Parte do território de Eretz Israel - Imagem de satélite
Como não consegui expor minha opinião no site resolvi deixá-la aqui:
Shalom. Li o seu texto com muito cuidado. Acredito que você não é um traidor e gosto dos textos da Conexão Israel porque mostram a realidade israelense sob o ponto de vista de cada escritor, Olhando de fora para dentro (porque eu moro no Brasil) não acredito que a criação de um outro estado possa trazer a paz por causa da ideologia dos países vizinhos. Quem nos garante que se Israel ceder "uma mão eles não vão querer o braço todo" como diz o ditado popular? Por que quem nos garante que o doutrinamento anti Israel não está em curso na vida, dentro de casa, nas escolas, como estão nos discursos?
Eu acho seus argumentos muito fortes e respeito sua opinião. Mas acho uma utopia pensar que ceder parte do território vai ser o primeiro passo para a paz. E as próximas gerações que se danem? (desculpa o termo). Os "17" nomes citados no texto vão estar no poder nos próximos 20 anos para lidar com a situação, com a crise? Não estou dizendo que eles estão errados em procurar uma solução viável. Mas achar que dividir o território pra manter o status judeu sionista do país é quase um conto de fadas. Porque também tudo se resume a política! Eu não acho que os países que votaram contra a Israel fizeram isso só por ódio.
E já que o artigo se apoia em declarações feitas em 2003,2012,2014,2015, quero ressaltar que o texto de 2000 anos atrás que você citou com certa ironia também revela episódios parecidos com os dias de hoje: Guerras, conquistas, alianças, acordos diplomáticos, perdas, ganhos... Enfim!
E já que o artigo se apoia em declarações feitas em 2003,2012,2014,2015, quero ressaltar que o texto de 2000 anos atrás que você citou com certa ironia também revela episódios parecidos com os dias de hoje: Guerras, conquistas, alianças, acordos diplomáticos, perdas, ganhos... Enfim!
A ideia é que, quando se pensa num acordo, num tratado de paz, numa sociedade mais justa para todos, em qualidade de vida, nós estamos falando de pessoas, de seres humanos, de crianças (judeus e palestinos), O que você expôs tem sua lógica! O problema é que dentro de uma determinada sociedade existe um grupo terrorista e eles não tem alma, não querem saber se o seu filho judeu tem dois anos de idade e você tem sonhos pra ele, então me parece justo pensar que aquele "muro de separação, muro da vergonha, muro da discórdia" que o mundo aqui fora intitulou, também é um muro de proteção. Eu amo Israel e não acho certo que o país tenha que ceder território a cada "Resolução" a ponto de chegar a ser "uma minoria" como você citou no texto. Porque é uma ilusão achar que judeus no mundo a fora e israelenses não tenham que lutar pelo seu bem estar.
Como disse antes é a minha visão de "fora pra dentro" então me desculpe por não ser tão otimista em relação a criação de outro Estado. Mesmo porque apesar do contexto social, político e geográfico de hoje prefiro o texto de Ezequiel: " E deles farei uma nação na terra, nos montes de Israel... e nunca mais serão duas nações; nunca mais para o futuro se dividirão em dois reinos."
Parece ilógico falar de fé, quando a sociedade atual de Israel tem seus próprios conceitos. Concordo. Mas qual foi o argumento que impulsionou judeus no mundo inteiro no passado a desejar uma pátria em Eretz Israel? Que tipo de valores estamos defendendo agora? Que confiança é está que estamos depositando no "próximo" de que ele vai ser tão bom para conosco e nossos filhos como desejamos ser para ele hoje? O sentimento de paz é recíproco? Tem certeza?
Eu podia continuar escrevendo mas acho que falei demais! Existe um caminho para manter o sionismo e a perpetuação do Estado Judaico e Democrático e vamos achar a solução sem ter que abrir mão do que já conquistamos.
Marion Vaz
Ler o texto da conexão Israel aqui
Marion Vaz
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