domingo, 8 de julho de 2012

Assim vive Israel

Cada vez mais rápido o ser humano se adapta a religião judaica. Depois do semáfaro sabático, prédios com elevadores que param em todos os andares ajudam os fieis no cumprimento dos mitzvot. Essa é a novidade em Miami que vende imóveis com elevadores de shabat.





Em contra partida, em Israel, um protesto neste sábado mostra que a população anda desgostosa com a decisão de Netanyahu em isentar religiosos do serviço militar.

"Numa concentração em frente ao Museu de Tel Aviv, reservistas e jovens pediram ao governo que não renove as históricas isenções que beneficiam seus congêneres ultraortodoxos, que ficam livres de prestar serviço militar ao declarar que estudam o dia todo em um seminário religioso."

O impasse entre ultraortodoxos e nacionalistas que exigem serviço obrigatório militar sem exceções continua, visto que a medida "satisfatória" exige que os jovens ultraortodoxos prestem serviço a partir dos 22 anos e nessa idade eles já estão casados e com filhos, o que não convem aos exército alistá-los.

A grande preocupação, na minha opinião, seja com a segurança nacional, tendo em vista os constantes conflitos na região e Israel precisa mesmo do apoio de todos os israelenses, incluindo os religiosos. Quanto a minoria árabe, aos quais também existe projeto de serviço social "equivalente ao serviço militar", prefiro não opinar.

"Falando na reunião, Netanyahu disse que seu governo iria passar uma nova lei que iria "aumentar gradualmente o número daqueles que servem" em operações militares de Israel." Haaretz.

Haredi homem na base de recrutamento IDF.
Foto de Alex Levac

Mas, os religiosos continuam batendo na mesma "tecla", e em Beit Shemesh, cidade localizada na região central de Israel, as mulheres são convocadas a caminhar do outro lado da rua.



Assim vive Israel - Essa frase que foi título de um livro do escritor Abraão de Almeida, tornou-se útil nesse artigo, para mostrar as diferenças e divergencias do país. Israel que é  tão claramente e constantemente mencionado em pregações de líderes religiosos, os quais tecem argumentos (alguns fantasiosos) sobre o passado (bíblico) e o presente, nem imaginam os problemas que a população israelense enfrenta.


Mas, viver em Israel continua sendo a melhor opção, pelo menos para os gregos judeus, como Makis Levis que contrariou a família e fez Aliah, abandonando a Grécia em virtude da crise econômica que assolou o país para viver em Tel Aviv.

Mas,  Alli Magidsohn em http://blogs.timesofisrael.com/the-little-things-ill-miss-about-israel/ faz uma lista interminável das coisas que sentirá falta sobre Israel. Apreciei a leitura por descobrir detalhes do cotidiano em Israel.

Um deles foi a arte de rua mostrada nessa imagem:




E o "poderoso mecanismo da cirene" que é capaz de parar um país inteiro em memória dos seus mortos em Hazikaron.



Shalom a todos que fazem do blog Eretz Israel, uma rotina de leitura. Todah.

Marion Vaz

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