“Ao estimado público feminino:
Por favor, abstenha-se de rezar em voz alta. É possível ser feliz e alegrar-se rezando em voz baixa como de costume. Obrigado.“
Por favor, abstenha-se de rezar em voz alta. É possível ser feliz e alegrar-se rezando em voz baixa como de costume. Obrigado.“
A oposição a determinados direitos em Israel tem sido uma batalha acirrada com o grupo feminista. Em matérias exposta em redes sociais e jornais podemos observar uma constante "guerra" por direitos. A mulher moderna se recusa a aceitar determinadas obrigatoriedades impostas. Mas, dependendo da região e da cidade em que vive, em Israel a mulher acata o seu "status" e convive harmoniosamente com a sociedade a sua volta.
Em outras localidades, podemos observar as divergências e até mesmo neste artigo da Conexão Israel, o autor demonstra sua irritabilidade pelo acontecido.
É notório, que as mudanças socioeconômicas e políticas em Israel destaca o país no mercado mundial e entre as grandes potências. No entanto, os direitos dos religiosos ortodoxos, principalmente em suas cidades e lugares sagrados tem uma colocação de destaque em relação ao público feminino. Li um artigo no Jornal Haaretz que mostrava um cartaz que pedia a mulher para mudar de calçada. Outro artigo descrevia a vitória na questão de lugares específicos em transporte público.
No Kotel, a área de oração para mulheres é menor e bastante disputada como nos informou uma amiga, e segundo ela, "às vezes, nós mulheres não conseguimos nos aproximar do Kotel e muito menos tocar em suas pedras". Isso por ser uma área para as mulheres que vivem em Jerusalém e turistas de todo o mundo que chegam diariamente.
O pedido de orar em voz baixa pode ser que tenha a sua relevância, pois declarações de visitantes afirmam que as orações são muito altas. Além disto, há de entender que nós mulheres temos essa sensibilidade que aflora em determinadas circunstâncias e nos deixamos levar emotivamente. É provável que ao orar, as mulheres façam mesmo muito "barulho". Não só pelo fato de estar num local de adoração tão desejado como o Kotel, mas também pelo anseio de termos nossas orações atendidas. E com fervor e dedicação nos aproximamos da presença de D-us.
Além disto, a praça do Kotel também é um lugar de agrupamento de muita gente, turistas, soldados e transeuntes como podemos ver através da webcam e fotos em blog e redes sociais. Imagine que não há tanto rigor em questão de reverência naquele lugar e todo barulho atrapalha e muito as orações de todos que estão perto do Muro, quer sejam homens, quer sejam mulheres. Mas a questão do "pedido de silêncio" ser diretamente destinado às mulheres desencadeou toda polêmica.
O pedido de orar em voz baixa pode ser que tenha a sua relevância, pois declarações de visitantes afirmam que as orações são muito altas. Além disto, há de entender que nós mulheres temos essa sensibilidade que aflora em determinadas circunstâncias e nos deixamos levar emotivamente. É provável que ao orar, as mulheres façam mesmo muito "barulho". Não só pelo fato de estar num local de adoração tão desejado como o Kotel, mas também pelo anseio de termos nossas orações atendidas. E com fervor e dedicação nos aproximamos da presença de D-us.
Além disto, a praça do Kotel também é um lugar de agrupamento de muita gente, turistas, soldados e transeuntes como podemos ver através da webcam e fotos em blog e redes sociais. Imagine que não há tanto rigor em questão de reverência naquele lugar e todo barulho atrapalha e muito as orações de todos que estão perto do Muro, quer sejam homens, quer sejam mulheres. Mas a questão do "pedido de silêncio" ser diretamente destinado às mulheres desencadeou toda polêmica.
Assim vive Israel com suas conquistas, com seu desenvolvimento, e com suas tradições e cultura, aceita pela maioria, discutida por alguns e questionada por outros, o que é plenamente aceitável num país com democracia parlamentarista.
Marion Vaz
Nenhum comentário:
Postar um comentário