Pedras do Kotel junto ao Monte do Templo em Jerusalém, que foram jogadas na rua pelos soldados romanos na época da destruição do Templo em 9 de Av
Esse texto de Nilton Bonder poetiza esse momento de maneira tão impressionante que desejo compartilhar:
"Tisha B'Av não é uma festa sobre a tristeza , mas uma festa da angústia e do desespero. Para os do hemisfério norte , um enigma em pleno verão , onde fica claro - festa da história e não da natureza. Delicioso desespero que a tradição judaica transformou em ironia , a mesma que nos esclarece que "se não fossem pelas lágrimas não perceberíamos o desagregar-se das cores no arco-íris". Depressão que não é down , que é saudade das sombras que o sol a pique nos sabe roubar. Luz que a vela na privacidade da alma segredos que já nascem saudades. Dia de jejum , de sentir o gosto de si mesmo - saliva repleta de gostos nunca mais sentidos , de uma infância questionável , de um futuro incerto..."
O Kotel é parte do que restou do Templo.
No artigo Jerusalém na Consciência Judaica lemos sobre a importancia da cidade:
Jerusalém
Como o inevitável ciclo de vida continua e se repete, inseriu-se tradições relacionadas a Jerusalém, para lembrarnos que aquela alegria plena não está completa sem Jerusalém: Por gerações, era impossível para a maioria dos Judeus sonhar em morar em Jerusalém, mas eles participavam apoiando as comunidades que lá residiam, sendo anfitriões de convidados que voltavam de Jerusalém como mais que uma forma de caridade: traziam Jerusalém para todos e todos para Jerusalém - era um modo de vida. Maquete da cidade em Jerusalém A vida judaica na Diáspora estaria incompleta sem Jerusalém: a esperança de redenção e do retorno do povo a Eretz Israel sempre centrou-se em Jerusalém. É um desejo e uma esperança que são sentidos exacerbadamente e expressos em Tisha BeAv. " |
Fonte: Central Pedagógica da Agência Judaica para Israel |
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