O cargo de Primeiro Ministro no Estado de Israel é o mais alto do governo, apesar de que oficialmente o chefe de Estado seja o presidente.
Israel tem uma longa lista de homens que fizeram a História e ocuparam cargos importante e como Premier. Entre eles está Yitzhak Shamir, falecido em 30 de junho deste ano.
O primeiro ministro não é eleito diretamento pelo cidadão. O chefe do partido tem que ter mais cadeiras no Knesset (Parlamento) recebe do presidente o mandato para construir um governo. Se o chefe do maior partido consegue compor um governo que ganha confiança da Knesset ele torna-se o primeiro ministro.
Shamir teve o privilégio de ser o premier por duas legislatura. Poderíamos dizer que Israel teve esse privilégio, de ter como figura central da política um homem, como disse Netanyahu, atual Primeiro Ministro, “de tamanha magnitude”.
Shamir lutou bravamente, primeiro pelos seus ideais sionistas, em segundo lugar para sobreviver. Mas não teve amarras que o prendesse, nem túnel que não cavasse com suas próprias mãos, não houve prisões para os seus sonhos de ver Eretz Israel nascer e se tornar um país como agora temos.
No rosto um sorriso largo, duradouro, como as marcas do tempo. Uma felicidade, talvez, de dever cumprido.
Assim nos despedimos desse grande homem, cujos pais e irmãs morreram no Holocausto, mas ele sobreviveu para contar e fazer História com suas próprias mãos. Com sua coragem e força, mas acima de tudo, por sua fé que contagiou a tantos que os números não contam.
Não dizemos adeus para nos despedirmos, porque a semente que Yitzhak Shamir plantou virou uma árvore frondosa que produz seus frutos ao longo dos anos.
Marion Vaz
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