Um documentário da Globo New,
ontem a noite, teve esse tópico discutidos com três personalidades importantes,
cujas disciplinas acadêmicas estão relacionadas ao Oriente Médio e Relações Internacionais.
Os professores deram opiniões
acerca do tema da semana: O Conflito
entre o Hamas e Estado de Israel, que também foi matéria dos noticiários durante essas
últimas semanas.
Os assuntos abordados eram
temáticos: questões territoriais, força
bélica, assentamentos, o confronto, Jerusalém e os entraves que provavelmente
dão origem as supostas perdas de cada um
dos lados em questão.
dos lados em questão.
Interessante notar que as
quatro personalidades tentavam mostrar aos assinantes, uma discussão
intelectual a respeito dos acontecimentos, não só desta semana como dos anos anteriores e que marcaram essas duas regiões do Oriente
Médio.
Confesso que não vi todo o
debate, mas no pouco que assisti pude perceber que haviam opiniões formadas a
respeito deste ou daquele assunto e que cada interlocutor abordava vários outros tópicos a fim de defender o seu
ponto de vista. O que levava o entrevistador a fazer um retrospecto da
abordagem a fim de não deixar lacunas aos telespectadores.
Mas o que me surpreendeu não
foi, em parte, só a opinião da professora de História Árabe, mesmo porque essa
é a temática abordada em sala de aula diariamente e é obvio que ela deve ter suas diretrizes
bem estabelecidas. Mas foi ver na própria expressão facial deles, certo
desconforto quando um discordava do outro.
No entanto, discussões a
parte, nenhuma das pessoas ali presentes teve qualquer tipo de contato direto com os moradores seja
de Gaza ou Israel para se ter, de verdade, uma ideia das consequências em
termos físicos ou emocionais que esse tipo de confronto traz.
Mesmo assim, cada um mostrou-se ora de forma categórica, ora neutra, ora conservadora, favorável ou não, aos tópicos abordados.
Mesmo assim, cada um mostrou-se ora de forma categórica, ora neutra, ora conservadora, favorável ou não, aos tópicos abordados.
Pensando nisso, resolvi dar a minha opinião também, mesmo que não
tenha estado presente em Israel. Mas confesso que tudo que acontece lá também
me atinge.
As questões abordadas eram importantes e a opinião de estudiosos e pessoas inteligentes
e, de certa forma, neutras, constitui-se um excelente material para discussões
sobre o tema. Confesso que gostei, em parte, mas que esse meu envolvimento
pessoal com o Estado de Israel, não me permite essa neutralidade.
Como nessa questão abordada: os “assentamentos”. Eu prefiro chamar de repatriamento, em minha opinião, eles estão
definindo o território judaico e que pertence a Israel desde a era bíblica.
A questão Jerusalém, que
alguém fielmente declarou como fator indiscutível, mesmo em prol da Paz no
Oriente Médio, concordo que governantes israelenses, em sua maioria, não querem
discutir o assunto, pois é inviável abrir mão da cidade como capital de Israel.
Quanto à opinião pública que
ora aceita certas atitudes e ora se revolta, tanto do lado israelense, quanto
do lado palestino, acredito que uma Democracia considera o livre pensamento de
cada um. Sendo assim, se há israelense achando que Jerusalém pode ser dividida,
cabe a ele reconhecer os enormes prejuízos
espirituais, territoriais e sociológicos
a longo prazo. O que também necessariamente, tal pensamento não equivale à
opinião da maioria em israel.
Entramos na questão do
conflito que se originou devido aos ataques que o Hamas decidiu fazer
contra as cidades de Israel. Não entendo essa obrigatoriedade que “todo mundo” tem de discutir se é certo ou errado Israel se defender. Faço vez ao ditado popular que diz “Quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado do vizinho!”
contra as cidades de Israel. Não entendo essa obrigatoriedade que “todo mundo” tem de discutir se é certo ou errado Israel se defender. Faço vez ao ditado popular que diz “Quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado do vizinho!”
Operação Pilar de Defesa de Israel
As ofensivas do Hamas
obrigaram Israel à contra atacar! O não cessar fogo obriga Israel a defender
os moradores das cidades, a defender seus soldados, a defender seu território!
os moradores das cidades, a defender seus soldados, a defender seu território!
O que, consequentemente, ocasiona vítimas de
todas as idades, tanto de um lado da fronteira como do outro! Não existem
inocentes ou coitadinhos. Todos são vítimas do abusivo poder de grupos
terroristas que são fortemente armados, por outros países e que ODEIAM
Israel!
Pra dizer a verdade, um ódio
demoníaco! Um ódio histórico, contínuo e sem qualquer pretensão de término! O que obriga o Estado de Israel estar sempre alerta e preparado para se defender.
Outro tópico discutido e que
me chamou atenção foi Israel ter perdido em termos políticos,
mesmo que vencido em armamento. Eu discordo! Dessa vez houve uma participação ativa de comunidades inteiras, principalmente aqui no Brasil, de apoio incondicional a
Israel.
mesmo que vencido em armamento. Eu discordo! Dessa vez houve uma participação ativa de comunidades inteiras, principalmente aqui no Brasil, de apoio incondicional a
Israel.
Houve passeatas, convocação por
redes sociais, entrevistas e manifestações populares. Atitudes que não eram vistas em tempos atrás. A
população perdeu o medo de opinar. Religiosos estão cada vez mais convictos da importância
da existência do Estado de Israel, como parte das profecias bíblicas.
Se politicamente, houve
entrave de outras nações, o que aconteceria de qualquer forma como das outras
vezes, estamos acostumados. Mas dessa vez houve uma participação ativa de
nova geração pró Israel.
Dentro dos seus parâmetros, Israel
está sempre pronto a negociar a paz! Seja com o Egito, Jordânia, Síria, Líbano
e Gaza, suas cinco fronteiras mencionadas nos argumentos. As negociações com
EUA ou com Egito (Os países da vez) não garantem
um cessar fogo prolongado porque a ideologia terrorista não deixa.
Certamente os ataques voltarão
a acontecer. E não é questão de pessimismo ou incredulidade nas negociações dos
Embaixadores. É a nossa realidade!
As palavras do Primeiro Ministro
Benjamim Netanyahu deixam claro que “Se houver tranquilidade será retribuído
com tranquilidade, mas se houver perturbações... Responderemos”.
Acredito que se houver ataque,
estamos prontos a defender nosso
território. Se houver um cessa
fogo haverá paz para todos. A canção hebraica nos convida a isso:
fogo haverá paz para todos. A canção hebraica nos convida a isso:
Osse
shalom bimrovav
Hu
iaasé shalom aleinu
Veál kol Israel
Veimrú amén
“Aquele que faz a
paz nas alturas, Ele estabelecerá a paz sobre nós
e sobre todo Israel;
e digam amém.”
Marion Vaz
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