O Pessach é o feriado mais prolongado de Israel segundo Yaheli Berlinski, administradora do blog Vivendo em Israel.
Em sua matéria ela descreve os costumes que antecedem as festividades e como isso afeta a sociedade. Leia o texto é muito interessante.
Pensando nisso, encontro em outras Chag as mesmas
características, que no decorrer dos anos, passaram a ficar mais vívida e mais
atraente em todas as comunidades judaicas.
A preparação para o Pessach começa cedo, com a
limpeza das casas, a retirada de todo produto que tenha fermento, além da
preparação psicológica para o ato religioso.
A leitura do Sedér é obrigatória e assim passamos de
geração a geração os nossos costumes, a nossa tradição, desde a época de Moshe
até os dias de hoje.
O que me impressiona é a força que a Tradição tem de
manter todas as pessoas envolvidas, o que também acontece em algumas crenças e
seus costumes, mas que no Judaísmo isso se converteu num ato de sobrevivência da
própria história do povo, quanto de sua religião, como de seus costumes.
E como tal festividade afeta a sociedade? Lá em
Israel fica notoriamente proibido comprar produto com fermento nessa época, não
importando qual a crença do consumidor.
Supermercados, lojas ou qualquer outro
estabelecimento simplesmente cobrem os produtos com um pano. Esta foto tem uma
placa que adverte ao consumidor: "Fermentado. Por favor, não toque!”
Achei isso muito interessante!
Esse contexto social e religioso de hoje não difere
muito dos fatos relatados na Torah em que os povos que decidiram caminhar ao lado
de Israel, na trajetória pelo deserto, também tinham que obedecer aos mesmos
critérios de observação das leis e purificação.
Enquanto as prateleiras brasileiras estavam repletas
de chocolate e ovos de Páscoa, as de Israel tinham produtos vetados ao consumo
em obediência as leis judaicas.
Enquanto as famílias aqui no Brasil e no mundo se
deliciavam com doces e guloseimas, embora que algumas praticassem seus rituais
de evitar comer carne na sexta-feira, as famílias judaicas comiam Matzá (pão
sem fermento) em memórias do povo que saiu do Egito.
E assim, vivenciamos em pleno século XXI a
continuidade das tradições e crenças que nossos antepassados guardavam e
transmitiram aos seus filhos. Embora que alguns o tenham feito dentro de suas
limitações impostas por regimes políticos vigentes na época, chegaram até nós e
continuam exercendo atração sobre as pessoas para que se realize um ato de
preservação da história de um povo.
Marion Vaz
Fonte das imagens: blog Vivendo em Israel.
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