O dia 10 de Tevet foi escolhido como Dia Nacional de Luto pelas Vítimas do Holocausto cuja data de morte não é conhecida.
Panorama Histórico
O Holocausto atingiu proporções tão grandes de matança, que para a maioria dos mortos não foi possível determinar uma data para se celebrar o Yahrtzeit(aniversário de morte).
Para muitos, também não havia sobreviventes para rezarem o Kadish (reza em memória pelos enlutados), então, como estas vítimas seriam lembradas?
Em 1948, o récem determinado Rabinato Central de Israel propôs um Dia Geral de Kadish para ser recitado em memória a todos que se encaixavam nestas categorias acima. Eles escolheram o 10 de Tevet, que tradicionalmente marca o início do cerco a Jerusalém que levou à destruição do Templo.
A Escolha do Dia
A escolha do dia claramente reflete a incorporação de uma tragédia contemporânea na tradição judaica. Umas das discussões geradas foram se isto não estaria se sobrepondo à Halachá, introduzindo-se novas formas de ritual no já tradicional ritual judaico
Ao escolher esta data, os rabinos estavam claramente assumindo que a tragédia do Holocausto deve ser vista dentro do contexto das catástrofes associadas à destruição do Templo e da Independência Judaica.
A escolha do 10 de Tevet como dia de memória para aqueles cujo Yahrzeit é desconhecido é mais do que uma concessão rabínica: o jejum é significativo pois representa a semente da destruição. O Holocausto, assim como a Destruição dos dois Templos, não aconteceram isoladamente. Foram eventos planejados sistematicamente.
Portanto, o jejum de 10 de Tevet implora para que cada Judeu considere não apenas os eventos pelos quais eles passaram, mas também os que seus antecedentes vivenciaram, e as conseqüências que eles tiveram. Isto é claramente alimento para nossos pensamentos, nos dias de hoje, na justaposição deste jejum e a não-tão-insignificante lembrança às vítimas do Holocausto.
Fonte: http://www.webjudaica.com.br/chaguim/textosFesta.jsp?festaID=19
Panorama Histórico
O Holocausto atingiu proporções tão grandes de matança, que para a maioria dos mortos não foi possível determinar uma data para se celebrar o Yahrtzeit(aniversário de morte).
Para muitos, também não havia sobreviventes para rezarem o Kadish (reza em memória pelos enlutados), então, como estas vítimas seriam lembradas?
Em 1948, o récem determinado Rabinato Central de Israel propôs um Dia Geral de Kadish para ser recitado em memória a todos que se encaixavam nestas categorias acima. Eles escolheram o 10 de Tevet, que tradicionalmente marca o início do cerco a Jerusalém que levou à destruição do Templo.
A Escolha do Dia
A escolha do dia claramente reflete a incorporação de uma tragédia contemporânea na tradição judaica. Umas das discussões geradas foram se isto não estaria se sobrepondo à Halachá, introduzindo-se novas formas de ritual no já tradicional ritual judaico
Ao escolher esta data, os rabinos estavam claramente assumindo que a tragédia do Holocausto deve ser vista dentro do contexto das catástrofes associadas à destruição do Templo e da Independência Judaica.
A escolha do 10 de Tevet como dia de memória para aqueles cujo Yahrzeit é desconhecido é mais do que uma concessão rabínica: o jejum é significativo pois representa a semente da destruição. O Holocausto, assim como a Destruição dos dois Templos, não aconteceram isoladamente. Foram eventos planejados sistematicamente.
Portanto, o jejum de 10 de Tevet implora para que cada Judeu considere não apenas os eventos pelos quais eles passaram, mas também os que seus antecedentes vivenciaram, e as conseqüências que eles tiveram. Isto é claramente alimento para nossos pensamentos, nos dias de hoje, na justaposição deste jejum e a não-tão-insignificante lembrança às vítimas do Holocausto.
Fonte: http://www.webjudaica.com.br/chaguim/textosFesta.jsp?festaID=19
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