O uso constante do termo “territórios ocupados” para
demarcar as áreas reconquistadas de Israel,
utilizado pela Mídia, gerou um conflito de interesses que vem se
espalhando pelo mundo.
O Protesto 'Made in Labels Palestina "na África do Sul,
exigi que os produtos fabricados em
Jerusalém e Cisjordânia sejam rotulados de "Feito nos Territórios
Palestinos Ocupados" ao invés de
serem rotulados de Made in Israel. O comerciante David Shahar, dono de uma papelaria no assentamento israelense de Shaarei Tikva, na Cisjordânia (Judeia e Samaria).
O Diretor de Comércio e Indústria alega que "... a África do Sul reconhece Israel dentro das fronteiras de 1948 das Nações Unidas .... Portanto, para os bens ou vegetais que são cultivados na área onde Israel invadiu (ps: o blog não concorda com esse termo) outros países árabes, a África do Sul diz que é melhor dizer que esses produtos são cultivados na Palestina ou Territórios Palestinos Ocupados ".
Yigal Palmor, porta-voz israelense do Ministério dos
Negócios Estrangeiros fez objeções ao projeto: "Uma vez que os produtos dos assentamentos são feitos sob regulamentos e padrões israelenses, eles são feitos em Israel”. ("Assentamentos" esse também é outro termo que gera polêmica).
Deixando de lado as questões políticas presentes nas “entre
linhas” também temos sérias restrições ao Projeto e eu
penso que já existem problemas suficientes na África a serem resolvidos, e que
merecem atenção de seus governantes, para que se mantenha o foco das discussões
em Israel.
Penso que, a partir do momento que Israel unificou a cidade
de Jerusalém e pronunciou que ela é nossa capital eterna, o que a própria História
da humanidade vem declarando ano após ano as Nações Unidas não deveria mais
ficar nesse impasse, dando margem aos questionamentos.
É de comum acordo que não existe mais duas Jerusalém
(oriental e ocidental), ou cidade antiga ou cidade nova, ou ainda cidade alta e
cidade baixa, embora que, e apesar de, Jerusalém preservar os seus muros
históricos. A cidade é uma só!
Entendemos que o quadro social da cidade é bem diversificado
e que seu “status” de cidade “universal” também gera conflitos internos, de ordem social,
financeira, comportamental e até religiosos, o que não me assusta visto
ter Israel um regime político
democrático.
Voltando ao tema do artigo, não se fazem objeções, por
exemplo, aos rótulos Made in Brazil, ou EUA, ou France, etc. mesmo que os
produtos sejam feitos nesse ou naquele estado. Toda controvérsia em relação aos Made in Israel, só tem implicação
em relação aos produtos feitos por palestinos que vivem na Cisjordânia e que só
comercializam com assistência, supervisão e aprovação do governo israelense,
que após cumprir toda burocracia que a lei exige, coloca o selo de qualidade.
Aí sim vem a assinatura: Made in Israel.
Além disso, os produtos representam menos de 1% das exportações de Israel, de acordo com a Associação de Fabricantes de Israel.
Além disso, os produtos representam menos de 1% das exportações de Israel, de acordo com a Associação de Fabricantes de Israel.
Mas outro tópico (descrito nas entre linhas) do assunto
questionado pela África, diz respeito ao pedido de oficializar um Estado
Palestino dentro de Israel. E usar o
termo “territórios ocupados” em rótulos de mercadoria, seria na prática, uma
confissão de culpa e um pretexto para os opositores (que não são poucos) recomeçarem
as discussões sobre a soberania israelense em todo território, novos bairros, construções
de casas e outros melhoramentos que se exige para conforto da população.
Acredito que o assunto também dá margem ao governo de Israel
para que haja mais fiscalização na área,
criação e aprovação de novas leis, que sejam feitas melhorias locais a fim de
promover o bem estar de funcionários, prover matéria prima, evitar a exploração da população e os
prejuízos econômicos em virtude do superfaturamento unilateral.
Mas essa mercadoria que atravessa as fronteiras de Israel e
chega a países distantes tem um preço. Talvez esse seja o problema real. A
demanda de produtos falsificados e/ou exportado ilegalmente gera certa
lucratividade momentânea em várias regiões do mundo. Produtos exportados legalmente geram receitas
para o país de origem, mas também tem seus gastos.
Da mesma forma que
somos criteriosos com os produtos importados no Brasil, lá fora, também se tem
a mesma preocupação com relação as mercadorias de outros países. Made in Israel
dá mais autenticidade e originalidade a qualquer produto para que seja comercializado
fora do país.
Especulações a parte, Israel vem se aprimorando em diversas áreas
desde a criação do Estado Judeu (o próprio nome já diz tudo) e hoje conquistou
um lugar no panorama mundial, e se dá o direto de exercer autoridade sob o solo
israelense. Talvez seja esse o estopim de tantas críticas sofridas: Não abrir
mão de seus direitos e da soberania nacional.
Marion Vaz
Fonte: Jornal Haaretz
Fonte: Jornal Haaretz
Olá Marion, seu blog é fantástico gostei, e desde já quero dar-lhe os parabéns, Sou Antonio Batalha, portugues, e deixo-lhe um convite, se desejar fazer parte de meus amigos virtuais no blog Peregrino E Servo. Claro que de seguida irei retribuir seguindo também seu blog. Obrigado e tudo de bom.
ResponderExcluirShalom.Obrigada pela visita. Volte sempre! gostei do seu blog, tentei o link seguir, mas não consegui.Vou tentar outra vez. O blog Eretz Israel agradece a visita e os elogios. Que o Eterno D-us continue te abençoando.
ResponderExcluir