserto. Em Sucot retornamos as cabanas simplórias que o povo antigo ergueu no deserto por quarenta anos.

Esta semana comemoramos o Purim - A festa da liberdade, da sorte de ter vencido o inimigo Hamã em suas artimanhas de dizimar o povo judeu.  Com roupas coloridas e fantasias Israel encheu suas ruas de alegria e música.

Hatikvá é a força que nos faz seguir em frente em meio a dor e da angústias do recente acontecimento do 7 de outubro.  Um país de luto se levanta para gritar bem alto: Não seremos derrotados! Não perderemos a vontade de viver! 

O Shivá passou e estamos mais fortes. É hora de encarar a realidade e revidar. Não esqueceremos todo o mal que o Hamas nos fez e de maneira nenhuma sairemos enfraquecidos dessa guerra.

E Purim é sim uma pausa na tristeza, nas lágrimas da perda, um alívio na ferida aberta. Porque nunca seremos derrotados. Somos um povo, uma nação que se ergue e que exalta o Eterno.

Chag Sameach


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Uma mensagem triste

 


Ariel e Kfir Bibas 


Os corpos dos reféns já estão em Israel.  

Eles foram arracados de suas casas e suas famílias e levados como reféns para Gaza. Depois de mais de 500 dias sem qualquer notícia sobre a vida deles ou estado de saúde, os terroristas do Hamas fazem a troca dos corpos está manhã. 

Que Deus console nossos corações e nos dê forças para lutar e sobreviver as investidas do inimigo. 

Que Deus vingue a maldade daqueles que deixaram esses crianças e pessoas morrerem. 

Não esqueceremos.  Não perdoaremos!


Atualização 


Onde está Shiri Bibas???


Israel recebeu o corpo de Shiri neste Shabbat.  



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Crimes cometidos contra a humanidade




Shiri, Ariel e Kfir Bibas.


A guerra parece ser algo comum em muitas partes do mundo em que vivemos. E elas são feitas por diversos motivos. Quando um país encontra uma razão pelo que lutar, não mede esforços para derrubar seu oponente. E é óbvio que muitas vidas se perdem em função dos conflitos.

E não estamos aqui para estabelecer critérios para tais confrontos porque somos uma minoria que gosta de paz. Mas a guerra que os terroristas do Hamas começou em 7 de outubro de 2023, ao invadir o território israelense matando pessoas inocentes e destruindo famílias e levando muita gente como reféns, não tem coerência. 

É muito difícil entender esse ódio mortal contra a nação de Israel. Parece mesmo algo animalesco, se posso definir assim, quando um grupo de terroristas entra numa casa e leva uma família inteira como refém. A mulher e seus dois filhos menores estão ocupando nossa mente e coração desde então. 

Nos sentimos reconfortados com a volta dos reféns nos últimos dias e nos traz esperança ver o reencontro com os familiares. Mas a pergunta que martela a alma: Onde está a senhora Bibas e seus meninos????? 

Em uma das trocas de reféns por criminosos de guerra, Israel mandou-os algemados e um componente da Cruz Vermelha afirmou que tal atitude "fere a dignidade deles" - Eu fiquei paralisada ao ler a informação. Que dignidade? Que preocupação besta desta pessoa com um terrorista!? Com alguém que matou, feriu, destruiu famílias e matou inocentes e nem deveria estar sendo posto em liberdade.

Os reféns estão chegando em Israel com seus rostos pálidos, desnutridos e muitos deles vão passar por um longo processo de reabilitação. Muitos foram espancados e submetidos a torturas e viol@ações físicas, passaram fome, sede, frio, sem ver a luz do dia. 

Enquanto a minha mente retrata o assunto como crimes contra a humanidade, a Cruz Vermelha preocupadíssima com a "dignidade dos terroristas" ???  E a pessoa em questão se achando certa em seu posicionamento?  

O problema dessa mensagem de "igualdade" que a opinião pública compartilha e defende é que ela não está nem aí  para o que aconteceu em Israel. E não estamos lidando com pessoas comuns condenadas por pequenos delitos, mas com terroristas e simpatizantes com alto índice de criminalidade que afirmam seu ódio a tudo e todos.

Eu espero que Israel também tenha mandando um "presente" através dos terroristas libertados. E espero que em pouco tempo todos "compartilhem".

Os crimes cometidos em 7 de outubro no território israelense e nos túneis em Gaza SÃO crimes contra a humanidade!   Não se iluda!


Shiri, Ariel e Kfir Bibas.


E se na quinta-feira mais tragédia de infanticídio for anunciada, não esqueceremos! Não perdoaremos! Não ficarão impunes!  Nem hoje, nem amanhã e nem daqui a mil anos.


Marion Vaz