Em protesto a ausência de soluções imediatas das negociações para a libertação de Gilad Shalit, sua família passou a noite que inicia a semana do Pessach, sentada no acampamento montado a poucos metros da residência do Primeiro Ministro de Israel Benjamim Netanyahu.
O soldado israelense que foi capturado em 25 de junho de 2006 por milícia do grupo terrorista Hamas durante uma incursão em Israel, quando o país, depois de ter evacuado Gaza, estava declaradamente em paz com seu vizinho, foi levado cativo para a Faixa de Gaza e permanece incomunicável.
Nem mesmo um membro da Cruz Vermelha, que visita regularmente os palestinos em prisões israelenses, mediante pedidos de autoridades estrangeiras pode visitar o jovem, hoje com 24 anos, para saber seu real estado de saúde física e psicológica.
O único vestígio de sua aparição aconteceu em 2009 através de um vídeo que foi postado no YouTube onde é visível a pressão psicológica sofrida pelo rapaz. Imagine a dor e o sofrimento dos pais de Gilad.
O pior no Caso Shalit e por se tratar de membros da Milícia terrorista que mantêm o jovem em cativeiro, incomunicável e sabe se lá como, é não obter qualquer tipo de informação. Nem mesmos os mediadores conseguiram falar com o jovem nesses cinco anos de cativeiro. Agarro-me a fé em D-us para não pensar no pior.
Em seu artigo no The NewYork Time, Bernard-Henri Lévy escreve: “Uma última pergunta: qual é o preço que os israelenses estão dispostos a pagar pela libertação deste cativo, e também a pergunta relacionada às centenas – alguns mencionam milhares – de assassinos potenciais que então serão libertados em troca. Esta não é a primeira vez que esse problema acontece. Em 1983, Israel libertou 4.700 combatentes no campo Ansar do Líbano em troca de seis de seus soldados.
Em 1985, Israel libertou 1.150 combatentes (incluindo o futuro fundador do Hamas, Ahmed Yassin) em troca do retorno de três israelenses. E isso sem mencionar os corpos, só os corpos, de Eldad Regev e Ehud Goldwasser, mortos no início da última guerra no Líbano, e trocados, em 2000, por vários líderes do Hezbollah, alguns dos quais sentenciados por crimes graves.” Esperamos que esse trágico fim não aconteça com Gilad.
A lentidão nas negociações deve-se ao fato das exigências feitas pelo Hamas: a libertação de mais de 1000 prisioneiros, a maioria terrorista. Netanyahu afirmou que Israel não pagará "qualquer preço" para obter a libertação de Gilad Shalit, mas está disposto a libertar, sob algumas condições, mil palestinos, apesar de ter recusado os nomes exigidos na lista oferecida pelo Hamas.
O chefe das Forças de Defesa de Israel Benny Gantz expressou nessa segunda-feira a esperança de que o soldado israelense em breve possa retornar para casa. Netanyahu nomeou um novo mediador para negociar a libertação de Shalit - David Meidan. No início segunda-feira, o Presidente Shimon Peres visitou os pais do jovem Aviva e Noam Shalit na barraca de protesto e disse que estava otimista quanto às chances de libertação do rapaz, colocando a culpa pela falta de sucesso das negociações no Hamas.
Enquanto isso, acampados em sua barraca na frente da residência de Netanyahu em Jerusalém, ou em passeatas pelas ruas, ou nas páginas do Twitter, Blog ou pela Internet, ou ainda na expressão de um rosto cansado e sofrido, o protesto para a libertação do jovem Shalit continua, sem descanso, sem esmorecer e sem Seder de Pessach.
Marion Vaz
O soldado israelense que foi capturado em 25 de junho de 2006 por milícia do grupo terrorista Hamas durante uma incursão em Israel, quando o país, depois de ter evacuado Gaza, estava declaradamente em paz com seu vizinho, foi levado cativo para a Faixa de Gaza e permanece incomunicável.
Nem mesmo um membro da Cruz Vermelha, que visita regularmente os palestinos em prisões israelenses, mediante pedidos de autoridades estrangeiras pode visitar o jovem, hoje com 24 anos, para saber seu real estado de saúde física e psicológica.
O único vestígio de sua aparição aconteceu em 2009 através de um vídeo que foi postado no YouTube onde é visível a pressão psicológica sofrida pelo rapaz. Imagine a dor e o sofrimento dos pais de Gilad.
O pior no Caso Shalit e por se tratar de membros da Milícia terrorista que mantêm o jovem em cativeiro, incomunicável e sabe se lá como, é não obter qualquer tipo de informação. Nem mesmos os mediadores conseguiram falar com o jovem nesses cinco anos de cativeiro. Agarro-me a fé em D-us para não pensar no pior.
Em seu artigo no The NewYork Time, Bernard-Henri Lévy escreve: “Uma última pergunta: qual é o preço que os israelenses estão dispostos a pagar pela libertação deste cativo, e também a pergunta relacionada às centenas – alguns mencionam milhares – de assassinos potenciais que então serão libertados em troca. Esta não é a primeira vez que esse problema acontece. Em 1983, Israel libertou 4.700 combatentes no campo Ansar do Líbano em troca de seis de seus soldados.
Em 1985, Israel libertou 1.150 combatentes (incluindo o futuro fundador do Hamas, Ahmed Yassin) em troca do retorno de três israelenses. E isso sem mencionar os corpos, só os corpos, de Eldad Regev e Ehud Goldwasser, mortos no início da última guerra no Líbano, e trocados, em 2000, por vários líderes do Hezbollah, alguns dos quais sentenciados por crimes graves.” Esperamos que esse trágico fim não aconteça com Gilad.
A lentidão nas negociações deve-se ao fato das exigências feitas pelo Hamas: a libertação de mais de 1000 prisioneiros, a maioria terrorista. Netanyahu afirmou que Israel não pagará "qualquer preço" para obter a libertação de Gilad Shalit, mas está disposto a libertar, sob algumas condições, mil palestinos, apesar de ter recusado os nomes exigidos na lista oferecida pelo Hamas.
O chefe das Forças de Defesa de Israel Benny Gantz expressou nessa segunda-feira a esperança de que o soldado israelense em breve possa retornar para casa. Netanyahu nomeou um novo mediador para negociar a libertação de Shalit - David Meidan. No início segunda-feira, o Presidente Shimon Peres visitou os pais do jovem Aviva e Noam Shalit na barraca de protesto e disse que estava otimista quanto às chances de libertação do rapaz, colocando a culpa pela falta de sucesso das negociações no Hamas.
Enquanto isso, acampados em sua barraca na frente da residência de Netanyahu em Jerusalém, ou em passeatas pelas ruas, ou nas páginas do Twitter, Blog ou pela Internet, ou ainda na expressão de um rosto cansado e sofrido, o protesto para a libertação do jovem Shalit continua, sem descanso, sem esmorecer e sem Seder de Pessach.
Marion Vaz
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