Israel é um país moderno e cheio de novidades. Às vezes, me parece que todos os olhares estão voltados para ele. Qualquer atividade que acontece lá, logo é comentada na Mídia e acreditem, surgem comentários de todos os tipos e alguns se percebe logo aquele "q" antijudaico.
O romance "Uma barreira viva" da autora israelense Dorit Rabinyam causou certa polêmica esta semana, ao ser vetado pelo Ministro da Educação Naftali Bennett nas escolas judaicas de ensino médio. O romance apresenta o sentimento entre uma moça judia e um palestino que se mudam para Tel Aviv e ali enfrentam problemas diversos.
Escritora Dorit Tabinyam
Acredito que a polêmica sobre o assunto não desmerece o trabalho literário da autora, mas está relacionada com o problema de incentivar a assimilação, visto que o Eretz Israel procura se manter um país judaico, levando em conta a sua história, política e questões sociais.
No Brasil, não existe essa preocupação de assimilação, devido as várias culturas aqui existentes e também porque o nosso contexto social é diferente do dia a dia no contexto social israelense. Por isso, houve vários comentários "apelativos" na Internet de pessoas que se sentem "entendedoras do conflito árabe-israelense" que me pareceram bem apáticos a nação de Israel. E também, como não podia deixar de ser, em pleno século XXI vieram à tona aquelas questões religiosas antissemitas e moldadas na idade média.
Em apoio a autora e contrário a decisão do Ministro Bennett, a pedido da revista TimeOut Tel Aviv convidou vários casais para se beijarem num vídeo na intenção de reafirma a possibilidade da coexistência entre os dois povos no mesmo território. Acredito que o vídeo teve mais repercussão na Mídia do que a polêmica do romance.
O sistema educacional de Israel tem uma grande preocupação com a formação acadêmica do povo e procura manter este status. Crianças a partir de 3 anos devem ingressar na pré escola. A educação escolar do fundamental ao ensino médio dura cerca de 13 anos de aprendizado. Várias faculdades estão espalhadas por todo o país, além de Institutos de tecnologia, em Haifa, Tel Aviv, por exemplo, que formam engenheiros e arquitetos - um investimento necessário desde os primórdios da reconstrução do país. Além de Institutos de tecnologia, ciência, computação, óptica, robótica, eletrônica, etc, podemos citar também a Universidade Hebraica de Jerusalém e a Universidade Ben Gurion no Neguev como um referencial.
crianças israelenses
Além de educação e tecnologia, o país também investe recursos financeiros em comunicação, saúde, esportes, cultura e transporte. Israel não é um país alienado a transformações e muito menos em questões culturais, como mostrou nas "entrelinhas" as reportagens apresentadas na Mídia. Por isso resolvi comentar o assunto de maneira diferenciada.
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