Monte Moriá - Monte do Templo
Desde a antiguidade quando os judeus subiam para o Templo, algo de extraordinário acontecia. Embora já houvesse um preparo espiritual para se caminhar para o este local sagrado, o judeu sentia que podia priorizar a vida religiosa. Ir ao Templo, ou melhor, caminhar nos arredores e pátios ali determinados, já era recompensador.
Uma das ordenanças de D-us em relação a Jerusalém, era de que o judeu fosse até a cidade pelo menos três vezes por ano, nas festas de Sucot, Shavuot e Pessach. Trazer um holocausto ao Templo em uma dessas festas tornava a ocasião mais especial. Era como renovar as forças e as esperanças. O número três tem um simbolismo. Ele representa união e consistência. Se algo fosse feito três vezes, acredita-se na probabilidade de se tornar um hábito.
Então, subir a Jerusalém além de cumprir um mandamento resulta numa transformação onde o espiritual é priorizado sobre o que é material e passageiro. A Torá afirma que a pessoa deveria caminhar até Jerusalém e ao Templo. Miriam Feinberg afirma que ao ver a cidade de longe, os viajantes eram tão impactados que começavam a cantar e dançar.
Hoje não é diferente. Existe uma conexão forte e indiscutível do povo judaico com a cidade de Jerusalém e o Monte do Templo. A capital de Israel está na maioria dos roteiros turísticos que levam milhares de pessoas de outros países e religiões até ela. O sentimento não mudou com o passar dos anos. Jerusalém é a porta que conecta o homem ao seu Criador.
O salmista já cantava:"Orai por Jerusalém, Prosperarão aqueles que te amam. Que haja paz dentro dos seus muros e prosperidade em seus palácios... Por causa da Casa do Senhor buscarei o teu bem".
Marion Vaz
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