sexta-feira, 20 de junho de 2025

O verdadeiro inimigo de Israel

 

Tel  Aviv

Israel tem alertado constantemente o mundo sobre as instalações nucleares no Irã e como esta atividade pode trazer destruição em massa, não apenas para a nação israelense, como para os demais países. Israel fez uma investida a tais instalações na intenção de se proteger.

Em retaliação, o Irã fez ataques frequentes ao território de Israel nos últimos dias, visando alvos civis nas cidades israelense e até mesmo em Jerusalém. As sirenes não param de tocar em Israel e a população nas áreas atingidas foi afetada drasticamente.

O verdadeiro inimigo de Israel moveu-se lentamente na última semana, enquanto a atenção do mundo estava na tal flotilha que tentava chegar a Gaza. Seria esse o verdadeiro motivo dos tais "ativistas"? Desviar o olhar para si enquanto Israel tentava salvar suas vidas, para que o Irã se armasse e detonasse seus mísseis? É algo a se pensar.


Hospital Soroka, no sul de Israel.


Ramat Gam



Bat Yam

Entenda que apontar o Irã como o verdadeiro inimigo de Israel hoje, é apenas uma parte da história. Na verdade, Israel tem países amigos com os quais pode contar e pessoas em diversas partes do mundo que oram e desejam o bem da nação israelense. Mas tem inimigos declarados que fazem fronteira com o território ou que atacam Israel por todos os lados.

A ideia de um país judaico independente e economicamente estável, com cidades lindas e arborizadas, prédios e instalações de última geração e um desenvolvimento progressivo assusta muita gente. Como? Por que? 
Não pode! - dizem as pessoas que NÃO se identificam com a causa Sionista.

Independente da opinião pública, Israel segue em frente em sua escalada e se destaca no panorama mundial.  A Mídia se cala diante da prosperidade do povo israelense, mas se revela quando Israel defende seu direito de viver na sua própria terra.

Em contrapartida, o povo judaico não se deixa abater diante das circunstâncias. Eles oram ao D-us de Israel buscando forças para "atravessar o deserto" . Em muitos bunkers ouve-se a música de uma população acostumada com esta realidade e o som das sirenes.

Nossa oração é para a paz em Jerusalém e o triunfo de Israel sobre seus inimigos.

Am Israel Chai


Marion Vaz

domingo, 8 de junho de 2025

Gaza não é uma Riviera

 


O que me assusta nessa nova geração de ativistas é a falta de compreensão da realidade. Nos últimos dias só se fala da proeza da uma ativista e seus companheiros de viagem, incluindo o brasileiro Thiago Ávila, querendo chegar a Gaza.

Para tal intento, pretendem furar o bloqueio israelense e invadir águas não internacionais, visto que o governo israelense detém o controle da costa de Gaza.

A ativista em questão, Greta Thunberg, tem apenas 22 anos de idade e pelo que parece, não tem a menor ideia do que vai encontrar dentro do território de Gaza.

Pelos últimos acontecimentos desde o 7 de outubro em que muitas mulheres e meninas perderam a vida, no atentado terrorista do Hamas, não houve qualquer movimentação feminina externa contrariando tais atos hediondos contra a população de Israel. 

Mas agora, a jovem de 22 anos ganha fama pelo Mídia por sua atitude, que eu considero insensata, de querer entrar em Gaza, como se ali fosse uma Riviera (local agradável e turístico). 

Na verdade, esta bela jovem com um sorriso no rosto segurando uma bandeira do seu partido, é uma afronta à memória das jovens israelenses que foram atacadas violentamente no 7 de outubro. 

E ela quer entrar em Gaza como se estivesse fazendo uma boa ação, um ato de benevolência? O que ela pensa que vai encontrar lá? Como ela acha que vai ser tratada pelos gazenses ou pelos terroristas do Hamas?  Quem vai garantir a segurança dela?    Gaza não é uma Riviera!

O Governo de Israel deve impedir que o barco prossiga em seu intento, até mesmo para proteção da vida dos ativistas. Eu entendo que em muitos comentários nas redes sociais o desejo é que eles entrem em Gaza e tenham uma experiência desagradável como é de se esperar.

Mas como disse antes, este ato ativista é uma afronta a memórias das moças e mulheres que sofreram com o ataque dos terroristas do Hamas.  Querer furar o bloqueio nas águas, chegar a costa e entrar em Gaza é um ato abusivo contra Israel que tenta a todo custo proteger o território israelense.

Ainda existem reféns vivos em cativeiro soterrados em túneis em péssimas condições de vida e ninguém, nenhum ativista faz protesto contra isso.  E essa garota de 22 anos quer provar  o que? Fora que se algo de ruim acontecer, papai e mamãe logo vão aparecer na Mídia para reclamar justiça!

Minha opinião é que Israel mantenha o controle das águas e da costa e impeça qualquer embarcação de se aproximar ou de furar o bloqueio.  Mande o barquinho de volta de onde saíram.  Essa gente tem que aprender a respeitar Israel como nação.


terça-feira, 3 de junho de 2025

Jerusalém - Uma história, um legado

 

Jerusalém é a capital de Israel tanto no sentido nacional como no religioso. O texto bíblico já informava que a cidade deveria ser o centro das nossas orações: "Orai pela paz em Jerusalém" Salmos 122.6. Assim, desde os tempos bíblicos a cidade do D´us vivo (Ezequiel 5.5) já celebrava a sua existência.

Hoje, Jerusalém se eleva dentre as cidades de Israel em número populacional. O turismo indica altos índices de visitação em todas as épocas do ano. As três festas anuais Pessach, Sucot e Shavuot são comemoradas pelos residentes e judeus de todas as partes do mundo. 

Iom Yerushalaim é uma festa importante, um marco na história, uma conquista, um legado para as futuras gerações. "Jerusalém é nossa!" foi o grito de independência em 1967 quando a cidade foi unificada para sempre. Desde então, comemoramos o Dia de Jerusalém com festas, músicas e muita alegria nas ruas.

Para o povo judaico nunca houve um distanciamento, um parênteses, uma pausa no sentimento em relação a Jerusalém. A cidade tem um legado espiritual. Observamos isto no relato do livro de Neemias, quando ele vivendo em outro território colocou no seu coração reconstruir a cidade e os muros de Jerusalém.

O coração chorou ao saber do estado lastimável em que a cidade e os moradores estavam. Ele pranteou e orou por muito tempo. Ele queria fazer algo de especial, de palpável, de relevância na história. Neemias investiu num projeto de reconstrução, de durabilidade, em que Jerusalém pudesse se reerguer.

Hoje, a capital israelense supera todas as expectativas de quem aterriza em Israel. Ela é linda, religiosa, alegre e cheia de eventos que ecoam mundo afora. Jerusalém está edificada como uma cidade bem sólida" (Salmos 122.3).

O prefeito de Jerusalém, Moshe Lion, tem se empenhado em projetos de infraestrutura e urbanização por todos os bairros da cidade.  Assim, Jerusalém está crescendo a cada dia. E como o próprio nome indica: um lugar de paz.

"Regozijai-vos com Jerusalém e alegrais-vos por ela, vós todos que a amais..." Isaías 66.10

Chag Sameach


Marion Vaz

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Iom Haatzmaut - Dia da Independência


Um novo marco na história da nação de Israel ao completar 77 anos de independência. Foi na data de 14 de maio de 1948 que Ben Gurion fez a declaração que, de certa forma, abalaria o mundo naquela época. Não porque um país surgiu do nada. Não! Foi um longo e árduo processo desde que Theodor Herzl iniciou sua jornada para conscientizar as nações que os judeus tinham direito a uma terra.

Em resposta a questão judaica em diversos países, ao antissemitismo, Herzl declara: " A opressão só fez reviver em nós a consciência da nossa origem... somos um povo..." - Não me admira que tanto a fé judaica quanto a cultura milenar tenham sobrevivido por tantos anos e chegado até nós em 2025.

No coração de Herzl uma vez estabelecidos, os judeus dariam seu jeito:  "Que nos deem a soberania de pedaço da superfície terrestre em relação às nossas legítimas necessidade de povo, e nós nos encarregaremos, nós mesmos, de todo o resto." 1

Com o passar dos anos Israel não só se desenvolveu em várias áreas tecnológicas, como também se tornou referência de país desenvolvido. 

A nação que comemora mais um ano de independência, com certeza tem problemas a serem resolvidos no campo político, financeiro e jurídico, como qualquer outro país. Mas o que se destaca no povo judaico é essa força, essa coragem de seguir em frente mesmo após vivenciar um dos momentos mais dolorosos como o 7 de outubro de 2023.

77 anos de história moderna se agrega hoje aos anos de histórias registradas em livros bíblicos e de outros autores que contam suas experiências sobre a Terra Prometida. 

Chag Sameach


Marion Vaz



1 O Estado Judeu - Theodor Herzl pág 63/64

quinta-feira, 17 de abril de 2025

Matsá - O alimento da Fé


Em breve a festa judaica de Pessach abre caminho para a reflexão sobre nosso relacionamento com D-us. É evidente que o povo de Israel não se preocupa em debater sobre a existência de D-us . Para nós é evidente que D-us existe e a Torah existe.  

A preocupação maior nas discussões não é apresentar argumentos ou provas do porque acreditar Nele, e sim por que o mundo o existe? E para que estamos aqui?

Durante o Pessach apresentam-se rituais para despertar a curiosidade e incentivar os filhos a fazer perguntas. "Questionar e enfrentar os desafios da fé faz parte da herança". Contar a história do Êxodo é relembrar que D-us havia realizado milagres ao libertar o povo de Israel do Egito.

Assim, entendemos que "a fé não é passiva, ela deve ser alimentada, nutrida. A fé é transcendente e é preciso esforço para integra-la dentro de nós mesmos".

A Matsá é o alimento da fé. Ela é plana, sem graça e sem gosto. Mas foi esta a ordenança de D-us.  A Matsá é um lembrete de como o povo seguiu a D-us no deserto sem hesitação. O nível da fé se eleva a medida do cumprimento das mitzvot.

Chag Sameach


Reflexão a partir do texto de Chaya Shuchat

https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/5496820/jewish/Por-que-a-Mats-o-Alimento-da-F.htm

segunda-feira, 17 de março de 2025

Hatikvá - A Esperança






A história de Israel é repleta de incidentes que levam o povo judaico a lutar por sua sobrevivência. Judeus em todo mundo já sofreram perseguições e ações doentias por parte de outros povos. E não tem nada que se possa fazer para mudar o passado. 

Mas em cada data festiva, seja ela religiosa ou nacional, só nos resta trazer a lembrança os males que ocorreram, e pelos quais aprendemos a nos defender. No Pessach, recordamos a escravidão no Egito, a saída do povo, o deserto. Em Sucot retornamos as cabanas simplórias que o povo antigo ergueu no deserto por quarenta anos.

Esta semana comemoramos o Purim - A festa da liberdade, da sorte de ter vencido o inimigo Hamã em suas artimanhas de dizimar o povo judeu.  Com roupas coloridas e fantasias Israel encheu suas ruas de alegria e música.

Hatikvá é a força que nos faz seguir em frente em meio a dor e da angústias do recente acontecimento do 7 de outubro.  Um país de luto se levanta para gritar bem alto: Não seremos derrotados! Não perderemos a vontade de viver! 

O Shivá passou e estamos mais fortes. É hora de encarar a realidade e revidar. Não esqueceremos todo o mal que o Hamas nos fez e de maneira nenhuma sairemos enfraquecidos dessa guerra.

E Purim é sim uma pausa na tristeza, nas lágrimas da perda, um alívio na ferida aberta. Porque nunca seremos derrotados. Somos um povo, uma nação que se ergue e que exalta o Eterno.

Chag Sameach


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025