segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Legado Histórico e Espiritual de Jerusalém




O editorial do jornal israelense Jerusalém Post trouxe uma reflexão a respeito da posição geográfica da cidade de Jerusalém e a atual situação política. Em 1967 a cidade passou para as mãos dos israelenses que unificaram a parte oriental que estava em poder dos palestinos. 

Resistindo a todas as ondas de críticas e conflitos armados, todos os setores e a infla estrutura foram passo a passo modificado e a cidade embelezada conforme a necessidade.


Jerusalém, como capital de Israel e referência espiritual para cristãos e mulçumanos recebe um número cada vez maior de turistas. O artigo também informa uma série de eventos que ocorreram na história e que, de alguma forma, trouxeram conseqüências e/ou estavam relacionados com a cidade.









 
No ano passado Abdullah, rei da Jordânia, afirmou em um de seus discursos: “todos os conflitos levam a Jerusalém”. 


 Jerusalém - 1937







Desde que o rei Davi conquistou a cidade e a pôs sobre todas as demais, como capital do seu reino, e que, sem dúvida nenhuma, teve a aprovação de D-us, Jerusalém passou a ser o centro das atenções e objeto de desejo e de conquista.

O IBEI – Instituto Brasileiro de Estudos Islâmicos em seu artigo afirmou que o Dia Al-quds, comemorado em 26/08, foi marcado por manifestações e comícios. Centenas de professores e cientistas de universidades reuniram-se com o Ayatollah Khamenei, quando várias questões sobre as universidades, a pesquisa científica, além de assuntos sociais, culturais, políticos e econômicos foram discutidos. Entre eles, também foi analisado a importância do Dia Internacional de Al-Quds para manter um “legado” histórico no coração e na mente da população.


“Na imaginação dos mulçumanos, Jerusalém era o lugar onde Abraão estava pronto a sacrificar seu filho Ismael. Insistem que ali o anjo Gabriel acompanhou Mahammed antes de subir aos céus e que a profecia de que o santuário Kaaba será transferido de Meca para Jerusalém”.









Tais afirmações não são confirmadas no texto bíblico comum a religião judaica, e como podemos prever, judeus e cristãos seriam impedidos de entrar em seus lugares sagrados caso a cidade estivesse nas mãos deles. 










Só pelo fato de se cogitar que a paz entre os dois povos está relacionada à extinção de Israel como Estado e como povo de D-us pode-se entender o quanto ela está distante e quais são as verdadeiras intenções.

“Para os judeus, Yerushalaym é, desde a sua anexação ao Estado de Israel em 1967, a capital israelita. É a 'eterna, una e indivisível capital de Israel'. E é também um lugar simbólico por excelência.

 
Jerusalém expandir-se-á em todas as direções e as gentes da diáspora reunir-se-ão todas em Jerusalém - diz um velho provérbio hebraico. 










Jerusalém constitui um símbolo simultaneamente religioso e nacional. Aí se fixa o sentimento de pertença a um povo e a um estado. A apropriação do território e a dominação da cidade dão aos judeus dos nossos dias, o sentimento de controlo do próprio destino e do destino da cidade sagrada.



 
Todavia, nenhum visitante da Cidade Antiga deixa de ser atingido pela mística dos espaços portadores das espessas marcas do tempo. 









“Ainda que sejamos agnósticos, somos levados a participar da vigorosa mística da cúpula da Mesquita Dourada, do misterioso sortilégio da cripta da Igreja dos Templários ou da sublime eternidade do Muro das Lamentações”. Afirma a professora de História Maria Rodrigues.


Para a maioria dos israelenses a cidade se constitui numa herança eterna e indiscutivelmente, a capital de Israel. Outro ponto interessante do texto é a afirmação de que a soberania total de Israel sobre a cidade unificada vai conservar a liberdade de culto para todas as religiões. 









Marion Vaz






Um comentário:

  1. Speaking of the history of Jerusalem, according to what is written in Daniel 9:25, 26, what in Jerusalem happened after the 62 sevens?

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