A história de Israel é feita de etapas. Cada geração foi, aos poucos, responsável por uma parcela dos eventos que conhecemos. E com certeza cada passo dado, cada decisão era apenas a vivências daqueles dias e como hoje, a população de Israel continua escrevendo a própria história .
Muitos leem as páginas do Antigo Testamento com tanta rapidez sem pensar no tempo que levou para que cada episódio fosse realmente concluído. E o tempo é o único responsável por desencadear múltiplos eventos e todo aprendizado que o povo judaico obteve.
Não era apenas a vida de uma sociedade tomando forma, mas o desenrolar da história, de pessoas cujos nomes nem são colocados em evidência. Mas que estavam lá, fazendo parte de cada etapa. E o que me deixa estarrecida de uma forma boa é esta capacidade de reviver a história que o povo judaico tem.
Em cada festividade, em cada shabbat, em cada Pessach, e não apenas o fato de relembrar, e reviver, mas de vivenciar, de sentir, de trazer para o presente todos os momentos e sentimentos do passado. E assim trazer de volta vidas, roupa, cheiro, perdas e vitórias de épocas tão longínquas.
E hoje, embora que, de uma forma tão normal, tão cotidiana, continuamos a escrever nossas próprias histórias. Seja caminhando pelas ruas de Jerusalém, cantando e dançando ou lutando pelo país. Orando junto às pedras do muro ocidental ou saindo às ruas com bandeiras para festejar o Haatzmaut. Parece até poético, mas no simples fato de comprar alimento nos mercados estamos marcando nosso espaço e mostrando o quão presentes estamos na terra de Israel.
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