quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Matar - Um objetivo de vida



Um jovem de 23 anos atacou doze pessoas num ônibus em Tel Aviv. Eu fico imaginando o que se pode esperar de um povo, de uma cultura em que o próprio líder do povo, que no caso, tem preiteado tornar um Estado palestino, admite publicamente que tal atentado foi "um ato heroico" ?



Como podem tratar com tanto desrespeito a vida humana? Eu seria uma hipócrita se não revelasse a minha indignação com o que aconteceu.



Que benefício pode ter uma sociedade, ou cultura ou radicalismo religioso que transforma um assassino, um agressor em heroi? Que induz jovens em idade de estudar, se formar, constituir família, contribuir para o bem da humanidade... A oferecer sua vida em função da morte?
 
Gostaria mesmo de poder fazer um comentário sobre as vítimas, familiares e todas as pessoas envolvidas, dar ênfase ao sofrimento, mas nada sensibilizaria, tal rapaz de 23 anos ou qualquer um deles cuja mente cauterizada se prepara para o próximo ataque. Pois o objetivo da vida destes é matar e morrer... E ainda usam a Mídia para falar de paz, para induzir outras nações a aderir ao projeto de um estado dentro de Israel.

Em vão filosofam os partidos, os governos sobre a tão sonhada paz entre culturas tão diferentes. A ideia de uma convivência mútua se perde diante dos últimos acontecimentos.

Sou obrigada a admitir que, conforme nos mostra a Física, dois corpos não podem habitar o mesmo lugar ao mesmo tempo. Embora eu admita que existam pessoas boas, palestinos trabalhadores em Israel e fieis devotos a religião mulçumana.

Pudera eu dar um pouco de alívio a cada família enlutada por causa de atentados como este em Jerusalém, Tel Aviv e outras cidades de Israel... Mas não. Porque estamos sujeitos a toda essa crueldade. Toda semana a história se repete.

Enquanto em Israel crianças, adolescentes e jovens estão estudando, rompendo a "barreira da ignorância", existem palestinos entre 20 a 25 anos que são projetados desde os seios no contexto familiar, para a morte, para o caos. E por opção! E o pior é que ao perderem a vida em prol do que chamam "guerra santa", deixam herdeiros, com os mesmos sentimentos...

Mas em Tel Aviv temos um verdadeiro heroi. O motorista do ônibus, Herlz Biton, com seus 55 anos, que mesmo sendo esfaqueado conseguiu colocar o agressor para fora da condução. Este sim, é um verdadeiro heroi, que valorizou a vida das pessoas que conduzia.

A ele e seus familiares Eretz Israel deseja vida e paz.


HERZL BITON, O HERÓICO MOTORISTA

Marion Vaz



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