quinta-feira, 7 de março de 2013

A visão dos ossos secos





Novamente fui invadida por aquele sentimento que me obriga a esclarecer certos fatos em relação ao direito de Israel dispor de seu território para valorizar e ambientar áreas, a fim de promover qualidade de vida para os moradores de Jerusalém e demais regiões.



Após ler outro artigo na Internet sobre os chamados “assentamentos” volto a discutir o entrave,  visto que os autores se expressam a seu bem prazer sem deixar margem até para que o leitor exponha sua opinião. No último artigo a seção de comentários estava lacrada sendo expostos apenas os comentários que melhor se “adaptavam” ao texto. Enfim...

No livro do profeta Ezequiel é que encontramos a seguinte informação já comentada no artigo Nunca mais serão duas nações, mas vejamos a que o texto bíblico se refere:

Primeiro o profeta Ezequiel foi levado a um vale e viu milhares e milhares de ossos, já secos pelo tempo que estavam expostos. A pergunta foi mais impressionante ainda: Poderão viver esses ossos? Diante da expectativa do homem de D-us, o próprio Senhor toma a iniciativa de ordenar a Ezequiel que profetizasse tal feito.

O que se dá em seguida um ruído e perante os olhos do profeta, os ossos começam a se mexer e cada osso procurou o seu osso. Aos poucos foram se formando parte do corpo humano e milhares de corpos agrupados lado a lado, em fileiras paralelas até onde a visão do profeta podia alcançar.

Descrevendo assim, nem parece a mesma passagem bíblica tão mencionada em reuniões religiosas não é mesmo? O certo que sobre os corpos foram surgindo nervos, carne e pele até que fossem identificados como pessoas.

Mas faltava algo: O Espírito. E Ezequiel foi informado que deveria profetizar sobre eles. E o Senhor ordenou que de 4 ventos (lugares) viesse o Espírito sobre eles. O que se formou segundo as Escrituras Sagradas foi um “exército grande em extremo” (v. 10). O próprio D-us afirmou que aqueles ossos eram toda a Casa de Israel. E que embora o sentimento fosse de derrota, de destruição, exemplificado pelos ossos secos, o Senhor Todo Poderoso os traria de volta a sua terra (v.12). E que eles não seriam um povo pequeno, sem expressão, mas sim um grande e poderoso exército!


Novos bairros em Jerusalém




Entendemos assim que as Aliás, o surgimento
 do Estado de Israel (1948) e até mesmo os “assentamentos” fazem parte das profecias bíblicas e se cumprem em nossos dias.
                                                                                                                           Aliah

Após a visão do vale dos ossos secos o profeta faz menção a uma ordem de Deus concernente a Israel. A partir do versículo 15 Ezequiel recebe a autorização de unir duas varas, cujo significado reflete na união dos reinos de Israel e Judá, divididos após a morte de Salomão. Num pedaço de madeira o profeta deveria escrever “por Judá”, no outro “por José”. As duas varas ficariam unidas na mão de Ezequiel. O significado desse ato é revelado no versículo 22: “nunca mais serão duas nações, nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos”.

Uma leitura minuciosa do capítulo aponta para o ressurgimento de Israel como nação em seu território, o que aconteceu em outros episódios da História e particularmente em 1948.
O versículo 21 mostra o desejo de D-us no retorno do seu povo espalhado por todos os cantos do mundo para a terra prometida aos patriarcas Abrão, Isaque e Jacó. O episódio é comemorado hoje em Israel como Yom Haatzmaut - Dia da Independência. Mas o texto também menciona o reinado de Davi e um descendente que sentaria em seu trono para sempre, o que nos leva ao Milênio, quando o Mashiach de Israel reinará e trará a paz para toda a terra (vs 24-28).

Eu não entendo essa obstinação em criar um estado dentro de Israel e criticar o desenvolvimento de Jerusalém. Imensas áreas são pavimentadas e modernizadas aumentando a qualidade de vida. Interessante é que o texto de Ezequiel é bem claro ao afirmar que “nunca mais serão duas nações, nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos”.
Sendo assim, antes das famosas críticas ao Estado de Israel e suas melhorias em diversas regiões, é preciso percorrer um caminho: As páginas da Bíblia.


Marion Vaz

Nenhum comentário:

Postar um comentário