Capital de Israel - Jerusalém
Independente da opinião do leitor, confesso que não acredito em político brasileiro e em promessas feitas em época de eleição. Não sei se para agradar a massa religiosa do país ou se por causa de relações comerciais estrangeiras, o então presidente eleito Jair Bolsonaro fez a promessa de transferir a embaixada do Brasil que está em Tel Aviv para a cidade de Jerusalém.
Fato é que tal intenção repercutiu no país e no mundo como um ato de amizade e estreitamento político com a nação de Israel. Segundo alguns, o "messias Bolsonaro, enviado de D-us", considerado o salvador, o homem íntegro que iria dar um jeito no Brasil, que já sofre as amarguras da corrupção e desleixo com o dinheiro público desde o seu descobrimento em 1500. Enfim, o povo crédulo elegeu-o para presidente, dando-lhe honras em palanques e púlpitos de igrejas, confiando nas promessas de um governo digno e vantajoso para o esse povo varonil.
Para tal estreitamento entre os dois governos, Benjamin Netanyahu, Primeiro Ministro, deu-nos a honra de pisar em solo brasileiro e assistir a posse do então presidente eleito. Acordos de ajuda humanitária e tecnológica foram feitos por Israel na tentativa de estreitar laços. Na tragédia de Brumadinho, especialistas e soldados israelenses vieram ajudar os necessitados mostrando boa fé e amizade. Outros projetos estão em curso para favorecer a população do norte do país que sofre com a seca, projetos de infra estrutura agrícola e um sistema de irrigação que foi desenvolvido no deserto e Israel, também vão trazer benefícios ao sertão brasileiro.
A transferência da embaixada para a capital de Israel, Jerusalém, não é apenas um ato simbólico ou troca de prédio. É um apoio e uma declaração de respeito ao governo e as tradições religiosas do povo judeu. Nesse momento em que Israel vem enfrentando diversas formas de ataques, o Brasil precisa se posicionar favorável as decisões do governo israelense. Mas o que está em foco nas mídias sociais é o Jair Bolsonaro ainda não se decidiu sobre o assunto. A promessa feita na época da eleição volta vazia como de costume.
Um impasse com a Associação Brasileira de exportação de carne bovina, que teme perder o acesso aos principais mercados árabes é o motivo dessa "indecisão". Na balança pesa-se um prejuízo de US$ 5 bilhões de vendas de alimentos halal de um lado e do outro cumprir a promessa declarando oficialmente que Jerusalém é a capital de Israel. Então, no Brasil, quando o assunto é dinheiro a gente pode imaginar pra que lado a balança pende mais.
Então vamos aguardar uma atitude nobre do presidente brasileiro sobre o assunto em cumprir a promessa ou se ele vai se desculpar com Netanyahu pedindo mais tempo para pensar.
Então vamos aguardar uma atitude nobre do presidente brasileiro sobre o assunto em cumprir a promessa ou se ele vai se desculpar com Netanyahu pedindo mais tempo para pensar.
Falando em brincar com fogo... As investidas de grupos terroristas na Faixa de Gaza alteram a vida cotidiana de moradores de Tel Aviv e regiões circunvinhas novamente. Como era previsto o contra ataque israelense foi eficaz e 100 dos alvos foram destruídos, contando um complexo subterrâneo que servia de fabricação de misseis. Como diz o velho ditado popular: Quem brinca com fogo está a fim de se queimar!
Marion Vaz
Nenhum comentário:
Postar um comentário