O ataque terrorista a sede do jornal satírico Charlie Hebdo que deixou 12 pessoas mortas e 11 pessoas feridas na última quarta-feira (dia 7) parou o mundo inteiro. Após anos de liberdade de expressão de seus cartunistas, um grupo de extremistas mulçumanos, feriu e matou pessoas alegando ter feito "justiça a Alá". Indignadas, milhares de pessoas na França e ao redor do mundo aderiram ao slogan JE SUIS CHARLIE (Eu sou Charlie).
Charlie Hebdo é um jornal satírico francês, muito famoso por fazer críticas ácidas ao Islamismo e outras religiões. Famoso e polêmico pela sátira, alimentada pela publicação de caricaturas de Maomé, nada, nem mesmo ataques às suas instalações e inúmeras ameaças de morte, deteve de manter a sua linha de publicação.
Hoje, eu penso que indiferentes ao ataques terroristas que afrontaram o território israelense por todos estes anos de confrontos com o Hamas e extremistas, as pessoas assumiram essa defesa à liberdade de expressão opondo-se não só aos ataques, mas ao que ele representa: Silenciar o direito que cada um tem de poder dizer o que pensa.
De forma cruel, o ataque estendeu-se também ao supermercado Kasher na França.
O presidente francês, François Hollande, prometeu em caso de necessidade, proteger escolas e sinagogas judaicas no país com a utilização de unidades do exército.
Comunidades judaicas em diversas partes do mundo tem sofrido afronta, ataques terroristas e outros tipos de agressões. Esperamos que o que aconteceu na França nos abra os olhos para isso. O slogan Je Suis Juif apareceu na Mídia, para uns como um desabafo, opondo-se a descriminação, outros com orgulho vestindo a bandeira israelense. Para nós, a liberdade, seja de expressão, religiosa, social e cultural é o que faz a verdadeira diferença nessa geração.
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