O presente artigo mostra que nem todos os seguidores de Jesus estão alheio ao fato de que D-us tem promessas para o povo de Israel e que nunca os abandonou. Embora o conteúdo do blog Eretz Israel seja, em sua maioria, judaico, achei interessante blogar parte do texto após receber permissão do autor.
Israel é uma nação com uma existência de mais de quatro mil anos, que sobreviveu a Impérios, conquistas, deportações, exílios e tentativas de destruição. Um povo que, ao longo de sua existência milenar, teve acertos e erros, passou por momentos de grande glória e outros de desprezo e escravidão, viveram períodos em que foi submisso como cordeiro e outros, valente como leão, mas, acima de tudo, um povo que sempre teve um relacionamento especial com o seu Deus (...)
Assim como Deus escolheu a Abraão por Sua soberana vontade, Israel também foi escolhido sem que houvesse, na perspectiva humana, nenhuma razão para isso. Afinal, esse povo não era maior, nem mais poderoso que os outros povos da Terra, ao contrário, “era o menor de todos os povos” (Dt. 7:7).
Após termos compreendido que Israel foi escolhido por Deus de acordo com a Sua soberana vontade, por amor a Israel e fidelidade à aliança com os patriarcas, podemos verificar que houve quatro diferentes propósitos de Deus para essa escolha, segundo a Bíblia:
Um Povo Peculiar
A Peculiaridade de Israel Demonstrada pela História
A história do povo judeu também nos dá amostras da peculiaridade desse povo. Essa peculiaridade tem relação direta com o zelo com que eles guardam suas tradições e com a fé depositada no Deus único e verdadeiro. Esse zelo os levou, muitas vezes, a terem sérios problemas com os povos que os acolheram, por que esses povos não compreendiam sua forma de vida, seus hábitos e o desejo de viverem em uma comunidade separada (...)
Essa benignidade eterna do Senhor com o Seu povo, nós podemos observar durante toda a história do povo judeu...
Esse artigo, escrito em janeiro de 2011, compõe o Módulo I (Introdução) da apostila do curso “História de Israel, de Abraão aos Dias Atuais” do Projeto Aliyah
Texto de Ricardo Luiz Baptista Cardoso
Uma Nação com 4.000 Anos de História
Israel é uma nação com uma existência de mais de quatro mil anos, que sobreviveu a Impérios, conquistas, deportações, exílios e tentativas de destruição. Um povo que, ao longo de sua existência milenar, teve acertos e erros, passou por momentos de grande glória e outros de desprezo e escravidão, viveram períodos em que foi submisso como cordeiro e outros, valente como leão, mas, acima de tudo, um povo que sempre teve um relacionamento especial com o seu Deus (...)
Um Povo Escolhido
Para compreendermos o conceito de “povo escolhido”, o primeiro passo é entendermos o propósito original de Deus para o homem.
Deus criou o ser humano para que o homem pudesse se relacionar intimamente com Ele. Era assim que acontecia com Adão e Eva, diariamente, no Jardim do Éden. Porém, o homem usou seu livre arbítrio para desobedecer a Deus e aceitar a sedução da serpente e, dessa forma, a comunhão entre o homem e Deus foi quebrada. Adão e Eva, então, foram expulsos do paraíso (Gn. 3:23). Sem desistir de seu propósito de ter comunhão com o homem, Deus escolheu a Noé, um homem justo e íntegro que “andava com Deus” (Gn. 6:9) e, juntamente com seus familiares, livrou-o da destruição que Ele preparou para a humanidade, devido ao pecado que havia se alastrado pela Terra (...)
A Escolha de Israel
Assim como Deus escolheu a Abraão por Sua soberana vontade, Israel também foi escolhido sem que houvesse, na perspectiva humana, nenhuma razão para isso. Afinal, esse povo não era maior, nem mais poderoso que os outros povos da Terra, ao contrário, “era o menor de todos os povos” (Dt. 7:7).
Mas a Bíblia, em Dt. 7:8, nos apresenta duas razões para a escolha de Israel:
1) Por que o Senhor amava Israel. O amor de Deus é incompreensível para nós, pois não depende do que somos nem do que fazemos. Deus amou a Israel, mesmo sendo um povo desobediente e obstinado, pois como o Senhor mesmo disse a Moisés: “Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia” (Ex. 33:19 e Rm. 9:15). Também com relação à escolha de Jacó, em detrimento de seu irmão Esaú, o Senhor disse: “Amei a Jacó, porém me aborreci de Esaú” (Rm. 9: 13). Por que será que Deus escolheu a Jacó? (...)
2) Para guardar o juramento que Ele fizera aos patriarcas. Deus amava os patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó) e amava a aliança que fez com eles (2 Rs. 13:23). Seu amor era tão especial que Ele se dirigia a Abraão como “meu amigo” (Is. 41:8) e “meu servo” (Gn. 26: 24). Além disso, o Senhor declarou que: “me lembrarei da minha aliança com Jacó, e também da minha aliança com Isaque, e também da minha aliança com Abraão me lembrarei” (Lv. 26: 42), e que “não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus lábios” Sl. 89:34 (...)
Os Propósitos da Escolha de Israel
Após termos compreendido que Israel foi escolhido por Deus de acordo com a Sua soberana vontade, por amor a Israel e fidelidade à aliança com os patriarcas, podemos verificar que houve quatro diferentes propósitos de Deus para essa escolha, segundo a Bíblia:
1- “Para que lhe fosses o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a Terra” (Dt. 7:6). Deus queria um povo que fosse de sua propriedade exclusiva. Um povo que levasse o Seu nome e fosse conhecido como “povo de Deus”. Podemos observar na história bíblica que os israelitas passaram a ser diretamente vinculados ao seu Deus. Essa percepção era clara para os israelitas, que se referiam ao Senhor como “o Deus de Israel” (Sl. 72:18), aos outros povos e nações, que temiam a Israel, pois sabiam que o Senhor estava no meio deles (Nm. 14:13-16) e ao próprio Deus, que se autodenomina como “o Deus dos hebreus” (Ex. 9:1) e declarou que Ele habitaria no meio dos filhos de Israel (1Rs. 6:13).
2- “Para assim te exaltar sobre todas as nações que criou, para louvor, e para fama, e para glória” (Dt. 26:19). É isso mesmo! Deus escolheu Israel para que ele fosse exaltado e tivesse louvor, fama e glória sobre todas as nações. Mas justamente esse povo, que foi tão humilhado, exilado, perseguido e quase completamente destruído? Se analisarmos a história da humanidade, vamos nos convencer que a Bíblia estava certa (...)
3- “Para que sejas um povo santo ao SENHOR teu Deus” (Dt. 26:19). Deus queria um povo que fosse santo para Ele. O termo “santo” nesta expressão tem o sentido de “separado” ou “consagrado”. Essa idéia é ampliada no texto em que Deus faz aliança com Moisés no Monte Sinai, dizendo: “vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa” (Ex. 19:5-6). Esse era o desejo de Deus para Israel: um povo que seria sua propriedade peculiar (particular, especial) e que fosse uma nação santa, em que todos os cidadãos seriam sacerdotes, com acesso direto a Deus.
4- “O povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor”. Deus queria um povo que celebrasse o Seu nome, que O louvasse continuamente e proclamasse as Suas maravilhas para todos os povos da Terra (Is. 43:21). A palavra “Judá” significa “louvor” (Gn. 29:35) e a palavra “judeus” (Y’hudi em hebraico), que provém da mesma raiz, é relacionada à palavra todah (ações de graça). Ser um judeu, portanto, é ser alguém que louva e agradece a Deus. O próprio nome do povo reflete um dos propósitos da escolha de Israel (...)
Um Povo Peculiar
Israel não foi apenas escolhido por Deus. Ele foi escolhido como um povo especial. O Senhor, em Ex. 19:5-6, diz que Israel seria Sua propriedade peculiar: “se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos: porque toda a terra é minha”. A palavra “peculiar” tem o significado de “privado, particular, especial, algo que constitui atributo característico de alguém ou de alguma coisa”. Portanto, Israel não é apenas propriedade exclusiva do Senhor. Ele é Sua propriedade especial. Em muitas passagens da Bíblia, notamos que Deus trata Seu povo de forma carinhosa e especial. Veja alguns exemplos: em Sl. 135:4 Deus trata Israel como “Seu próprio tesouro”, em Ml. 3:17 é dito que Israel é como “jóias” para o Senhor e em Zc. 2:18 Deus tranquiliza Israel, dizendo que “aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho”.
Oito Razões que Fazem de Israel um Povo Especial
Oito Razões que Fazem de Israel um Povo Especial
Gostemos ou não disso, Israel é, sem dúvida, um povo peculiar e que recebe, por parte do Senhor, um tratamento especial. O Apóstolo Paulo, no livro de Romanos, mesmo entristecido pela rejeição parcial dos judeus, enumera oito razões que fazem de Israel um povo especial (Rm 9:4-5). Paulo diz que pertence-lhes: 1- a adoção de filhos (Is. 49:15); 2- a glória (Dt. 26:19); 3- as alianças (Gn. 17:9); 4- a Lei (Jr. 31:33); 5- o culto (Nm. 8:21-24); 6- as promessas (Js. 21:45); 7- os patriarcas (2 Rs. 13:23); e 8- Cristo, segundo a carne (Gn. 1:1).
A Peculiaridade de Israel Demonstrada pela História
A história do povo judeu também nos dá amostras da peculiaridade desse povo. Essa peculiaridade tem relação direta com o zelo com que eles guardam suas tradições e com a fé depositada no Deus único e verdadeiro. Esse zelo os levou, muitas vezes, a terem sérios problemas com os povos que os acolheram, por que esses povos não compreendiam sua forma de vida, seus hábitos e o desejo de viverem em uma comunidade separada (...)
A Benignidade de Deus
Essa benignidade eterna do Senhor com o Seu povo, nós podemos observar durante toda a história do povo judeu...
O texto completo pode ser lido no link abaixo.
De Volta a Jerusalém...
O Projeto Aliyah é um ministério cristão que tem por objetivo despertar na Igreja o amor pelo povo judeu e o apoio ao Estado de Israel.
“Aliyah” é uma palavra hebraica que tem o significado de “subida” ou “ascensão” e que passou a designar o ato de todo judeu retornar, ou subir, para a terra de seus antepassados, Israel.
O Projeto Aliyah identifica o nosso desejo de que a Igreja de Jesus faça também a sua aliyah, retornando aos princípios e práticas da Igreja de Atos, nascida em Jerusalém, e voltando seus olhos, em amor, para Israel e para o povo judeu.
“Aliyah” é uma palavra hebraica que tem o significado de “subida” ou “ascensão” e que passou a designar o ato de todo judeu retornar, ou subir, para a terra de seus antepassados, Israel.
O Projeto Aliyah identifica o nosso desejo de que a Igreja de Jesus faça também a sua aliyah, retornando aos princípios e práticas da Igreja de Atos, nascida em Jerusalém, e voltando seus olhos, em amor, para Israel e para o povo judeu.
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